Sexo e Destino Captulo 9 Relembrando no captulo
Sexo e Destino Capítulo 9
Relembrando: no capítulo anterior Cláudio foi surpreendido por Márcia no quarto de Marita.
Cap 9 – -O capítulo relata diálogo entre cônjuges que não se toleram, ambos disfarçando sentimentos; -Mostra ainda a insensatez das entregas sexuais, movidas apenas pela busca do prazer — sexo, pelo sexo.
Cap 9 – - A filha, de equivocado procedimento sexual, ao invés de ser orientada e advertida pelos pais, que conhecem tal situação, é usada por eles em seus próprios tristes propósitos.
André, Pedro Neves e Irmão Felix estavam no lar observando as cenas desenrolarem em atitude de auxílio.
Márcia
. Beleza. Figurino da alta; . Lembrava marina na figura e nos modos; - Era mais asserenada, amadurecida, simpática pela brandura dos gestos estudados.
Márcia não aspirava conhecer qualquer vestígio da conduta de Cláudio. Queria encobrir-se. Cláudio esmerava-se em mesuras. Valia estudar tudo, ouvir tudo e tirar o melhor proveito da situação.
Principais pontos do diálogo de Márcia e Cláudio Nogueira: -1. enfermidade da esposa e necessidade de amparo financeiro e fraterno; -2. deboche de Cláudio; -3. “Sofrimento” de Marina (humilhação); -4. Revide. Caso Marina e Nemésio;
Principais pontos do diálogo de Márcia e Cláudio Nogueira: - 5. Versão da esposa em favor de Marina; - 6. Eleva Marina e rebaixa Marita; - 7. Namoro de Marita e Gilberto; - 8. Namoro de Marina e Gilberto; - 9. Claudio aproveita-se da versão para que Marita ouvisse o relato;
. O Casamento na visão Espírita: 1. Casual: 1º encontro de duas criaturas. Dessa espécie de casamento tem o casal conseguido levar uma satisfatória relação conjugal. Outros casais não se adaptando e não suportando as desavenças, separam-se. Sem dúvida em próxima vida terrena, reencontramse para uma reconciliação.
. O Casamento na visão Espírita: 2. Provatório - Reencontro de espíritos de diferentes graus de adiantamento espiritual, que no passado desentenderam-se, por isso, voltam a encarnar para superar as provas a que forem submetidos, e progredirem. .
. O Casamento na visão Espírita: Texto de João Batista Armani 3. Expiatório - Em vidas anteriores marido e mulher erraram muito. Reencarnam em novo lar, para corrigir os erros cometidos. É um casamento de resgate. .
. O Casamento na visão Espírita: 4. Sacrificial - União de um espírito um tanto evoluído com outro menos evoluído com o fim de auxiliá-lo a progredir. . .
. O Casamento na visão Espírita: 5. Afins - Espíritos evoluídos com sentimentos elevados, que se amam verdadeiramente. Corações afetuosos, juntos com objetivos supremos para, aliados adiantarem-se espiritualmente. . .
cultivamos e atraímos. “Deus permite, nas famílias, encarnações de espíritos antipáticos ou estranhos com o duplo fim de servir de prova a uns e de avanço aos outros. Os bons tem campo de trabalho. Os maus se melhoram pouco a pouco com os cuidados que recebem; seu caráter se modifica, os hábitos se melhoram, as antipatias desaparecem.
Enquanto, marido e mulher não forem “curados” moralmente, as discórdias conjugais reinarão soberanas, os espíritos trevosos facilmente atuarão com perversidade, separando casais, prejudicando os filhos já desorientados e mal educados.
Além da eliminação das “arestas” produzidas pela nossa própria inferioridade, a vida em família é, também, um ponto de referência que nos ajuda a manter o contato com a realidade. As pessoas de nosso convívio apontam nossas falhas, ajudando-nos a corrigirmos os desvios de conduta.
Só o amor-paixão, o amor-impulso sexual, é instantâneo. O amor de verdade, o amor-sentimento, é um projeto para a vida toda, e para vingar e frutificar, pede empenho diligente de duas pessoas que podem ter algumas afinidades mas, essencialmente, são diferentes, em múltiplos aspectos - biológico, psicológico, cultural, intelectual, emocional, etc.
Casar é ter os mesmos ideais, as mesmas preocupações, os mesmos sentimentos e as mesmas aspirações. Se não há esse entendimento e a convivência vai mal os cônjuges responsáveis, que pensam nos filhos, concordam que é preciso tentar salvar o casamento. Recorrem, então, à religião, aos psicólogos, aos amigos, aos conselheiros matrimoniais.
É preciso praticar a caridade no lar para salvar o casamento. A meditação, a oração em conjunto, a procura do bem em toda parte, auxiliarão a paz no lar. Poderíamos defini-la como uma ginástica diária, onde os principais exercícios são: perdão, tolerância, atenção, respeito e renúncia.
O perdão é o treino da compreensão. Se procurarmos compreender o familiar, sem o vinagre da crítica, identificaremos em seus momentos menos felizes a simples exteriorização de conflitos íntimos em que se debate, e não nos magoaremos.
A tolerância é o treino da aceitação. Cada ser humano está numa faixa de evolução. Não podemos exigir mais do que tem para dar. E ninguém é intrinsecamente mau. E preciso lembrar ainda, que as pessoas tendem a comportar-se da maneira como as vemos.
A atenção é o treino do diálogo. Quando os componentes de uma família perdem o gosto pela conversa, a afetividade logo deixa o lar. É preciso saber ouvir, dar atenção ao que dizem os familiares e, principalmente, reconhecer que nos momentos de divergência eles podem estar com a razão.
O respeito é o treino da educação. É grande o número de lares onde as pessoas discutem, brigam, xingam-se e até se agridem, gerando uma atmosfera psíquica irrespirável que torna todos nervosos e infelizes. O problema é falta de auto-educação, a disciplina das emoções, reconhecendo que sem respeito pelos outros caímos na agressividade.
A renúncia é o treino da doação. Há algo de fundamental para nós, sem o que nossa alma definha. Chama-se amor! Quantos lares estariam ajustados e felizes; quantas separações jamais seriam cogitadas, se num relacionamento familiar, pais e filhos, marido e mulher, irmãos e irmãs transmitissem carinho com mais frequência, àqueles que habitam sob o mesmo teto: “Sabe, eu gosto de você!” Há muitas maneiras de dizer isso: um bilhete singelo, a lembrança de uma data, o elogio sincero, o reconhecimento de um benefício, . .
Renunciar à imposição agressiva de nossos desejos; renunciar às reclamações e cobranças ácidas; renunciar às críticas ferinas; renunciar ao mutismo e a cara amarrada quando nos contrariam. . . Renunciar, enfim, a nós mesmos, vendo naqueles aos quais a sabedoria divina colocou em nosso caminho a gloriosa oportunidade de trabalhar com Deus na edificação dos corações, e recebermos em nosso lar o salário da paz.
Falta ao casal de Cláudio Nogueira e Márcia o necessário projeto de vida em comum.
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