Semiologia peditrica Dra Denise Marques Mota 2010 Semiologia

Semiologia pediátrica Dra Denise Marques Mota 2010

Semiologia pediátrica n Peculiaridades q q q Varia de acordo com a idade Conversar com a criança antes e durante o exame Sinais vitais inicialmente (choro pode alterar) Muitas vezes iniciamos no colo da mãe Ouvido e garganta no final Denise Mota, 2009

Exame físico n Ectoscopia q Cabeça n n n q Forma Perímetro cefálico Fontanelas Facies Denise Mota, 2009

Exame físico n Ectoscopia Denise Mota, 2009

Exame físico n Aspecto da pele q Coloração n n n Palidez Icterícia Cianose Denise Mota, 2009

Exame físico n Aspecto da pele q Lesões acne Denise Mota, 2009

Exame físico n Pescoço q q q Adenomegalias Torcicolo congênito Assimetrias Denise Mota, 2009

Exame físico n Cadeias ganglionares Denise Mota, 2009

Exame físico n Orofaringe úvula amigdalas língua Denise Mota, 2009

Exame físico n Otoscopia Denise Mota, 2009

Exame físico n Otoscopia 1. Apófise Lateral Martelo 2. Umbo 3. Uncus 4. Apófise Longa Martelo 5. “Pars”Tensa 6. ”Pars”Flácida 7. Reflexo Luninoso Denise Mota, 2009

Exame físico n Tórax q Inspeção n n Abaulamentos Assimetrias Arcabouço costal Mamilos extra-numerários Denise Mota, 2009

Exame físico n Tórax q Aparelho cardiovascular n n n Ictus Frêmitos Palpação dos pulsos: radiais, femurais, tibiais Denise Mota, 2009

Exame físico n Tórax q Aparelho cardiovascular n Ausculta cardíaca q q q Denise Mota, 2009 Focos de ausculta Desdobramentos Sopros § Tipos § Intensidade § Irradiação

Exame físico n Tórax q Aparelho pulmonar n n n Expansibilidade Percussão Ausculta q Estertores O francês René Laënnec (1781 -1826), médico e músico, inspirando-se em uma flauta, transformou uma folha de papel em um cilindro, para obter melhor resultado na ausculta, e criou, assim, o primeiro estetoscópio da história da medicina. Denise Mota, 2009

Exame físico n Ausculta q q Geralmente paciente sentado, tronco vertical Comparar os sons de cada hemitórax Evite colocar o estetoscópio sobre a escápula, saliências ósseas e mamas Auscultar fossas supra e subclaviculares para auscultar ápices pulmonares Denise Mota, 2009

Exame físico n Sons pulmonares q A respiração produz turbulência aérea e vibração das estruturas pulmonares n Som traqueal q q q Denise Mota, 2009 Passagem do ar pela traquéia Audível na região do pescoço sobre a traquéia

Exame físico n Sons pulmonares q Som bronquial n n Passagem do som pelos brônquios de maior calibre Audível na face anterior do tórax, proximidade do esterno Denise Mota, 2009

Exame físico n Sons pulmonares q Som vesicular n n Passagem de ar pelo parênquima pulmonar Murmúrio vesicular Denise Mota, 2009

Exame físico n Sons pulmonares q Som broncovesicular Denise Mota, 2009

Exame físico n Ruídos adventícios (casuais) q Estertores secos n Superpõem-se aos ruídos normais q Denise Mota, 2009 Roncos § Movimentação de muco nos brônquios § Inspiratório predominantemente § Semelhante ao ronco durante o sono § Modifica com a tosse

Exame físico n Ruídos adventícios (casuais) q Estertores secos q Sibilos § Obstrução de fluxo aéreo § Musicais, contínuos, leves § Monofônicos: asma § Polifônico: DPOC, inspiração forçada Denise Mota, 2009

Exame físico n Ruídos transmitidos q Egofonia n Pede ao paciente para dizer E: sai som de A q q Com a campânula do estetoscópio Estridor n Obstrução de laringe Denise Mota, 2009

Exame físico n Ruídos adventícios (casuais) q Estertores úmidos n n n Abertura dos alvéolos colapsados ou ocluídos com líquido viscoso (crepitantes) Não se modificam com a tosse Crepitantes q q q Denise Mota, 2009 Finos Alto timbre Baixo timbre Precoces Tardios

Exame físico n Ruídos adventícios q Atrito pleural n n n Camadas da pleura movimentam-se silenciosamente Quando a superfície está espessada, ouve-se um ruído semelhante ao ranger de um couro velho Denise Mota, 2009

Exame físico n Abdome q Inspeção Denise Mota, 2009

Exame físico n Abdome q q Palpação superficial Palpação profunda n n n Fígado Baço Lojas renais Denise Mota, 2009

Semiologia do Abdome Divisão do Abdome Parede Anterior 1. Hipocôndrio Direito 2. Epigástrio 3. Hipocôndrio Esquerdo 4. Flanco Direito 5. Mesogástrio ou umbilical 6. Flanco Esquerdo 7. Fossa Ilíaca Direita 8. Hipogástrio 9. Fossa Ilíaca Esquerda Denise Mota, 2009

Semiologia do Abdome Divisão do Abdome Parede Posterior Região Lombar Direita Região Lombar Esquerda Denise Mota, 2009

Exame físico n Região genital e perineal q q q Inspeção Características sexuais Meninos n n n q Fimose Criptorquidia Hérnias inguinais Meninas n Sinéquia vulvar Denise Mota, 2009

Exame físico n Aparelho locomotor q Membros n n n q Deformidades Assimetrias Tônus Coluna vertebral n n n Simetria Desvios Postura Denise Mota, 2009

Recém-nascido n Postura Denise Mota, 2009 n Reflexo tônico-cervical

Reflexos recém-nascido n Reflexo Moro Denise Mota, 2009 n Preensão palmar

Reflexos recém-nascido n Preensão plantar Denise Mota, 2009 n Cutâneo-plantar

Reflexos recém-nascido n Sucção Denise Mota, 2009 n Pontos cardeais

Reflexos recém-nascido n Marcha Denise Mota, 2009

Pele Denise Mota, 2009

Pele n Mancha mongólica Denise Mota, 2009

Pele n Miliária Denise Mota, 2009 n Milium facial

Pele n Impetigo Denise Mota, 2009

Cabeça n Fontanelas Denise Mota, 2009

Cabeça n Cefalo-hematoma Denise Mota, 2009 n Bossa

Cordão umbilical Denise Mota, 2009

Articulações Denise Mota, 2009

Reflexo vermelho (teste do olhinho) Normal Sem reflexo unilateral Leucocoria Denise Mota, 2009

Valores normais n n n Frequência cardíaca Frequência respiratória Temperatura Pressão arterial Saturação de oxigênio Denise Mota, 2009

Valores normais n Idade Variação Recém 120 -160 nascido Lactente 90 -140 Pré-escolar 80 -110 Escolar 75 -100 Frequência cardíaca (mpm) Adolescente 60 -90 Denise Mota, 2009

Valores normais n Idade Variação Recém 30 -60 nascido Lactente 24 -40 Pré-escolar 22 -34 Escolar 18 -30 Frequência respiratória (irpm) Adolescente 12 -16 Denise Mota, 2009

Valores normais n Classificação Hipotermia Normotermia Febrícula Febre baixa Febre moderada Febre alta 0 C Temperatura Hiperpirexia Denise Mota, 2009 Variação <36 36 -37 37 -37, 5 -38, 5 38, 6 -39, 5 39, 6 -405 >40, 5

Valores normais n Pressão arterial q Varia de acordo com: n n n q Sexo Idade Altura Tabelas com percentis de PA de acordo com percentis de altura, sexo e idade Denise Mota, 2009

Valores normais Manguito RN Lactente Criança Adulto Braço grande de adulto n Pressão arterial Coxa de adulto Largura(cm) 2, 5 -4 4 -6 5 -9 10, 5 -13 14 -15 Comprimento(cm) 5 -9 11, 5 -18 17 -19 22 -26 30, 5 -33 18 -19 36 -38 Report of the 4 nd Task Force Denise Mota, 2009

Medindo pressão arterial Denise Mota, 2009

Pressão arterial n Técnica: q q q Criança na posição sentada, braço direito, em repouso Borracha inflável do manguito deve circundar o braço e deve cobrir 40% da distância do olécrano ao acrômio Estoscópio não pode ficar sob o manguito Pressão sistólica K 1 e diastólica K 5 Necessário 3 aferições em diferentes ocasiões Denise Mota, 2009

Medindo pressão arterial Denise Mota, 2009

Nikolai Sergeevich Korotkoff Denise Mota, 2009

Sons de korotkoff Denise Mota, 2009

Tamanho do manguito Denise Mota, 2009

Tabelas de pressão arterial Denise Mota, 2009

Locais de medida de PA n Cubital Denise Mota, 2009 n Poplítea n Pediosa

Medidas antropométricas n n n Peso Altura Perímetros q q q Cefálico Torácico Abdominal Denise Mota, 2009