SEMINRIO NACIONAL PROFAPS INTEGRAO ENSINOSERVIO COMO PRTICA PEDAGGICA

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SEMINÁRIO NACIONAL PROFAPS ______________________________ INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA ESTRUTURANTE DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO

SEMINÁRIO NACIONAL PROFAPS ______________________________ INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA ESTRUTURANTE DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DAS ETSUS Ivanília Timbó www. esp. ce. gov. br

INTRODUÇÃO. . . MAS O QUE É INTEGRAÇÃO ENSINO SERVIÇO? “O trabalho coletivo, pactuado

INTRODUÇÃO. . . MAS O QUE É INTEGRAÇÃO ENSINO SERVIÇO? “O trabalho coletivo, pactuado e integrado de estudantes e professores dos cursos de formação na área de saúde com trabalhadores que compõem as equipes dos serviços de saúde, incluindo-se os gestores. ” “. . . Visando à qualidade de atenção à saúde individual e coletiva, à qualidade da formação profissional e ao desenvolvimento/satisfação dos trabalhadores dos serviços”. (ALBUQUERQUE, 2008) www. esp. ce. gov. br

INTRODUÇÃO QUAL A ORIGEM DO TERMO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO? Inicialmente surgiu como “integração educação-trabalho” Algumas

INTRODUÇÃO QUAL A ORIGEM DO TERMO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO? Inicialmente surgiu como “integração educação-trabalho” Algumas iniciativas de integração ensinoserviço foram implementadas ao longo de nossa história. . . www. esp. ce. gov. br

INTRODUÇÃO INICIATIVAS DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO Ainda na década 70 uma iniciativa trouxe para reflexão

INTRODUÇÃO INICIATIVAS DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO Ainda na década 70 uma iniciativa trouxe para reflexão a necessidade de implementar mudanças nas relações entre o serviço e o ensino, considerando a realidade demográfica, as necessidades de saúde e o perfil do usuário dos serviços de saúde. INTEGRAÇÃO DOCENTE ASSISTENCIAL (IDA) Nos anos 80 o programa UNI teve como propósito 2005 - PROGRAMA NACIONAL formar profissionais de saúde buscando a conformação DE REORIENTAÇÃO DA de perfis para o SUS, através de mudanças significativas FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE (PRÓ-SAÚDE) na formação. Baseou-se na parceria entre universidade, serviços de saúde e comunidade, como alicerce para os 2007 - PROGRAMA DE processos de transformação da educação dos profissionais EDUCAÇÃO PELO TRABALHO e dos sistemas de saúde. PARA A SAÚDE (PET – SAÚDE) Iniciativas mais recentes: www. esp. ce. gov. br

INTRODUÇÃO INICIATIVA DAS ESFERAS DE GESTÕES DO SUS : SISTEMA DE SAÚDE ESCOLA Idéia

INTRODUÇÃO INICIATIVA DAS ESFERAS DE GESTÕES DO SUS : SISTEMA DE SAÚDE ESCOLA Idéia - força: Transformar a rede de serviços de saúde em espaço de assistência, ensino, pesquisa e extensão. Diretrizes: Saúde como qualidade de vida; Interdisciplinaridade/ Colaboração interprofissional; Tutoria e/ou preceptoria em serviço; Território como espaço de atuação. (BARRETO; ANDRADE et al , 2006) www. esp. ce. gov. br

INTRODUÇÃO MARCO LEGAL Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – (Lei Nº. 9394, de

INTRODUÇÃO MARCO LEGAL Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – (Lei Nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996), apontam estratégias que potencializam a construção de um currículo integrado, com indicação de que: O projeto político pedagógico seja construído coletivamente; A interdisciplinaridade conforme o processo ensinoaprendizagem; Haja valorização das dimensões éticas e humanísticas; Haja diversificação de cenários; A gestão desenvolva um sistema de co-responsabilização, de avaliação e acompanhamento livre de medos; A seleção dos conteúdos seja orientada às necessidades sociais. A inserção de professores e estudantes nos serviços existentes nas respectivas localidades fortaleça a parceria ENSINO-SERVIÇO; www. esp. ce. gov. br

INTRODUÇÃO Entende-se por ORDENAR: MARCO LEGAL Discutir o modelo de atenção saúde; Considerar o

INTRODUÇÃO Entende-se por ORDENAR: MARCO LEGAL Discutir o modelo de atenção saúde; Considerar o SUS como rede escola; Propor mudanças curriculares para os cursos Artigo 200 da CF/88 na área da saúde, de acordo com as necessida- Ao Sistema compete, além de outras atribuições, des do SUS; nos termos da lei: Garantir a educação permanente em saúde. Inciso III - Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde. www. esp. ce. gov. br

INTRODUÇÃO MARCO LEGAL Portaria 1996/2007 Prevê a integração entre ensino e serviço, formação e

INTRODUÇÃO MARCO LEGAL Portaria 1996/2007 Prevê a integração entre ensino e serviço, formação e gestão setorial e desenvolvimento institucional e controle social, eixos que formam o Quadrilátero da Educação Permanente em Saúde (EPS). GESTÃO CONTROLE SOCIAL saúde ATENÇÃO FORMAÇÃO www. esp. ce. gov. br

INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE • A qualidade da atenção à saúde está relacionada

INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE • A qualidade da atenção à saúde está relacionada com a formação dos trabalhadores e profissionais da rede de serviços. • A produção do conhecimento, a formação profissional e a prestação de serviços devem ser indissociáveis. • Quando esses eixos são incompatíveis há inadequação das competências profissionais necessárias ao processo de trabalho, reduzindo a qualidade dos serviços de saúde disponibilizados à população, promovendo a fragmentação do cuidado e desse processo de trabalho. (CECCIM, 2008) www. esp. ce. gov. br

A EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DE SAÚDE PUBLICA DO CEARÁ COM A INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO www.

A EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DE SAÚDE PUBLICA DO CEARÁ COM A INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO www. esp. ce. gov. br

ESP-CE Instituída em 22/ 07/ 1993 pela Lei 12. 140 Prédio Referencial da ESP

ESP-CE Instituída em 22/ 07/ 1993 pela Lei 12. 140 Prédio Referencial da ESP - CE Inaugurado em 02/ 12/ 94 Prédio da Coordenadoria de Educação Profissional em Saúde (COEPS) www. esp. ce. gov. br

PAPEL DA ESP-CE • Contribuir com o processo de efetivação do SUS através da

PAPEL DA ESP-CE • Contribuir com o processo de efetivação do SUS através da formação dos trabalhadores que atuam no SUS, no estado do Ceará. • Através de uma proposta curricular norteada nas competências do exercício profissional, pautada nas necessidades do SUS e desenvolvida através da Abordagem por Competência. • CHA – Conhecimentos, habilidades e atitudes (saber : saber, fazer, ser) • Diferencial: Utilização de Metodologias ativas – PBL e Problematização www. esp. ce. gov. br

MISSÃO DO COEPS “Contribuir para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, por meio

MISSÃO DO COEPS “Contribuir para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, por meio de programas de formação inicial e continuada de trabalhadores, educação profissional técnica de nível médio e de educação permanente dos profissionais de nível médio, de desenvolvimento de projetos de extensão e investigação científica na área da saúde”. Oferta de Cursos para 2011: 13 Cursos 3. 106 participantes Metodologia Utilizada: Problematização Participativa, centrada no aluno e fundamenta-se em uma concepção de aprendizagem geradora de reflexões, que possibilita ao aluno criar hipóteses de solução para problemas, de forma contextualizada, tornandoo capaz de construir o seu conhecimento de acordo com a demanda de sua realidade. www. esp. ce. gov. br

PROCESSO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO QUANTO A ESTRUTURAÇÃO DO CURSO: PASSO 1: Elaboração do Currículo dos

PROCESSO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO QUANTO A ESTRUTURAÇÃO DO CURSO: PASSO 1: Elaboração do Currículo dos cursos a partir da abordagem por competência e do material didático do curso. PASSO 2: Pactuação com os gestores do SUS das diretrizes e normas dos cursos. PASSO 3: Oficialização do Termo de Compromisso dos municípios. PASSO 4: Realização da Capacitação Pedagógica para os facilitadores dos cursos. PASSO 5: Realização da aula inaugural, onde são apresentados aos estudantes, facilitadores e gestores os compromissos de cada um, além das normas do curso. PASSO 6: Monitoramento e avaliação permanente do processo de ensino-aprendizagem, através de supervisões pedagógicas mensais. PASSO 7: Intervenção nas situações-problema identificadas. www. esp. ce. gov. br

PROCESSO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO QUANTO AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: PASSO 1: A metodologia do curso

PROCESSO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO QUANTO AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: PASSO 1: A metodologia do curso “Problematização” e as estratégias de ensino-aprendizagem descritas detalhadamente no Guia do Facilitador permitem que as atividades pedagógicas sejam desenvolvidas no contexto do próprio estudante, onde inicialmente são identificados os problemas de sua realidade. PASSO 2: Os problemas identificados são estudados, propondo-se soluções criativas, com apoio de referencial teórico disponível na literatura. Nesse momento os estudantes tem a oportunidade de vivenciar realidades e contextos dos usuários, reconhecendo as potencialidades de seu modo de vida. PASSO 3: As novas competências adquiridas são aplicadas na prática profissional do aluno/trabalhador, qualificando o processo de trabalho no SUS, consequentemente qualificando a assistência à saúde. www. esp. ce. gov. br

PROCESSO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO QUANTO A OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO: As aulas teórico-práticas ocorrem em salas

PROCESSO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO QUANTO A OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO: As aulas teórico-práticas ocorrem em salas de aula nos municípios beneficiados, utilizando-se como estratégias de ensino-aprendizagem: Trabalhos em grupo, pesquisas de campo, aulas práticas em laboratório, exposições dialogadas, visitas de campo, entre outras. Os estágios ocorrem no contexto real do estudante/trabalhador. Utilizam-se instrumentos específicos de avaliação das competências a serem adquiridas. www. esp. ce. gov. br

PROCESSO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO ESTRUTURA PEDAGÓGICA DO CURSO COORDENAÇÃO DO CURSO ESP-CE ENSINO ASSESSORIA PEDAGÓGICA

PROCESSO INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO ESTRUTURA PEDAGÓGICA DO CURSO COORDENAÇÃO DO CURSO ESP-CE ENSINO ASSESSORIA PEDAGÓGICA SUPERVISOR ESP-CE ENSINO PEDAGÓGICO ALUNO FACILITADOR/ ORIENTADOR DE ESTÁGIO ESP-CE/MUNICÍPIO ENSINO/SERVIÇO SUPERVISOR DE ESTÁGIO MUNICIPIO SERVIÇO www. esp. ce. gov. br

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Aulas teórico-práticas www. esp. ce. gov. br

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Aulas teórico-práticas www. esp. ce. gov. br

CURSO TSB Capacitação Pedagógica Movimento Aluno ESPecial Capacitação Pedagógica www. esp. ce. gov. br

CURSO TSB Capacitação Pedagógica Movimento Aluno ESPecial Capacitação Pedagógica www. esp. ce. gov. br

CONSIDERAÇÕES FINAIS Para que ocorra efetivamente a integração ensinoserviço, faz-se necessário: Investir na sensibilização

CONSIDERAÇÕES FINAIS Para que ocorra efetivamente a integração ensinoserviço, faz-se necessário: Investir na sensibilização dos atores inseridos nos cenários onde se desenvolvem os cuidados e o processo de ensino-aprendizagem. Que os profissionais do serviço devem sentir-se coresponsáveis pela formação dos futuros profissionais, assim como os docentes devem considerar-se parte dos serviços de saúde. www. esp. ce. gov. br

CONSIDERAÇÕES FINAIS A dicotomia entre ensino e produção dos cuidados em saúde se ameniza,

CONSIDERAÇÕES FINAIS A dicotomia entre ensino e produção dos cuidados em saúde se ameniza, quando a integração ensino-serviço acontece de forma efetiva, unindo docentes, estudantes e profissionais de saúde, tendo como foco central. . . O usuário. www. esp. ce. gov. br

 "Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo“. Paulo

"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo“. Paulo Freire www. esp. ce. gov. br

REFERÊNCIAS • ALBUQUERQUE, V. S. et al. A Integração Ensino-serviço no Contexto dos Processos

REFERÊNCIAS • ALBUQUERQUE, V. S. et al. A Integração Ensino-serviço no Contexto dos Processos de Mudança na Formação Superior dos Profissionais da Saúde. Revista Brasileira de Educação Médica. v. 32, n. 3, p 356 -368, 2008. • BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicação. Londrina: UEL, 1999. 198 p. • BRASIL. Ministério da Saúde. Residência Multiprofissional. Brasília: Ministério da Saúde. 2009. • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Portaria Nº 1. 996/2007. Brasília: Ministério da Saúde. 2007. • BARRETO, I. C. H. C. et al. Educação Permanente e a construção de sistemas municipais de saúde escola: o caso de Fortaleza – Ceará – Brasil. Fortaleza, SMS - Sistema Municipal de Saúde Escola. Saúde para Debate, Rio de Janeiro, v. 34, p. 31 - 46, 2006. www. esp. ce. gov. br

REFERÊNCIAS • BARRETO, Ivana Cristina de Holanda Cunha et al. Development of interprofessional collaborative

REFERÊNCIAS • BARRETO, Ivana Cristina de Holanda Cunha et al. Development of interprofessional collaborative practices within undergraduate programs on healthcare: case study on the Family Health Alliance in Fortaleza (Ceará, Brazil). Interface (Botucatu), Botucatu, v. 15, n. 36, mar. 2011. • COSTA, C. C. C. et. al. Curso técnico de enfermagem do PROFAECeará: a voz dos supervisores. Texto contexto - Enfermagem. Florianópolis, v. 17, n. 4, out. /dez. 2008. • CECCIM, R. B. ; FEUERWERKER, L. C. M. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 41 -65, jan. /jun. 2004. • FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 165 p. • PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: (RS): ARTMED; 1999. www. esp. ce. gov. br

OBRIGADA! ivanilia. timbo@esp. ce. gov. br (85) 3101 1081 www. esp. ce. gov. br

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