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SEJA VOCÊ A MUDANÇA QUE DESEJA VER NO MUNDO: REDESCOBRINDO O POTENCIAL HUMANO Prof.

SEJA VOCÊ A MUDANÇA QUE DESEJA VER NO MUNDO: REDESCOBRINDO O POTENCIAL HUMANO Prof. Francisco Silva Cavalcante Junior, Ph. D. RELUS/Universidade de Fortaleza – UNIFOR cjunior@unifor. br

TORNAR-SE CONGRUENTE e + s + a = congruência 1. Vivencie as suas Emoções;

TORNAR-SE CONGRUENTE e + s + a = congruência 1. Vivencie as suas Emoções; 2. Compreenda os seus Sentimentos; 3. Seja coerente nas suas Ações. “. . . é a emoção que define a ação. ” (Maturana)

“É segundo o modo como vivemos nosso emocionar – e em particular nossos desejos

“É segundo o modo como vivemos nosso emocionar – e em particular nossos desejos –, e não de acordo com o nosso raciocínio, que viverão nossos filhos no mundo que geraremos – eles e nós – ao nos transformar, construindo assim a história em nosso viver. ” (Maturana & Verden-Zöller)

AS TRÊS TENDÊNCIAS DESTRUTIVA CONSTRUTIVA Tendência Auto-reguladora Tendência Atualizante Tendência Formativa

AS TRÊS TENDÊNCIAS DESTRUTIVA CONSTRUTIVA Tendência Auto-reguladora Tendência Atualizante Tendência Formativa

CONDIÇÕES DE VALIA Meu/minha filho(a), tudo o que você fizer na sua vida você

CONDIÇÕES DE VALIA Meu/minha filho(a), tudo o que você fizer na sua vida você deve sempre. . .

AMOR CONDICIONAL Se. . . . , então. . . .

AMOR CONDICIONAL Se. . . . , então. . . .

CULTURA PATRIARCAL Emoções e ações que fazem da vida cotidiana uma existência que valoriza

CULTURA PATRIARCAL Emoções e ações que fazem da vida cotidiana uma existência que valoriza a: Guerra Competição Luta Hierarquias Autoridade Poder Apropriação de recursos Racionalidade do controle e da dominação Verdade absoluta

CULTURA MATRÍSTICA Emoções e ações que fazem da vida cotidiana uma existência que valoriza

CULTURA MATRÍSTICA Emoções e ações que fazem da vida cotidiana uma existência que valoriza a: Participação Inclusão Colaboração Compreensão Acordo Respeito Co-inspiração Pluralidade

CULTURA PATRIARCAL Valor: Poder

CULTURA PATRIARCAL Valor: Poder

CULTURA MATRÍSTICA Valor: Amor

CULTURA MATRÍSTICA Valor: Amor

REDESCOBRINDO O POTENCIAL HUMANO DE AMAR O AMOR é a emoção que estrutura a

REDESCOBRINDO O POTENCIAL HUMANO DE AMAR O AMOR é a emoção que estrutura a convivência social na/no: Aceitação mútua Compartilhamento Cooperação Participação Auto-respeito Dignidade Compaixão Viver em respeito por si mesmo e pelo outro

SABEDORIA DO AMOR “A comunidade e eu, o mundo do viver e eu, somos

SABEDORIA DO AMOR “A comunidade e eu, o mundo do viver e eu, somos um só. Todos os seres vivos e não-vivos pertencemos ao mesmo reino de existências interconectadas. . . todos viemos da mesma mãe, e somos ela porque somos unos com ela e com os outros seres, na dinâmica cíclica do nascimento e da morte. ” (Maturana)

MÍSTICA DO AMOR “Senhor, fazei-me um instrumento de Vossa paz, onde houver ódio que

MÍSTICA DO AMOR “Senhor, fazei-me um instrumento de Vossa paz, onde houver ódio que eu leve o amor. . . ” (São Francisco) “A força do amor é igual à força da alma ou da verdade. ” (Gandhi) “Ainda que eu fale todas as línguas, dos homens e dos anjos, se eu não tiver o amor serei apenas, um bronze que ressoa, um címbalo que retina. ” (São Paulo) “Se não amo o mundo, se não amo a vida, se não amo os homens, não me é possível o diálogo. ” (Paulo Freire) “Um amor universal não somente é algo psicologicamente possível, mas é também a única maneira completa e final de podermos amar. ” (Teilhard de Chardin)

POEMA DE AMOR Thich Nhat Hanh (1978)

POEMA DE AMOR Thich Nhat Hanh (1978)

Não diga que vou partir amanhã – mesmo hoje ainda chego. Observe a fundo:

Não diga que vou partir amanhã – mesmo hoje ainda chego. Observe a fundo: a cada segundo estou chegando para ser um botão da primavera, para ser um pequeno passarinho no meu novo ninho, para ser uma lagarta no coração da flor, para ser uma jóia escondendo-se em uma pedra. Chego ainda para rir e chorar, para ter medo e esperança. O ritmo do meu coração é o nascimento e a morte de tudo que está vivo.

Sou a efemérida metamorfoseando-se na superfície do rio. E sou o pássaro que mergulha

Sou a efemérida metamorfoseando-se na superfície do rio. E sou o pássaro que mergulha para engoli-la. Sou o sapo nadando feliz na água clara do lago. E sou a cobra do pântano que silenciosamente se alimenta do sapo. Sou a criança de Uganda, só peles e ossos, com pernas finas como varas de bambu. E sou os braços do negociante, vendendo armas mortais para Uganda.

Sou a menina de 12 anos, refugiada em um pequeno barco, que se atira

Sou a menina de 12 anos, refugiada em um pequeno barco, que se atira no mar depois de ser estuprada por um pirata. E sou o pirata, e meu coração ainda não é capaz de ver e amar. Sou um membro do Politburo com plenos poderes nas minhas mãos. E sou o homem que tem de pagar uma “dívida de sangue” ao meu povo morrendo lentamente em um campo de trabalho forçado.

Minha alegria é como a primavera, tão cálida que faz com que flores desabrochem

Minha alegria é como a primavera, tão cálida que faz com que flores desabrochem por toda a Terra. Minha dor é como um rio de lágrimas, tão vasta que enche quatro oceanos. Por favor, me chame pelos verdadeiros nomes, para que eu possa ouvir meus gemidos e risos ao mesmo tempo, para que eu possa ver que minha alegria e dor são uma só.

Por favor, me chame pelos meus verdadeiros nomes, para que eu possa acordar e

Por favor, me chame pelos meus verdadeiros nomes, para que eu possa acordar e a porta do meu coração possa ficar aberta, a porta da compaixão.

REAPRENDER O AMOR “A guerra, a agressão e a maldade como formas de viver

REAPRENDER O AMOR “A guerra, a agressão e a maldade como formas de viver na negação dos outros não são características de nossa biologia. Como animais, nós, seres humanos, sem dúvida somos biologicamente capazes de agressão, ódio, raiva – ou de qualquer emoção que a experiência nos mostra que podemos viver e que constitua um domínio de ações que leve à destruição ou à negação dos outros. Mas vivemos esses domínios de ações seja como episódios transitórios, seja como alienações culturais, que, como sabemos, distorcem nossa condição humana e nos levam à loucura ou à infelicidade. A agressão, a guerra e a maldade não são parte da maneira de viver que nos define como seres humanos e que nos deu origem como humanos. ” (Maturana)

O AMOR COMO (DIS)CURSO DA VIDA Valorizamos a paz e vivemos em conflitos. Falamos

O AMOR COMO (DIS)CURSO DA VIDA Valorizamos a paz e vivemos em conflitos. Falamos de cooperação e valorizamos a competição. Valorizamos a participação e vivemos na apropriação. Falamos da igualdade humana e validamos a discriminação. Falamos da justiça e vivemos na desonestidade. Valorizamos a verdade, mas negamos que mentimos.

SOMOS A VIDA QUE CONSTRUIMOS PARA VIVER “Assim, a vida que vivemos, o que

SOMOS A VIDA QUE CONSTRUIMOS PARA VIVER “Assim, a vida que vivemos, o que somos e o que chegaremos a ser – e também o mundo ou os mundos que construímos com o viver e o modo como os vivemos – são sempre o nosso fazer. ” (Maturana)

CONVITE À TRANS-FORM-AÇÃO “Mas agora que tanta coisa está mudando, não será a nossa

CONVITE À TRANS-FORM-AÇÃO “Mas agora que tanta coisa está mudando, não será a nossa vez de nos transformarmos também? ” Rainer Maria Rilke

CRÉDITOS “Apenas uma fala. . . ” (Angela Albuquerque) “Experimento com Rede de Dormir:

CRÉDITOS “Apenas uma fala. . . ” (Angela Albuquerque) “Experimento com Rede de Dormir: respiro 1” (Grupo Fuzuê) “Assum Preto” (Luis Gonzaga e Humberto Teixeira/Renato Braz) “Assum Branco” (José Miguel Winsnik/Mônica Salmaso) “Amar e brincar: fundamentos esquecidos do humano” (Humberto Maturana & Gerda Verden-Zöller - Ed. Palas Athena) “Ensinamentos sobre o amor” (Thich Nhat Hanh – Ed. Sextante) “Aprender o amor” (Carlos Rodrigues Brandão – Ed. Papirus) “Se todos fossem iguais a você” (Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes/Renato Braz) “Humanismo de funcionamento pleno: a tendência formativa na Abordagem Centrada na Pessoa – ACP” (Francisco Cavalcante Jr. & André Feitosa de Sousa – Ed. Alínea) Agradecimentos: Bruno Aboim e André Feitosa. Produção: RELUS – Rede Lusófona de Estudos da Felicidade.