SE MUITO VALE O J FEITO MAIS VALE































































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SE MUITO VALE O JÁ FEITO, MAIS VALE O QUE SERÁ.

A AÇÃO COMUNITÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE LAZER 1. O entendimento do lazer; 2. Necessidade de políticas municipais; 3. Uma alternativa de trabalho - a Ação Comunitária.

1. O entendimento do lazer: questão polêmica conceito = atividade + circunstâncias: - cultura, entendida no seu sentido mais amplo, vivenciada - praticada, consumida ou conhecida, - no tempo disponível (fora das obrigações do trabalho, da família, da religião, da política partidária), - que requer determinadas características, como a “livre” adesão e o prazer, - e propicia condições de descanso, de divertimento e de desenvolvimento tanto pessoal, quanto social.

Especificidade abstrata - idealista - em si mesmo, de forma isolada. - Seu entendimento favorece a AÇÃO do especialista tradicional e é estimuladora do consumo e do conformismo. Especificidade concreta - historicamente situado, fruto da sociedade urbano industrial e, dialeticamente, incide sobre ela. - Seu entendimento favorece a AÇÃO geradora de novas competências, estimuladora da participação, da criticidade e criatividade e do exercício da cidadania.

ESPECIFICIDADE CONCRETA: - ENTENDIMENTO AMPLO EM TERMOS DE CONTEÚDO; - AS ATITUDES QUE ENVOLVE; - OS VALORES QUE PROPICIA; - OS SEUS PROCESSOS EDUCATIVOS (pelo e para); - POSSIBILIDADES ENQUANTO INSTRUMENTOS DE MOBILIZAÇÃO SÓCIO CULTURAL; - BARREIRAS SÓCIO-CULTURAIS INTRA E INTER CLASSES SOCIAIS.

2. Necessidade de políticas municipais: - mistura de preconceito e incompetência; - iniciativas de polêmica base e duvidosa eficácia documentos distantes da base de ação=discursos vazios; - necessidade de consideração para além de uma política de atividades; - poder público municipal - executivo / iniciativas espontâneas / indústria cultural.

Uma alternativa de trabalho - a ação comunitária: - alternativa operacional; - necessidade do conhecimento da situação; - caracteriza-se como ação sócio-educativa; - tentativa de minimizar os riscos da atuação de especialistas tradicionais; - tentativa de minimizar os riscos da ação institucionalizada.

PLANO GERAL DE AÇÃO: (TRÊS FASES INTERLIGADAS): 1. DEFLAGRAÇÃO; 2. PERÍODO DE CARÊNCIA; 3. CONTINUIDADE.

1. DEFLAGRAÇÃO AÇÕES: A-SENSIBILIZAÇÃO; B- CAPACITAÇÃO; C- LEVANTAMENTO DE SITUAÇÃO; D- DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS; E- ATIVIDADE IMPACTO.

1. DEFLAGRAÇÃO OPERACIONALIZAÇÃO: - contatos e reuniões informais com lideranças buscando apoio político e convidando para uma reunião geral; - reunião geral, onde é explicitado o objetivo geral e feito o convite para o curso/treinamento; - realização de curso/treinamento de capacitação de 20 horas, com três eixos: Teoria do Lazer, Trabalho de Grupo e Ação Comunitária, através de Técnicas de Dinâmica de Grupo Adaptadas, em dois tempos: vivência e explicação do porquê.

1. DEFLAGRAÇÃO - realização de reunião ampliada comunidade para a formação das três comissões: a-material, b-divulgação, c-coordenação. - funcionamento das comissões; - recrutamento e treinamento da monitoria; - realização da atividade impacto.

1. DEFLAGRAÇÃO -avaliação: a- com as comissões; b- com a monitoria; c- com a comunidade. - Relação Comunidade/Prefeitura=Parceria.

ETAPAS DA FASE DE DEFLAGRAÇÃO JARDIM SÃO BENTO SOROCABA






ATIVIDADE IMPACTO JARDIM SÃO BENTO







ATIVIDADE IMPACTO VILA 31 DE MARÇO CAMPINAS





2. PERÍODO DE CARÊNCIA AÇÃO: AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS: a- RESPOSTAS; b- REFLEXOS.

2. PERÍODO DE CARÊNCIA OPERACIONALIZAÇÃO: - através de plantões, em dias, horários e locais específicos, feitos em conjunto com a Prefeitura e a Comunidade, procurando: a-verificar os objetivos formulados no projeto da atividade impacto; b-observar outros resultados. - através da procura extra-plantões; - Relação Comunidade/Prefeitura= Parceria.

3. CONTINUIDADE DUAS FASES: SEDIMENTAÇÃO E AUTONOMIA A- FASE DE SEDIMENTAÇÃO OPERACIONALIZAÇÃO: - acompanhamento dos resultados; - através da realização de atividades específicas, - programa: “Sugestão de encaminhamento do processo de organização de grupos informais de interesse, tendo em vista a busca do seu estágio de autonomia”. -Relação Comunidade/Prefeitura=Parceria buscando transformá-la, gradativamente, em Assessoria.

Se os grupos de interesse já estiverem estruturados, neste programa, planejado, inicialmente, em quatro reuniões, é apresentada e discutida, a “Proposta de Organização Estrutural de Grupos através de Comissões”, que acreditamos mais eficaz, tanto do ponto de vista político, quanto operacional, do que a Organização Tradicional por Cargos.

3. CONTINUIDADE B-ESTÁGIO DE AUTONOMIA OPERACIONALIZAÇÃO: - Reciclagem, variando as formas de realização, incluindo desde visitas, reuniões, e intercâmbio com outros grupos, até a necessidade de novo Curso/Treinamento, caso o rodízio de membros no grupo tenha sido muito intenso.

FASE DA CONTINUIDADE VILA 31 DE MARÇO TEMA- MULHERES NO ESPORTE






FASE DA CONTINUIDADE VILA 31 DE MARÇO TEMA- FESTIVAL CUCA FRESCA





FASE DA CONTINUIDADE VILA 31 DE MARÇO TEMA- BAILE À MODA ANTIGA





A participação comunitária ocorre num crescendo, em diferentes fases: -nos primeiros contatos, -no curso/treinamento, -no funcionamento das comissões, -a partir da monitoria de atividades, -a partir da sensibilização pela atividade-impacto, -pela participação nas atividades de continuidade, e, de acordo com a fase de “entrada”, em diferentes estágios de capacitação.

COMUNIDADE é entendida em sentido amplo: - pluraridade de pessoas, com objetivo comum, que ocupa, num determinado tempo, o mesmo espaço; - pode ser um bairro, uma região, uma pequena cidade, um grêmio de empresa, um grêmio de escola, um grupo de jovens ligado a alguma religião, etc.

COMUNIDADE: nada mais abstrato do que a comunidade, e nada mais concreto quando nos declaramos seus representantes. (Carlos Drummond de Andrade)

Recurso para quebrar resistências de profissionais: FASE DE SENSIBILIZAÇÃO: CARACTERÍSTICAS: A- É REALIZADA SOMENTE COM TÉCNICOS, DE PREFERÊNCIA DE DIVERSOS SETORES;

Recurso para quebrar resistências de profissionais: B-PRECEDE À DEFLAGRAÇÃO DA AÇÃO NA COMUNIDADE. OPERACIONALIZAÇÃO: -reunião de sensibilização; -curso/treinamento com três eixos: Teoria do Lazer; Trabalho de Grupo e Ação Comunitária (os mesmos que serão trabalhados na Comunidade), através de técnicas de dinâmica de grupo adaptadas - duração 24 horas, em três tempos: -vivência; -explicação do porquê; -explicação do como - visando a formação de multiplicadores.

Recurso para quebrar resistências de profissionais: - somente os técnicos que se sentirem sensibilizados e demonstrarem interesse participarão do desenvolvimento de projeto piloto; - após o desenvolvimento do projeto piloto é feito um trabalho de reciclagem, com os técnicos participantes, através de reuniões de assessoria.

ENTENDIMENTO AMPLO DO LAZER - PLURIDISCIPLINARIDADE EM BUSCA DA INTERDISCIPLINARIDADE; - TRABALHO INTEGRADO INTRASECRETARIA; - TRABALHO INTEGRADO INTERSECRETARIAS.

ENXERGAR O LAZER PARA ALÉM DE UMA POLÍTICA DE ATIVIDADES: -significa estar atento às questões como: a- formação e reciclagem de quadros para atuação; b- o uso do solo urbano, que implica na consideração dos equipamentos, sua construção ou não, gerenciamento, ousar novas formas de gerenciamento como a co-gestão Prefeitura/Comunidade, através, por exemplo de Conselhos de Usuários;

ENXERGAR O LAZER PARA ALÉM DE UMA POLÍTICA DE ATIVIDADES: c- o reordenamento do tempo nas cidades, etc. - o que implica na necessidade de ação conjunta: -com o Legislativo; -com Sindicatos; -com Escolas; -com Grêmios de Empresas; -com iniciativas espontâneas da população, etc.

UM NOVO PROFISSIONAL - valorizado; - competente e atualizado; - um “novo especialista”; - gerador de competência.

“SE MUITO VALE O JÁ FEITO, MAIS VALE O QUE SERÁ. E O QUE FOI FEITO É PRECISO CONHECER PARA MELHOR PROSSEGUIR” (Milton Nascimento e Fernando Brandt)

E O QUE FOI FEITO É PRECISO CONHECER PARA MELHOR PROSSEGUIR IR IR IR. . .