Saneamento Bsico Reviso das Aulas 6 10 Prof
Saneamento Básico Revisão das Aulas 6 à 10 Prof. Eurico Huziwara
Plano de Ensino • - Sistemas de Abastecimento de Água: Reservação de água; Redes de distribuição de água; Estações Elevatórias. 2
Plano de Ensino • - Sistemas de Esgotamento Sanitário: Quantidade e qualidade dos esgotos; Redes coletoras de esgotos; Tratamento de esgotos domésticos. Tratamento preliminar. Tratamento primário. Tratamento secundário. Tratamento terciário; - Tratamentos não convencionais de esgotos. Fossas, filtros, fitorremediação, entre outros; - Disposição final de efluentes tratados; - Requisitos dos corpos receptores. Parâmetros de qualidade de águas residuárias. 3
RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Reservatórios de Regularização ü São formados normalmente por represas (barragens) em cursos d’água naturais (águabruta); ü Volume útil elevado (para abastecimento de água: dezenas, centenas ou milhares de m³, nas maiorias para geração de energia); ü Promovem a regularização mensal das vazões (de montante para jusante): 5
Reservatórios de Distribuição ü Reservatórios apoiados ou elevados (água tratada); ü Volume da ordem de dezenas, centenas, no caso dos apoiados alguns milhares de m³; ü Promovem a regularização horária das vazões (entre uma adutora e uma rede de distribuição): 6
Reservatórios de Distribuição üPrincipais Finalidades: § Regularizar a vazão (de captação, tratamento e adução em relação à variação horária das demandas) § Segurança ao abastecimento § Reserva de água para incêndio § Regularizar pressões 7
Reservatórios de Distribuição ü Vantagens § Aumento no rendimento dos conjuntos elevatórios § Bombeamento de água fora do horário de pico elétrico ü Desvantagens § Custo elevado de implantação § Localização e impacto. 8
Classificação de Reservatórios üAlguns critérios: § Quanto à localização no sistema § Quanto à localização no terreno § Quanto à sua forma § Quanto aos materiais de construção. 9
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 10
Rede de Distribuição de Água üRede de Distribuição: é a parte do sistema de abastecimento formada por tubulações e acessórios, destinados a colocar água potável à disposição dos consumidores, de forma contínua, em quantidade, qualidade, e pressão adequadas. üCusto da Rede: Tipicamente de 50 a 75% do custo total do sistema de abastecimento de água. 11
Tipos de Rede Quanto ao porte e função das tubulações: üPrincipal: primária, tronco ou mestra: são tubulações de maiores diâmetros que tem por finalidade abastecer as tubulações secundárias. üSecundária: são tubulações de menores diâmetros que tem a função de abastecer diretamente os pontos de consumo do sistema de abastecimento de água. 12
Tipos de Rede Quanto a topologia: üRede ramificada: o traçado é aberto, semelhante a uma árvore, grelha ou espinha de peixe, cada ponto da rede é atendido por um caminho único desde o reservatório ou outra fonte de suprimento (se um trecho é interrompido, fica isolada toda a rede a jusante). 13
Tipos de Rede ramificada 14
Tipos de Rede Quanto a topologia: üRede malhada ou em anéis: a rede é fechada, forma anéis com múltiplos caminhos para o escoamento (maior flexibilidade para atender diferentes distribuições da demanda e para manutenção da rede). 15
Tipos de Rede malhada ou em anéis 16
Tipos de Rede Quanto a topologia: üMista: Possui anéis e trechos ramificados. 17
Estações Elevatórias 18
Estações Elevatórias São necessários quando a água necessita atingir níveis mais elevados, vencendo desníveis geométricos. Podem ser: - Estações elevatórias de água bruta; - Estações elevatórias de água tratada. 19
Remoção de matéria orgânica Remoção de sólidos em suspensão Por que tratar os esgotos? Remoção de organismos patogênicos Remoção de nutrientes 20
Tratamento de Efluentes § O que remover (especificamente) ? - Sólidos grosseiros em suspensão; - Sólidos em suspensão sedimentáveis e não sedimentáveis; - Óleos e graxas; - Metais pesados; - Matéria orgânica biodegradável (DBO carbonácea); - Nutrientes: § Nitrogênio amoniacal (DBO nitrogenada); § Nitrito e nitrato; § Fósforo; 21
Tratamento de Efluentes § O que remover (especificamente) ? - Matéria orgânica não biodegradável (DQO residual); - Toxicidade; - Micropoluentes ou poluentes emergentes. 22
Esgoto ou Água Residuária É a massa líquida que apresenta partículas, compostos químicos ou microrganismos que tornam imprópria sua utilização ou aproveitamento, requisitando, portanto, condicionamento ou tratamento antes do reuso ou destinação final. 23
Água Residuária Exemplos: • Esgotos domésticos; • Efluentes de processos industriais; • Líquidos percolados em células de aterro sanitário. 24
Esgoto Sanitário Água residuária formada por contribuições de: Esgoto Industrial Doméstico Esgoto Sanitário Águas de Infiltração Constituição do esgoto sanitário
Sistema de coleta e transporte dos esgotos Sistema individual Esgotamento Sistema unitário Sistema coletivo Sistema convencional Sistema separador Sistema condominial
ESGOTO SANITÁRIO CIDADE TRATAMENTO PRELIMINAR GRAVIDADE OU RECALQUE ETA TRATAMENTO PRIMÁRIO CORPO RECEPTOR TRATAMENTO SECUNDÁRIO TRATAMENTO TERCIÁRIO
Tratamento apropriado A escolha da tecnologia utilizada no tratamento biológico de águas residuais depende sobretudo das características (físicoquímicas) do efluente a tratar, verba disponível, espaço fisico, tecnologia disponível, volume de efluente e do meio receptor da descarga. 28
Tratamento de Esgoto TRATAMENTO: remover as impurezas físicas, químicas, biológicas e organismos patogênicos do efluentes. OBJETIVOS: adequação a uma qualidade desejada ou ao padrão de qualidade vigente. 29
Tratamento de Esgoto O TRATAMENTO DE ESGOTOS PODE SER DIVIDIDO EM NÍVEIS DE ACORDO COM O GRAU DE REMOÇÃO DE POLUENTES AO QUAL SE DESEJA ATINGIR. Níveis de tratamento: Preliminar Primário Secundário Terciário 30
Tratamento Preliminar • Neste primeiro nível são retirados do esgoto os sólidos grosseiros, como sacos e garrafas plásticas, folhas e areia. • Permite que a eficiência dos próximos seja mantida. • Os processos utilizados gradeamento, peneiramento e a são sedimentação. 31
Tratamento Primário Objetivo: remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis, materiais flutuantes (óleos e graxas) e parte da matéria orgânica em suspensão lodo primário 32
Tratamento Secundário Objetivo: remoção de matéria orgânica dissolvida e da matéria orgânica em suspensão não removida no tratamento primário contato entre os microrganismos e o participação de material orgânico microrganismos contido no esgoto matéria + bactérias orgânica H 2 O + CO 2 + mais bactérias 33
Tratamento Terciário Quando o lançamento dos efluentes tratados se der em corpos d’água importantes para a população, seja porque deles se capta a água para o consumo, seja porque são espaços de lazer, recomenda-se também o tratamento terciário seguido de desinfecção, via cloração das águas residuais. 34
Tratamento Terciário Ø Remove poluentes específicos além de outros poluentes não retidos no tratamento primário e secundário. Ø Este tratamento é utilizado quando se deseja obter um tratamento de qualidade superior para os esgotos. Ø Neste tratamento se remove compostos como nitrogênio e fósforo, além da remoção completa da matéria orgânica. Este processo utiliza procedimentos ultravioleta e outros produtos químicos. como radiação 35
Sistemas de Tratamento Biológico Ø Lagoas de Estabilização 36
Sistemas de Tratamento Biológico Ø Lagoas de Estabilização São sistemas de tratamento biológico em que a estabilização da matéria orgânica é realizada pela oxidação bacteriológica (oxidação aeróbia ou fermentação anaeróbia) e/ou redução fotossintética das algas. 37
Sistemas de Tratamento Biológico Ø Lagoas de Estabilização A matéria orgânica, na forma de sólidos em suspensão fica no fundo da lagoa, formando um lodo que vai aos poucos sendo estabilizado. 38
Sistemas de Tratamento Biológico Ø Lagoas de Estabilização As lagoas de estabilização são bastante indicadas para regiões de clima quente e países em desenvolvimento, devido aos seguintes aspectos: • Suficiente disponibilidade de área; • Clima favorável ( temperatura e insolação elevadas ); • Operação simples; • Necessidade de poucos ou nenhum equipamento. 39
Sistemas de Tratamento Biológico Ø Lagoas de Estabilização Baseia-se principalmente em movimento de terra de escavação e preparação de taludes. Objetivo principal: • Remoção da matéria rica em carbono, e também; • Controle de organismos patogênicos. 40
Sistemas de Tratamento Biológico Ø Lagoas de Estabilização Há diversas variantes dos sistemas de lagoas de estabilização: • Lagoas facultativas; • Sistemas de lagoas anaeróbias seguida de facultativa; • Lagoas aeradas facultativas; • Lagoas de maturação. 41
Tratamento não convencional – Fossas, filtros, etc • Tecnologias simples e eficientes • Necessitam de poucos insumos externos para resultados adequados • Sistemas biológicos • Harmonização dos sistemas de tratamento com o ambiente • Reciclagem segura de nutrientes e água na agricultura • Fácil apropriação pelo agricultor e áreas sem saneamento • Custos de instalação e manutenção acessíveis 42
Fossa Séptica Unidade cilíndrica ou prismática retangular de fluxo horizontal, para tratamento de esgotos por processos de sedimentação, lotação e digestão. 43
Sistema: Fossa Séptica Biodigestora § Sistema de tratamento de esgoto sanitário rural, evitando a contaminação de água e solo por coliformes fecais. § Este sistema também produz um efluente orgânico para utilização em plantas perenes. 44
Sistema: Fossa Séptica Biodigestora Como funciona? § biodigestão anaeróbia; § Somente esgoto do vaso sanitário; § Inoculante: 5 litros de esterco bovino/mês; § Casa com até 5 pessoas. 45
JARDIM FILTRANTE Fitorremediação 46
ÁREAS ALAGADAS ARTIFICIAIS (Jardins Filtrantes, Wetlands, etc) § Simulam áreas alagadas naturais; § São utilizadas no tratamento de esgoto; § Plantas e microorganismos trabalham juntas na depuração da água. 47
Síntese da aula Ø Revisão da aula 6 à 10: § Reservação, Rede, Estação elevatória § Sistemas de Esgotamento Sanitário
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