Sandra Caeiro Slvia Mendes Dadasmo O Dadasmo mais

Sandra Caeiro – Sílvia Mendes Dadaísmo O Dadaísmo, mais conhecido por Dada, surge em Zurique, em 1916, no clube artístico e cultural Cabaret Voltaire, onde um grupo de artistas emigrados tentava rebelar-se contra os valores artísticos e culturais vigentes. Desenvolveu-se na Europa e Estados Unidos. Em 1916, o poeta romeno Tristan Tzara estabelece, ao acaso, o nome do movimento – DADA – uma palavra sem sentido, mas adequada, já que, o acaso e o absurdo eram os dois princípios fundamentais do Dadaísmo. O Dadaísmo manifestou-se essencialmente nas artes plásticas, pintura e escultura, assim como na fotografia, literatura, teatro, música… O movimento traduz a instabilidade social e cultural resultante da primeira guerra mundial. No seu manifesto em 1918, define-se como anti-artístico, contra tudo e contra todos, afirmando que arte é uma imbecilidade e tudo o que se vê é falso. Constituiu uma reacção contra as formas tradicionais artística negando os conceitos de arte e de objecto. Para eles a arte era anti-arte. Usaram frequentemente métodos artísticos e literários intencionalmente incompreensíveis, criando místicas performances teatrais e organizando escandalosas exposições, traduzindo, assim, um espírito de destruição. Recorrendo ao absurdo e ao incongruente, valorizavam tudo o que era espontâneo, primitivo e inconsciente, negando a Razão. Privilegiaram técnicas plásticas como o ready-made e assemblage. Devido ao seu gosto pelo non sense e pelo irracional, o dadaísmo teve um papel fundamental: no Surrealismo, no Informalismo, e na Arte Conceptual. Artistas ligados ao Dadaísmo: Marcel Duchamp, Man Ray, Francis Picabia, Kurt Schwitters, Max Ernst… Marcel Duchamp Título da obra: Fountain Data: 1916 -17 Dimensão: Técnica: Local: Nova Iorque

3 1 1. Man Ray 2. Max Ernst 3. Francis Picabia 2