RVORE DE FALHAS Fault Tree Analysis FTA INTRODUO

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ÁRVORE DE FALHAS (Fault Tree Analysis – FTA)

ÁRVORE DE FALHAS (Fault Tree Analysis – FTA)

INTRODUÇÃO n n O método de árvore de falhas é uma avaliação quantitativa de

INTRODUÇÃO n n O método de árvore de falhas é uma avaliação quantitativa de eventos indesejáveis (tais como uma explosão por exemplo) que podem ter a sua origem num evento inicial desencadeador. O principal conceito na FTA é a transformação de um sistema físico num diagrama lógico estruturado onde são especificadas as causas que conduzem à ocorrência de um dado acontecimento indesejável de interesse, designado por acontecimento de topo.

n n É uma técnica dedutiva que se concentra num acidente particular e fornece

n n É uma técnica dedutiva que se concentra num acidente particular e fornece um método para determinar as causas desse acidente. Começa com uma representação gráfica (utilizando símbolos lógicos) de todas as sequências possíveis de acontecimentos (falhas de equipamentos e erros humanos) que podem dar origem a um incidente/acidente.

n n A árvore de falhas é a técnica utilizada para despistar as causas,

n n A árvore de falhas é a técnica utilizada para despistar as causas, ou as circunstâncias, que dão lugar ou podem originar um evento não desejado. O dano é o ponto de partida, sendo a árvore construída com o auxílio de uma sistema de perguntas-respostas simples e sistemáticas. As questões-padrão são, no essencial, as seguintes: - qual a causa do acontecimento? - a causa foi suficiente ou foram necessárias outras causas? n

n n n Para se construir a árvore, o acontecimento indesejado deve ser colocado

n n n Para se construir a árvore, o acontecimento indesejado deve ser colocado no topo, sendo arroladas abaixo as causas que puderam dar-lhe origem. Se algum desses acontecimentos pode causar o evento utiliza-se uma porta OU, se houver uma pluralidade de acontecimentos determinantes do evento, usa-se uma porta E. A construção de uma ou várias árvores permite revelar falhas críticas, embora frequentemente ocultas, de um sistema.

A construção obedece à seguinte metodologia 1. Selecção do evento indesejável ou falha, cuja

A construção obedece à seguinte metodologia 1. Selecção do evento indesejável ou falha, cuja probabilidade de ocorrência deve ser determinada; 2. Revisão dos factores intervenientes: ambiente, dados de projecto, exigências do sistema; determinando as condições, acontecimentos particulares ou falhas que possam vir a contribuir para a ocorrência do evento de topo seleccionado.

3. Montagem, através da construção sistemática do diagrama, dos acontecimentos contribuintes e falhas levantados

3. Montagem, através da construção sistemática do diagrama, dos acontecimentos contribuintes e falhas levantados na etapa anterior, mostrando o inter-relacionamento entre estes acontecimentos e falhas, em relação ao acontecimento de topo. 4. Determinação da relação entre acontecimentos causais e o acontecimento de topo, em termos de operadores boleanos E e OU 5. A determinação da probabilidade de falha de cada componente, ou seja, a probabilidade de ocorrência do acontecimento de topo será investigada pela combinação de probabilidades de ocorrência dos acontecimentos que lhe deram origem.

Os acontecimentos numa árvore de falhas devem ser classificados do seguinte modo: n n

Os acontecimentos numa árvore de falhas devem ser classificados do seguinte modo: n n Acontecimento de topo Acontecimento no topo da árvore, que é analisado a partir dos restantes acontecimentos causais. Tomemos como exemplo uma falha de luz. Acontecimento primário Acontecimento causado por uma característica inerente ao próprio componente (falha de uma lâmpada devida a um filamento deficiente).

n n Acontecimento secundário Acontecimento causado por uma fonte exterior (falha de uma lâmpada

n n Acontecimento secundário Acontecimento causado por uma fonte exterior (falha de uma lâmpada devida a uma intensidade de corrente excessiva). Acontecimento básico Acontecimento que ocorre ao nível elementar e traduz a mais pequena subdivisão da análise sistémica.

Acontecimento primário (básico) Acontecimento de topo ou intermédio Porta E Uma operação mediante a

Acontecimento primário (básico) Acontecimento de topo ou intermédio Porta E Uma operação mediante a qual todas as entradas ou eventos (falhas básicas) têm de coexistir em simultaneidade para que uma falha ocorra. Porta OU Uma operação pela qualquer uma das entradas ou eventos (falhas básicas) produz uma resposta. Acontecimento inconsequente ou com dados insuficientes para desenvolvimento posterior

n n As combinações das situações que podem dar lugar à ocorrência do acontecimento

n n As combinações das situações que podem dar lugar à ocorrência do acontecimento a evitar, são representadas de maneira lógica e sistemática, através de níveis sucessivos, de modo que cada evento decorra de situações do nível inferior, sendo o nexo de união entre níveis assegurado portas lógicas (E e OU). A porta E indica que o facto ocorre se, simultaneamente, se verificarem duas ou mais falhas; na porta OU o acontecimento tem lugar se, alternativamente, ocorrer qualquer das falhas que lha dão origem.

Acontecimento de topo A Acontecimento intermédio B C D

Acontecimento de topo A Acontecimento intermédio B C D