Rotulagem nutricional LXIII Reunio do SGT3 do Mercosul

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Rotulagem nutricional LXIII Reunião do SGT-3 do Mercosul Comissão de Alimentos Brasília, 28/11/17

Rotulagem nutricional LXIII Reunião do SGT-3 do Mercosul Comissão de Alimentos Brasília, 28/11/17

Contextualização Rotulagem de alergênicos RDC nº 26 Recomendação nº 7 2011 Revisão no Mercosul

Contextualização Rotulagem de alergênicos RDC nº 26 Recomendação nº 7 2011 Revisão no Mercosul 2014 2013 2016 Rotulagem de lactose RDC 135 e 136 2015 Grupo de Trabalho sobre Rotulagem Nutricional Portaria nº 949 2017 Gordura trans Audiência Pública nº 2

Papel da rotulagem nutricional 1ª fase 2ª fase Práticas desleais de comércio Engano dos

Papel da rotulagem nutricional 1ª fase 2ª fase Práticas desleais de comércio Engano dos consumidores Assimetria de informação 3ª fase Direito à informação Ferramenta de PAAS Externalidades Melhorar a visibilidade, compreensão e uso Integração com outras medidas

Principais problemas identificados Baixa compreensão e uso da tabela nutricional • • • Formato

Principais problemas identificados Baixa compreensão e uso da tabela nutricional • • • Formato pouco atrativo, amigável e intuitivo. Localização sem destaque. Baixa competitividade com informações voluntárias. Linguagem complexa, técnica e matemática. Excesso de informações. Dissociado de outras informações de composição. Requer elevado esforço cognitivo. Exige elevado conhecimento nutricional. Demanda muito tempo para utilização.

Inconsistências do modelo atual • Apresentação obrigatória. • Apresentação voluntária. • Linguagem complexa, técnica

Inconsistências do modelo atual • Apresentação obrigatória. • Apresentação voluntária. • Linguagem complexa, técnica e matemática. • Linguagem simples e qualitativa. • Contempla aspectos positivos e negativos. • Destaca apenas aspectos positivos. • Não compete com material promocional. • É usada como material promocional. • Formato tabular ou linear sem destaque. • Formato em splash. • Localização na parte traseira ou lateral. • Localização no painel principal. • Letras de tamanho pequeno. • Letras de tamanho grande. • Contraste inadequado. • Contraste adequado. Declaração de nutrientes INC

Inconsistência dos elementos técnicos Porções Medidas caseiras %VD VDR e IDR Não refletem a

Inconsistência dos elementos técnicos Porções Medidas caseiras %VD VDR e IDR Não refletem a quantidade habitualmente consumida. Não contribuem para a mensuração das porções. Não é entendido pelos consumidores. Valores desatualizados cientificamente. Não há clareza sobre seu papel. Valores inadequados para a população brasileira. Ausência de valores para grupos específicos. Ausência de valores para vários nutrientes. Não há uma definição legal de %VD. Não há definições legais de VDR e IDR. Variabilidade dificulta a comparação entre alimentos. Variabilidade é usada para ocultar valor nutricional. Quantidade de porções na embalagem não é informada. Muitos alimentos não tem porções definidas. Muitos alimentos não possuem uma porção caseira. Utensílios domésticos não têm tamanho padronizado. Variabilidade dificulta a comparação.

Inconsistência dos elementos técnicos Ausência de critérios para definição dos nutrientes obrigatórios e voluntários.

Inconsistência dos elementos técnicos Ausência de critérios para definição dos nutrientes obrigatórios e voluntários. Possibilidade de declaração de muitos nutrientes na tabela nutricional. Ausência de organização hierárquica entre nutrientes positivos e negativos. Lista de nutrientes de declaração obrigatória desatualizada. Inconsistência na declaração de gordura trans. Lacunas quanto à declaração de nutrientes objetos de alegações funcionais. Lacunas quanto à declaração de nutrientes objetos de fortificação. Lacunas e desatualização nas definições de nutrientes.

Abrangência limitada Alimentos comercializados sem embalagens. Produtos destinados ao processamento industrial ou a serviços

Abrangência limitada Alimentos comercializados sem embalagens. Produtos destinados ao processamento industrial ou a serviços de alimentação. Bebidas alcoólicas. Alimentos servidos em restaurantes, estabelecimentos comerciais ou institucionais e transportes. Comércio eletrônico de alimentos. Alimentos comercializados em máquinas. Alimentos em embalagens pequenas.

Baixa precisão dos valores declarados Variabilidade natural • Os alimentos apresentam uma elevada variabilidade

Baixa precisão dos valores declarados Variabilidade natural • Os alimentos apresentam uma elevada variabilidade nutricional em função de diversos fatores (ex. sazonalidade, condições de produção e processamento, tipo e concentração de nutrientes). Determinação do valor nutricional • Não há regras ou orientações claras sobre as abordagens que devem ser utilizadas para determinação do valor nutricional (ex. análises laboratoriais, cálculos a partir de especificações de ingredientes ou tabelas de composição). Acesso aos valores nutricionais Valores de arredondamento • Dificuldades de acesso dos fabricantes, especialmente os pequenos, ao valor nutricional dos ingredientes (ex. regulamentação não atinge esses produtos, alto custo das análises, tabelas de composição desatualizadas). • Lacunas e inconsistências nas regras para arredondamento dos valores nutricionais. Valores não significativos • Lacunas e inconsistências nas regras para declaração dos valores não significativos (ex. valor elevado para gordura trans, ausência de valores para vários nutrientes, inconsistências com as regras para INC). Unidades de medida • Lacunas e inconsistências nas unidades de medida (ex. declaração do valor energético em k. J, ausência de unidades para várias nutrientes). Valores de tolerância • Lacunas e inconsistências nos valores de tolerância (ex. valores elevados, fundamentação questionável, incerteza sobre tolerância para micronutrientes). Metodologias e definições • Metodologias obsoletas e definições desatualizadas (ex. metodologia para análise de carboidratos e de proteínas são obsoletas e restringem uso de métodos mais atuais, definição desatualizada de gordura trans). Aferição dos valores nutricionais • Aferição não usa plano de amostragem, problemas no tratamento de amostras, variação na precisão das metodologias analíticas.

Objetivo da intervenção regulatória Aperfeiçoar a visibilidade, compreensão, utilização e precisão das informações nutricionais.

Objetivo da intervenção regulatória Aperfeiçoar a visibilidade, compreensão, utilização e precisão das informações nutricionais.

Objetivos específicos da intervenção regulatória Facilitar a localização e a leitura das informações nutricionais.

Objetivos específicos da intervenção regulatória Facilitar a localização e a leitura das informações nutricionais. Auxiliar na comparação do conteúdo nutricional dos alimentos. Auxiliar na identificação adequada da qualidade nutricional dos alimentos. Ampliar o número de consumidores capazes de utilizar as informações nutricionais. Facilitar a realização de escolhas alimentares mais saudáveis pelos consumidores.

A intervenção não visa. . . Substituir outras medidas para promoção da alimentação saudável.

A intervenção não visa. . . Substituir outras medidas para promoção da alimentação saudável. Reduzir, por si só, a obesidade e DCNT. Provocar medo nos consumidores. Retirar a autonomia do consumidor nas suas escolhas alimentares.

Rotulagem nutricional frontal Alternativa para auxiliar os consumidores no entendimento e uso das informações

Rotulagem nutricional frontal Alternativa para auxiliar os consumidores no entendimento e uso das informações nutricionais. Atualmente, há uma proliferação de modelos de rotulagem nutricional frontal. Variedade de apresentações gráficas, critérios de composição, desenvolvedores, objetivos e formas de implementação.

Rotulagem nutricional frontal Modelos baseados em nutrientes Este envase aporta: % de los nutrimentos

Rotulagem nutricional frontal Modelos baseados em nutrientes Este envase aporta: % de los nutrimentos diarios Modelos de síntese Modelos híbridos

Modelos propostos à Anvisa Semáforo nutricional quantitativo Octógono preto com informação sobre alta quantidade

Modelos propostos à Anvisa Semáforo nutricional quantitativo Octógono preto com informação sobre alta quantidade Círculo vermelho com informação sobre alta quantidade Triangulo preto com informação sobre alta quantidade

Ações realizadas ü Publicação da Chamada CNPq/Anvisa nº 17/2017. ü Elaboração das iniciativas regulatórias

Ações realizadas ü Publicação da Chamada CNPq/Anvisa nº 17/2017. ü Elaboração das iniciativas regulatórias sobre rotulagem nutricional e gordura trans. ü Participação na 44ª Reunião do CCFL. ü Realização do 1° Painel Técnico sobre Rotulagem Nutricional Frontal. ü Participação na Reunião da OPAS sobre Rotulagem Nutricional Frontal. ü Elaboração de propostas alternativas de perfil nutricional.

Próximos passos ü Apresentação à Anvisa dos resultados de pesquisas realizadas no Brasil. ü

Próximos passos ü Apresentação à Anvisa dos resultados de pesquisas realizadas no Brasil. ü Avaliação das evidências científicas disponíveis sobre os modelos em discussão. ü Avaliação do impacto dos diferentes modelos de perfil nutricional. ü Divulgação do posicionamento técnico sobre rotulagem nutricional frontal. ü Realização de nova etapa de discussão técnica. ü Definição das propostas para outros temas de rotulagem nutricional.