Roteiro para interpolar curvas de nvel Curva de




















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Roteiro para interpolar curvas de nível

Curva de nível pode ser definida como uma linha imaginária do terreno que une todos os pontos que tem a mesma altitude, acima ou abaixo do nível do mar. Interpolação: implica em determinar valores intermediários entre os valores conhecidos (pontos cotados). Após a determinação dos valores intermediários, deve-se unir as cotas de mesma altitude de maneira suavizada.

1) Verificar qual a eqüidistância pedida pelo exercício; 2) Verificar qual é a cota (valor da altitude) mais alta e a mais baixa;

3) Determinar a curva de nível mais alta e a mais baixa, conforme a eqüidistância solicitada ; (os valores devem sempre ser “redondos” ex. 10, 20, 30 no caso de eqüidistância de 10 em 10 m e nunca 22, 32, 42 ou 27, 37, 47);

4) Anotar o valor em metros das curvas de nível que deverão ser traçadas (as curvas de nível que passam entre a curva de nível mais alta e a mais baixa); Ex. : 250, 260, 270, 280, 290, 300, 310 e 320

5) Proceder a interpolação, obedecendo aos seguintes passos: 5. 1) descobrir onde se localiza a cota mais baixa. Escolher uma delas se houver duas iguais; 5. 2) verificar qual é o seu ponto cotado mais próximo (sem cruzar os rios);

5. 3) checar se entre o ponto escolhido e o sua cota mais próxima passa alguma das curvas de nível anotadas no item 4;

5. 4) em caso positivo, unir as cotas com um traço à lápis (conforme figura 1) e calcular onde as curvas passam, usando a fórmula abaixo: distância em mm entre os pontos número de curvas + 1 (só se o valor das cotas seja idêntico aos valores das curvas)


o resultado deste cálculo corresponde à distância em milímetros entre cada curva. Esta(s) distância(s) deve(m) ser plotada(s) ao longo do traço (que une as duas cotas), e o valor da(s) cota(s) deve(m) ser marcado(s) no papel (ver figura 2);


após a plotagem dos valores, repita a operação com o outro vizinho mais próximo (se houver); em caso negativo, passe para o outro vizinho mais próximo; repita estas etapas até ter interpolado todos os pontos necessários (figura 3);


Unir as cotas de mesma altitude com linhas arredondadas (figura 4), usando como orientação a hidrografia. Lembre-se que os rios correm sempre das partes mais altas para as partes mais baixas.


No terceiro exercício, onde o valor das cotas é diferente do valor das curvas (ex. cotas 243, 251 e curvas 240, 250 etc. ) deve-se calcular quanto vale, em milímetros, cada metro de altitude, procedendo da seguinte maneira: 7) Repetir os passos 1, 2, 3, e 4 da página anterior;

8) Calcular quanto vale, em milímetros, cada metro, usando a regra de três abaixo: desnível (m) está para a distância entre as cotas (mm) 1 metro está para X milímetros

Ex. cotas 346 m e 367 m distância entre as cotas 30 mm eqüidistância de 10 m: curvas de 350 e 360 367 - 346 1 m 30 x mm x = 1, 43 ou 1 m = 1, 43 mm

Se 1 m é igual a 1, 43 mm e a primeira curva acima de 346 é a curva de 350 m (diferença de 4 m), multiplica-se a diferença (desnível entre a cota e a curva), que vale 4 m, pelo valor obtido acima: 4 x 1, 43 mm = 5, 72 mm (o valor obtido corresponde à distância entre a cota mais baixa e a primeira curva acima).

10) Marcar com um ponto, na linha que une as duas cotas no desenho, a distância obtida (5, 72 mm) e anotar o respectivo valor da cota (350 m) 11) Como o valor de cada metro é conhecido e a eqüidistância é 10 m, a distância entre cada cota, a partir da cota de 350, é de 10, 43 mm (10 x 1, 43). Marcar, a cada 10, 43 mm, as cotas subseqüentes.