Riscos Ambientais Riscos Ergonmicos Perigo n uma ou
Riscos Ambientais Riscos Ergonômicos
Perigo n uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos, como: lesões pessoais, danos a equipamentos e instalações físicas, danos ao meio-ambiente, perda de material em processos, perda da capacidade produtiva n é a fonte (agente físico, fator humano, situação ou condição) que tem o potencial para contribuir ou causar um efeito indesejado (lesão, morte ou dano material) quando não controlado
Perigo n é uma propriedade inerente de um agente físico, químico, biológico, ou conjunto de condições que apresentam potencial para um acidente n Ex: o transporte rodoviário de uma carga inflamável é uma atividade inerentemente perigosa. O risco envolvido é expresso em termos de Probabilidade x Severidade n Um perigo, assim, pode ser uma causa ou um fator que contribui para um risco
Risco n probabilidade de possíveis danos dentro de um período específico de tempo, em um cenário específico q n probabilidade x gravidade é a combinação da probabilidade e das consequências de ocorrer um evento perigoso q o termo risco deve ser entendido como sendo um adjetivo que caracteriza o perigo, podendo este ter um risco alto ou baixo por exemplo
O QUE É PERIGO: PERIGO Situação ou fonte potencial de dano em termos de acidentes pessoais, doenças, danos materiais e ao meio ambiente de trabalho, ou a combinação dos mesmos
O QUE É PERIGO E O QUE É RISCO: PERIGO RISCO Situação ou fonte potencial de dano em termos de acidentes pessoais, doenças, danos materiais e ao meio ambiente de trabalho, ou a combinação dos mesmos Combinação da probabilidade e gravidade (Conseqüência) de um determinado evento (perigo) ocorrer.
Princípios/Método para Tratamento de Riscos à Saúde • Antecipação – identificar os potenciais de riscos e perigos à saúde, antes que um determinado processo industrial/administrativo seja implementado ou modificado, ou que novos agentes geradores de riscos sejam introduzidos no ambiente de trabalho. • Reconhecimento – análise e observação do ambiente de trabalho a fim de identificarmos os agentes existentes, os potenciais de riscos a eles associados e Morgado qual a prioridade de avaliação e a política existente neste ambiente. Listas • Avaliação – Designa principalmente as medições e monitorizações que serão conduzidas no ambiente de trabalho. • Controle – Está associado a minimização ou eliminação dos potenciais de exposição, antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho.
Riscos Ambientais
RISCOS AMBIENTAIS A verificação das condições ambientais tem como objetivo antecipar, reconhecer, avaliar e controlar todos os fatores ou agentes de RISCO do ambiente de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador.
RISCOS AMBIENTAIS Riscos ambientais são fatores ou agentes que, dependendo da atividade que é desenvolvida nos ambientes de trabalho e dentro de certas condições irão causar danos à saúde do trabalhador. E não tem nada a ver com riscos ao meio ambiente.
RISCOS AMBIENTAIS Fatores Desencadeantes de Doenças ou de danos à Saúde Ø Tempo de exposição Ø Susceptibilidade do indivíduo Ø Concentração ou intensidade Ø Forma do agente Ø Falta de manutenção nas máquinas e equipamentos Ø Falta de sinalização Ø Falta de treinamento Ø Desconhecimento dos riscos Ø Falta de equipamentos de proteção Ø Inobservância das normas de segurança.
Conceitos Classificação do Riscos Ø Agentes Físicos Ø Agentes Químicos Ø Agentes Biológicos Ø Agentes Ergonômicos Ø Agentes de Acidentes
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências Agentes Físicos – Conceitos e Conseqüências Ruído: Barulho ou som indesejável produzidos por máquinas, equipamentos ou processos. Efeitos à Audição Sensação de Zumbido Surdez Temporária Ruptura do Tímpano Surdez Permanente
Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências Ruído Efeitos no Trabalho Problemas na comunicação Baixa concentração Desconforto Cansaço Nervosismo Diminuição da produtividade
Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências Ruído Efeitos ao Organismo Aumento da pressão arterial Ansiedade e tensão Insônia Alterações menstruais Impotência sexual Desequilíbrio emocional Contração dos músculos Estreitamento dos vasos sangüíneos
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências Vibrações Mecânicas: São oscilações, tremores, balanços, movimentos vibratórios e trepidações produzidas por máquinas e equipamentos. Vibrações Localizadas Alterações Neuro-Vasculares Problemas nas Articulações Osteoporose
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências Vibrações de Corpo Inteiro Problemas na coluna vertebral Dores lombares Lesões nos rins
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências Temperaturas Extremas São condições térmicas rigorosas bastante diferentes daquelas a que o organismo humano está habitualmente submetido, onde o trabalhador realiza suas atividades profissionais.
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências Temperaturas Extremas Calor Intenso Insolação Prostração Térmica Desidratação Queimaduras Câimbras do calor Fadiga Frio Intenso Enregelamento dos membros Hipotermia Ulcerações do frio
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências Pressões Anormais: são as pressões a que estão expostos trabalhadores que realizam suas atividades abaixo ou acima do nível do mar. Intoxicação pelo gás carbônico (CO 2) Embolia
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências Radiações Ionizantes: energia produzida por materiais artificiais ou naturais que afetam gravemente o organismo humano como: césio, cobalto, aparelhos de RX, ultra-sonografia, irídio, etc. . Anemia Alterações Genéticas Câncer Queda de Cabelo Leucemia Etc.
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências Radiações não ionizantes Energia eletromagnética encontrada em diversas formas: Radiação Infravermelho - também chamada de calor radiante, é bastante comum em indústrias siderúrgicas e metalúrgicas. Radiação Ultravioleta - são encontradas em operações de solda elétrica, fusão de metais, calor radiante do sol.
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências Radiações não ionizantes Radiação a laser - - Encontradas nas atividades de levantamento topográficos, medicinas, comunicações. Radiação de microondas - são bastante utilizadas nas comunicações sendo produzida em instalações de radar e rádio transmissores. Queimaduras Conjuntivite Catarata Câncer de pele Alterações no SNC Sistema Nervoso Central
Agentes Químicos Conceitos São agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais devido a sua ação química sobre o organismo do trabalhador.
Agentes Químicos Conceitos São agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais devido a sua ação química sobre o organismo do trabalhador. Gases Substâncias que nas CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso como: metano, monóxido de carbono, etc.
Agentes Químicos Poeira Partículas sólidas em suspensão no ar derivadas de esmerilhamento, trituração, impacto, manejo de materiais, etc.
Agentes Químicos Fumos Partículas sólidas suspensas no ar geradas pelo processo de condensação de vapores metálicos como: chumbo, antimônio, manganês, ferro, etc.
Agentes Químicos Névoas Partículas em suspensão derivadas de: pintura por pistola, spray, processo de lubrificação, etc.
Agentes Químicos Neblina São gotículas em suspensão formadas pela condensação de gás ou vapor, pela dispersão de líquido por formação de espuma, ou ainda, por atomização.
Agentes Químicos Vapores Fase gasosa de uma substancia que nas Condições Normais de Temperatura e Pressão é sólida ou líquida como: vapor de gasolina, álcool, benzeno, etc.
Agentes Químicos SUBST. COMPOSTOS OU PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL Podem englobar qualquer uma das formas de riscos químicos apresentadas anteriormente como: soda cáustica, ácidos, cálcio, etc.
Agentes Químicos VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS VIA RESPIRATÓRIA Asma Bronquites Pneumoconioses
Agentes Químicos VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS Via Cutânea Alterações na circulação e oxigenação do sangue Dermatoses Anemia
Agentes Químicos VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS Via Digestiva Intoxicação acidental
Agentes Biológicos São microorganismos presentes no ambiente de trabalho, causadores de doenças com as quais pode o trabalhador entrar em contato no exercício de suas atividades profissionais. Principais agentes biológicos: Vírus Fungos Bactérias Bacilos Parasitas Protozoários
Agentes Biológicos Conseqüências à saúde do trabalhador: Tuberculose Malária Brucelose Febre amarela Febre tifóide AIDS Gripe Cólera Tétano Leptospirose
Riscos Ergonômicos
Agentes de Riscos Ergonômicos São os agentes ergonômicos caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho. Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão: trabalho físico pesado; posturas incorretas; posições incômodas; repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; trabalho em turnos e trabalho noturno; jornada de trabalho.
Ergonomia - NR 17 Portaria 3214/78 MTE Condição de trabalho: carga física, mobiliário, postura, exigêncial sensorial e equipamentos. Condições ambientais de trabalho: (conforto) ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade Organização do trabalho: norma de produção, modo operatório, exigência de tempo, determinação do conteúdo-tempo, ritmo de trabalho e o conteúdo das tarefas.
Agentes de Riscos Ergonômicos e Repercussão na Saúde Trabalho físico pesado, esforço físico, posturas incorretas e posições incômodas: Provoca cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc. Ritmo excessivo, monotonia e repetitividade, trabalho em turnos, jornada prolongada, controle rígido da produtividade, excesso de responsabilidade, outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade): provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo, ansiedade e comportamentos estereotipados.
Principais Fatores Individuais de Riscos Ergonômicos Esforço físico intenso Levantamento e transporte manual de peso Exigência de postura inadequada Controle rígido de produtividade Imposição de ritmos excessivos Trabalho em turno e noturno Jornada de trabalho prolongada Monotonia e repetitividade
Equação ligando os diferentes fatores de Riscos Ergonômicos(Claudon e Cnocaert, 1994) ORGANIZAÇÃO ESFORÇO DURAÇÃO REPETITIVIDADE POSTURA SOLICITAÇÃO RISCO = CAPACIDADE FUNCIONAL SER HUMANO CONDIÇÃO FÍSICA ENVELHECIMENTO ESTRESSE EQUAÇÃO PESSOAL
Conseqüências à saúde o trabalhador Cansaço Dores musculares Fraqueza Hipertensão arterial Alterações do sono Taquicardia Angina Infarto Diabetes DORT Alterações da libido e da vida social Doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc. )
Ergonomia: Multidiciplinariedade no Tratamento dos Riscos Interdisciplinaridade da Ergonomia (Hubault, 1992, modificado por Vidal, 1998)
Ergonomia: Diferentes Dimensões * Posto de trabalho ** Situação de trabalho *** Contexto da atividade
Estresse Físico/Psíquico: Meio Ambiente do Trabalho Organização do trabalho Adoecimento Capacidade de adaptação Carga de trabalho Suscetibilidade F/P Sofrimento Individual Condição de trabalho Ambiente de trabalho
Ergonomia: condições e organização do trabalho Mantertopo o da tela ao nível dos olhos e distante cerca de um comprimento de braço � � � 45 cm ~ 70 cm Manter a cabeça e pescoço em posição reta, ombros relaxados ; Manter egião ar lombar (as costas) apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas; Manter o antebraço, punhos e mãos em linha teclado; Manter otovelo oc junto ao corpo; Manter um spaço e entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira; o Manterngulo â igual ou superior para a 90 as dobras dos joelhos e do quadril; Manter os pés apoiados no chão ou quando recomendado, usar descanso para os pés.
Ergonomia: condições de trabalho Carga Física
Ergonomia: organização do trabalho – Carga Psíquica Situação: - alta rotatividade - faltas de Pessoal - falta de condições - profissionais estressados. . .
Ergonomia: organização do trabalho – Estresse Soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos e processos que provocam no indivíduo o desgaste físico e mental. 51
Fatores e co-fatores de risco de Problemas Músculo Esqueléticos PME (Aptel 1993) Indivíduo Estresse Empresa Organização do trabalho (clima social) Equação pessoal (sexo, idade, antecedentes médicos. . . ) Fatores biomecânicos e outros fatores (repetitividade, esforço, posturas, frio, vibrações) Problemas músculo-esqueléticos Co-fatores de risco Fatores de risco
Ergonomia: organização do trabalho – Transtorno mental: 3ª causa de afastamento do trabalho de 2008 para cá, é a completa exaustão emocional. O acometido pela doença não consegue mais exercer o trabalho a que antes se dedicava arduamente 53
Ergonomia: condições de trabalho Rotinas de Trabalho Confortável Desconfortável 54
POTENCIALIZAÇÃO DOS RISCOS Atividade Insegura Condições Inseguras Riscos Inerentes ao Trabalho
Ergonomia: condições de trabalho Atividade Insegura Falhas, defeitos, irregularidades, carência de dispositivos de segurança que põe em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas ou das instalações e dos equipamentos.
Ergonomia: condições de trabalho Atividade Insegura Condição insegura leva à perda do CONTROLE da situação de risco. Exemplo: Corrente elétrica ->risco inerente Condições inseguras -> instalações mal feitas ou improvisadas.
Ergonomia: condições de trabalho Atividade Insegura n n n n Falta de proteção em máquinas e equipamentos Proteções inadequadas ou defeituosas Deficiência de maquinaria e ferramental Passagens perigosas Defeitos nas edificações Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas. Iluminação inadequada
Ergonomia: condições de trabalho Atividade Insegura n n n n Ventilação inadequada Falta de EPI Falhas de projetos Erros ou desvios em instalações Falta ou falha de manutenção Desvios ou improvisação nos processos Desorganização e indisciplina Falta de verbas
Ergonomia: condições de trabalho Atividade Insegura n n Maneira como as pessoas se expõe ao perigo. Conscientes Inconscientes Circunstanciais: algo mais forte leva a prática do ato inseguro. EX: Evitar prejuízos se expondo ao risco.
Ergonomia: condições de trabalho Atividade Insegura n n n Ficar junto ou sob cargas suspensas Colocar parte do corpo em lugar perigoso Usar máquinas sem habilitação ou autorização Imprimir excesso de velocidade ou sobrecarga Lubrificar, Ajustar e limpar máquinas em movimento
Ergonomia: condições de trabalho Atividade Insegura n n n Improvisação ou mau emprego de ferramentas manuais Uso de dispositivos desegurança inutilizados Não usar proteções individuais Uso de roupas inadequadas ou acessórios desnecessários Manipulação insegura de produtos químicos
Ergonomia: condições de trabalho Atividade Insegura n n Transportar ou empilhar inseguramente Fumar ou usar chamas em lugares indevidos Tentativa de ganhar tempo Brincadeiras e exibicionismo
Outros agentes causadores de males ao trabalhador, mas não considerados Riscos Ambientais.
Agentes de Acidentes o ã s e u q e , s e t n e d i c a e d s e r o d a s u s o n São agentes ca s e õ s e l e d e i r é s a m u r , s a r u t responsáveis po a r f , s e t r o c o m o c trabalhadores, . c t e , s a r u d a m escoriações, quei
Agentes de Acidentes Alguns riscos de acidentes Arranjo físico inadequado Máquinas e equipamentos sem proteção Ferramentas inadequadas ou defeituosas Iluminação inadequada Eletricidade Probabilidade de incêndio ou explosão Animais peçonhentos Armazenamento inadequado Outras situações de risco.
Agentes de Acidentes Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde Relativas ao Ambiente ØSubstituição do produto tóxico ØMudança do processo ou equipamentos ØEnclausuramento ou confinamento ØVentilação ØUmectação ØSegregação ØManutenção e conservação ØOrdem e limpeza.
Agentes de Acidentes Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde Relativas ao Trabalhador Equipamento de proteção individual Limite de tolerância Vacinação Controle médico permanente.
Riscos Toxicológicos • Relação Dose-Resposta – Produto da concentração (C) do agente pela duração de tempo (T) da exposição ao mesmo. • Vias de Penetração – As principais vias de penetração dos agentes químicos no organismo são: - Respiratórias; - Cutânea; - Digestiva. • Tipos de Intoxicações – As intoxicações podem ser: • Agudas: podem provocar alterações profundas no organismo em curto espaço de tempo, por exposição a altas concentrações. • Crônicas: podem produzir danos consideráveis ao organismo, porém a longo prazo, por exposições contínuas a baixos níveis de concentração.
Riscos Toxicológicos Tipos de Agentes Tóxicos: A classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre o organismo. Irritantes: devido a uma ação química ou corrosiva, têm a propriedade de produzir inflamação nos tecidos com os quais entram em contato. Atuam principalmente nas mucosas das vias respiratórias, conjuntiva ocular, etc. Ex. : amoniaco, cloro, ácido sulfúrico. Asfixiantes: estas podem ser de dois tipos: - Simples: não interferem nas funções do organismo, mas reduzem a concentração de oxigênio no ar. Ex. : nitrogênio. - Químicos: interferem no processo de absorção de oxigênio no sangue ou nos tecidos. Ex. : monóxido de carbono.
Riscos Toxicológicos Tipos de Agentes Tóxicos: Classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre o organismo. Narcóticos: ação depressiva sobre o sistema nervoso central, produzindo efeito anestésico, após terem sido absorvidos pelo sangue. Ex. : éter etílico, acetona. Intoxicantes Sistêmicos: são compostos que podem causar tanto intoxicações agudas quanto crônicas em sistemas do organismo.
Riscos Toxicológicos Tipos de Agentes Tóxicos: Material Particulado: são compostos sólidos que se mantêm em suspensão e podem causar efeitos nocivos. Poeiras produtoras de fibrose; Poeiras Inertes Partículas alergizantes e irritantes.
Exposição a Riscos: Estudos de Casos Proteção Respiratória Lembre-se que pelo fato de você estar com o EPI adequado, não significa que está isento de se acidentar, por isso: Vibrações • Conheça a natureza do risco. Ruídos • Estabeleça e mantenha o controle das medidas. Pressões • Seja responsável pela sua segurança e a daqueles que dependem de você. Fadiga Visual
A SIMPLICIDADE DO MAPA DE RISCOS Mapeamento de Riscos Ambientais 74
Histórico n n O MAPEAMENTO DE RISCO no Brasil, surgiu através da portaria nº 05 de 20/08/92, modificada pelas portarias nº 25 de 29/12/94 e portaria 08 de 23/02/99, tornando obrigatória a elaboração de MAPAS DE RISCO pelas CIPA. NR 05 – Item 5. 16 Atribuições: a) Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores… 75
Definições Mapa de riscos: n Representação gráfica do mapeamento de riscos ambientais 76
Definições Mapeamento de Riscos ambientais: O MAPEAMENTO DE RISCO é um levantamento dos locais de trabalho apontando os riscos que são sentidos e observados pelos próprios trabalhadores de acordo com a sua sensibilidade. 77
Dificuldade ? A maior dificuldade das empresas no mapeamento dos riscos ambientais, está na falta de capacidade, informação e subsídios técnicos para identificar, avaliar e controlar os riscos existentes dentro de seus processo produtivos. Os MAPAS DE RISCO devem ser refeitos a cada gestão da CIPA. 78
Benefícios Para os trabalhadores Propicia o conhecimento dos riscos que podem estar sujeitos os colaboradores; Fornece dados importantes relativos a sua saúde; Conscientiza quanto ao uso dos EPI´s. 79
Benefícios Para a empresa: Facilita a administração da prevenção de acidentes e de doenças do trabalho; Ganho da qualidade e produtividade; Aumento de lucros diretamente; Informa os riscos aos quais o trabalhador está expostos, cumprindo assim dispositivos legais. 80
Informações ? Os MAPAS DE RISCO contém, ainda informações como o número de trabalhadores expostos ao risco e especificação do agente. (Ex. Local laboratório: químico - ácido clorídrico - 5 trabalhadores). 81
Representação gráfica do MAPA DE RISCOS O mapa de riscos é representado graficamente, através de círculos de cores (conforme tabela anexa) e tamanhos proporcionalmente diferentes (riscos pequeno médio e grande), sobre o Lay-Out da empresa e deve ficar afixado em local visível a todos os trabalhadores. 82
CORES USADAS NO MAPA DE RISCOS Nome e logotipo da empresa MAPA DE RISCOS – CIPA Gestão 2001/2002 Nome do Setor LEGENDA: CORES INDICA RISCOS FÍSICOS TAMANHO DOS CIRCULOS INDICA RISCO PEQUENO INDICA RISCOS QUÍMICOS INDICA RISCOS BIOLÓGICOS INDICA RISCO MÉDIO INDICA RISCOS ERGONÔMICOS INDICA RISCOS DE ACIDENTES INDICA RISCO GRANDE Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco. 83
LOJA 158 Mapa de Riscos Ambientais Mapa N º - 01 Março 2002 a Março 2003 Elaboração – CIPA 2002 / 2003 Prensa Recebimento 1 5 3 Guarda Volumes Arquivo Morto Limpeza Devolução 5 Manutenção 01 Etiquetagem Subestação Secretária Gerência Supervisão Posto de Etiquetagem Riscos Peq Médio Grande
LOJA 158 Mapa de Riscos Ambientais Mapa N º - 02 Março 2002 a Março 2003 Elaboração – CIPA 2002 / 2003 Salão de Vendas 20 Facilita 03 Salão de Vendas 12 Área dos Caixas Salão de Vendas Riscos Peq Médio Grande
Questionário de SST Empresa/Setor Questionário de Ambiente de Empresa/Setor Caracterização de Riscos da Empresa/Setor Aplicação de Questionários de SST e Ambiente Aplicação de Relatório de Riscos (MORGADO, 2000)
MELO, Carlos Haddad de. AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA PRIORIZAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - Uenf http: //www 1. pucminas. br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI 20081104143622. pdf - acesso em: 16 out. 2013). http: //www. sgc. goias. gov. br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco. pdf - acesso em 16 out. 2013
Matriz de Risco: Modelo MORGADO, 2000 Tabela de avaliação de frequências
Matriz de Risco: Modelo MORGADO, 2000 Categorias de Severidade das Consequências
Matriz de Risco: Modelo MORGADO, 2000 Gradação de Risco
Matriz de Risco: Modelo MORGADO, 2000 Que Estratégia Adotar? Matriz de Risco – Frequência x Consequência Levantamento de Riscos COSAT/ICBS
GRADAÇÃO GESTÃO ESTRATÉGICA FATORES DE AVALIAÇÃO SEGURANÇA Riscos potenciais para as pessoas, meio ambiente e instalações. QUALIDADE Efeito da falha dos equip. sobre a qualidade dos produtos. GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3 A falha provoca graves efeitos sobre o homem, o meio ambiente ou instalações. A falha acarreta riscos para o homem, o meio ambiente ou instalações. A falha não produz conseqüências. A falha afeta muito a qualidade, gerando produtos fora da especificação. A falha faz variar a qualidade do produto. A falha não produz efeito sobre a qualidade do produto. É exigido em tempo integral. É exigido aproximadamente a metade do período. Uso ocasional. A falha provoca interrupção total do processo produtivo. A falha provoca interrupção parcial na produção ou cria restrições operacionais. A falha não provoca interrupções do processo produtivo ou existe componente reserva. Muitas paradas devido as falhas (mais de 1 por semestre). Paradas ocasionais ( 1 a cada ano). Paradas pouco frequentes (menos de 1 por ano). O tempo de reparo e custos são muito elevados. O tempo de reparo e custos são elevados. O tempo de reparo e custo não são relevantes. REGIME DE TRABALHO Tempo de operação do equipamento quando programado. ATENDIMENTO Efeito da falha sobre as interrupções do processo produtivo. FREQUÊNCIA Quantidade de falhas por período de utilização (taxa de falha). CUSTO Mão de obra e materiais envolvidos no reparo
ALGORÍTIMO DE PRIORIZAÇÃO
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME Não é difícil hoje em dia passar mais de duas horas em frente ao computador. O uso da informática é cada vez mais comum, seja no ambiente de trabalho ou doméstico. Este hábito tem exigido cada vez mais dos olhos humanos, gerando conseqüências como a Síndrome Visual do Usuário de Computador ou CVS (Computer Vision Syndrome). A síndrome, também conhecida como fadiga visual, atinge entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os sintomas são: Ø Ø Ø Dor de cabeça Olhos vermelhos Lacrimejamento em excesso ou olho seco Sonolência Vista cansada
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME Pesquisa realizada recentemente com 2 mil pacientes que usam o computador de 12 a 14 horas por dia revelou uma relação direta entre o mau uso do PC e o aumento da cefaléia, olho seco e até da miopia entre crianças. Causas: Ø Quando usamos o micro movimentamos pouco o globo ocular e piscamos, em média, cinco vezes menos que o normal. Isso prejudica a troca do filme lacrimal, uma película responsável pela umidade na superfície do globo ocular. Ø A situação piora para usuários de lentes de contato, que é hidrofílica. "É como se ela bebesse água do olho". Ø Os ambientes refrigerados também agravam o ressecamento.
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME Outro fator importante são as 16, 7 milhões de cores geradas pelo monitor de vídeo, que sobrecarregam a musculatura responsável por regular a entrada de luz até a retina. As imagens em pixels exigem ajuste de foco milhares de vezes por dia. Ø Também se relacionam a esse fato a iluminação do ambiente e a posição do monitor. Ambientes excessivamente claros que geram reflexos e o monitor em uma posição muito alta exigem mais da visão do usuário. Ø Os tratamentos variam conforme o caso e os sintomas. Os problemas mais comuns são a miopia transitória em crianças e a presbiopia, ou vista cansada, nos adultos, principalmente acima dos 40 anos.
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS Leôncio Queiroz ressalta que projetos desenvolvidos no Alabama para reduzir a CVS demonstram que o conforto visual aumenta a produtividade em 20%. As principais dicas do médico para eliminar a fadiga visual são: Ø O monitor deve ficar 10° a 20° abaixo do nível dos olhos; A distância entre a tela do monitor e os olhos deve ser de 60 cm; Ø O monitor não deve ficar de frente para a janela, pois a luminosidade causa ofuscamento, nem de costas porque forma sombras e reflexos que usam desconforto; Ø
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS Ø Evite excesso de luminosidade das lâmpadas e luz natural pois as pupilas se contraem e geram cansaço visual; Ø Regule sempre a tela com o máximo de contraste e não de luminosidade; Ø Mantenha a tela do monitor sempre limpa; Ø A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos, saindo de frente do computador; Ø Lembre-se de piscar voluntariamente quando estiver usando o micro.
CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO E AMBIENTES INFORMATIZADOS
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Controle dos perigos respiratórios Num bom programa de proteção respiratória, é essencial a avaliação correta do perigo. Isso requer que se conheça o processo, as matérias primas empregadas, os produtos finais, derivados e outros. Com esse conhecimento deve-se recolher uma quantidade suficiente de amostras apropriadas, que mostrem, durante todas as condições de operação, atmosferas que por seu conteúdo de oxigênio e níveis de concentração, sejam suficientemente conhecidas para avaliar a que exposição uma pessoa estará exposta durante o trabalho. Conhecimento dos perigos respiratórios materiais tóxicos podem penetrar no corpo por 3 (três) diferentes caminhos:
Sistema Respiratório Gastro- intestinal (boca) Pele (Poros)
Classificação dos riscos Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por: • Deficiência de oxigênio; • Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou não. • Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc. . . ); • Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente perigosos à vida, ou não. O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de aproximadamente 21% em volume.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA As concentrações de oxigênio abaixo de 19, 5% são consideradas inseguras para as exposições humanas devido aos efeitos nocivos nas funções do organismo, processos mentais e coordenação muscular. Gases imediatamente perigosos à vida concentrações perigosas, mesmo quando a exposição for por um período curto. Gases não imediatamente perigosos à vida em contaminantes que São curto, sem que ofereçam risco de vida, porém podem causar desconforto e possivelmente danos quando respirados por um período longo ou em períodos curtos, mas repetidos muitas vezes.
Classes de contaminantes gasosos Quimicamente os contaminantes gasosos podem ser classificados como: Inertes Não são metabolizados pelo organismo Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono. • Ácidos Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o aparecimento de edemas pulmonares Ex: Dióxido De Enxofre, Gás Sulfídrico, Ácido Clorídrico.
Classes de contaminantes gasosos • Alcalinos Idem ao Ácidos - Ex: Amônia E Aminas. • Orgânicos Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico. Ex: Acetona, Cloreto De Vinila, Etc. . . • Organo Metálicos Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos. Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Efeitos biológicos Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação sobre o organismo. • Irritante Produzem inflamação nos tecidos com que entra em contato direto: pele, olhos, via respiratória. Ex: ácido clorídrico, sulfúrico, amônia, soda cáustica. o ponto de ação dos gases e vapores irritantes é determinado pela solubilidade. • Anestésico A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade comum a todos é o efeito anestésico, devido a ação depressiva sobre o sistema nervoso central. Ex: clorofórmio, éter; os quais podem provocar perda da sensibilidade, inconsciência e a morte.
Efeitos biológicos • Asfixiantes Simples = Nitrogênio. Químico = “CO “ - Monóxido de carbono. • Venenos sistêmicos Podem causar danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano. Ex: vapores metálicos de Mercúrio, Arsênio, etc. . .
Aerodispersóides • Formação: dispersão reduzido. de partículas no ar de tamanho Podem ser classificados em três grupos, de acordo com sua ação nociva:
• Partículas Tóxicas Podem passar dos pulmões para a corrente sangüínea e levadas para as diversas partes do corpo, onde vão exercer ação nociva à saúde (Irritação química, envenenamento sistêmico, tumores, etc. . . ) Ex: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo, ácido Crômio, etc. . .
• Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses As quais não sendo absorvidas pela corrente sangüínea permanecem nos pulmões podendo causar lesões sérias neste órgão. Ex: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre, etc. . . • Partículas não tóxicas Chamadas também de poeiras não agressivas, não causam fibroses, podem ser dissolvidas e passar diretamente para a corrente sangüínea ou que podem permanecer nos pulmões, sem causar efeitos nocivos locais ou sistêmicos. Ex: Algodão, Lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó de Madeira, etc. . . “ Altas concentrações destes aerodispersóides devem ser considerados sempre com muita atenção”.
Os aerodispersóides segundo suas propriedades físicas classificam-se em: • Névoas ou neblinas Partículas líquidas em suspensão no ar, com dimensões que vão desde 5 a 100 mícrons. • Fumos Partículas sólidas de origem orgânica. São encontradas em dimensões que vão de 0, 01 a 0, 3 mícrons. • Poeiras Partículas sólidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem, esmerilhamento, etc. . . São encontradas em dimensões perigosas que vão desde 0, 5 a 10 mícrons. • Vapores Metálicos Partículas sólidas condensadas. São encontradas em dimensões de 0, 1 a 1 mícron. • Organismos vivos Bactérias em suspensão no ar, com dimensões de 0, 001 a 15 mícrons. * mícron - Unidade de comprimento igual a uma milionésima parte do metro padrão.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Perigos das partículas As dimensões das partículas expressas em mícrons, são de suma importância. As partículas menores de 10 mícrons de diâmetro tem mais facilidade para penetrar no sistema respiratório. As partículas menores de 5 mícrons de diâmetro são mais fáceis de alcançar os pulmões. Formas de expressão de quantidades de poluentes no ar • PPM - (partes por milhão) 1 ppm de poluente corresponde a 1 cm 3 de poluente por metro cúbico de ar respirado. Assim, ao constatarmos que determinado ambiente tem 30 ppm de cloro, estamos respirando 30 cm 3 desse gás por metro cúbico de ar que respiramos.
1 metro cúbico de ar 1 PPM = 1 centímetro cúbico de ar respirado • Mg/m 3 - Miligramas de poluente por metro cúbico de ar respirado. • Mg/L - Miligramas de poluente por litro de ar respirado. • MPPC - Milhões de partículas por pé cúbico de ar. • outras de menor uso, entre elas a “porcentagem por volume” por abranger grandes quantidades.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Trabalhos com proteção respiratória Apesar de todo o esforço realizado, nem sempre será possível conseguir que certos locais de trabalho estejam livres de contaminantes que vez e outra ou continuamente excedem os limites de tolerância previstos. Nestes casos será inevitável um controle contínuo dos contaminantes. TRABALHOS COM PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ÁREAS DE TRABALHO CONTAMINADAS ATUAÇÕES IMPREVISÍVEIS ABANDONO EM PERIGO EMINENTE SALVAMENTOS E AÇÃO DE SOCORRO
Sistemas de equipamentos de proteção respiratória A variedade de tarefas que são realizadas com proteção respiratória é demasiadamente grande para um único tipo universal de equipamento. Desenvolveu-se portanto, para atender às inúmeras tarefas distintas, várias espécies diferentes de proteção respiratória. Pelo efeito de sua proteção os equipamentos de proteção respiratória são divididos em 2 grupos principais, assim temos “os dependentes” que dependem do efeito do ar atmosférico e “os independentes”, aqueles que independem do efeito ao ar atmosférico ambiental. DEPENDE DE AR DEPENDENTE AR MANDADO INDEPENDENTES AUTÔNOMA
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Filtros DEPENDE DE AR Os filtros de respiração retêm os poluentes do ar respirado, porém não fornecem oxigênio. Em decorrência deste fato só poderão ser usados em atmosferas que contenham no mínimo 19, 5% em volume de oxigênio. Os filtros de respiração aparecem nas mais variadas formas construtivas. São concebidos como: - Filtros de encaixe; - Filtros de rosca; - Filtros de cartucho. Em lugares com deficiência de oxigênio ou com elevadas concentrações de contaminantes, é obrigatório o uso de equipamentos que independem do meio atmosférico ambiental, tais como: - Equipamento de respiração com linha de ar; - Equipamentos autônomos de respiração a ar comprimido; - Equipamentos autônomos de respiração com oxigênio.
Espécies de filtros Filtros contra gases Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja estrutura porosa oferece uma grande superfície. Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do filtro, as moléculas do contaminante são retidas na grande superfície do carvão ativo granulado. Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser melhorado com a impregnação do carvão com produtos químicos de retenção, utilizando-se para tanto sais minerais e elementos alcalinos. • Filtros contra aerodispersóides Os filtros contra aerodispersóides consistem de material fibroso microscopicamente fino. Partículas sólidas e líquidas são retidas na superfície dessas fibras com grande eficiência.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA • Filtros combinados Os filtros combinados formam a união de filtro contra gases e de filtro contra aerodispersóides numa mesma unidade filtrante. Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides aparecem simultaneamente no ambiente. O ar inalado atravessa inicialmente o filtro contra aerodispersóides que retêm todas as partículas em suspensão no ar. • Tempo de uso e saturação Dependendo de suas dimensões e das condições de uso, os filtros de respiração são capazes de reter uma certa quantidade de contaminantes. Os filtros contra aerodispersóides em geral tendem a se fechar mais com o uso. A resistência respiratória aumenta.
Observações Necessárias Quando os filtros contra gases são usados até o limite, atingindo sua saturação, o usuário nota-o em geral pela percepção do cheiro característico de um gás ou pela irritação da mucosa. No uso de filtros combinados, dependendo da composição dos contaminantes, o filtro poderá saturar pelo entupimento dos aerodispersóides e assim se notaria uma elevada resistência respiratória ou o filtro se satura pelo elemento contaminante gasoso e a troca se fará quando notado o primeiro cheiro de gás.
Armazenamento O armazenamento de filtro contra gases ou combinados, novos, na embalagem original de fabricação, e acondicionados convenientemente à vácuo, é de 3 anos após sua fabricação. Após o vencimento desse prazo os filtros não devem ser usados. Filtros contra aerodispersóides podem ser armazenados por tempo praticamente ilimitado. Os filtros uma vez abertos, mesmo que nunca usados, devem ser substituídos dentro de um prazo de 6 meses.
• Capacitação e Treinamento Para usar com segurança qualquer equipamento de proteção respiratória, é essencial que o usuário tenha sido instruído corretamente sobre a seleção, uso e manutenção. O treinamento deverá, no mínimo, incluir o seguinte: - Instrução sobre a natureza dos perigos, bem como, uma apreciação do que poderia suceder se não se usasse o equipamento correto. - Comentários sobre o porque esse é o modelo indicado para o fim específico. - Comentários sobre a capacidade e limitações dos dispositivos ou equipamentos. - Instrução e treinamento sobre o seu uso. - Instrução teórica e pratica para reconhecer e saber enfrentar situações de emergência.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA • Inspeção Todos os equipamentos deverão ser inspecionados periodicamente, antes e depois do seu uso. • Manutenção Todos os equipamentos de proteção respiratória deverão ser limpos e higienizados depois de cada uso. • Reparos A substituição de peças que não sejam aproveitáveis, qualquer reparo e a manutenção dos equipamentos de proteção respiratória, deverá ser feita pela Segurança do Trabalho que providenciará o contato com o órgão especializado e competente para tal.
• Método correto de uso Para uso com segurança das máscaras faciais, existe um método padronizado e seguro cujos passamos a mostrar: -Carregue-a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estará sempre pronta para o uso; - Segure a parte superior da máscara com as duas mãos, tendo antes o cuidado de “soltar” totalmente todos os tirantes; - Coloque primeiramente o queixo, “vestindo” a máscara totalmente, posicionando-a no lugar certo; - Aperte os tirantes inferiores, puxando as tiras de borracha autotravantes; - Faça a mesma operação com os tirantes superiores; - Da mesma forma ajuste o tirante posicionado sobre o couro cabeludo.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA • Importante - Faça o teste de vedação tampando seu bocal ou apertando a traquéia da mascara. - Se a máscara estiver bem ajustada, o contorno do equipamento aderirá fortemente ao rosto, impedindo possíveis infiltrações de gases para dentro da mascara. - Se isso não ocorrer aperte novamente os tirantes, fazendo novo teste. Obs. : Nas mascaras autônomas (faciais) este teste deverá ser feito com o suprimento de ar fechado. Em seguida deverá ser colocado o filtro e/ou aberto o suprimento de ar. Para retirar a máscara, aperte a parte interna da fivela dos tirantes de fixação de borracha, fazendo a operação ao inverso: • Tirante do couro cabeludo; • Tirantes superiores; • Tirantes inferiores.
Check List do Programa de Proteção Respiratória
RUÍDO É uma sensação sonora desagradável, pode ser mensurado, não desejado ou inútil. SOM É uma variação de pressão sonora capaz de sensibilizar os ouvidos. 126
RUÍDO Efeitos indesejados causados pelo ruído: Psicológicos: nervosismo, neuroses, prejudica a concentração, causa irritabilidade e prejudica o sono. Deficiências de comunicação: altera o estado emocional dos interlocutores, prejudica a qualidade de trabalho. Fisiológicos: perda de audição, dor de cabeça, vômitos, diminuição do controle muscular. 127
RUÍDO - FONTES Ruídos suportáveis: • Rádios e televisores em alto volume; • Várias pessoas falando ao mesmo tempo; e • Ruídos provenientes das ruas. Ruídos que causam perturbações nervosas: • Buzinas estridentes; • Alto-falantes; • Descargas livres de automóveis; e • Máquinas e motores de indústrias em funcionamento permanente. 128
RUÍDO - PREVENÇÃO Incentivo e conscientização da utilização dos protetores auriculares. Programa de manutenção periódica do maquinário, pois peças gastas, soltas, falta de lubrificação e de ajustes, e disfunções mecânicas implicam na geração desnecessária de ruído. Instalação de barreiras, que são colocadas entre as fontes de ruído e os trabalhadores, podendo ser formadas por painéis fixos ou móveis, constituídos com materiais isolantes, podem minimizar o ruído. 129
Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente – NR-15 Nível de Máxima exposição diária Ruído – d. B permissível (A) 85 8 horas 90 4 horas 100 1 hora 110 15 minutos 115 8 minutos 130
Procedimento para a elaboração do Documento-base do PCA
PRESSÕES ANORMAIS EXISTEM DOIS TIPOS DE PRESSÕES ANORMAIS, CAUSADAS PELA VARIAÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA: • PRESSÃO HIPERBÁRICA • PRESSÃO HIPOBÁRICA. 132
Riscos físicos Pressões Anormais n n Hipobárica: quando o homem está sujeito a pressões menores que a pressão atmosférica. Estas situações ocorrem a elevadas altitudes. (coceira na pele, dores musculares, vômitos, hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano) Hiperbárica: quando o homem fica sujeito a pressões maiores que a atmosférica. (mergulho e uso de ar comprimido). 133
MODELO DE C MARA HIPERBÁRICA, QUE PERMITE EQUILIBRAR A ADEQUAÇÃO DO CORPO HUMANO À PRESSÃO. 134
PRESSÕES ANORMAIS OS SISTEMAS DE OXIGENIOTERAPIA HIPERBÁRICA PODEM SER CLASSIFICADOS EM DOIS GRUPOS: • SISTEMAS MONOPACIENTE • SISTEMAS MULTIPACIENTES 135
PRESSÕES ANORMAIS - SISTEMAS MONOPACIENTE C MARAS HIPERBÁRICAS COM CAPACIDADE PARA APENAS UM PACIENTE, TEM FORMATO CILÍNDRICO, FABRICADO EM ACRÍLICO TRANSPARENTE PARA PERMITIR AO PACIENTE UMA VISÃO DESIMPEDIDA DO EXTERIOR, O QUE REDUZ UMA POSSÍVEL ANSIEDADE MOTIVADA PELO CONFINAMENTO EM ESPAÇO TOTALMENTE FECHADO. POSSUEM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO QUE CONTRIBUI PARA DAR AO PACIENTE SENSAÇÃO DE SEGURANÇA, POSSIBILIDADE DE OUVIR MÚSICA, ASSISTIR TELEVISÃO OU SIMPLESMENTE CONVERSAR DURANTE O SEU TRATAMENTO. 136
PRESSÕES ANORMAIS 137
PRESSÕES ANORMAIS - SISTEMAS MULTIPACIENTES C MARAS HIPERBÁRICAS TÊM CAPACIDADE PARA O TRATAMENTO DE DIVERSOS PACIENTES SIMULTANEAMENTE, E ADICIONALMENTE PERMITEM QUE O PESSOAL MÉDICO ESTEJA PRESENTE DENTRO DA C MARA. POR TEREM DOIS COMPARTIMENTOS, ESSAS C MARAS PERMITEM A ENTRADA E SAÍDA DE PESSOAL ADICIONAL SEM QUE SEJA NECESSÁRIO A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO. 138
139
MERGULHO: Condições Perigosas Situações em que uma operação de mergulho envolva riscos adicionais ou condições adversas, tais como: a) uso e manuseio de explosivos; b) trabalhos submersos de corte e solda; c) trabalhos em mar aberto;
Condições Perigosas d) correntezas superiores a 2 (dois) nós; e) estado de mar superior a "mar de pequenas vagas" (altura máxima das ondas de 2, 00 (dois metros); f) manobras de peso ou trabalhos com ferramentas que impossibilitem o controle da flutuabilidade do mergulhador; g) trabalhos noturnos; h) trabalhos em ambientes confinados. ;
Obrigações do Empregador a) garantir que todas as operações de mergulho obedeçam a este item; b) manter disponível, para as equipes de mergulho, nos locais de trabalho, manuais de operação completos, equipamentos e tabelas de descompressão adequadas;
Obrigações do Empregador c) indicar por escrito os integrantes da equipe e suas funções; d) comunicar, imediatamente, à Delegacia do Trabalho Marítimo da região, através de relatório circunstanciado, os acidentes ou situações de risco ocorridos durante a operação de mergulho;
Obrigações do Empregador e) exigir que os atestados médicos dos mergulhadores estejam atualizados; f) garantir que as inspeções de saúde e propiciar condições adequadas à realização dos exames médico-ocupacionais; ;
Obrigações do Empregador g) garantir a aplicação do programa médico aos seus mergulhadores, bem como assegurar comunicações eficientes e meios para, em caso de acidente, prover o transporte rápido de médico qualificado para o local da operação; h) fornecer à equipe de mergulho as provisões, roupas de trabalho e equipamentos, inclusive os de proteção individual, necessários à condução segura das operações planejadas;
Obrigações do Empregador i) assegurar que os equipamentos estejam em perfeitas condições de funcionamento e tenham os seus certificados de garantia dentro do prazo de validade; j) prover os meios para assegurar o umprimento dos procedimentos normais e de emergência, necessários à segurança da operação de mergulho, bem como à integridade física das pessoas nela envolvida;
Obrigações do Empregador l) fornecer, imediatamente, aos órgãos competentes, todas as informações a respeito das operações, equipamentos de mergulho e pessoal envolvidos, quando solicitadas; m) timbrar e assinar os livros de registro dos mergulhadores, referentes às operações de mergulho em que os mesmos tenham participado;
Obrigações do Empregador n) guardar os Registros das Operações de Mergulho - ROM e outros julgados necessários, por um período mínimo de 5 (cinco) anos, a contar da data de sua realização; o) providenciar, para as equipes, condições adequadas de alojamento, alimentação e transporte.
Exames Médicos a) por ocasião da admissão; b) a cada 6 seis meses, para todo o pessoal em efetiva atividade de mergulho; c) imediatamente, após acidente ocorrido no desempenho de atividade de mergulho ou moléstia grave; d) após o término de incapacidade temporária; e) em situações especiais, por solicitação do mergulhador ao empregador.
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS Folha de Registro
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS Tabela de Descompressão, Período de 2 a 2, 5 horas
Vibração A vibração é um movimento oscilatório de um corpo, devido a forças desequilibradas de componentes rotativos e movimentos alternados de uma máquina ou equipamento. Como todo corpo com movimento oscilatório, um corpo que vibra, descreve um movimento periódico, que envolve um deslocamento num certo tempo. Daí resulta a velocidade, bem como a aceleração do movimento em 152 questão.
Vibração Outro fator importante é a frequência desse movimento, isto é, o número de ciclos (movimentos completos) realizado num período de tempo. No caso de ciclos por segundo, utiliza-se a unidade Hertz (Hz). 153
Vibração Ao contrário de muitos agentes ambientais, a vibração somente será problema quando houver efetivo contato físico entre um indivíduo e a fonte, o que auxilia no reconhecimento da exposição. 154
VIBRAÇÕES NO CORPO INTEIRO Todo o corpo pode ser interpretado como um sistema mecânico (massa e mola, por exemplo), lembrando-se que, na prática, existe também o amortecimento. Assim, todo corpo possui uma frequência natural de oscilação, podendo ser quantificada com um pequeno estimulo no sistema. No entanto, este corpo poderá estar sujeito a forças externas, vibrações de outras fontes que podem entrar em contato com o mesmo. 155
Vibração no corpo humano Para uma melhor compreensão de como o corpo humano é mais sensível a determinadas faixas de freqüências de acordo com os segmentos corporais, utiliza-se um modelo mecânico simplificado, que mostra as faixas de freqüências naturais de partes importantes do corpo, conforme ilustrado a seguir: 156
Vibração 157
Vibração Os antecedentes legais e técnicos da exposição a vibrações se contemplados na Legislação Brasileira no Anexo 12/83: As atividades e operações que exponham os trabalhadores, sem a proteção adequada às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho. 158
VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO (VCI): Trabalho com veículos, máquinas, . . . Posição sentado (reclinado ou não), em pé. . . Fatores: tipo de piso, assento, operação e velocidades, amortecedores (projeto e manutenção), susceptibilidades individuais, aspectos ergonômicos. . .
VCI EFEITOS AO ORGANISMO Os motoristas de ônibus estão mais predispostos ou propensos ao desenvolvimento de síndromes dolorosas de origem vertebral, deformações da espinha, estiramento e maus-jeitos, apendicites, problemas estomacais e hemorróidas. Todavia, posturas forçadas, manuseio de cargas e maus hábitos alimentares não podem ser descartados como desordens. 160
Efeitos à saúde devido a exposição às vibrações de corpo inteiro • Lombalgias • Efeitos em grupos expostos a condições severas citados em literatura: – Gastrintestinais – Sistema reprodutivo – Sistemas visual e vestibular – Discos intervertebrais – Degenerações na coluna vertebral
VIBRAÇÃO EM MÃOS E BRAÇOS: Ferramentas elétricas e pneumáticas ⇒ marteletes; britadores; rebitadeiras; compactadores; politrizes; motosserras; lixadeiras, etc.
Vibração Sistema gastrointestinal Outros estudos em laboratórios, mostraram grande relação causal com desordens gastrintestinais e uma cadeira vibratória, usada como simulador em testes com motoristas revelou que a vibração causa desconforto e pode interferir com a destreza de comando manual e acuidade visual. 163
Vibração e os efeitos ao organismo Atividade muscular/ postura Na faixa de 1 a 30 Hz, dificuldades para manter a postura, bem como o aumento de balanço postural. Há uma tendência à lentidão de reflexos na faixa de frequência entre 10 a 200 Hz. Efeito no sistema cardiovascular Em frequência inferior a 20 Hz, ocorre um aumento da frequência cardíaca, durante a exposição à vibração. 164
Vibração Efeitos cardiopulmonares Aparentemente existem alterações nas condições de ventilação pulmonar e taxa respiratória com vibrações de 4, 9 mls 2 (134 d. B), na faixa de 1 a 10 Hz. Efeitos metabólicos e endocrinológicos Foram observados alterações na bioquímica urinária e sanguínea, como uma reação genérica. 165
Vibração efeitos ao organismo Um estudo polonês sobre trabalhadores agrícolas e florestais descreveu os efeitos do que se chamou “vibration sickness”: 1) o primeiro estágio evidenciou: distensões, náuseas, perda de peso, redução visual, cólicas no cólon etc; e 2) num segundo estágio as dores se intensificam, mais concentradas no sistema muscular e exames em trabalhadores revelaram atrofia muscular e lesões na pele. 166
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS Os primeiros sintomas da síndrome são: formigamentos ou adormecimentos leves, sendo, intermitente ou ambos, que são usualmente ignorados por não interferirem no trabalho e outras atividades. Mais tarde, o paciente pode experimentar ataques de branqueamento de dedos confinados, primeiramente às pontas. Entretanto, com a continuidade da exposição, os ataques podem se estender à base do dedo. 167
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS O frio frequente provoca os ataques, mas há outros fatores envolvidos, como o mecanismo de disparo: a temperatura central do corpo, taxa metabólica, tônus vascular (especialmente na manhã) e estado emocional. Os ataques usualmente duram 15 a 60 minutos, mas nos caso avançados podem durar 1 ou 2 horas. A recuperação se inicia com um rubor, uma hipertemia reativa, usualmente vista na palma da mão, avançando do pulso para os dedos. 168
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS Nos casos avançados, devido aos repetidos ataques isquêmicos, o tato e a sensibilidade à temperatura ficam comprometidos. Há perda de destreza e incapacidade para a realização de trabalhos finos. Prosseguindo a exposição, o número de ataques de branqueamento reduz, sendo substituído por uma aparência cianótica dos dedos (acrocianose). 169
Estágio Grau Descrição 0 -- 1 Leve Ataques ocasionais, afetando apenas a ponta de um ou mais dedos 2 Moderado Ataques ocasionais, afetando as falanges dos dedos 3 Severo 4 Muito severo Sem ataques Ataques freqüentes afetando todas as falanges de um ou mais dedos Idem estágio 3, com alterações de tróficas, na pele e na ponta dos dedos 170
Vibração - prevenção • Melhora do equipamento, intensidade das vibrações, reduzindo a • Instituir períodos de repouso e rotatividade, evitando exposições contínuas, e • Após identificar as lesões iniciais deve-se proceder o rodízio no posto de trabalho. 171
Vibrações Lista de Inspeção em Máquinas
“Critério Legal - Anexo 8 / NR 15 (Portaria nº 12/83)* Válido até 13/08/2014 As atividades e operações que exponham os trabalhadores sem proteção adequada às vibrações localizadas ou de corpo inteiro serão caracterizadas como insalubres através de perícia realizada no local de trabalho. A perícia visando à comprovação ou não da exposição deve tomar por base os limites de exposição definidos pela Organização Internacional para a Normalização - ISO em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas substitutas. A Insalubridade, quando constatada, será de grau médio. Constarão obrigatoriamente do Laudo de perícia : • O Critério Adotado; • O Instrumental Utilizado; • A metodologia de Avaliação; • A descrição das condições de trabalho e do tempo de exposição as vibrações; • O resultado da avaliação quantitativa; • As medidas para eliminação e/ou neutralização da insalubridade quando houver. *Alterado pela Portaria N. º 1. 297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PORTARIA N. º 1. 297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014 (DOU de 14/08/ 2014 - Seção 1) ANEXO 8 da NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES Sumário: 1. Objetivos 2. Caracterização e classificação da insalubridade 1. Objetivos 1. 1 Estabelecer critérios para caracterização da condição de trabalho insalubre decorrente da exposição às Vibrações de Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo Inteiro (VCI). 1. 2 Os procedimentos técnicos para a avaliação quantitativa das VCI e VMB são os estabelecidos nas Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO
RESOLUÇÃO/conama/N. º 003 de 28 de junho de 1990 Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem -estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos: I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bemestar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
RESOLUÇÃO/conama/N. º 003 de 28 de junho de 1990 Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem -estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos: I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bemestar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
n Relatório SST, Ambiente e Sanitário Rus n Método: Listas de Verificação I - III
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