Rinossinusite otite faringite amigdalite adenoidite Apresentao Ana Carolina

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Rinossinusite otite faringite amigdalite adenoidite Apresentação: Ana Carolina Borges Coordenação: Carmen Livia www. paulomargotto.

Rinossinusite otite faringite amigdalite adenoidite Apresentação: Ana Carolina Borges Coordenação: Carmen Livia www. paulomargotto. com. br Brasília, 11 de maio de 2016 Internato Pediatria - 6ª Série Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília

CASO CLINICO João, 18 meses, e há 3 dias vem apresentando quadro de febre

CASO CLINICO João, 18 meses, e há 3 dias vem apresentando quadro de febre alta, inapetência, coriza amarelada, obstrução nasal e tosse. D. Márcia, sua mãe, preocupada com a situação, o leva a atendimento de emergência. O pediatra detecta ao exame físico, além de febre alta (39°C), hiperemia de orofaringe e de membranas timpânicas. A ausculta pulmonar revela roncos difusos em ambos os campos pulmonares e a frequência respiratória de 38 ipm.

INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA Dificuldade respiratória Dor de ouvido Coriza Dor garganta Fossa ‘’Qual nasal

INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA Dificuldade respiratória Dor de ouvido Coriza Dor garganta Fossa ‘’Qual nasal alvéolo pulmonar altura está acometida? ’’ Estridor Taquipneia

INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA NÃO tem taquipneia e NEM estridor ‘’problema’’ Resfriado nas vias aéreas

INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA NÃO tem taquipneia e NEM estridor ‘’problema’’ Resfriado nas vias aéreas superiores: comum Complicação bacteriana do RC: Otite Média Aguda e Sinusite Bacteriana Aguda Faringite Aguda

RESFRIADO COMUM RINOFARINGITE VIRAL AGUDA OU RINOSSINUSITE VIRAL AGUDA Etiologia: Rinovírus (>50%); Outros: coronavírus,

RESFRIADO COMUM RINOFARINGITE VIRAL AGUDA OU RINOSSINUSITE VIRAL AGUDA Etiologia: Rinovírus (>50%); Outros: coronavírus, parainfluenza, vírus sincicial respiratório Quadro clínico: Obstrução nasal e coriza (hialina purulenta) PRINCIPAL Roncos Tosse (30%) – predominantemente noturna Hiperemia de mucosas (nasal, discreta em orofaringe) Febre

RESFRIADO COMUM Tratamento: ‘’O tempo’’ Geralmente 7 dias Sintomáticos (antipirético, analgésicos) Pode usar: Paracetamol,

RESFRIADO COMUM Tratamento: ‘’O tempo’’ Geralmente 7 dias Sintomáticos (antipirético, analgésicos) Pode usar: Paracetamol, Dipirona, Ibuprofeno em baixas doses Não usar AAS Síndrome de Reye Recomendado: Lavagem com solução salina nasal Ingestão de líquidos Não fazer: mucolítico, antitossígeno e anticongestionante

OTITE MÉDIA AGUDA Muito comum (80% em < 3 anos) Principal causa de prescrição

OTITE MÉDIA AGUDA Muito comum (80% em < 3 anos) Principal causa de prescrição de ATB em crianças Infecção bacteriana da orelha média = abscesso na OM

OTITE MÉDIA AGUDA Quadro clínico: Dor (principal) Otorreia (se necrose e perfuração da membrana

OTITE MÉDIA AGUDA Quadro clínico: Dor (principal) Otorreia (se necrose e perfuração da membrana timpânica) Confirmação diagnóstica: Inspeção – OTOSCOPIA: hiperemia, opacidade e abaulamento da MT Etiologia: 3 agentes: Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae não tipável Moraxella catarrhalis

OTITE MÉDIA AGUDA Tratamento: Analgésico Academia + antipirético + ATB (se necessário) Americana de

OTITE MÉDIA AGUDA Tratamento: Analgésico Academia + antipirético + ATB (se necessário) Americana de Pediatria – ATB se: - < 6 meses - Com otorreia - Quadro grave: ◦ Dor moderada a grave; ◦ T > 39°C; ◦ Dor > 48 h. Se > 6 meses – 2 anos otite bilateral

OTITE MÉDIA AGUDA Escolha: Amoxicilina por 10 dias (45 mg/kg/dia) Usar 80 – 100

OTITE MÉDIA AGUDA Escolha: Amoxicilina por 10 dias (45 mg/kg/dia) Usar 80 – 100 mg/kg/dia se: ◦ < 2 anos ◦ Creche ◦ Uso recente de ATB Associar Amoxicilina + Clavulanato se falha terapêutica ou suspeito de infecção por outro agente

OTITE MÉDIA AGUDA Complicações: Perfuração da membrana timpânica (cicatrização espontânea) Otite Média Serosa (maioria

OTITE MÉDIA AGUDA Complicações: Perfuração da membrana timpânica (cicatrização espontânea) Otite Média Serosa (maioria regride em 3 meses) Mastoidite aguda ◦ Hiperemia, calor, dor e edema retroauricular ◦ Tratamento: ATB parenteral (Ceftriaxona. . . )

SINUSITE BACTERIANA AGUDA Sinusite aguda pode ser: viral (resfriado) ou bacteriana aguda Quadro clínico:

SINUSITE BACTERIANA AGUDA Sinusite aguda pode ser: viral (resfriado) ou bacteriana aguda Quadro clínico: tosse, coriza muco-purulenta, obstrução nasal 3 apresentações: 1) Resfriado ‘’arrastado’’ 2) > 3 dias consecutivos com RC, febre alta e rinorreia purulenta 3) Piora do quadro Diagnóstico: é clinico!

SINUSITE BACTERIANA AGUDA Etiologia: Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae não tipável Moraxella catarrhalis Tratamento: Amoxicilina

SINUSITE BACTERIANA AGUDA Etiologia: Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae não tipável Moraxella catarrhalis Tratamento: Amoxicilina por 7 dias após melhora clínica Complicações: Celulite orbitária (seio etimoidal): hiperemia e edema peripalpebral Celulite peri-orbitária

SINUSITE BACTERIANA AGUDA Diagnóstico diferencial: Corpo estranho ◦ Rinorreia unilateral, fétida e, por vezes,

SINUSITE BACTERIANA AGUDA Diagnóstico diferencial: Corpo estranho ◦ Rinorreia unilateral, fétida e, por vezes, sanguinolenta Rinite Alérgica ◦ Tosse, obstrução e coriza nasal e prurido Sífilis Congênita ◦ < 3 meses geralmente

FARINGITE AGUDA Qualquer faixa etária Geralmente viral e autolimitada FARINGITE BACTERIANA = FARINGITE ESTREPTOCÓCICA

FARINGITE AGUDA Qualquer faixa etária Geralmente viral e autolimitada FARINGITE BACTERIANA = FARINGITE ESTREPTOCÓCICA

FARINGITE BACTERIANA Estreptococos beta hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) Geralmente autolimitada Se não

FARINGITE BACTERIANA Estreptococos beta hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) Geralmente autolimitada Se não tratada Febre Reumática Idade: 5 – 15 anos Quadro clínico: FEBRE ALTA + DOR DE GARGANTA + Sintomas sistêmicos: vômito e dor abdominal

FARINGITE BACTERIANA Exame físico: Faringite exsudativa ◦ ‘’placa de pus recobrindo a superfície amigdaliana’’

FARINGITE BACTERIANA Exame físico: Faringite exsudativa ◦ ‘’placa de pus recobrindo a superfície amigdaliana’’ Hiperemia Presença do pilar amigdaliano anterior de petéquias no palato (maior relação com o diagnóstico)

FARINGITE BACTERIANA Exame complementar: 1) Teste rápido de pesquisa de estreptococos SWAB de amígdala

FARINGITE BACTERIANA Exame complementar: 1) Teste rápido de pesquisa de estreptococos SWAB de amígdala e orofaringe Muito específico mas pouco sensível 2) Cultura de orofaringe – padrão ouro 3) Hemograma ◦ ‘’Leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda’’

FARINGITE BACTERIANA Tratamento: sempre fazer! - diminui incidência de complicação supurativa - diminui transmissão

FARINGITE BACTERIANA Tratamento: sempre fazer! - diminui incidência de complicação supurativa - diminui transmissão - Principal: profilaxia para F. R. Penicilina Benzatina dose única Amoxicilina por 10 dias (pode ser 1 x/dia) Se alergia: Macrolídeo (Azitromicina por 5 dias)

ADENOIDITE Adenoide: Órgão linfoide da rinofaringe (junto com amígdalas e outras estruturas formam o

ADENOIDITE Adenoide: Órgão linfoide da rinofaringe (junto com amígdalas e outras estruturas formam o anel de Waldeyer – primeira linha de defesa do organismo) Inflamação pode ser viral (mais comum) ou bacteriana Quadro clinico: ◦ ◦ Obstrução nasal – respiração bucal Ronco Apneia do sono Voz anasalada Diagnóstico: clinico (endoscopia nasal pode ser útil – avalia grau de obstrução à passagem do ar)

ADENOIDITE Tratamento: ATB Se hiperplasia intensa de tecido linfoide, com respiração bucal e otite

ADENOIDITE Tratamento: ATB Se hiperplasia intensa de tecido linfoide, com respiração bucal e otite secretora incontrolável, otite média aguda de repetição e infecções nosossinusidais de díficil controle adenoidectomia

OBRIGADA!

OBRIGADA!