REVOLTA DE BECKMAN Foi uma rebelio ocorrida em
REVOLTA DE BECKMAN • Foi uma rebelião ocorrida em 1684, como uma reação de proprietários rurais do Maranhão, aos abusos cometidos pela Companhia de Comércio do Maranhão. • A Companhia foi criada para solucionar os problemas de escoamento da produção e de abastecimento da região com produtos europeus, assim como abastecer a região de mão-de-obra escrava. Na falta de mão-deobra, os produtores escravizavam os índios, o
• Na falta de mão-de-obra, os produtores escravizavam os índios, o que vinha causando conflito com os jesuítas. • A Companhia detinha o monopólio na venda de produtos de outras regiões e escravos, e na compra do açúcar e do algodão dos produtores rurais. • A Companhia vendia produtos de baixa qualidade a preços altos, os escravos não eram suficientes e a Companhia pagava um preço injusto pelo açúcar e pelo algodão dos
• A revolta teve início em 1684, sob a liderança dos irmãos Tomás e Manuel Beckman, grandes senhores de engenho da região. • A revolta teve como objetivo a abolição do monopólio da Companhia de Comércio do Maranhão, para que se estabelecesse uma relação comercial justa. • Os Beckman lideraram o saque aos armazéns da Companhia, depuseram o governo local e expulsaram os jesuítas da região.
• Os envolvidos na revolta foram presos e julgados. Manuel Beckman foi condenado à morte pela forca, por ter liderado o movimento. Seu irmão, Tomás Beckman, foi condenado ao desterro, ou seja, foi expulso de sua terra. Os demais envolvidos foram condenados a prisão perpétua.
GUERRA DOS MASCATES • Foi um conflito entre senhores de engenho de Olinda (sede do poder público) e comerciantes de Recife (chamados de “Mascates” e eram, em sua maioria, portugueses). • Em 1630, os holandeses chegaram em Pernambuco e dominaram Recife e Olinda. Antes da chegada desses estrangeiros, Recife não era muito notável, Olinda era o principal núcleo urbano, ao qual Recife encontrava-se
• Com a expulsão dos holandeses, Recife cresceu, tornou-se um centro comercial e, principalmente por causa do seu excelente porto, começou a receber um grande número de comerciantes portugueses. • Os senhores de engenho (que controlavam Olinda) começavam a ficar incomodados com o progresso de Recife (controlada pelos comerciantes).
• Conforme Recife crescia, os mercadores começaram a querer se libertar de Olinda e da autoridade de sua Câmara Municipal. • Em 1709, os recifenses ganharam sua própria Câmara e se libertaram definitivamente da autoridade política de Olinda. Recife passou de “povoado” à “vila”. • Os senhores de engenho de Olinda se revoltaram e atacaram Recife.
• Somente após a intervenção das autoridades coloniais é que as lutas foram suspensas e em 1711, Recife finalmente conseguiu sua igualdade perante Olinda.
CONJURAÇÃO BAIANA • A Conjuração Baiana ocorreu em 1798. A revolução começou na cidade de Salvador, as principais causas foram a falta de alimentos e de produtos importados da Europa. • Os revolucionários baianos eram republicanos, entre seus líderes havia sapateiros, escravos, alfaiates etc. Por isso, a conjuração baiana é também chamada de "Revolta dos Alfaiates", pois estes
• Os ideais dos revolucionários baianos eram diferentes dos sustentados pela elite mineira. Eles pregavam a liberdade de comércio e apoiavam uma revolução contra a sociedade escravista da colônia. • O mesmo fato que aconteceu em Minas aconteceu na Bahia, quando um participante do movimento, José da Veiga, denunciou a revolução as autoridades, que a separação política de Portugal, mas logo os líderes foram mortos e a revolução abafada. Para evitar mais revoltas, Dom João VI elevou o Brasil a reino unido a Portugal e Algarves.
A CORTE PORTUGUESA NA AMÉRICA • Dependência econômica de Portugal em relação à Inglaterra – aliança política – uma grande parte do metal enviado a Portugal era remetido para a Inglaterra. • Portugal não obedeceu ao bloqueio continental imposto por Napoleão Bonaparte com a Inglaterra em 1806.
• A família real portuguesa e a Corte transferiram-se para sua colônia na América (proteção da Inglaterra). • A Inglaterra obteve o direito a um porto livre na América portuguesa. • Em 1808 o príncipe regente D. João decretou a abertura dos portos coloniais às nações amiga (na prática abertura dos portos para Inglaterra).
• Em 1810, portugueses e ingleses assinaram os tratados de Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação. • Vantagens inglesas: • Direito de utilizar um porto na capitania de Santa Catarina e criação de tarifas alfandegárias que beneficiavam as mercadorias inglesas. • 15% de impostos – produtos ingleses. • 16% de impostos – produtos portugueses. • 24% de impostos - produtos demais países.
• Os produtos ingleses eram mais baratos (Revolução Industrial).
MUDANÇAS NA COLÔNIA • Criação de companhias de comércio. • Incentivo a produção de alimentos e instalação de manufaturas. • Criação de escolas, bibliotecas, órgãos de pesquisa científica e artística. • Abertura de estradas.
• Distribuiu terras a altos funcionários da Coroa Portuguesa; nascidos em Portugal receberam os postos mais do exército; D. João outorgou títulos de nobreza a pessoas nascidas na colônia (em troca de favores prestados). • 1815 – Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. •
PERNAMBUCANA • 1817 – revolta pernambucana que reuniu grandes proprietários, comerciantes, juízes, militares e religiosos. • Objetivo: proclamar a independência em relação à Corte do Rio de Janeiro. • Os revoltosos tiveram inspiração nas ideias da Revolução Francesa : igualdade, liberdade e fraternidade.
• Defendiam a instauração da República, a liberdade de consciência, de imprensa e o direito de propriedade. • Defendiam a continuidade da escravidão. • Os proprietários rurais desejavam acabar com a centralização econômica e administrativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Toledo, Eliete; Dreguer, Ricardo. História. Editora: Atual. São Paulo, 2009. • Projeto Araribá - História. Editora: Moderna. São Paulo, 2007. • Campos, Flavio de; Miranda, Renan Garcia. A Escrita da História. Editora: Escala Educacional. São Paulo, 2005. • Cotrim, Gilberto. História global e geral. Editora: Saraiva. São Paulo, 2007.
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