Reviso Brasil Colonial e Histria das Mulheres Resoluo
Revisão – Brasil Colonial e História das Mulheres Resolução de exercícios
Unicamp, 2018
No vestibular (UFRN) O texto abaixo analisa as relações entre o homem e a mulher no Brasil, no período da Colônia e do Império. Muitas mulheres foram enclausuradas, desprezadas, vigiadas, espancadas, perseguidas. Em contrapartida, várias reagiram às violências que sofriam. Parte da população feminina livre esteve sob o poder dos homens, outra parte rompeu uniões indesejáveis e tornou-se senhora do próprio destino. As práticas consideradas "mágicas" foram uma das maneiras pelas quais as mulheres enfrentaram as contrariedades do cotidiano. Chegaram até mesmo a causar temor entre os homens. Acreditava-se que as "feiticeiras" tinham o poder de "cura" ou o poder sobre o amor e a fertilidade masculina e feminina através de "poções mágicas". (Adaptado de: MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 1997. p. 239. ) A partir do texto, é possível concluir que, na sociedade brasileira colonial e imperial, a) as mulheres ocupavam o centro decisório das famílias, mesmo que homens praticassem atos violentos contra elas, ferindo o estabelecido pela lei. b) o modelo de família patriarcal, apesar de dominante, era subvertido por vários procedimentos adotados pelas mulheres. c) o rompimento de uma relação matrimonial por parte da mulher era considerado um ato de feitiçaria, passível de punição pela Inquisição católica. d) as mulheres tinham poder de decisão quanto ao número de filhos, satisfazendo, assim, o modelo feminino característico da sociedade patriarcal.
(ENEM 2019) A partir da segunda metade do século XVIII, o número de escravos recém-chegados cresce no Rio e se estabiliza na Bahia. Nenhum lugar servia tão bem à recepção de escravos quanto o Rio de Janeiro. FRANÇA, R. O tamanho real da escravidão. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado). Na matéria, o jornalista informa uma mudança na dinâmica do tráfico atlântico que está relacionada à seguinte atividade: A) Coleta de drogas do sertão. B) Extração de metais preciosos. C) Adoção da pecuária extensiva. D) Retirada de madeira do litoral. E) Exploração da lavoura de tabaco
(ENEM 2018) Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos. CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado). A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a) A) expressão do valor das festividades da população pobre. B) ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado. C) estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa. D) elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano. E) instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.
(44. Fuvest-SP Entre as mudanças ocorridas no Brasil Colônia durante a União Ibérica (1580 -1640), destacam-se a. a introdução do tráfico negreiro, a invasão dos holandeses no Nordeste e o início da produção de tabaco no Recôncavo Baiano. b. a expansão da economia açucareira no Nordeste, o estreitamento das relações com a Inglaterra e a expulsão dos jesuítas. c. a incorporação do extremo sul, o início da exploração do ouro em Minas Gerais e a reordenação administrativa do território. d. a expulsão dos holandeses do Nordeste, a intensificação da escravização indígena e a introdução das companhias de comércio monopolistas. e. a expansão da ocupação interna pela pecuária, a expulsão dos franceses e o incremento do bandeirismo.
(UFMG 2008) Leia este trecho, que contém uma fala atribuída a Joaquim José da Silva Xavier: “. . . se por acaso estes países chegassem a ser independentes, fazendo as suas negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos valores, e não sendo obrigados a vender escondido pelo preço que lhe dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos contrabandos, em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria. ” (Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1980. v. 5, p. 117. ) A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789:
A) acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois dificultava sua circulação. B) consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas. C) defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente. D) pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livre-comércio das pedras e ouro, visando a aumentar seus lucros.
- Slides: 8