Rethinking Expertise Introduo e Captulo 1 The Periodic
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Rethinking Expertise Introdução e Capítulo 1: The Periodic Table of Expertises 1: Ubiquitous and Specialist Expertises Tecnologia e Sociedade Prof. Rodrigo Ribeiro 2009/02
Sumário Introdução do livro u Tabela periódica de expertises u Expertise onipresente u Expertise contributiva u Expertise por interação u Habilidade interativa e Habilidade refletiva u Transferência de conhecimento u Considerações finais u Bibliografia u
Introdução Ciência capaz de resolver todos os problemas através da aplicação da lógica e experimentação Essa idéia começou a declinar no início do século XX “O trem da ciência perfeita está sempre deixando a estação no momento em que você chega lá” Pág. 1 – Tradução livre
Introdução u Série de estudos, principalmente sobre controvérsias científicas, mostraram que o modelo canônico não coincide com a realidade u Nós não compreendemos como balancear ciência e tecnologia diante da opinião pública Perda de confiança nos experts e expertise Populismo tecnológico pessoas comuns podem ter um conhecimento mais profundo de tecnologia do que os cientistas?
Introdução u A pretensão da análise dos autores é defender que “devemos preferir os julgamentos daqueles que sabem sobre o que estão falando, apesar de nem sempre essas pessoas fazerem o julgamento correto. ” Pág. 2 – tradução livre u “Apesar da falibilidade daqueles que sabem sobre o que estão falando, é provável que seu parecer não seja pior e é possível que seja melhor do referente àqueles que não sabem sobre o que estão falando. ” Pág. 2 – tradução livre u O que significa “saber sobre o que está falando”? Nova sociologia do expertise
Introdução Abordagem relativista A expertise é apenas uma atribuição (designação de um rótulo) Abordagem realista* “A expertise é uma posse real de grupos de experts e de indivíduos que a adquiriram através da sua associação a esses grupos” “Indivíduos podem ou não possuir expertise independentemente da opinião alheia sobre tais indivíduos terem ou não expertise” Páginas 2 e 3 – tradução livre * Os autores do livro defendem a abordagem realista Ex. : A expertise envolvida ao falar inglês ou francês Abordagem realista: o grau de expertise permanece o mesmo independente do país em que a língua é falada. A aquisição de expertise é um processo social A expertise pode ser perdida ao passar determinado tempo fora do grupo
Introdução The “Folk Wisdom” View Sabedoria popular/comum A visão da sabedoria popular defende que “pessoas comuns são mais sábias do que experts em algumas áreas técnicas” Pág. 5 – tradução livre Os autores discordam: “Sob a visão da sabedoria popular considera-se que a pessoa comum é capaz de compreender o mundo fechado e estreito da ciência apenas observando sua superfície – assim como os colonizadores e antropologistas Victorianos se diziam capazes de compreender o mundo dos nativos sem experiência direta” Pág. 6 – tradução livre
Introdução The “Folk Wisdom” View A visão da sabedoria popular também vai contra outro tema central na análise social da ciência: CONHECIMENTO TÁCITO “O conhecimento tácito é a compreensão profunda que um indivíduo pode obter através da imersão em grupos que possuam tal conhecimento. ” Pág. 6 – tradução livre A distância traz encantamento…
Introdução u - Algumas advertências dos autores sobre o livro: Os autores estão tentando “analisar a expertise e definir os tipos de expert. Isso é diferente de tomar decisões técnicas ou ajudar a classe de experts técnicos no seu processo de decisão. ” Pág. 7 – tradução livre - Os autores não estão afirmando que todas as decisões técnicas de domínio público devem ser tomadas pelos especialistas - É preciso manter uma distinção entre ciência/tecnologia e a política. “A democracia não pode dominar todos os domínios (isso destruiria a expertise) e a expertise não pode dominar todos os domínios (isso destruiria a democracia). ” Pág. 8 – tradução livre
Introdução u Algumas advertências dos autores sobre o livro: - Não é objetivo do livro distinguir os experts que têm integridade daqueles que adquirem a expertise para buscar interesses próprios. - “A velocidade da política excede a velocidade da formação do consenso científico. ” Pág. 8 – tradução livre - Precisamos compreender que ciência e tecnologia são falíveis.
Introdução Problema da legitimidade “Como continuar a introduzir novas Maior tecnologias diante da crescente desconfiança sobre certas áreas da envolvimento do público ciência e tecnologia? ” Pág. 9 – tradução livre Problema da extensão “Como podemos saber como, quando e por que limitar a participação na tomada de decisões sobre tecnologias para que o limite entre o conhecimento dos experts e das pessoas leigas não desapareça? ” Pág. 10 – tradução livre “ O diálogo direto com o público deve passar de uma contribuição opicional nas políticas baseadas em ciência e nas atividades das organizações de pesquisa para se tornar parte normal e integral do processo. ” Recomendação do Comitê dos Lords da Ciência e Tecnologia do Reino Unido Pág. 9 – tradução livre Objetivo dos autores: aliviar a tensão entre os dois problemas. Acreditam que uma análise da expertise talvez possibilite maior equilíbrio entre os problemas
Introdução u Cientismo Entre os quatro tipos de cientismo citados, os autores adotam o seguinte: “a visão de que a ciência deve ser tratada não somente como um recurso, mas como um elemento central da nossa cultura” Pág. 11 – tradução livre
Capítulo 1 The Periodic Table of Expertises 1: Ubiquitous and Specialist Expertises
Tabela Periódica de Expertises
EXPERTISES UBÍGUAS “Quase além da compreensão” São aquelas que todo membro de uma sociedade deve possuir para viver nela. Forma de vida; cultura. u O fato de que todos em uma sociedade possuem essa expertise não faz com que ela deixe de ser importante. u u Por exemplo: – Fluência na língua natural da sociedade. – Senso de moral e justiça.
Nosso Foco
Conhecimento de Boteco u São aqueles conhecimentos pouco consistentes adquiridos de maneira muito rápida e informal. u Por exemplo: Papel de bandeja do Mc Donald´s com curiosidades.
Compreensão Popular sobre a Ciência u. A compreensão popular envolve um maior entendimento do significado da informação do que o “Conhecimento de Boteco”. u Geralmente são obtidas em livros populares ou mídia de massa.
Fonte primária de conhecimento uÉ o próximo passo após a “Compreensão Popular”. u Começa aqui a leitura dos primeiros artigos técnicos e científicos.
Expertises que envolvem conhecimento tácito especialista u. A aquisição dos três primeiros tipos de expertise, que não pertencem à categoria de expertises especialistas, envolve apenas leitura u. A única maneira de dominar as expertises especialistas, que envolvem bastante conhecimento tácito, é através da imersão na cultura especialista
Nosso Foco
Expertise Contributiva u Esses experts têm a habilidade de fazer coisas dentro do domínio do expertise u Os cinco níveis de expertise contributiva : 1 – Novato – Iniciante avançado – Competência – Proficiência – Expertise 1. Dreyfus and Dreyfus 1986, 21 -36
Expertise Contributiva u Novato – Grau de internalização das habilidades: baixo – Necessidade de cálculo ou de seguir regras auto-conscientemente – Ex. : Passar a marcha quando o velocímetro atingir 30 Km/h
Expertise Contributiva u Iniciante avançado – Ações inexplicadas pela regra passam a ter maior influência sobre a performance – Ex. : Passar a marcha ouvindo o som do motor de acordo com a situação (subida ou descida)
Expertise Contributiva u Competência – A expertise passa a ser mais intuitiva e menos baseada em cálculos e regras – Ex. : O motorista passa a reconhecer um maior número de elementos situacionais
Expertise Contributiva u Proficiência – Reconhecimento holístico de situações – Ainda há elementos de escolha consciente para guiar as decisões – Ex. : Além de reconhecer o barulho do motor, o motorista reconhece toda a situação do trânsito
Expertise Contributiva u Expertise – Contextos completos são inconscientemente reconhecidos – Ex. : dirigir por uma rota familiar. Enquanto a mente está ocupada pensando em algo, o motorista controla o carro inconscientemente
Expertise Contributiva u Ações mimeomórficas – Não dependem de compreensão do ambiente social – Podem, em princípio, ser reproduzidas por máquinas que imitam comportamentos. – Ex: carro com transmissão automática u Ações polimórficas – Dependem de entendimento do ambiente social – Como as máquinas ainda não entendem a vida social não é possível mecanizar ações polimórficas – Ex. : lidar com o trânsito
Expertise por Interação uÉ a expertise na linguagem de uma especialidade sem a expertise em sua prática u Visões divergentes sobre o conhecimento: – Visão informal – Visão formal
Expertise por Interação u Visão informal – É necessário imersão total em uma forma de vida para dominar sua linguagem u Visão formal – O domínio de uma linguagem depende apenas de se possuir um conjunto de regras e fatos adquiridos por leitura e instruções
Expertise por Interação Visão informal • Visão formal A expertise por interação: • Está no gap entre a prática e os livros • Depende de aculturação em uma comunidade linguística • Não pode ser expressa em termos formais
Expertise por Interação u. A hipótese por interação forte – O nível de fluência de um expert por interação é indistinguível da fluência de um expert contributivo – Aplicações: u Sociólogos estabelecem discussões com cientistas u Gerentes lidam com seus subordinados
Expertise por Interação u Essa expertise é adquirida através de conversas com o expert uÀ medida que o entendimento sobre o assunto aumenta, a expertise por interação progride: Entrevista Discussão Conversação
Expertise por Interação u Quando se atinge o estágio de conversação: – Piadas e ironias são facilmente reconhecidas pelo analista – Os cientistas não se sentirão tentados a dar respostas simples – Os cientistas conversarão com o analista da mesma maneira como eles conversariam com um colega
Expertise por Interação u. A natureza parasitária da Expertise por Interação “A diferença entre a expertise por interação e a contributiva é que a contributiva é autosustentável, enquanto a por interação não é. ” “A expertise por interação é aprendida somente através da interação comunidades que possuem a expertise contributiva. ” “Telefone-sem-fio”
Relações Entre as Expertises Especialistas u u Transitividade entre os 5 “degraus” das expertises especialistas Transitividade do padrão de distribuição das expertises especialistas em uma população
Nosso Foco
Habilidade Interativa e Habilidade Refletiva u u Expertise por interação latente Capacidade de transformar a expertise por interação latente em expertise por interação expresso
Habilidade Interativa e Habilidade Refletiva u Habilidade interativa – Artistas x Entrevistadores – Habilidade interativa x Expertise por interação u Habilidade refletiva – Mais especializada que a habilidade interativa – Analistas x Cientistas especialistas “A filosofia da ciência é tão útil para um cientista quanto a Ornitologia é útil para um pássaro. ” (Afirmação comumente atribuída a Richard Feynman)
Habilidade Interativa e Habilidade Refletiva EXPERTISE CONTRIBUTIVA 1 4 EXPERTISE POR INTERAÇÃO 2 7 5 6 3 HABILIDADE INTERPESSOAL HABILIDADE REFLEXIVA
Aquisição do Expertise – Transferência de Conhecimento u Possíveis problemas: – Conhecimento camuflado – Ressaltos inadequados – Conhecimento ostensivo – Conhecimento não reconhecido – Conhecimento não compreendido
Considerações finais u. A aquisição da expertise é um processo social u Mesmo sabendo da falibilidade da ciência e tecnologia, precisamos desenvolver meios de utilizá-los em favor da sociedade expertise
Bibliografia Collins, H. M. (Harry M. ), 1943 – Rethinking Expertise / Harry Collins and Robert Evans Apresentação baseada na introdução e no primeiro capítulo: The Periodic Table of Expertises 1: Ubiquitous and Specialist Expertises
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