REPBLICA DE ANGOLA MINISTRIO DOS TRANSPORTES MESA REDONDA
REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES MESA REDONDA SOBRE: O PAPEL DO TRANSPORTE FERROVIARIO NA ECONOMIA NACIONAL E NA INTEGRAÇÃO REGIONAL EM AFRICA PAINEL Nº 1: PROGRAMA DE REABILITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA INTEGRADO DOS CAMINHOS DE FERRO 1 DE ANGOLA
APRESENTADOR Eng. JOSÉ LUYINDULA Chefe do Departamento Técnico do GCL 2
PROJECTO DE REABILITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA FERROVIÁRIO INTEGRADO DE ANGOLA 3
INTRODUÇAO n Tendo em conta que o transporte ferroviário constitui uma das prioridades do Governo de Angola para o seu desenvolvimento sócio económico e a situação degradante das infra-estruturas ferroviárias de Angola causada pelo conflito militar que o pais viveu, fez com que o governo de Angola considerasse como prioridade a reabilitação e modernização da rede existente do sistema de transporte ferroviário e a construção de novas linhas férreas no intuito de maximizar a satisfação das necessidades públicas no que concerne a acessibilidade e mobilidade. Assim, a rede ferroviária mais do que concorrer com os restantes modos, deveria desenvolver as capacidades numa lógica de complementaridade modal de forma a satisfazer um dos principais objectivos que é a constituição de uma rede integrada de transporte a nível nacional e da sua ligação às redes dos países da SADC e da África Central 4
OBJECTIVO DO PROJECTO • O projecto tem como objectivo a reabilitação, modernização das infra-estruturas existentes e a construção de novas linhas com objectivo de maximizar a satisfação das necessidades públicas em matéria de acessibilidade e mobilidade; • Considerando a disposição do traçado dos 3 Caminhos de ferro de Angola constituido por linhas paralelas que ligam cada uma delas aos principais portos nacionais do Atlântico (Luanda, Lobito, Namibe) com hiterland, o Governo de Angola definiu como sendo uma das prioridades de desenvolvimento a realização do projecto de reabilitação e modernização deste sistema; • Para destacar o carácter continental que é um instrumento muito importante do desenvolvimento socio-económico de um país, foi planificada a construção de novas linhas férreas transversais Norte–Sul que ligarão as 3 existentes e os corredores de alguns paises vizinhos da SADC e de Africa Central. 5
DESCRIÇÃO DO PROJECTO OBSERVAÇÕES GERAIS v. A infra-estrutura reabilitada e modernizada da rede nacional com pontos internacionais de conexão é um instrumento importante do desenvolvimento social, económico e político de um país. v. Devido à reabilitação, modernização e extensão de sistemas existentes e a sua conexão dentro dum sistema de transporte, uma grande oferta de transporte é gerada para as pessoas e bens e assim, é determinada a vitalidade do desenvolvimento económico bem como os efeitos da sinergia para todos aqueles que vivem em áreas económicas. v. Através deste projecto, serão alcançadas três grandes metas do Governo que são: Ø Promoção de um desenvolvimento económico efectivo ØIntegração harmoniosa e gradual de países em desenvolvimento nas economias mundiais Ø Luta contra a pobreza 6
FASES DO PROJECTO FASE I: Programa de Acção Imediata para a Manutenção e Recuperação da capacidade Operativa das Linhas dos Caminhos de Ferro FASE II: Modernização e Melhoramento da Rede dos Caminhos de Ferro tendo em conta os padrões da SADC FASE III: Construção, expansão e conexão da Rede dos Caminhos de Ferro existentes em Angola FASE IV: Conexão da Rede Ferroviária de Angola com os países vizinhos(Conexões Transfronteiriças) 7
PRÉ-FASES, SEQUÊNCIAS DAS FASES Actividades Fas e IV Trânsi to de Massas - porto seco 100 % Fa se III Remoção de Minas I. 1 I. 2 Fas e. I II 100 % Investigações para Fase II, IV X Fas e 100 % 12 24 36 48 60 96 108 120 1 2 3 4 5 8 9 10 (mês) Conclusão do Contrato (ano ) 8
FASE I. 1: PROGRAMA IMEDIATA FASE I. 2: PROGRAMA IMEDIATA FASE II: PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO FASE III: PROGRAMA DE PENETRAÇÃO NO INTERIOR 9
FASE I. 1 até III - FASE IV 10
Fase I: Programa de Acção Imediato para a Manutenção e Recuperação da Capacidade Operativa das Linhas dos Caminhos de Ferro 11
Fase II: Modernização e Melhoramento da Rede dos Caminhos de Ferro 12
Fase III: Expansão da Rede dos Caminhos de Ferro (dentro de Angola; Conexões às Linhas Ferroviárias Existentes) 13
Fase IV: Expansão da Rede dos Caminhos de Ferro (Conexões Transfronteiriças) 14
Infra-estruturas existentes Infra-estruturas planificadas Pontos de Conexão Internacionais 15
FASES DO PROJECTO (Desenvolvimento da Fase) v. Fase I - programa de acções imediatas para a manutenção e recuperação da capacidade operativa das linhas dos caminhos de ferro (CFL /CFB/CFM) : v. Fase I. 1 – PROGRAMA IMEDIATO • CFL: LUANDA - MALANGE; • CFB: LOBITO - BENGUELA – NEGRÃO- CUBAL - HUAMBO; • CFM: NAMIBE - ENTRONCAMENTO; 16
FASES DO PROJECTO (Desenvolvimento da Fase) v. Fase I. 1 Actualmente, está ser levado a cabo um sub-programa da Fase I que é o programa de reabilitação expedita das infraestruturas existentes. Os fundos destinados à reabilitação das infra-estruturas estão suportados pelo GOVERNO DE ANGOLA. 17
DESENVOLVIMENTO DA FASE I : (Continuação) v. Fase 1. 2 CFB: HUAMBO - LUAU (RDC) CFM: ENTRONCAMENTO - MENONGUE 18
DESENVOLVIMENTO DA FASE II v Fase II Modernização e Melhoramento da rede dos Caminhos de ferro existente tendo em conta os Padrões da SADC. v Esta fase está ser implementada no Caminho de Ferro de Luanda no troço Bungo Muceques - Baia 19
DESENVOLVIMENTO DA FASE III: v. Fase III –Construção, expansão e conexão da Rede dos Caminhos de Ferro existentes em Angola (CFL/CFB/CFM ) • Ligação ferroviária ao porto seco de Viana em via dupla (25 Km); • Interligação dos 3 CF existentes numa lógica de rede a partir de Dondo (CFL) – Cuima (CFB) – Cuvango (CFM); • Prolongameto do CFL às regiões das Lundas, a partir de Malange até Saurimo onde interliga-se com o transversal da zona Leste; 20
DESENVOLVIMENTO DA FASE III: • Prolongameto do CFM a partir de Menongue até Cuito Cuanavale onde interliga-se com o transversal da zona Leste; • Transversal Norte-Sul vindo de Matadi(RDC) passando por Noqui, Mbanza Congo, Uige, Malange, Mussende, Cuvango, Xamutete, Ondjiva, Namacunde onde interliga-se com a linha ferrioviária Tsumeb. Oshikango na República da Namíbia; • Transversal da zona leste vindo da provincia diamantifera de Kassai (RDC) passando por Chitato, Dundo, Lucapa, Saurimo, Luena (CFB), Lucusse, Cuito Cuanavale, Mucusso onde interliga-se com a linha ferrioviária Tsumeb (Namibia)- Caprivi (Zâmbia); 21
DESENVOLVIMENTO DA FASE III: • Ligação ferroviária a partir de Luanda passando por Caxito, Quibaxe, Uige onde interliga-se com Transversal Norte-Sul; • Ligação ferroviária da cidade petrolifera de Soyo com o Transversal Norte-Sul na Cidade de Mbanza Congo; • Ligação ferroviária de Leste a partir de Luacano (CFB) até Macondo onde interliga-se com a cintura de cobre de Kitwe na Zâmbia 22
DESENVOLVIMENTO DA FASE IV v. Fase IV - Conexão da Rede Ferroviária de Angola com os países vizinhos(Conexões Transfronteiriças) § Ligação Norte com a República Democrática do CONGO com 3 pontos fronteiriços : - Noqui (Rep. de Angola) / Matadi (RDC) -Luau (Rep. de Angola) / Dilolo (RDC) -Chitato -Dundo (Rep de Angola) / Tshikapa (RDC) §Ligação Sul com a NAMÍBIA com 2 pontos fronteiriços - Namacunde (Rep. de Angola)/ linha Tsumeb-Oshikango (Namibia) 23 -Mucusso (Rep. de Angola)/ linha Tsumeb-Caprivi (Namibia /Zambia)
DESENVOLVIMENTO DA FASE IV • Ligação Leste com a República da Zâmbia com 1 ponto fronteiriço: - Cazombo (Rep. de Angola) / Cintura de cobre de Kitwe (Rep. da Zambia) 24
CUSTO DO PROJECTO • O custo total do projecto está orçado em USD 4, 2 bilhões MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO PRESTADA 25
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