RELATOS DE GUERRA SOLDADOS EM MEIO S BATALAS
RELATOS DE GUERRA: SOLDADOS EM MEIO ÀS BATALAS DA SEGUNDA GUERRA ngelo Otávio Garcia Rechi (UEL) Palavras-chave: Cotidiano –Front – Sobrevivência Introdução: A Segunda Guerra Mundial foi um dos eventos mais impactantes do século XX, uma época difícil tanto para civis como militares e traumática para todos. Apesar de muitas publicações sobre o tema, há poucas referências sobre o cotidiano de soldados no front. Metodologia: Recorremos às leituras que tratassem sobre o assunto como obras autobiográficas de soldados e pesquisas com citações de combatentes. Percebemos o cotidiano do soldado, não somente pela escrita, mas também a partir de imagens. Com o uso das leituras autobiográficas e as pesquisas em citações de combatentes conseguimos fazer um estudo não só sobre o cotidiano, mas também uma pesquisa sociocultural entre esses soldados, que, muitas vezes relatam seus pensamentos e suas ideologias. Resultados e discussão: - Guilherme Kleist convocado em idade escolar que, em idade avançada, relatou as experiências que vivenciou ao final da guerra, principalmente na fuga da Prússia Oriental, em pleno inverno báltico, sob duras condições climáticas. Desde 1943 muitas cidades alemãs foram seguidamente bombardeadas pela RAF Royal Air Force para intimidar os civis e provocar revoltas contra o regime. Nem todas, tinha indústria armamentista e muitos hospitais, escolas, bibliotecas e moradias foram destruídas. - Apesar da derrota incondicional da Alemanha, ocupada e dividida pelos aliados vencedores, o piloto da Luftwaffe Hans Baur, dez anos prisioneiro nos Gulag soviéticos, considerava o regime nazista benéfico para os alemães Figura 1: A Escola de Naumburg ( Local que Guilherme Kleist estudou) - Relatos de soldados brasileiros na Alemanha, como Guilherme Kleist e “Der Amerikaner”, convocados com demais jovens e idosos para lutar em uma guerra perdida mostram diferentes visões do conflito e sobre o regime nazista • Conclusão: Os soldados eram pessoas comuns com sentimentos diversos como saudade, desilusão, ódio, alegria e afeto, mas também com instinto de fome, sede e de sobrevivência ou até mesmo de morte, ao decidirem pelo suicídio. • Bibliografia: CONSTANTINO, Guilherme. A saga de um gaúcho obstinado - a incrível história de quem perdeu a querência e o nome. Florianópolis: Insular, 2010. 248 p. GONÇALVES. José e MAXIMIANO, C. C. Irmãos de Armas: Um pelotão da FEC na II Guerra Mundial. São Paulo: Códex, 2005. 304 p. MARABINI. Jean. Berlin no tempo de Hitler. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo: Companhia de letras, 1989. 227 p. OLIVEIRA, Dennison de. Os soldados brasileiros de Hitler. 1ªed (ano 2008), 3ª reimp. Curitiba: Juruá, 2011. 124 p. SWEETING, C. G. O piloto de Hitler: A vida e a época de Hans Baur. Trad. Elvira Serapicos. São Paulo: Jardim dos livros, 2011. 439 p. Figura 2: Hans Baur ao lado de Adolf Hitler. Baur era ex-combatente da 1 Guerra Mundial e virou piloto de Hitler Fonte das imagens: A Saga de um Gaúcho Obstinado; O piloto de Hitler
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