REDES INDUSTRIAIS SEMANA 11 MEIOS FSICOS DE TRANSMISSO

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REDES INDUSTRIAIS SEMANA 11 – MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO EM REDES INDUSTRIAIS 6/16/2021 REDES

REDES INDUSTRIAIS SEMANA 11 – MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO EM REDES INDUSTRIAIS 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 1

O Par Trançado em Aplicações Industriais n n São usados cabos trançados blindados que

O Par Trançado em Aplicações Industriais n n São usados cabos trançados blindados que pertencem às categorias UTP modificado ou STP, de 1 ou 2 pares. Ex: Cabo RFS (Radio Frequency Systems) modelo AF-T 2 x 22 AWG. n n Cabo flexível sem uso de fio rígido para evitar mau contato ou quebra. Cabos UTP modificados: Sc. TP (Screened Twisted Pair) ou FTP (Foil Twisted Pair); SFTP (Shielded Foil Twisted Pair); UTP categoria 5 Non-Plenum (sem resistência ao fogo) 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 2

Cabos Sc. TP e FTP n n n Cabos Sc. TP (Screened Twisted Pair)

Cabos Sc. TP e FTP n n n Cabos Sc. TP (Screened Twisted Pair) e FTP (Foil Twisted Pair) são cabos de par trançado blindados de 100 ohms usados em rede Ethernet (com 4 pares). O Sc. TP é blindado por uma malha metálica parecida com as dos cabos coaxiais. Os FTP são blindados com uma fina folha de aço ou de alumínio. Tem um fio de descarga, que é esse fio que liga nos patch panels FTP para haver continuidade nas ligações e fazerem as descargas á "terra“. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 3

Cabo Sc. TP e UTP 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 4

Cabo Sc. TP e UTP 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 4

Exemplo de Cabo FTP n 6/16/2021 Os cabos Categoria 5 e blindados FTP da

Exemplo de Cabo FTP n 6/16/2021 Os cabos Categoria 5 e blindados FTP da NEXANS foram projetados especialmente para aplicações que necessitam de isolamento adicional de sinais. Este cabo de alta performance possui uma fita flexível de alumínio e um condutor estanhado para facilidade do aterramento. Esta construção é ideal para instalações que podem estar sujeitas a interferências eletromagnéticas externas acima do normal. REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 5

Seção de cabo e Cabo UTP 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 6

Seção de cabo e Cabo UTP 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 6

Seção de cabo e Cabo STP 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 7

Seção de cabo e Cabo STP 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 7

Cabo Coaxial n n Nos cabos de 1 km podem alcançar velocidades de 1

Cabo Coaxial n n Nos cabos de 1 km podem alcançar velocidades de 1 a 2 Gbps. Apresentados nos padrões de 50 ohms (transmissão digital) e 75 ohms (transmissão de sinais de TV. Pesados, difícil de manejar, mau contato provocado pelos conectores, caros. Estas desvantagens recomendam seu uso apenas para ligações entre 100 a 200 m. n 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 8

Cabo Coaxial 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 9

Cabo Coaxial 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 9

Conectores usados em Cabos Coaxiais 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 10

Conectores usados em Cabos Coaxiais 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 10

Conexões com Cabos Coaxiais 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 11

Conexões com Cabos Coaxiais 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 11

Fibra Óptica n n O cabo de fibra óptica é constituido por um núcleo

Fibra Óptica n n O cabo de fibra óptica é constituido por um núcleo muito fino de vidro, ou mesmo de um tipo especial de plástico. Uma nova cobertura de fibra de vidro, bem mais grossa envolve e protege o núcleo. Em seguida temos uma camada de plástico protector chamada de cladding. Uma nova camada de isolamento e por fim uma capa de plástico externa. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 12

Vantagens e Desvantagens n n n Dimensões Reduzidas Capacidade para transportar grandes quantidades de

Vantagens e Desvantagens n n n Dimensões Reduzidas Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra); Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros. Imunidade às interferências electromagnéticas; Matéria-prima muito abundante. 6/16/2021 n n n Custo ainda elevado de compra e manutenção; Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento; Dificuldade de conexões das fibras ópticas; Acopladores tipo T com perdas muito grandes; Impossibilidade de alimentação remota de repetidores; Falta de padronização dos componentes ópticos. REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 13

Fibra Óptica - Tipos n n Mono Modo – Altas taxas de transmissão. Um

Fibra Óptica - Tipos n n Mono Modo – Altas taxas de transmissão. Um único modo. Utiliza laser, maior alcance, baixa atenuação, mais cara (eqtos de conexão), difícil manuseio. Multi Modo – Taxas de transmissão intermediárias, vários modos, maior atenuação, mais barata (eqtos de conexão), utiliza led (índice degrau) e led e laser (índice gradual) 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 14

Fibra Óptica Mono Modo n n n São tipos de fibras ópticas com dimensões

Fibra Óptica Mono Modo n n n São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo muito pequenas, permitem a incidência de raios de luz em um único ângulo. Sua fabricação requer equipamentos muito complexos. As dimensões de uma fibra óptica Mono Modo são: - Núcleo: típico de 8 ± 1 comercialmente adota-se o núcleo de 8µm. - Casca: de 125 até 240µm, comercialmente adota-se à casca de 125µm. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 15

Fibra Óptica Multimodo n n n São tipos de fibras ópticas com dimensões de

Fibra Óptica Multimodo n n n São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo relativamente grandes, permitem a incidência de raios de luz em vários ângulos. São relativamente fáceis de fabricar. As dimensões de uma fibra óptica Multi Modo são: - Núcleo: de 50 até 200 µm, comercialmente adota-se o núcleo de 62, 5µm. - Casca: de 125 até 240 µm, comercialmente adota-se à casca de 125µm. Com a relação ao Núcleo, existem 2 tipos básicos de perfis de núcleo: - Índice Degrau - apresentam apenas um nível de reflexão entre o núcleo e a casca, este tipo perfil, por suas dimensões relativamente grandes, permitem uma maior simplicidade de fabricação e operação, além de permitirem uma grande capacidade de captação da luz. Sua capacidade de transmissão é relativamente baixa. - Índice Gradual - apresentam vários níveis de reflexão entre o núcleo e a casca, este tipo de perfil mantém ainda uma simplicidade de fabricação e operação, porém exibe uma maior capacidade de transmissão. Suas dimensões são maiores que as do tipo Degrau. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 16

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Conectores para Fibra óptica n n n ST: possuem trava em baioneta sendo o

Conectores para Fibra óptica n n n ST: possuem trava em baioneta sendo o mais comum de todos. O ferrule de cerâmica garante alto desempenho. SC: possue corpo injetado e um sistema de trava push-pull. Ideal para escritórios, TV a cabo e telefonia. FDDI: possui ferrule flutuantede cerâmica de 2, 5 mm, que minimiza a perda de luz. Um invólucro fixo contorna o ferrule, protegendo-o. MT-RJ: possui trava RJ similar ao patch cable categoria 5 e ao cabo de telefone. Instalação bastante fácil. LC: um dos princiapis competidores do MT-RJ, ocupa pequeno espaço. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 19

Conectores para Fibra Óptica: (a) ST; (b) SC; (c ) FDDI; (d) MT-RJ e

Conectores para Fibra Óptica: (a) ST; (b) SC; (c ) FDDI; (d) MT-RJ e (e) LC 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 20

Ferrule n 6/16/2021 O ferrule (100) incorpora pelo menos 2 caminhos (107) conectando o

Ferrule n 6/16/2021 O ferrule (100) incorpora pelo menos 2 caminhos (107) conectando o fim de um ponto da fibra para dentro do flange do ferrule (102). Estes caminhos efetivamente permitem a remoção do ar no interior desta região. REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 21

Cabo com conectores ST 6/16/2021 Cabo com conectores SC REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 22

Cabo com conectores ST 6/16/2021 Cabo com conectores SC REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 22

Cabo com conectores MTRJ 6/16/2021 Conversor de UTP para Fibra Óptica REDES INDUSTRIAIS -

Cabo com conectores MTRJ 6/16/2021 Conversor de UTP para Fibra Óptica REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 23

Placa de rede para conectores para Fibra Óptica 6/16/2021 Cabo híbrido SC/ST REDES INDUSTRIAIS

Placa de rede para conectores para Fibra Óptica 6/16/2021 Cabo híbrido SC/ST REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 24

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Transmissão sem Fio 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 26

Transmissão sem Fio 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 26

Transmissão sem Fio n n n Ondas de baixa frequência (VLF, LF e MF)

Transmissão sem Fio n n n Ondas de baixa frequência (VLF, LF e MF) atravessam obstáculos e acompanham a curvatura da terra, más perdem potência abruptamente com a distância. Nas frequências mais altas as ondas trafegam em linha reta e são absorvidas pela terra. Nas faixas HF e VHF as ondas são refletidas na atmosfera. Quanto maior a frequência, maior a largura de banda e, consequentemente, maior a taxa de transferência. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 27

Transmissão sem Fio n n A taxa de transferência pode atingir vários bits por

Transmissão sem Fio n n A taxa de transferência pode atingir vários bits por Hertz. Um canal com largura de banda de 200 MHz pode atingir taxas de 1 Gbps. Acima de 100 MHz as ondas de rádio são denominadas de microondas. Essas ondas viajam em linha reta. Antenas parabólicas podem ser usadas para convergir o raio em um feixe, reduzindo a taxa sinal/ruído. Microondas com frequência acima de 8 GHz são absorvidas pela água. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 28

Transmissão sem Fio n n 6/16/2021 Uma antena de microondas tem dois elementos: o

Transmissão sem Fio n n 6/16/2021 Uma antena de microondas tem dois elementos: o refletor parabólico e a própria antena que é um dipolo eletromagnético. As microondas enviadas pela parábola transmissora incidem diretamente sobre a parábola receptora que, por sua vez, focaliza as ondas no seu ponto central, onde está a antena receptora. Dessa antena as ondas são levadas por uma guia de onda até o radio receptor. Cada antena de microondas com sua respectiva parábola, geralmente serve para transmitir e/ou receber mais de um canal de RF REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 29

Transmissão em Visibilidade por Microondas n n 6/16/2021 Geralmente a cada 50 km antenas

Transmissão em Visibilidade por Microondas n n 6/16/2021 Geralmente a cada 50 km antenas repetidoras são instaladas. Ao ultrapassarem os 300 MHz, as ondas de rádio passam a se propagar quase em linha reta, obrigando que as antenas transmissoras e receptoras fiquem uma de frente para outra. REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 30

Sistemas de Transmissão Comerciais por Rádio n n n Procuram usar a banda de

Sistemas de Transmissão Comerciais por Rádio n n n Procuram usar a banda de rádio-frequência liberada para aplicações Industriais, Científicas e Médicas (Industrial, Scientific, Medical - ISM) que é alocada mundialmente entre 2, 4 GHz e 2, 484 GHz. Também existem as faixas 902 -928 MHz e 5, 725 -5, 850 GHz usadas para telefones sem fio, portões eletrônicos, alto falantes, controle remoto para veículos, etc. A faixa ISM não precisa de autorização governamental em qualquer parte do mundo. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 31

Spread Spectrum n n n Opera na faixa do microondas. Desenvolvida pelos militares para

Spread Spectrum n n n Opera na faixa do microondas. Desenvolvida pelos militares para evitar interferências inimigas e escutas nas comunicações de guerra. Usa faixa de frequência idêntica aos aparelhos de telefonia móvel. Essas faixa não necessitam de autorização expressa de uso em qualquer país (potência abaixo de 1 W e faixas de frequência restritas). O espalhamento é obtido a partir de um sinal de código, que é independente da informação e, no receptor, a recuperação da informação original é feita pela correlação entre o sinal recebido com uma réplica sincronizada do sinal de espalhamento usado no transmissor. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 32

Técnicas de Modulação Spread Spectrum FHSS – Frequency Hopping Spread Spectrum n DSSS –

Técnicas de Modulação Spread Spectrum FHSS – Frequency Hopping Spread Spectrum n DSSS – Direct Sequence Spread Spectrum n OFDM – Orthogonal Frequence Division Multiplexing n 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 33

Spread Spectrum 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 34

Spread Spectrum 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 34

Técnica FHSS 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 35

Técnica FHSS 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 35

Técnica DSSS 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 36

Técnica DSSS 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 36

Aplicações do Spread Spectrum n n n As interfaces de dados típicas disponíveis são

Aplicações do Spread Spectrum n n n As interfaces de dados típicas disponíveis são do tipo Ethernet, embora possam ser encontradas também portas RS-232, V. 35, RS-485 e E 1/T 1. Os serviços mais comuns oferecidos são de interligação de redes corporativas ou de acesso a Internet (que compete diretamente com serviços do tipo ADSL) sendo que, em ambos os casos, a banda oferecida para cada usuário depende da arquitetura implementada. Os rádios spread spectrum utilizam as faixas de freqüências livres em microondas adotadas por vários países, inclusive o Brasil, denominadas internacionalmente como bandas ISM (Industrial, Scientific & Medical) definidas nas faixas de 900 MHz, 2, 4 GHz e 5, 8 GHz. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 37

Tipos de WLAN n n IEEE 802. 11 – Trata do mercado de WLAN

Tipos de WLAN n n IEEE 802. 11 – Trata do mercado de WLAN de 2, 4 a 5 GHz. IEEE 802. 11 a –Opera em 5 GHz com o uso de OFDM n n Alcança velocidade máxima de 40 Mbps a um alcance de 150 metros. Hiper. LAN 2 n n É uma tecnologia de camada física com taxa variável, baseada em OFDM, que opera a 5 GHz. Tem controle de erro FEC. Fornece largura de banda de até 54 Mbps a um alcance de 150 m. Possui arquitetura genérica e suporta Ethernet, IEEE 1394 (Fire. Wire), ATM, PPP e 3 G. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 38

Tipos de WLAN n IEEE 802. 11 b – Wi-Fi: esta entre os primeiros

Tipos de WLAN n IEEE 802. 11 b – Wi-Fi: esta entre os primeiros e mais produtivos padrões de WLAN para redes corporativas e residenciais. n n n n Emprega um esquema de modulação chamado CCK (Complementary Code Keying. Opera na faixa ISM em 2, 4 GHz em ISM. Alcança taxas de 1 a 2 Mbps em FHSS Alcança taxas de 1 a 11 Mbps em DSSS Baseia-se em CSMA/CA Provê interoperabilidade entre estas 2 redes. IEEE 802. 16 (WI-MAX): Tecnologia em banda larga para redes comunitárias. n n n Alcance até 70 km e velocidade até 70 Mbps Opera na faixa ISM centrada a 2, 45 GHz. Dispensa visada. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 39

Transmissão de Dados sem Fio de Uso Industrial n n n Geralmente usa rádios

Transmissão de Dados sem Fio de Uso Industrial n n n Geralmente usa rádios transmissores UHF com frequência fixa ou variável (Spread Spectrum) com potência mais elevadas da faixa ISM e com baixas taxas de transferência de dados. Em geral o equipamento para transmissão de dados utiliza uma porta serial padrão (RS 232 ou 485) Transmissão geralmente duplex mas também simplex. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 40

Transmissão de Dados sem Fio de Uso Industrial n Faixa de frequência mais usada:

Transmissão de Dados sem Fio de Uso Industrial n Faixa de frequência mais usada: Frequencia típica de 400 a 470 MHz com separação entre canais de 12, 5 k. Hz, com potência típicas de 10 a 500 m. W n Spread Spectrum na faixa de 902 a 928 MHz com potências típicas de 10 a 1000 m. W. n 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 41

Transmissão de Dados sem Fio de Uso Industrial n n Desde que os transmissores

Transmissão de Dados sem Fio de Uso Industrial n n Desde que os transmissores tenham potência máxima de 1 W, as frequências anteriormente mencionadas são de uso livre e permitem taxas de transferência típica de 9600 ou 19200 bps a uma distância por volta de 25 km. Esta característica é adequada à maioria das aplicações industriais, nas quais o processamento é distribuído e uma rede industrial (fieldbus) é utilizada para a integração do sistema SCADA a todos os controladores de campo. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 42

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio de Dados (Data Radios) n n

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio de Dados (Data Radios) n n São os equipamentos para transmissão mais simples. Não possuem circuitos Moduladores/Demoduladores ou qualquer inteligência. Simplesmente transmitem por um canal de rádio os dados de um MODEM externo, sem verificação de errro e controle de fluxo. Equivocadamente chamados de rádios MODEM. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 43

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM transparente n n É um

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM transparente n n É um rádio com função de MODEM, más inteligência limitada. Geralmente possui uma porta serial RS-232 ou RS 445 para E/S de dados. Transmitem em RF os dados recebidos na porta serial sem checagem de erro e controle de fluxo de dados no canal de rádio. Os modelos mais simples não tem um processador ou memórias internas e a transmissão de dados no canal de rádio e na porta serial tem, necessariamente, a mesma velocidade. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 44

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM transparente n n Alguns possuem

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM transparente n n Alguns possuem um buffer de dados de E/S, o que possibilita velocidades diferentes da porta serial e do canal de rádio. Vários equipamentos funcionando na mesma frequência e na mesma área funcionam como um barramento, pois toda a transmissão é ouvida por todos os elementos. Cabe aos equipamentos conectados aos rádios evitar a colisão de dados no meio de transmissão. Estes são adequados apenas para servidores inteligentes, os quais fazem o endereçamento, controle de fluxo de dados e verificação de errros. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 45

n n n Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM transparente CLP

n n n Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM transparente CLP são bastante utilizados em aplicações de sistemas de automação industrial ou nãoe podem ser integrados por meio da tecnologia de um SDCD, gerenciado por um programaaplicativo de supervisão. Aplicações típicas geralmente utilizam um protocolo mestre-escravo e um par de rádio para cada controlador de rede. Ex. MODBUS – onde o Mestre da rede é o sistema SCADA e cada escravo só responde quando é solicitado. Com a utilização de um par de rádios para cada controlador a ser conectado ao sistema de supervisão central (SCADA) deve ter uma porta multiserial para tratar cada enlace de rádio de maneira independente e os rádios devem ter frequências diferentes. Desvantagem: grande número de portas seriais e rádios. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 46

Rádio MODEM 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 47

Rádio MODEM 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 47

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM Inteligente n n São Rádio

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM Inteligente n n São Rádio MODEM que implementam uma série de funções como controle de fluxo de dados (RTS e CTS) e checagem de erros. Dependendo do equipamento podemos utilizar repetidores aumentando o alcance. Podem operar no modo transparente ou modo controlado. No modo transparente os equipamentos não utilizam um endereço especifico. Desta forma o sistema se comporta como uma conexão fixa. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 48

Radio MODEM Inteligente em Modo Transparente 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 49

Radio MODEM Inteligente em Modo Transparente 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 49

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM Inteligente n No modo controlado,

Equipamentos para Transmissão de Dados sem Fio: Rádio MODEM Inteligente n No modo controlado, as unidades são endereçadas individualmente e configuradas para se comunicar apenas com as unidades que interessam. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 50

Rádio MODEM em Modo Controlado 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 51

Rádio MODEM em Modo Controlado 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 51

Rádio MODEM em Modo Controlado com Repetidor 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 52

Rádio MODEM em Modo Controlado com Repetidor 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 52

Rádio Telemetria n n n Transmite os sinais provenientes de sensores conectados às entradas

Rádio Telemetria n n n Transmite os sinais provenientes de sensores conectados às entradas digitais e analógicas do próprio rádio para outros rádios. Possui E/S padrões para sensores e atuadores, e transmite informações dos mesmos através de um protocolo de comunicação de rádio. O protocolo é totalmente transparente ao usuário e a única operação necessária é a programação dos endereços das unidades, bem como a definição de quais E/S são replicadas. Pode-se programar lógica simples. Ex. : acionamento de bombas hidráulicas de acordo com um determinado nível recebido. As transmissões são realizadas somente quando há uma mudança de estado em alguma entrada e/ou em intervalos de tempo programados para uma checagem do estado de todas as entradas. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 53

Rádio Telemetria n Vantagem: redução do custo , quando se deseja apenas monitorar e

Rádio Telemetria n Vantagem: redução do custo , quando se deseja apenas monitorar e acionar dispositivos, pois não é necessário a utilização de um CLP e nem de um protocolo de rede. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 54

Rádio Telemetria sem CLP Duplex 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 55

Rádio Telemetria sem CLP Duplex 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 55

Rádio Telemetria sem CLP Simplex 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 56

Rádio Telemetria sem CLP Simplex 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 56

Rádio-Telemetria com Integração de CLP e sistemas SCADA n n n É usado aqui

Rádio-Telemetria com Integração de CLP e sistemas SCADA n n n É usado aqui um elemento que replica uma tabela de dados (posições de memória) de até 4 k. B de maneira automática e transparente para o usuário, ao invés de replicar estados de E/S. Dessa forma programa-se quais posições de memória de cada rádio devem ser transmitidas a outros rádios, através dos endereços de cada um e cada vez que há a mudança no estado de um dado de memória, o conteúdo da tabela é enviado. O acesso a estes dados é realizado através de uma porta serial RS-232 ou RS-485 com protocolo MODBUS-RTU, PROFIBUS-DP ou Device. Net. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 57

Rádio Telemetria com Integração 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 58

Rádio Telemetria com Integração 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 58

Diagrama de Blocos Funcional de um Rádio MODEM 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 59

Diagrama de Blocos Funcional de um Rádio MODEM 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 59

Transmissão de Dados Via Sistema de Telefonia Móvel-Celular n Nas aplicações em que as

Transmissão de Dados Via Sistema de Telefonia Móvel-Celular n Nas aplicações em que as unidades de comunicação estão muito distantes, ou é inviável a instalação de rádio MODEM, a solução mais adeuqada é o uso da transmissão dos sistemas de telefonia móvel (clelular), como MODEM ou mensagens SMS (Short Messages Service) 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 60

Tecnologia GSM (Global System for Mobile Communications) e SMS n n n Quando GSM

Tecnologia GSM (Global System for Mobile Communications) e SMS n n n Quando GSM é usado como meio de transmissão de dados, é possível fazer telemetria e controle através de GPRS (General Packet Radio Service) ou telemetria através de SMS – Serviço de mensagem curto (até 160 caracteres), cobrado por mensagem, custo variável de acordo com a operadora do serviço, cliente e plano. Não exige canal dedicado, só é alocado no momento da transmissão. GPRS – Usa comutação de pacotes, é cobrado por dados e não por tempo. Seu custo é menor que o SMS. Usa protocolo IP e possui interconectividade com a Internet. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 61

Tecnologia GSM (Global System for Mobile Communications) e SMS n n Para o uso

Tecnologia GSM (Global System for Mobile Communications) e SMS n n Para o uso do SMS os únicos componentes necessários para a comunicação são: os módulos GSM, a própria rede GSM. Os endereços dos módulos são os números das caixas postais dos SIM cards (Subscriber Identity Module), que são fixos e únicos. No serviços GPRS, o módulo GSM ganha um endereço IP no domínio da rede GPRS e pode acessar servidores com endereços IP no domínio da Internet. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 62

Transmissão de Dados sem Fio Considerações n n n Para grandes distâncias é indicado

Transmissão de Dados sem Fio Considerações n n n Para grandes distâncias é indicado um sistema para transmissão de dados utilizando telefonia móvel no modo SMS ou GPRS. Pois possuem o menor custo de implantação e manutenção. Este sistema só é superado pelos sistemas que operam na faixa de frequência aberta ISM. Uma solução híbrida utilizando RM com Spread Spectrum para enlaces de média distância e módulos celulares para longas distâncias é a mais viável economicamente. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 63

Bluetooth n n n Começou a ser desenvolvido em 1994 pela Ericson. Em 1998

Bluetooth n n n Começou a ser desenvolvido em 1994 pela Ericson. Em 1998 passou a ser trabalhado pela Bluetooth Special Interest Group (SIG): Sony, Ericsson, IBM, Intel, Toshiba e Nokia. Hoje este consórcio inclui mais de 200 empresas. Bluetooth é uma especificação industrial para áreas de redes pessoais sem fio (Wireless personal area networks – PANs). O Bluetooth provê uma maneira de conectar e trocar informações entre dispositivos como telefones celulares, notebooks, computadores, impressoras, câmeras digitais e consoles de videogames digitais através de uma frequência de rádio de curto alcance globalmente não licenciada e segura. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 64

Bluetooth n n n Bluetooth é um protocolo padrão de comunicação primariamente projetado para

Bluetooth n n n Bluetooth é um protocolo padrão de comunicação primariamente projetado para baixo consumo de energia com baixo alcance, (dependendo da potência: 1 metro, 10 metros, 100 metros) baseado em microchips transmissores de baixo custo em cada dispositivo. O Bluetooth possibilita a comunicação desses dispositivos uns com os outros quando estão dentro do raio de alcance. Os dispositivos usam um sistema de comunicação via rádio, por isso não necessitam estar na linha de visão um do outro, e podem estar até em outros ambientes, contanto que a transmissão recebida seja suficientemente potente. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 65

Bluetooth n n n Estes dispositivos formam entre si uma rede chamada de piconets,

Bluetooth n n n Estes dispositivos formam entre si uma rede chamada de piconets, estabelecidas automaticamente e dinamicamente quando dispositivos habilitados entram em seus raios de proximidade. Permite comunicação tanto de dados como de voz. É padronizado via norma IEEE 802. 15. 1, opera na faixa ISM entre 2, 485 GHz usando Spread Spectrum via sinal duplex 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 66

Interligação de Dispositivos Utilizando Bluetooth 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 67

Interligação de Dispositivos Utilizando Bluetooth 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 67

Numa Piconet procura-se evitar frequências já utilizadas. Cerca de 79 frequências diferentes, podem ser

Numa Piconet procura-se evitar frequências já utilizadas. Cerca de 79 frequências diferentes, podem ser utilizadas com um intervalo de 1 MHz entre elas. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 68

Bluetooth n Para que seja possível atender aos mais variados tipos de dispositivos, o

Bluetooth n Para que seja possível atender aos mais variados tipos de dispositivos, o alcance máximo do Bluetooth foi dividido em três classes: n n n Classe 1: potência máxima de 100 m. W, alcance de até 100 metros. Classe 2: potência máxima de 2, 5 m. W, alcance de até 10 metros. Classe 3: potência máxima de 1 m. W, alcance de até 1 metro. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 69

Bluetooth n Taxa de transmissão Versão 1. 2 - 1 Mbit/s n Versão 2.

Bluetooth n Taxa de transmissão Versão 1. 2 - 1 Mbit/s n Versão 2. 0 - 3 Mbit/s n Versão 3. 0 - 24 Mbit/s n 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 70

Zig. Bee n Tem sido adotado para: n n n n Automação Predial e

Zig. Bee n Tem sido adotado para: n n n n Automação Predial e doméstica: controle de iluminação, irrigação, segurança, controle de acesso. Periféricos de computadores: mouse, teclado, joysticks. Eletrônica de consumo: TV e DVD. Controle Industrial: gerenciamento de processos e energia. Dispositivos pessoais de cuidados médicos: monitoramento de pacientes e fitness. Vantagens: possibilidade de interligar uma boa quantidade de dispositivos, baixo custo e baixo consumo de energia. Usa faixa ISM. Padrão IEEE 802. 15. 4 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 71

O Padrão IEEE 802. 15. 4 - Zig. Bee n n n n Especifica

O Padrão IEEE 802. 15. 4 - Zig. Bee n n n n Especifica a camada física e a camada de controle de acesso ao meio (MAC) Utiliza as frequencias ISM: 868 MHz (Europa), 915 MHz(EUA), 2, 4 GHz (resto do mundo) Rede de até 65. 535 nós Uso de 27 canais em 2 bandas diferentes. Taxa de transmissão de 250 kbps. Otimizado para aplicações que requerem características de tempo real e gerenciamento de energia. Suporte a rede multi-mestre com cada nó se comunicando com todos. 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 72

Modelo de Trabalho Zig. Bee 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 73

Modelo de Trabalho Zig. Bee 6/16/2021 REDES INDUSTRIAIS - RCBETINI 73