Rede de Ateno Psicossocial lcool Crack e outras

Rede de Atenção Psicossocial Álcool, Crack e outras Drogas Potência e desafios da rede de cuidado Salvador, Gerfson Oliveira – Psicólogo Mestre em Saúde/UFBA Professor Ba - 2017 EBMSP

APRESENTAÇÃO • Reforma Psiquiátrica Brasileira – Lei 10. 216 • SUS Diretrizes e Políticas de Saúde (Humanização, Atenção Básica, Saúde do Homem, LGBT, PICS) • Políticas Publicas orientam as praticas de cuidado em saúde mental no Brasil e norteiam as relações entre estes equipamentos • Em relação ao uso abusivo de drogas temos: 1. Politica Nacional de Saúde Mental 2. Política Nacional de Atenção Integral a Pessoas que fazem uso de Álcool e outras Drogas 3. Diálogo com a Política de Drogas (Ministério da Justiça) Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Integralidade

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL • Acolhimento • Vínculo • Território • Trabalho em REDE (saúde, intersetor) • Equipe Interdisciplinar • Autonomia • Cotidiano • Socialização Princípios da Clínica Psicossocial

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL A PESSOAS QUE FAZEM USO DE DROGAS • Redução de Danos Conjunto de estratégias voltadas para redução dos riscos e danos fisicos, sociais, psicologicos e ambientais associados ao uso de substâncias psicoativas para pessoas que não querem ou não podem parar de usar drogas; • Respeito a liberdade de escolhas; • Não exigir abstinência; • Ruptura com a criminalização do usuário; • Estilo ético, estético e político de cuidado à saúde Princípios da Redução de Danos

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) • Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. • Rede de saúde mental integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos de atenção para atender as pessoas em sofrimento e/ou com demandas decorrentes dos transtornos mentais e/ou do consumo de álcool, crack e outras drogas; • Deve-se considerar as especificidades loco-regionais; • Ênfase nos serviços com base comunitária, caracterizados por plasticidade de se adequar às necessidades dos usuários e familiares e não os mesmos se adequarem aos serviços; • Atua na perspectiva territorial, conhecendo suas dimensões, gerando e transformando lugares e relações.

CAPS-AD DO QUE SE TRATA?

CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS • • Serviço público de saúde – aberto a população; • • Dispositivo extra-hospitalar de cuidado intensivo; Nível secundário de atenção a saúde; Modelo assistencial prioritário da Saúde Mental no Brasil; Porta de entrada da Saúde Mental – retaguarda da Atenção Básica à Saúde; Referência para determinada população; Centro promotor de vida e cuidado; Oferece diversas modalidades de acompanhamento com base no Projeto Terapêutico de cada usuário;

ATENÇÃO TERRITORIALIZADA • 01. Centro Histórico • 02. Itapagipe • 03. São Caetano/Valéria • 04. Liberdade • 05. Brotas • 06. Barra/Rio Vermelho • 07. Boca do Rio • 08. Itapuã • 09. Cabula/Beirú • 10. Pau da Lima • 11. Subúrbio Ferroviário • 12. Cajazeiras Serviços Território CAPSad Gey Espinheira 3, 2, 10, 11 - 8 CAPSad Pernambues 9, 7, 4 - 8 CAPSad Gregório de Matos 1, 5, 6 - 8

REDE DE SAÚDE ESPECIALIZADA EM ALCOOL E DROGAS - SALVADOR-BAHIA • 3 CAPSad ( CAPSad Pernambues e CAPSad III Gey Espinheira e CAPSad Gregório de Matos – Estadual ARDFC/SESAB/UFBA) • 1 Centro de Estudos e Ambulatório especializado (CETAD/UFBA) • 1 Unidade de acolhimento transitório para adolescentes em uso abusivo de drogas (Casa da Ladeira) – CH - SMS • 1 Serviço Hospitalar especializado (CATA) – OSID • 2 Ambulatórios de Saúde Mental (Osvaldo Camargo, Aristide Novis)

EQUIPAMENTOS DE ORIENTAÇÃO, APOIO E CUIDADOS PSICOSSOCIAIS A POPULAÇÕES VULNERÁVEIS • CRAS e CREAS (SUAS); • Centro POP (SMS) • Albergues (SMS) • Centro de Convivência - programa de RD (OSID) • Projetos direcionados a população em situação de rua que contemplam usuários de SPA • – Corra pro Abraço e Corra Juventude (Justiça)

OUTROS EQUIPAMENTOS DE ORIENTAÇÃO, APOIO E CUIDADOS ESPECIALIZADOS • Projeto relacionado a prevenção ao uso abusivo de Drogas em ambientes escolares – Projeto PREVENÇÃO /TELECORAD (ARDFC/Educação) • Comunidades Terapêuticas (Justiça) • Centros de Reabilitação (Filantrópicos, ONGs, Religiosos) • Associações – Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos (Civis) • Núcleos, projetos e Serviços ligados a Instituições/Organizações (NEAD, Ambulatórios de Saúde Mental, Clinica-Escola/Universidades)

DESAFIOS • Estamos em Reforma. . . • Política de Drogas atual. . . • Cenário Sócio-político Nacional/Mundial

DESAFIOS. . . • Rede Externa. . . - Articulação deficiente entre as instituições de saúde e outros setores (choque de agendas, reuniões excessivas e pouco resolutivas, falta de pessoal) - Dificuldades ou ausência na elaboração de um plano estratégico local envolvendo os equipamentos de atenção e cuidado - Conflito de interesses; - Pouca abertura para o dialogo entre os gestores, técnicos e instituições; - Insuficiência de Serviços de atenção a saúde e suporte social para a população - Desalinhamento entre as necessidades da população e interesses políticos - Necessidade de aprimoramento dos dispositivos de controle social e maior implicação da população (CEPAD, CMS)

DESAFIOS • Rede Interna - Falta de informação da Instituição e dos técnicos dos equipamentos da rede externa e dos fluxos internos; - Ruídos na comunicação interna; - Habilidades e atitudes pouco resolutivas no manejo dos encaminhamentos – frouxos e descontínuos - Projeção das dificuldades no outro - Dinamismo do serviço - Imediatismo dos usuários - Cultura institucional e crenças dos profissionais do cuidado - Poucos recursos - pessoal e equipamentos (transporte, telefone, computadores, internet, etc)

QUAIS OS NÓS DA REDE?

A REDE SOMOS NÓS. .

O R B G I ge s f r A D m o c l. i a gm @ n o O !