rea HISTRIA Ensino Mdio 3 Srie REVOLUO PRAIEIRA

  • Slides: 32
Download presentation
Área - HISTÓRIA Ensino Médio, 3º Série REVOLUÇÃO PRAIEIRA

Área - HISTÓRIA Ensino Médio, 3º Série REVOLUÇÃO PRAIEIRA

História, 3º ano Revolução Praieira Província de Pernambuco Porto do Recife. Imagem: Emil Bauch.

História, 3º ano Revolução Praieira Província de Pernambuco Porto do Recife. Imagem: Emil Bauch. / Domínio Público • No início do século XIX, Pernambuco era a mais importante província do Nordeste. • Seus políticos tinham muita influência no Rio de Janeiro, graças ao açúcar (1).

História, 3º ano Revolução Praieira 1848 Estrutura de Pernambuco v Governo de D. Pedro

História, 3º ano Revolução Praieira 1848 Estrutura de Pernambuco v Governo de D. Pedro II. v Situação econômica e política de Pernambuco concentradas nas mãos das famílias Rego Barros, Souza Leão, Barreto e Cavalcanti. v Partidos políticos da época: a) Conservador (dominado pelos Rego Barros). b) Liberal (dominado pelos Cavalcanti).

História, 3º ano Revolução Praieira • Pernambuco – Séc. XIX Situação vivida no interior

História, 3º ano Revolução Praieira • Pernambuco – Séc. XIX Situação vivida no interior e na cidade: a) A terra produtiva estava nas mãos dos grandes latifundiários ; b) Nas cidades, os donos de quase todas as casas comerciais eram portugueses e esses, por sua vez, preferiam seus funcionários. também portugueses. Imagem: Johann Moritz Rugendas / Domínio Público.

História, 3º ano Revolução Praieira • Naquela época, a sociedade pernambucana era dominada pela

História, 3º ano Revolução Praieira • Naquela época, a sociedade pernambucana era dominada pela família Cavalcanti, que mandava e desmandava segundo seus interesses. • Além disso, a questão da monopolização do comércio pelos portugueses começou a gerar a insatisfação das camadas populares em Pernambuco (2).

História, 3º ano Revolução Praieira • Essas duas famílias (Cavalcanti e Rego Barros) faziam

História, 3º ano Revolução Praieira • Essas duas famílias (Cavalcanti e Rego Barros) faziam acordos políticos com muita facilidade. • Francisco Rego Barros (Barão de Boa Vista) • Assim, Francisco de Paula Cavalcanti tornou-se presidente da província em 1837, mediante um acordo com os Rego Barros e, em 1840, foi a vez de Francisco Rego Barros (Barão de Boa Vista) assumir a presidência (3). Imagem: Domínio público.

História, 3º ano Revolução Praieira • Em 1842, alguns integrantes do Partido Liberal se

História, 3º ano Revolução Praieira • Em 1842, alguns integrantes do Partido Liberal se rebelaram e fundaram o Partido Nacional de Pernambuco (Partido da Praia), eles acusavam Rego Barros de distribuir os melhores cargos aos Cavalcanti e seus aliados mais próximos. • O Partido da Praia se formou como protesto pela exclusão dos benefícios do poder (4).

História, 3º ano Revolução Praieira • O Partido da Praia começou a crescer a

História, 3º ano Revolução Praieira • O Partido da Praia começou a crescer a partir de 1844, quando conseguiu eleger uma boa bancada de deputados para a Assembleia Legislativa provincial. • No mesmo ano, foi ainda beneficiado com a ascensão de um ministério liberal e, particularmente, com a nomeação de Antônio Pinto Chichorro da Gama (5).

História, 3º ano Revolução Praieira PARTIDO DA PRAIA / PARTIDO NACIONAL DE PERNAMBUCO I.

História, 3º ano Revolução Praieira PARTIDO DA PRAIA / PARTIDO NACIONAL DE PERNAMBUCO I. Combatia a desigualdade social e suas ideias eram expressas através do Diário Novo, que ficava instalado na rua da Praia, em Recife. II. Acusava Rego Barros de distribuir os melhores cargos aos Cavalcanti e seus aliados mais próximos. III. Denunciava que a Inglaterra fazia pressão para o fim do tráfico de escravos, mas, para as famílias Cavalcanti e Rego Barros, isso não significava problema, pois conseguiam escravos baratos mediante a prática do contrabando (que era acobertada pelas autoridades), enquanto os demais membros da população eram obrigados a pagar o preço de mercado pelos escravos (6).

 • Para entender o comportamento desses políticos, é preciso lembrar que, pela Constituição

• Para entender o comportamento desses políticos, é preciso lembrar que, pela Constituição de 1824, só era considerado cidadão quem tinha renda suficiente para votar e ser votado. Imagem: Domínio público. História, 3º ano Revolução Praieira CONSTITUIÇÃO DE 1824

 • Como era exigida a renda, só os membros das famílias de grandes

• Como era exigida a renda, só os membros das famílias de grandes proprietários rurais e de grandes comerciantes tinham posses para ocupar cargos de deputados ou senadores do Império. Juramento da Imperatriz Maria Leopoldina à constituição do Brasil / Domínio público. História, 3º ano Revolução Praieira

História, 3º ano Revolução Praieira • Para fazer face aos gastos com funcionários públicos,

História, 3º ano Revolução Praieira • Para fazer face aos gastos com funcionários públicos, policiamento e obras públicas, Chichorro da Gama aumentou os impostos, o que veio a encarecer os alimentos. • A elevação dos preços deu origem a uma crescente insatisfação entre as camadas populares, que puseram, no entanto, a culpa nos comerciantes portugueses. • Particularmente graves foram os distúrbios ocorridos nos dias 26 e 27 de junho de 1848, quando vários portugueses foram mortos e dezenas deles feridos (6). Imagem: Domínio público. • Entre 1847 e 1848, eclodiram revoltas populares que resultaram na depredação dos estabelecimentos de portugueses. • Chichorro da Gama

História, 3º ano Revolução Praieira • Reunindo em seu engenho de Lages os principais

História, 3º ano Revolução Praieira • Reunindo em seu engenho de Lages os principais chefes do partido conservador (gabirus), Veloso da Silveira comandou um movimento apoiado em armas contra os resultados eleitorais e disposto a tudo para impedir a posse dos senadores praieiros. • Pressionado por essa sedição ou revolta, o Senado decidiu anular as eleições, pondo fim à revolta dos gabirus, mas dando aos praieiros um forte pretexto para começar a sua rebelião (7).

História, 3º ano Revolução Praieira Imagem: Wellber Drayton / Domínio Público. • A Revolução

História, 3º ano Revolução Praieira Imagem: Wellber Drayton / Domínio Público. • A Revolução Praieira foi uma revolta de caráter liberal e separatista que surgiu na província de Pernambuco, entre 1848 e 1850. A Rebelião teve início em Olinda e se alastrou para a zona da mata.

História, 3º ano Revolução Praieira • Uma vez instalados no governo, os praieiros adotaram

História, 3º ano Revolução Praieira • Uma vez instalados no governo, os praieiros adotaram os mesmos métodos gabirus ou conservadores. • Demitiram em massa os funcionários da administração e da polícia em toda a província, que haviam sido nomeados pelos conservadores, substituindo-os pelos seus correligionários. • O resultado imediato dessa política imprudente foi desastroso: os praieiros criaram um caos administrativo (8).

História, 3º ano Revolução Praieira • Os praieiros utilizaram com habilidade o intenso sentimento

História, 3º ano Revolução Praieira • Os praieiros utilizaram com habilidade o intenso sentimento antilusitano ao aceitarem, na assembleia provincial, a petição que exigia a nacionalização do comércio a retalho e a expulsão dos portugueses solteiros (9). Imagem: Johann Moritz Rugendas / Domínio Público.

História, 3º ano Revolução Praieira • Nada disso, entretanto, amenizou o fracasso da administração

História, 3º ano Revolução Praieira • Nada disso, entretanto, amenizou o fracasso da administração praieira, que não conseguiu colocar as finanças em ordem. • A tentativa de consolidar o próprio poder, elegendo seus candidatos ao Senado, também fracassou por causa da anulação do pleito, graças à interferência dos gabirus, que possuíam grande influência no poder central do Rio de Janeiro. • Por fim, a descoberta de inúmeras irregularidades, em junho de 1848, desmoralizou a administração praieira (10).

História, 3º ano Revolução Praieira • O presidente da província, Chichorro da Gama, havia

História, 3º ano Revolução Praieira • O presidente da província, Chichorro da Gama, havia deixado o cargo no início de 1848, assumindo em seu lugar o vice Manuel de Sousa Teixeira. • O novo presidente, de inclinação moderada, começou a afastar os praieiros da administração, criando uma situação explosiva (11).

História, 3º ano Revolução Praieira • Praieiros contra gabirus O conflito armado entre praieiros

História, 3º ano Revolução Praieira • Praieiros contra gabirus O conflito armado entre praieiros e gabirus teve início um ano antes da ascensão de Manuel de Sousa Teixeira, em 1847. • Nesse ano, os praieiros venceram a eleição para o Senado. Contrariando esse resultado, levantou-se o poderoso senhor de engenho e coronel da Guarda Nacional, José Pedroso Veloso da Silveira (12).

História, 3º ano Revolução Praieira CAUSAS E REIVINDICAÇÕES DA REVOLTA PARTIDO CONSERVADOR Imagem: Domínio

História, 3º ano Revolução Praieira CAUSAS E REIVINDICAÇÕES DA REVOLTA PARTIDO CONSERVADOR Imagem: Domínio público. a) Proíbe a indicação para o Senado do liberal pernambucano Antônio Pinto Chichorro da Gama. b) Falta de autonomia política das províncias e concentração de poder nas mãos da monarquia. c) Os políticos liberais revoltosos ganharam o apoio de várias camadas da população, principalmente dos mais pobres, que viviam oprimidos e sofriam com as péssimas condições sociais (13).

História, 3º ano Revolução Praieira Manifesto ao Mundo de Borges da Fonseca • •

História, 3º ano Revolução Praieira Manifesto ao Mundo de Borges da Fonseca • • • Voto livre e universal do povo brasileiro; Liberdade total de imprensa; Direito ao trabalho; Inteira e efetiva autonomia dos poderes constituídos: Nacionalização do comércio varejista; Adoção do federalismo; Reforma do Poder Judiciário de modo a assegurar as garantias individuais dos cidadãos; Extinção dos juros; Abolição do sistema de recrutamento; Abolição do Poder Moderador; Supressão da vitaliciedade do Senado; Expulsão dos portugueses.

História, 3º ano Revolução Praieira Líderes da Praieira Imagem: Reynaldo / Domínio público. •

História, 3º ano Revolução Praieira Líderes da Praieira Imagem: Reynaldo / Domínio público. • Joaquim Nunes Machado General Abreu e Lima. • Pedro Ivo Veloso da Silveira • Antônio Borges da Fonseca • José Inácio de Abreu e Lima

História, 3º ano Revolução Praieira • A 7 de novembro de 1848, os primeiros

História, 3º ano Revolução Praieira • A 7 de novembro de 1848, os primeiros grupos armados de praieiros juntaram-se na localidade de Igarassu e seguiram para Nazaré, bloqueando, desde logo, as comunicações de Recife com o interior da Província. • Cerca de 300 a 400 guardas nacionais foram então preparados para a luta. Ao mesmo tempo, os rebeldes difundiam violenta propaganda contra o Presidente da Província, com o objetivo de conseguir, a um só tempo, o apoio da população e a desmoralização das autoridades. • Firmino Antônio de Sousa, Chefe de Polícia, e o Capitão Isidoro da Rocha Brasil, com uma centena de praças, saíram ao encontro dos insurretos, mas, em face do efetivo e da técnica de guerrilha empregada pelos adversários, compreenderam a necessidade de apoio efetivo para enfrentar a situação (13).

História, 3º ano Revolução Praieira • Em Água Preta, o levante foi liderado por

História, 3º ano Revolução Praieira • Em Água Preta, o levante foi liderado por Pedro Ivo Veloso. O movimento tomou corpo em toda província de Pernambuco, "(. . . ) se alastrou, a seguir, no interior, travandose encontros em vários recantos- Maricota, Mussupinho, Pau Amarelo, Apipucos, Camaragibe, Três Ladeiras, Goiana. • A rebelião obteve o apoio dos deputados praieiros Nunes Machado, Antonio Afonso Ferreira, Jerônimo Vilela de Castro Tavares, Felipe Lopes Neto, Arruda Câmara, Rego Monteiro, entre outros. • No dia 22 de janeiro de 1849, os praieiros, acampados em Água Preta, decidem invadir Recife a fim de tomar o governo. Para tal empreitada, as tropas rebeldes atraíram as tropas do governo para o sul da província, deixando parte da capital desprotegida (14).

História, 3º ano Revolução Praieira • Assim, cerca de mil homens foram divididos em

História, 3º ano Revolução Praieira • Assim, cerca de mil homens foram divididos em duas colunas: uma atacando pelo sul, sob o comando de Pedro Ivo, tendo como imediato Borges da Fonseca e a outra desde Soledade, comandada por Felix Peixoto e Nunes Machado. • Porém, a falta de comunicação entre as duas colunas e o fato de os rebeldes, vindos do interior, desconhecerem a cidade, levou-os a uma derrota. • As forças de João Roma foram vencidas pelas tropas legalistas lideradas pelo Capitão Rocha Brasil, sendo mortalmente ferido o líder Nunes Machado (15).

História, 3º ano Revolução Praieira • Os praieiros são vencidos em Recife. Assim, “

História, 3º ano Revolução Praieira • Os praieiros são vencidos em Recife. Assim, “ sem pontos de apoio e quase sem munição, os grupos foram se rendendo um após o outro”. • Pedro Ivo parte com seus soldados – “em sua maioria índios – para Água Preta, onde mantém uma guerra de guerrilhas pelo interior da província durante três anos”. • Mediante a promessa de anistia, Pedro Ivo se entrega. Traído, é atirado à Fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, de onde consegue fugir no dia 20 de abril de 1851. • No entanto, adoece e morre num navio estrangeiro que o levaria à Europa. Desaparecia, assim, o maior líder da rebelião praieira, o "Capitão da Praia" (16).

História, 3º ano Revolução Praieira • A participação popular esteve limitada ao recrutamento efetuado

História, 3º ano Revolução Praieira • A participação popular esteve limitada ao recrutamento efetuado pelos rebeldes e sob seu direto controle, tanto do lado praieiro quanto do lado gabiru. • Portanto, as pessoas mais simples do povo não tiveram a oportunidade de atuar autonomamente. • Ao contrário, o poder excepcional dos grandes senhores de engenho, que, sozinhos, controlavam a quase totalidade da economia pernambucana, teve um peso decisivo para manter as coisas dentro de limites adequados aos seus interesses (17).

História, 3º ano Revolução Praieira • Mas o conflito foi suficientemente grave para alarmar

História, 3º ano Revolução Praieira • Mas o conflito foi suficientemente grave para alarmar o poder central, principalmente tendo em conta a onda revolucionária que abalava a Europa em 1848. • Paulo Sousa, chefe do gabinete liberal que estava no poder desde 1844, associou as duas coisas em julho de 1848 ao dizer o seguinte: "Pede que se note que a posição atual da Europa tem dois caracteres - político e social; e não poderemos nós temer a repercussão com caráter social? ” (18)

História, 3º ano Revolução Praieira • Com a vitória das tropas imperiais, segue-se uma

História, 3º ano Revolução Praieira • Com a vitória das tropas imperiais, segue-se uma verdadeira caçada aos rebeldes. • Os liderados por Feliciano Falcão cometem uma série de abusos contra os areienses em busca dos "culpados" e de informações sobre o paradeiro destes. • “Inúmeras casas foram saqueadas e até pessoas que não participaram do movimento foram presas e açoitadas, como o pai de João Azul, que, (. . . ) quase cego, foi levado preso para Recife e daí para a Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, de onde foi recambiado ao lar ao cabo de penosos sofrimentos”. (18)

História, 3º ano Revolução Praieira • Anos mais tarde, Maximiano Machado relata, em sua

História, 3º ano Revolução Praieira • Anos mais tarde, Maximiano Machado relata, em sua obra Quadro da Revolta Praieira na Província da Parahyba, a vitória das tropas imperiais, que "(. . . ) passaram a considerar aquele lugar como um país estranho conquistado, e aos prisioneiros vencidos como bestas selvagens, sujeitos a pesados serviços e a tormentos cruéis” • A repressão que se seguiu sobre os areienses talvez comprovasse o apoio e a participação das camadas populares no movimento. “Quando a tropa legalista Areia desocupou O governo da província Uma atitude tomou: Mandou que contra os culpados Processos fossem instaurados E de fato, os instaurou”. (19)

História, 3º ano Revolução Praieira • Foram denunciados 18 envolvidos, em sentença do chefe

História, 3º ano Revolução Praieira • Foram denunciados 18 envolvidos, em sentença do chefe de polícia, Cláudio Manoel de Castro, datada de 30 de maio de 1849. • Maximiano Machado, que estava ferido, foi preso no engenho Pureza, em Pernambuco, sendo libertado logo depois, mediante habeas corpus. • Em Areias, os principais líderes foram presos, com exceção de Joaquim dos Santos Leal, que fugira pelos sertões, e Luis Vicente Borges, que se ocultara num porão do sobrado de Francisco Jorge Tôrres. • Em 1851, os implicados foram anistiados voltando mais tarde a concorrer a cargos públicos (20).

Tabela de Imagens Slide Autoria / Licença 2 Porto do Recife. Image: Emil Bauch.

Tabela de Imagens Slide Autoria / Licença 2 Porto do Recife. Image: Emil Bauch. / Domínio Público 4 a Imagem: Johann Moritz Rugendas / Domínio Público. 4 b Imagem: Johann Moritz Rugendas / Domínio Público. 6 Imagem: Domínio Público 10 Imagem: Domínio Público 11 Juramento da Imperatriz Maria Leopoldina à constituição do Brasil / Domínio público. 12 Imagem: Domínio Público 14 Imagem: Wellber Drayton / Domínio Público. 16 Imagem: Johann Moritz Rugendas / Domínio Público. 20 Imagem: Domínio Público 22 Imagem: Reynaldo/ Domínio público. Link da Fonte Data do Acesso http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Emil_Ba 01/02/2012 uch_-_Porto_de_Recife. jpg http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: %C 3%8 01/02/2012 Dndios_em_uma_fazenda. jpg http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Recife_ 01/02/2012 brazil_rugendas. jpg http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Conde_ 01/02/2012 da_Boa_Vista. jpg? uselang=pt-br http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Consitui 01/02/2012 cao_Imperio_Brasileiro. jpg? uselang=pt-br http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Juramen 01/02/2012 to_Impatriz_Leopoldina. jpg http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Antonio 01/02/2012 _pinto_chichorro_da_gama. jpg? uselang=pt-br http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Micro_R 01/02/2012 ecife. png http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Recife_ 01/02/2012 brazil_rugendas. jpg http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Antonio 01/02/2012 _pinto_chichorro_da_gama. jpg? uselang=pt-br http: //upload. wikimedia. org/wikipedia/commons 01/02/2012 /7/78/General_abreu_e_lima. jpg