QUESTES UNIDADE 4 PARTE 1 PROF LUCAS RAFAEL

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QUESTÕES UNIDADE 4 PARTE 1 PROF. LUCAS RAFAEL

QUESTÕES UNIDADE 4 PARTE 1 PROF. LUCAS RAFAEL

(UNIRIO) Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher

(UNIRIO) Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada (BANDEIRA, Manoel. "Vou-me embora pra Pasárgada". In: VOU-ME EMBORA PASÁRGADA E OUTROS POEMAS. Rio de Janeiro, Ediouro, 1997. ) O reino imaginário de Pasárgada e os privilégios dos amigos do rei podem ser comparados à situação da nobreza europeia com a formação das Monarquias Nacionais Modernas. A razão fundamental do apoio que esta nobreza forneceu ao rei, no intuito de manter-se "amiga" do mesmo, conservando inúmeras regalias, pode ser explicada pela (o):

a) composição de um corpo burocrático que absorve a nobreza, tornando esse segmento autônomo

a) composição de um corpo burocrático que absorve a nobreza, tornando esse segmento autônomo em relação às atividades agrícolas que são assumidas pelo capital mercantil. b) subordinação dos negócios da burguesia emergente aos interesses da nobreza fundiária, obstaculizando o desenvolvimento das atividades comerciais. c) manutenção de forças militares locais que atuaram como verdadeiras milícias aristocráticas na repressão aos levantes camponeses. d) repressão que as monarquias empreenderiam às revoltas camponesas, restabelecendo a ordem no meio rural em proveito da aristocracia agrária. e) completo restabelecimento das relações feudo-vassálicas, freando temporariamente o processo de assalariamento da mão-de-obra e de entrada do capital mercantil no campo.

(UFRJ) O texto a seguir trata das incursões francesas na América; entretanto, essas ainda

(UFRJ) O texto a seguir trata das incursões francesas na América; entretanto, essas ainda não representavam que a França tivesse dado início à sua expansão. Ao longo do século XVI, os franceses estiveram na América, mas isso não significava uma atitude sistemática e coerente desenvolvida pela Coroa. Era, no mais das vezes, atuação de corsários e de uns poucos indivíduos. Como exemplo, pode-se mencionar as invasões do litoral brasileiro, (. . . ), e algumas visitas à América do Norte. (FARIA, R. de M. ; BERUTTI, F. C. ; MARQUES, A. M. "História para o Ensino Médio". Belo Horizonte: Lê. 1998. p. 182). Dentre os motivos que levaram a França a iniciar tardiamente sua expansão marítima e comercial, podemos destacar:

a) os problemas internos ligados à consolidação do Estado Nacional. b) a derrota da

a) os problemas internos ligados à consolidação do Estado Nacional. b) a derrota da França na violenta guerra contra a Alemanha. c) a falta de associação entre a Coroa e a Burguesia francesa. d) a violenta disputa religiosa entre calvinistas e luteranos. e) a não inclusão das classes superiores no projeto expansionista. :

(UFRGS) Observe a figura a seguir, que representa a construção da imagem do Rei-Sol.

(UFRGS) Observe a figura a seguir, que representa a construção da imagem do Rei-Sol. Luís XIV assumiu o poder monárquico francês em 1661 e, em pouco tempo, impôs à França e à Europa a imagem pública de um Rei-Sol todo poderoso. Toda uma máquina de propaganda foi colocada a serviço do rei francês. Escritores, historiadores, escultores e pintores foram convocados ao exercício da sua glorificação. O mito de Luís XIV foi criado em meio a mudanças socioeconômicas e políticas na França do século XVII. A esse respeito, considere as seguintes afirmações.

I - Luís XIV, rei por direito divino, suscitou a admiração de seus pares

I - Luís XIV, rei por direito divino, suscitou a admiração de seus pares europeus, Versalhes foi copiada por toda a Europa, o francês consolidouse como língua falada pela elite europeia. Porém, sombras viriam a ofuscar o Rei. Sol, visto que a oposição exilada começou a denunciar a autocracia do monarca francês. II - Para restabelecer a paz no reino, após a rebelião da Fronda e a Guerra dos Trinta Anos, e dedicar-se à consolidação da cultura francesa como universal, Luís XIV devolveu o poder das províncias às grandes famílias aristocráticas. III - A fim de criar uma imagem pública positiva e democrática, Luís XIV organizou a partilha do poder de Estado com o Parlamento e com o Judiciário, dando início à divisão dos três poderes, cara a Montesquieu e fundamental para os novos rumos da política europeia. .

(UNIFESP) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do século

(UNIFESP) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do século XVI, o Parlamento inglês "aprovava pilhas de estatutos , que controlavam muitos aspectos da vida econômica, da defesa nacional, níveis estáveis de salários e preços, padrões de qualidade dos produtos industriais, apoio aos indigentes e punição aos preguiçosos, e outros desejáveis objetivos sociais". (Lawrence Stone, 1972. ) Essas "pilhas de estatutos", ou leis, revelam a:

a) inferioridade da monarquia inglesa sobre as europeias no que diz respeito à intervenção

a) inferioridade da monarquia inglesa sobre as europeias no que diz respeito à intervenção do Estado na economia. b) continuidade existente entre as concepções medievais e as modernas com relação às políticas sociais. c) prova de que o Parlamento inglês, já nessa época, havia conquistado sua condição de um poder independente. d) especificidade da monarquia inglesa, a única a se preocupar com o bem-estar e o aumento da população. e) característica comum às monarquias absolutistas e à qual os historiadores deram o nome de mercantilismo.

(ENEM) Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto

(ENEM) Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto de estratégias que visavam sedimentar uma determinada noção de soberania. Neste sentido, a charge apresentada demonstra:

a) a humanidade do rei, pois retrata um homem comum, sem os adornos próprios

a) a humanidade do rei, pois retrata um homem comum, sem os adornos próprios à vestimenta real. b) a unidade entre o público e o privado, pois a figura do rei com a vestimenta real representa o público e sem a vestimenta real, o privado. c) o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao conhecimento do público a figura de um rei despretensioso e distante do poder político. d) o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a elegância dos trajes reais em relação aos de outros membros da corte. e) a importância da vestimenta para a constituição simbólica do rei, pois o corpo político adornado esconde os defeitos do corpo pessoal.

(UNESP) A pintura representa no martírio de Cristo os seguintes princípios culturais do Renascimento

(UNESP) A pintura representa no martírio de Cristo os seguintes princípios culturais do Renascimento italiano:

a) a imitação das formas artísticas medievais e a ênfase na natureza espiritual de

a) a imitação das formas artísticas medievais e a ênfase na natureza espiritual de Cristo. b) a preocupação intensa com a forma artística e a ausência de significado religioso do quadro. c) a disposição da figura de Cristo em perspectiva geométrica e o conteúdo realista da composição. d) a gama variada de cores luminosas e a concepção otimista de uma humanidade sem pecado. e) a idealização do corpo do Salvador e a noção de uma divindade desvinculada dos dramas humanos.

(UPE-SSA) Quais características do Renascimento estão presentes na obra?

(UPE-SSA) Quais características do Renascimento estão presentes na obra?

a) A filosofia Escolástica e a Patrística b) A exaltação a Deus e o

a) A filosofia Escolástica e a Patrística b) A exaltação a Deus e o Teocentrismo c) A misoginia e a exaltação do masculino d) O Orientalismo e as influências chinesas e) O Humanismo e a retomada de temas clássicos

(UPF) Nos séculos XIV e XV, a Europa medieval vivenciou uma grave crise geral,

(UPF) Nos séculos XIV e XV, a Europa medieval vivenciou uma grave crise geral, que abalou profundamente as estruturas da sociedade, abrindo espaços para a criação de relações capitalistas no interior dessas sociedades europeias, dando início ao que se convencionou chamar de Idade Moderna. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que não caracteriza os efeitos da transição da Idade Média para a Idade Moderna.

a) A expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI, rompendo os estreitos limites

a) A expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI, rompendo os estreitos limites do comércio medieval. b) A centralização do poder nas mãos do rei, totalmente diferente do poder pulverizado dos senhores feudais. c) O surgimento de uma nova cultura, mais urbana e laica, em oposição à cultura rural-religiosa do período medieval. d) A busca de uma nova espiritualidade, possibilitando a ruptura da unidade cristã a partir da Reforma Religiosa. e) A ocupação do poder político pela burguesia, baseada no crescente enriquecimento econômico dessa classe social.

(UNESP) Os centros artísticos, na verdade, poderiam ser definidos como lugares caracterizados pela presença

(UNESP) Os centros artísticos, na verdade, poderiam ser definidos como lugares caracterizados pela presença de um número razoável de artistas e de grupos significativos de consumidores, que por motivações variadas — glorificação familiar ou individual, desejo de hegemonia ou ânsia de salvação eterna — estão dispostos a investir em obras de arte uma parte das suas riquezas. Este último ponto implica, evidentemente, que o centro seja um lugar ao qual afluem quantidades consideráveis de recursos eventualmente destinados à produção artística. Além disso, poderá ser dotado de instituições de tutela, formação e promoção de artistas, bem como de distribuição das obras. Por fim, terá um público muito mais vasto que o dos consumidores propriamente ditos: um público não homogêneo, certamente (. . . ). (Carlo Ginzburg. A microhistória e outros ensaios, 1991. ) Os “centros artísticos” descritos no texto podem ser identificados

a) nos mosteiros medievais, onde se valorizava especialmente a arte sacra. b) nas cidades

a) nos mosteiros medievais, onde se valorizava especialmente a arte sacra. b) nas cidades modernas, onde floresceu o Renascimento cultural. c) nos centros urbanos romanos, onde predominava a escultura gótica. d) nas cidades-estados gregas, onde o estilo dórico era hegemônico. e) nos castelos senhoriais, onde prevalecia a arquitetura românica.

(ENEM) Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza

(ENEM) Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento. SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.

O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada

O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre a) fé e misticismo. b) ciência e arte. c) cultura e comércio. d) política e economia. e) astronomia e religião.

(PUC/PR) O Parlamento Inglês, ao promulgar o chamado Ato de Supremacia (Act of Supremacy),

(PUC/PR) O Parlamento Inglês, ao promulgar o chamado Ato de Supremacia (Act of Supremacy), em 1534, subordinou as leis da Igreja à soberania jurídica das leis civis, concedendo ao Rei Henrique VIII o poder de “único chefe supremo da Igreja”. O resultado do Ato de Supremacia foi/foram:

(PUC/PR) O Parlamento Inglês, ao promulgar o chamado Ato de Supremacia (Act of Supremacy),

(PUC/PR) O Parlamento Inglês, ao promulgar o chamado Ato de Supremacia (Act of Supremacy), em 1534, subordinou as leis da Igreja à soberania jurídica das leis civis, concedendo ao Rei Henrique VIII o poder de “único chefe supremo da Igreja”. O resultado do Ato de Supremacia foi/foram:

a) a difusão do protestantismo calvinista, principalmente pela Escócia. b) o início do expansionismo

a) a difusão do protestantismo calvinista, principalmente pela Escócia. b) o início do expansionismo inglês, constituindo as bases do seu império colonial. c) a centralização de poder, que esteve na base da reforma anglicana. d) a implantação do catolicismo, que gerou repressão tanto dos reformistas quanto do parlamento inglês. e) os conflitos entre o Rei e o Parlamento, pois o primeiro buscava restaurar antigos direitos feudais retirados da Magna Carta de 1215.

(UNESP) As reformas protestantes do princípio do século XVI, entre outros fatores, reagiam contra:

(UNESP) As reformas protestantes do princípio do século XVI, entre outros fatores, reagiam contra:

a) a venda de indulgências e a autoridade do Papa, líder supremo da Igreja

a) a venda de indulgências e a autoridade do Papa, líder supremo da Igreja Católica. b) a valorização, pela Igreja Católica, das atividades mercantis, do lucro e da ascensão da burguesia. c) o pensamento humanista e permitiram uma ampla revisão administrativa e doutrinária da Igreja Católica. d) as missões evangelizadoras, desenvolvidas pela Igreja Católica na América e na Ásia. e) o princípio do livre-arbítrio, defendido pelo Santo Ofício, órgão diretor da Igreja Católica

(UNIRIO) "Deus chama cada um para uma vocação particular cujo objetivo é a glorificação

(UNIRIO) "Deus chama cada um para uma vocação particular cujo objetivo é a glorificação dele mesmo. O comerciante que busca o lucro, pelas qualidades que o sucesso econômico exige: o trabalho, a sobriedade, a ordem, responde também ao chamado de Deus, santificando de seu lado o mundo pelo esforço, e sua ação é santa. " (João Calvino. In: Mousnier, Roland. História Geral das Civilizações. Os séculos XVI e XVII: os processos da civilização europeia. SP: Difel, 1973, p. 90, tomo IV, v. 1. ) A opção que correlaciona a citação acima com o contexto da reforma protestante, no século XVI, que pregava mudanças no cristianismo e na ação da igreja católica é o

a) calvinismo, a condenação da doutrina da predestinação absoluta formulada pelo pensamento tomista medieval.

a) calvinismo, a condenação da doutrina da predestinação absoluta formulada pelo pensamento tomista medieval. b) anglicanismo, a supressão do clero e dos sacramentos na vida religiosa como forma de enfraquecimento do papado. c) luteranismo e no calvinismo, a pregação teológica de submissão do Estado à Igreja reformada. d) luteranismo, a defesa do princípio da salvação do homem pela fé sem a necessidade de intermediação da Igreja e da realização de obras pias. e) anglicanismo e no luteranismo, a substituição do latim pelo alemão nos cultos religiosos.

(ENEM) Michel Eyquem de Montaigne (1533 -1592) compara, nos trechos, as guerras das sociedades

(ENEM) Michel Eyquem de Montaigne (1533 -1592) compara, nos trechos, as guerras das sociedades Tupinambá com as chamadas guerras de religião dos franceses que, na segunda metade do século XVI, opunham católicos e protestantes. “não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra. (. ) Não me parece excessivo julgar bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo] , mas que o fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é bem mais grave do que assar e comer um homem previamente executado. (. ) Podemos portanto qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas ouvidos à inteligência, mas nunca se compararmos a nós mesmos, que os excedemos em toda sorte de barbaridades. ” (MONTAIGNE, Michel Eyquem de, Ensaios, São Paulo: Nova Cultural, 1984. ) De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para Montaigne:

a) a ideia de relativismo cultural baseia-se na hipótese da origem única do gênero

a) a ideia de relativismo cultural baseia-se na hipótese da origem única do gênero humano e da sua religião. b) a diferença de costumes não constitui um critério válido para julgar as diferentes sociedades. c) os indígenas são mais bárbaros do que os europeus, pois não conhecem a virtude cristã da piedade. d) a barbárie é um comportamento social que pressupõe a ausência de uma cultura civilizada e racional. e) a ingenuidade dos indígenas equivale à racionalidade dos europeus, o que explica que os seus costumes são similares.