PUC Gois Escola de Artes Prof Edgar A

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PUC. Goiás Escola de Artes Prof. Edgar A. Graeff Arquitetura e Urbanismo CONFORTO TÉRMICO

PUC. Goiás Escola de Artes Prof. Edgar A. Graeff Arquitetura e Urbanismo CONFORTO TÉRMICO na Arquitetura e no Urbanismo APRESENTAÇÃO dos principais pontos do Plano de Ensino 2016. 2 Período matutino e noturno Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Algumas curiosidades pertinentes para começar! Olhem só

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Algumas curiosidades pertinentes para começar! Olhem só o “desafio” que me chegou pela internet. . . quantos quadrados temos neste desenho? Será que o teste é visual? Ou temos que pensar, criar algum critério para não nos perdermos nesse visual: Um possível critério é verificar quantos tamanhos de quadrados temos; depois basta contar quantos temos de cada tamanho e somar, concordam? a) grande: 1; b) ¾ : 4; c) ½ : 9; d) ¼ : 16 + 2 = 18; e) menores: 4 + 4 = 8. . . somando tudo teremos quarenta! Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Anos atrás o diretor de uma empresa,

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Anos atrás o diretor de uma empresa, meu colega professor, reclamava pra mim que na sala dele havia uma parede orientada para o Oeste e que esquentava tanto com o sol que ele sentia o mormaço emitido nas suas costas. Mesmo com o ar condicionado era muito desagradável! Não podia sombreá-la pois ficava na divisa. Sugeri, então, construir uma segunda parede, interna, separada 3 centímetros da que existia – uma parede dupla – e, com isso, eliminando 80 a 90% do calor excessivo! Olhem só o painel artístico que ele criou! Ninguém imagina que o motivo desse painel é o isolamento térmico! Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Lendo o livro “ 1889”, de Laurentino

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Lendo o livro “ 1889”, de Laurentino Gomes (São Paulo: Editora Globo, 2013), deparei-me, às páginas 74/75, com uma interessante curiosidade que tem a ver com o conteúdo desta disciplina. Reparem! “Como o alemão Koseritz, o jornalista francês Max Leclerc achou tudo muito estranho ao aportar no Rio de Janeiro no final de dezembro de 1889. Segundo ele, havia uma contradição entre a paisagem e o clima da cidade, castigada pelo sol inclemente dos trópicos, e a forma como as pessoas se vestiam e se comportavam nas ruas, tentando imitar a moda e os costumes da Europa: Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO sob um clima abrasador, em uma cidade

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO sob um clima abrasador, em uma cidade onde o termômetro atinge facilmente os 40 graus à sombra, (. . . ) os brasileiros se obstinam a viver e a se vestir como se fossem europeus. Eles trabalham nas horas mais quentes do dia, das 9 da manhã às quatro da tarde, como se fossem negociantes londrinos. Eles passeiam nas ruas trajando jaquetões escuros, cartolas de copa alta e se submetem ao martírio com a mais perfeita resignação. O problema é que, apesar das aparências, eles não dispõem de meios para viver nos trópicos. A municipalidade do Rio de Janeiro não garante sequer o saneamento adequado da cidade, periodicamente assolada pela febre amarela. (Max Leclerc, Lettres Du Brésil. Paris: E. Plon, Nourritet Cie, ImprimeursÉditeurs, 1890, pp. 54 -55) Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Nos meses de verão, a sede da

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Nos meses de verão, a sede da corte ficava entregue aos comerciantes, funcionários públicos de cargos burocráticos, escravos recém-libertos e à população mais pobre. Quem era poderoso, rico ou famoso mudava-se para Petrópolis, a cidade imperial de paisagem européia, clima ameno e agradável, plantada nas encostas da serra fluminense. ” Esta última curiosidade, na verdade é muito mais que isso: a questão da adaptação ao meio ambiente faz parte da construção da identidade de um povo, de uma nação. A arquitetura e o urbanismo, enfim, os projetos que nós fazemos precisam ter essa identidade! Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

Será que nossos erros muitas vezes grosseiros quanto à falta de proteção solar usando

Será que nossos erros muitas vezes grosseiros quanto à falta de proteção solar usando fachadas inteiras de vidro em orientações ensolaradas terão que ser “corrigidas” por profissionais que vêm do frio? Richard Meier, famoso arquiteto americano, faz este edifício de escritórios, no Leblon, Rio: trata com respeito e competência a adequação ao clima: “A fachada é regulada por uma espécie de jogo neoplasticista: tal como em Mondrian, há uma composição de linhas horizontais e verticais. A horizontalidade é marcada por fixos perfis de alumínio anodizados na cor branca (brises). . . ” (AU, julho, 2016) Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Perrota-Boch, F. Minimalismo nos trópicos. Revista AU, julho, 2016 CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO

E que beleza ao lusco-fusco do início da noite! Percebe-se que a profundidade dos

E que beleza ao lusco-fusco do início da noite! Percebe-se que a profundidade dos perfis é bem maior que a distância vertical entre eles o que decorrerá um ângulo vertical de proteção bastante grande (cerca de 70 a 80°): o sol só alcançara o interior perto do por do sol nessa fachada quase Oeste! Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Perrota-Boch, F. Minimalismo nos trópicos. Revista AU, julho, 2016 CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Antes de esclarecer o Plano de Ensino

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Antes de esclarecer o Plano de Ensino considera-se importante fazer alguns comentários sobre onde se situa esta disciplina no Currículo do Curso, em especial quanto à Sequência das disciplinas de Projeto, os PRs. Lembrando que a maioria de vocês acabou de fazer o PR 5 e deve estar fazendo o PR 6, ambas disciplinas dedicadas ao Urbanismo, sugerimos que no transcorrer do CT, que tem ênfase explicita no projeto do edifício, você se reporte ao PR 4 que você já cursou. Haverá inúmeras ligações que você irá reconhecer referenciando-se ao PR 4 (assim como ao 3 e mesmo ao 2). Esta atitude será importante para “ancoragem” arquitetônica do conteúdo específico de CT. Evidentemente que haverá assuntos referentes ao Urbano e, portanto, “ligados” ao PR 5 e PR 6. Esse esforço pessoal é importante para a efetiva assimilação e incorporação do conteúdo! Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO EMENTA Estudo da adequação do projeto do

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO EMENTA Estudo da adequação do projeto do edifício e do ambiente urbano ao clima, visando o conforto humano. JUSTIFICATIVA Facilitar a incorporação, à concepção do edifício e do urbanismo, de certas características específicas para a melhor adequação destes ao clima regional e micro-clima local garantindo melhor conforto térmico e menor gasto energético a favor da sustentabilidade. Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO OBJETIVO GERAL Proporcionar base conceitual, científica e

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO OBJETIVO GERAL Proporcionar base conceitual, científica e tecnológica sobre os fenômenos térmicos que envolvem os edifícios e as cidades especialmente na concepção do projeto (o partido arquitetônico), assim como no seu desenvolvimento e detalhamento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Proporcionar condições didático-pedagógicas – sensoriais e científicas – para o estudo e o entendimento crítico das relações entre o homem, o clima e a arquitetura-urbanismo desde os aspectos gerais do edifício e da cidade – forma, implantação, orientação – até aspectos mais particulares quanto aos elementos constitutivos do edifício (cobertura, vedações, aberturas) e da cidade (densidade, volumetria, revestimentos do solo). Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 1) Os tópicos do conteúdo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 1) Os tópicos do conteúdo serão lançados nas aulas de preleção (segundas): palestra, audiovisual ou aula de quadro-e-giz. 2) A cada aula de preleção corresponderá uma aula prática (quartas/quintas) para sedimentar o conhecimento apresentado: exercícios programados, experimentos sensoriais e/ou com equipamentos, elaboração de trabalhos individuais ou em grupo. 3) Atenção: as atividades acadêmicas estão mais comprometidas com a formação de conceitos e de comportamentos do que com a quantidade de informação. 4) A assiduidade, a pontualidade, a atenção e a participação nas aulas são importantes para um bom rendimento acadêmico assim como a leitura e estudo metódicos da bibliografia. O estudo deve se dar de forma contínua (sem o atropelo do: “estudar para a prova”). Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bloco 1: Introdução: conforto, energia

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bloco 1: Introdução: conforto, energia e sustentabilidade; revisão de termologia. Comportamento térmico do corpo humano. Clima e climas. Arquiteturas e sua adequação aos climas. Avaliações: uma prova individual e um trabalho em grupo (AED). Bloco 2: Variáveis Arquitetônicas: escala/forma/função/fechamentos opacos e transparentes. Bioclimatologia: a carta bioclimática e os recursos de adequação da arquitetura ao clima. Desenho urbano, clima e microclimas. Clima na região de Goiânia: avaliação bioclimática e recomendações para o projeto. Avaliações: um exercício-prova, uma prova individual e a AI. Bloco 3: Insolação, Carta solar, Proteções Solares e Arquitetura. Avaliação: prova individual. Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO AVALIAÇÃO Média N 1 (0, 4 da

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO AVALIAÇÃO Média N 1 (0, 4 da Média Final): uma prova com questões objetivas e discursiva (peso 6) e um trabalho em equipe (AED), (peso 4). Média N 2 (0, 6 da Média Final): um exercício em sala (peso 2), uma prova com questões objetivas e discursiva (peso 2), a AI: avaliação interdisciplinar (peso 1) e uma prova com questões objetivas (peso 5). Observação: as provas individuais são compostas por questões diversificadas: V/F, multipla escolha (simples e complexa) e discursivas. Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO BIBLIOGRAFIA BÁSICA > Fernandes, António M. C.

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO BIBLIOGRAFIA BÁSICA > Fernandes, António M. C. P. Clima, homem e arquitetura. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2006 > Frota, A. B. e Schiffer, S. R. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Studio Nobel, 1997 > Lamberts et al. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW Editores, 1997 Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO COMPLEMENTAR > Koenigsberger et al. Viviendas y

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO COMPLEMENTAR > Koenigsberger et al. Viviendas y edifícios en zonas cálidas y tropicales. Madri: Paraninfo, 1977 > Romero, Marta. Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. São Paulo: Projeto, 1995 > Rivero, Roberto. Arquitetura e clima. Porto Alegre: D. C. Luzzato Editores, 1985 > Corbella, O. ; Yannas, S. Arquitetura sustentável. Rio de Janeiro: Revan, 2003 > Ramón, Fernando. Ropa, sudor y arquitecturas. Madri: Editorial Blume, 1980 Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO MATERIAL DE APOIO > Fernandes, A. Conforto

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO MATERIAL DE APOIO > Fernandes, A. Conforto ambiental e ensino de arquitectura; doc. 4 - Homem, arquitectura e clima Recomendações para o projecto de edifícios de habitação para a cidade de Goiânia - Aspectos térmicos. Lisboa: LNEC, 1983. > _____. Arquitetura e sombreamento Parâmetros para a região climática de Goiânia. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: UFRGS, 2007 Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO LEMBRETE IMPORTANTE Atenção: Crie uma pasta em

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO LEMBRETE IMPORTANTE Atenção: Crie uma pasta em seu computador e insira cópias de todo o material disponibilizado no site docente desta disciplina. Não deixe de trazer sempre para as aulas práticas pois assim você poderá consultar toda e qualquer aula/material para a elaboração dos exercícios. Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo