PSGRADUAO EM GESTO DO PATRIMNIO CULTURAL Paradigmas da

PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Paradigmas da Conservação Professor Dr. Julio Cesar Ribeiro Sampaio julio. sampaio@pesquisador. cnpq. br

Transplante de um obelisco numa gravura do século XVII.

Castelo de Pierrefonds, Françca, antes da restauração. Mesmo castelo com a proposta de restauração de Viollet-le-Duc em 1863.

Panteon, com as intervenções de Bernini, denominada “Orelhas de Burro”. Panteon sem as “Orelhas de Burro”.

Dois exemplos da aplicação do conceito de anastylosis: a esquerda, o Parthenon, em Atenas e a direita, o Templo de Apolo em Didyma, ambos na Grécia.

Destruição de bens culturais em eventos de guerra. O Museu Hermitage, bombardeado na Segunda Guerra Mundial.

Transplante de bens culturais ameaçados por obras de grande porte: O desmonte do Templo de Kalabsha para a construção da represa de Assuã, no Egito.

Transplante da estátua de David, de Michelangelo. A esquerda, a réplica existente em frente ao Palazzo Vecchio em Florença e a direita, o original, na Galleria dell´Accademia, na mesma cidade.

Igreja de São Pedro dos Clérigos construída em 1733 e demolida em 1944 para a construção da Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro.

Demolição e transplante (1937) de parte da fachada principal da antiga Escola de Belas Artes, Rio de Janeiro.

Restauração em Salisbury, Inglaterra. A esquerda, a edificação antes do restauro em 1957 e a direita, em 1963 após as intervenções de conservação.

As três fases históricas do Paço Imperial e a sua morfologia atual após a restauração que terminou em 1984.

Conservação x Proteção no Rio de Janeiro.

O “novo” sobre o “antigo” no Rio de Janeiro.

Cercado por todos os lados em Nova Iorque.

Conservação x Proteção em Edimburgo.

Reconstrução do centro histórico de Hidesheim, na Alemanha, na década de 1980. Pastiche?

Novas edificações em contextos históricos na Inglaterra (esquerda) e Escócia (direita).

Exemplo paradigmático de introdução de novas estruturas em ambientes históricos: Willow Tea Rooms, Charles Rennie Mackintosh, Glasgow, 1904.

• A construção da Torre Eilfel: Nós, abaixo assinado, escritores, escultores, arquitetos e pintores, admiradores passionais da beleza de Paris, desejamos elevar nossas vozes, em nome do bom gosto francês, que vem sendo desconsiderado em função das ameaças à história francesa, para expressar nossa indignação em relação a construção desta monstruosa e inútil Torre Eifell, bem no centro da nossa capital. Será que a cidade de Paris continuará a compartilhar dos mesmos conceitos mercantilistas e excêntricos de um desenhista de máquinas? Não existe dúvida de que a Torre Eifell, a qual também é rejeitada pelos pragmáticos americanos, significa a violação dos encantos de Paris. Todos compartilham da mesma opinião. Todos nós estamos profundamente cientes deste problema e de comum acordo com a opinião pública. Visitantes estrangeiros a nossa exposição indagam qual é a intenção dos franceses em relação a esta construção. O objetivo é de nos ridicularizar, uma vez que a Paris dos edifícios góticos, de Puget, de Germain Pilon, de Jean Goujon, de Barye, etc. , se transformou na Paris do Senhor Eifell. Le Temp (1887, apud Warren, Op. Cit. , p. 23).

Critério de conservação polêmico: o fachadismo do Corredor Cultural no Rio de Janeiro.

Gentrificação na conservação da Marais em Paris na década de 1970.

Revitalização do Soho em Nova Iorque, nas décadas de 1980/1990.

Revitalização de Shad Thames, Londres, ao longo das décadas de 1980/1990.

Revitalização do Pelourinho, Salvador a partir de meados de década de 1990.

Pasteurização do ambiente histórico para fins turísticos em Convent Garden, Londres.

A negação da polifuncionalidade. Dois momentos da dinâmica urbana do Centro do Rio, da Rua Senhor dos Passos, Corredor Cultural, no fim de semana e durante o horário comercial.

Exemplo de educação patrimonial em Edimburgo, Escócia.

A utilização do saber tradicional na construção de novas moradias em Nova Gurna, Egito na década de 1960.