Protocolo TCPIP Wandreson Luiz Brandino wandreson com wandresonwandreson
Protocolo TCP/IP Wandreson Luiz Brandino wandreson. com wandreson@wandreson. com Curso TCP/IP
1. Introdução ao TCP/IP n Protocolo aberto (Open System) para Interconexão de diferentes tecnologias de rede – Linguagem Comum independente da tecnologia de rede física utilizada (Ethernet, Token Ring, FDDI, ATM, etc) – Não precisa pagar Royaltes para construir uma aplicação sobre este protocolo Curso TCP/IP
1. Introdução ao TCP/IP (cont. ) n Várias aplicações disponíveis – Correio Eletrônico (SMTP) – WWW (HTTP) – Resolução de Nomes (DNS) – Transferência de Arquivos (FTP) – Terminal Remoto (Telnet) – Gerenciamento (SNMP) Curso TCP/IP
1. 1 Histórico n Surgiu em meados da década de 70, financiado pela DARPA dos Estados Unidos – Surgi num contexto de Guerra Fria com o objetivo de interligar computadores de forma simples e não centralizada – O protocolo TCP/IP foi incluído no Unix de Berkley usado amplamente nos Estados Unidos para facilitar sua disseminação Curso TCP/IP
1. 1 Histórico (cont. ) – O protocolo TCP/IP e a rede Internet estão altamente relacionados – Não existe nenhuma pessoa ou instituição que controla a Internet existem organismos tal como: • IETF (Internet Engineering Task Force) • IAB (Internet Activites Board) – Toda documentação da Internet esta no formato de RFCs (Request For Comments) Curso TCP/IP
1. 2 Documentação n Qualquer pessoa pode sugerir uma RFC – A RFC fica no formato de rascunho quando é sugerida. Caso seja aceita ela recebe um número e é publicada. – As RFCs são sugeridas ao NIC (Network Information Center) Curso TCP/IP
1. 2 Documentação (cont. ) n Locais de divulgação das RFCs – www. ietf. org – andrew 2. andrews. cmu. edu/rfc 1160. html • Este último exemplo traz a descrição da RFC 1160 Curso TCP/IP
2. Endereço de Rede n n n O nível de Rede da Arquitetura TCP/IP é exatamente o protocolo IP (Internet Protocol) A funcionalidades básica do IP é a de Rotear Pacotes dentro de uma mesma rede ou entre redes diferentes Utiliza datagrama não-confiável Curso TCP/IP
2. Endereço de Rede (cont. ) n n Não faz controle de verificação de entrega do pacote. Ficando esta responsabilidade para a camada de nível de transporte (TCP e UDP) Define o endereço universal da Internet Curso TCP/IP
2. Endereço de Rede (cont. ) n Modelo OSI versus Arquitetura TCP/IP Curso TCP/IP
2. 1 Endereço IP n n Para duas máquinas se comunicarem, cada uma precisa de um endereço IP O formato do endereço IP é: X. X onde X varia de 0 à 255. Exemplo: 200. 241. 16. 8, 30. 10. 90. 155, etc Curso TCP/IP
2. 1 Endereço IP (cont. ) n Representação Binária e Decimal n No Brasil, a responsabilidade de distribuir endereços IP e de controlar os domínios é da FAPESP (www. fapesp. br) Curso TCP/IP
2. 1 Endereço IP (cont. ) n n Os endereços IP são gratuitos FAPESP distribui endereços Classe C para grandes empresas ou para os provedores Os provedores se responsabilizam em distribuir os endereços para seus clientes ou através de Proxy Endereços IP estão acabando Curso TCP/IP
2. 2 Classes de Endereços n Os endereços IP foram divididos da seguinte forma: Curso TCP/IP
2. 2 Classes de Endereços (cont. ) n Divisão em classes e as sua respectiva representação binária Curso TCP/IP
2. 2 Classes de Endereços (cont. ) n Faixa de endereços decimais e binários X é um número que varia de 0 à 255 N é o número de bits da rede H é o número de bits do host x é o número de bits da rede e do host Curso TCP/IP
2. 2. 1 Endereço de Loopback n n Todo endereço na forma 127. x. x. x é um endereço de Loopback Interface que não conecta a nenhuma rede Comunicação Inter-processos dentro da mesma máquina (Não utiliza a rede) Endereço não é propagado pelos roteadores Curso TCP/IP
2. 2. 2 Endereços IP reservados n n n Existem alguns endereços como o de Loopback que são reservados para redes que NUNCA se ligam à Internet ou se ligam através de um Proxy Estes endereços estão definidos na RFC 1597 Gateways não permitem tráfegos destes endereços na Internet Curso TCP/IP
2. 2. 2 Endereços IP reservados (cont. ) n Os endereços reservados são: Curso TCP/IP
2. 3 Roteadores n Os Roteadores são usados interligar duas ou mais redes n O roteador possui pelo menos duas Interfaces de rede. Cada Interface de rede possui um endereço IP n Curso TCP/IP para
2. 3 Roteadores (cont. ) n Exemplo de Interconexão de três redes: – Token Ring 192. 3. 40. 0 (classe C) – Ethernet 146. 134. 0. 0 (classe B) – Ethernet 12. 0. 0. 0 (classe A) Curso TCP/IP
2. 3 Roteadores (cont. ) n Configuração da Rede: Curso TCP/IP
2. 3 Roteadores (cont. ) n Na rede Ethernet (146. 134. 0. 0) temos as máquinas: – 146. 134. 8. 2 – 146. 134. 20. 7 – 146. 134. 20. 8 (Máquina A) – 146. 134. 150. 1 (Máquina B) Curso TCP/IP Figura
2. 3 Roteadores (cont. ) n Na rede Ethernet (12. 0. 0. 0) temos as máquinas: – 12. 111. 0 (Máquina B) – 12. 0. 0. 4 – 12. 20. 40. 32 (Máquina C) Curso TCP/IP Figura
2. 3 Roteadores (cont. ) n Na rede Token Ring (192. 3. 40. 0) temos as máquinas: – 192. 3. 40. 1 – 192. 3. 40. 20 (Máquina C) – 192. 3. 40. 21 – 192. 3. 40. 22 (Máquina A) Curso TCP/IP Figura
2. 3 Roteadores (cont. ) n As máquinas A, B e C fazem papel de roteador. – Máquina A entre a rede Token-Ring (192. 3. 40. 0) e a rede Ethernet (146. 134. 0. 0) – Máquina B entre a rede Ethernet (146. 134. 0. 0) e a rede Ethernet (12. 0. 0. 0) – Máquina C entre a rede Ethernet (12. 0. 0. 0) e a rede Token-Ring (192. 3. 40. 0) Figura Curso TCP/IP
2. 4 Sub-Rede n Objetivo: – Dividir um endereço que seria para uma única rede física em diversas redes físicas distintas. Curso TCP/IP
2. 4 Sub-Rede (Cont. ) n n Para todas a Internet existe o endereço de rede 128. 10. 0. 0, só quando o pacote chega ao Gateway que ele irá tomar a decisão para que sub-rede o pacote deve ser encaminhado A divisão em Sub-Redes em muitos caso aumenta a Performance do sistema de comunicação Curso TCP/IP
2. 4 Sub-Rede (Cont. ) n Sem a divisão em sub-redes os endereços 128. 10. 2. 0 e 128. 10. 1. 0 seriam endereços de máquina (Classe B). Como foi feito a divisão, estes endereços passaram a ser endereços de rede Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede n n Utilizamos o conceito de máscara para definirmos se um endereço IP é um endereço de rede ou de máquina. O formato da máscara é o mesmo do número IP. Exemplo: – 255. 0 (Decimal) – 11111111 0000 (Binário) Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n n n O 1 binário indica que é endereço de rede. No exemplo anterior os três primeiros octetos estavam sendo utilizados para rede. Logo seria uma rede classe C, sem sub-redes Quantidade de máquina 254 (256 - 2). – Exclui o primeiro e o último endereço Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n Qual máscara usar nas classes A, B e C? n Exemplo: – Quantas sub-redes eu posso ter com o endereço IP classe C 200. 241. 16. X ? Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n Caso mais simples – Máscara: 255. 0 n n Endereços IP de: 200. 241. 16. 0 à 200. 241. 16. 255 Importante: Pelo padrão devemos excluir a primeira e a última máquina. Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) Endereços válidos: 200. 241. 16. 1 à 200. 241. 16. 254 Obs: Alguns fabricantes permitem usar os endereços extremos. Mas esta fora do padrão. n Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n Divisão em duas sub-redes. – Máscara: 255. 128 n Existem duas possíveis redes. A rede 0 e a rede 1 Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n n Na rede 0 os endereços vão de: 200. 241. 16. 0 à 200. 241. 16. 127 Na rede 1 os endereços vão de: 200. 241. 16. 128 à 200. 241. 16. 255 Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n n n Lembrando do padrão temos que excluir os extremos. Portanto ficaríamos com os endereços válidos: Na rede 0 os endereços vão de: 200. 241. 16. 1 à 200. 241. 16. 126 Na rede 1 os endereços vão de: 200. 241. 16. 129 à 200. 241. 16. 254 Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n n Só que ainda pelo padrão não podem existir sub-redes com todos os bits iguais a 0 ou iguais a 1. Logo os extremos das sub-redes também precisam ser excluidos. A máscara 255. 128 NÃO pode possuir nenhuma máquina Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n n Maiores informações sobre a norma que proibe o uso destas mascaras podem ser encontradas na RFC 1716, Almquist & Kastenholz, página. 45 Alguns sistemas operacionais como Windows 95, NT, SCO Unix, Novell simplesmente ignoram esta regra. Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n Divisão em quatro sub-redes. – Máscara: 255. 192 n Existem quatro possíveis redes – 00 – 01 – 10 – 11 Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n n Na rede 00 os endereços vão de: 200. 241. 16. 0 à 200. 241. 16. 63 Na rede 01 os endereços vão de: 200. 241. 16. 64 à 200. 241. 16. 127 Na rede 10 os endereços vão de: 200. 241. 16. 128 à 200. 241. 16. 192 Na rede 11 os endereços vão de: 200. 241. 16. 93 à 200. 241. 16. 255 Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n n n Excluindo os extremos temos: Na rede 00 os endereços vão de: 200. 241. 16. 1 à 200. 241. 16. 62 Na rede 01 os endereços vão de: 200. 241. 16. 65 à 200. 241. 16. 126 Na rede 10 os endereços vão de: 200. 241. 16. 129 à 200. 241. 16. 191 Na rede 11 os endereços vão de: 200. 241. 16. 194 à 200. 241. 16. 254 Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n n n Excluindo agora os endereços de rede todos 0 e todos 1 temos: Na rede 01 os endereços vão de: 200. 241. 16. 65 à 200. 241. 16. 126 Na rede 10 os endereços vão de: 200. 241. 16. 129 à 200. 241. 16. 191 Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n Generalizando (IP Classe C): – O número de sub-redes é sempre múltiplo de 2. – Pega-se 256 e divide-se pelo número de sub-redes – Retira-se os extremos do endereço IP de cada sub-rede – Retira-se as sub-redes com todos os bits 0 e todos os bits 1 Curso TCP/IP
2. 4. 1 Máscara de uma Sub-rede (cont. ) n Exercício – Quais são os endereços IP válidos para 8 sub-redes? – Faça uma tabela que relacione a quantidade de sub-redes, a quantidade de máquinas por sub-rede e o total de máquinas. Obs. : Para um endereço classe C Curso TCP/IP
2. 5 Formato do datagrama IP n n O IP é a unidade básica de dados do nível de rede Entrega de pacotes não-confiável – Responsabilidade de entrega, sequencialização, correção de erros, etc é dos níveis superiores n Existem duas áreas básicas: Área de Cabeçalho e Área de Dados Curso TCP/IP
2. 5 Formato do datagrama IP Curso TCP/IP
2. 5 Formato do datagrama IP n Descrição dos campos – VERS • Versão – HLEN • Comprimento do cabeçalho – TOTAL LENGTH • Tamanho total do pacote. Se o pacote for fragmentado é o tamanho do fragmento e não o do pacote original Curso TCP/IP
2. 5 Formato do datagrama IP – SERVICE TYPE • Especifica como o datagrama será manipulado pelo sistema de comunicação – D - Baixo Delay – T - Alto Throughput – R - Alta Confiabilidade – IDENTIFICATION • Campo utilizado quando da fragmentação de pacotes Curso TCP/IP
2. 5 Formato do datagrama IP – FLAG • Controle de fragmentação. Específica se o pacote pode ou não ser fragmentado e se for um fragmento, se ele é o primeiro os intermediários ou o último pacote – TTL (Time to Live) • Decrementado a cada gateway (roteador) – PROTOCOL • FTP, HTTP, SMTP, etc Curso TCP/IP
2. 5 Formato do datagrama IP – HEADER CHECKSUM • Somente para o cabeçalho. Não é para os dados • Objetivo de garantir que o pacote vai ser entregue no endereço correto – OPTIONS • Diversas opções para um pacote – PADDING – DATA Curso TCP/IP
2. 5. 1 Algumas OPTIONS interessantes n Record Route Option – Gravar no pacote IP os endereços que o pacote percorreu até chegar ao destino Curso TCP/IP
2. 5. 1 Algumas OPTIONS interessantes n Source Route Option – Permite que a origem indique por quais gateways o pacote deverá passar Curso TCP/IP
2. 5. 1 Algumas OPTIONS interessantes n Time. Stamp Option – Semelhante ao Record Route, só que acrescenta também o tempo em que o pacote chegou ao gateway Curso TCP/IP
3. Mapeamento de Endereço Físico em endereço de rede n Protocolo ARP (Address Resolution Protocol) – Mapear Endereços IP de uma mesma rede em endereços físicos – Envia uma mensagem de broadcasting para todas as estações perguntando quem tem aquele endereço IP Curso TCP/IP
3. 1 ARP – Uma única máquina responde – A máquina que fez a pergunta guarda o endereço físico no cache para possível uso posterior – Em máquinas UNIX o comando • arp -a traz a relação de todas os endereços IPs da rede com seus respectivos endereços físicos Curso TCP/IP
3. 1. 1 Formato do Pacote ARP Curso TCP/IP
3. 1. 1 Formato do Pacote ARP n Descrição dos campos Curso TCP/IP
3. 2 Protocolo RARP n n O RARP (Reverse Address Resolution Protocol) associa um endereço físico em um número IP Usado em estações diskless para obter um endereço IP no momento do boot remoto Curso TCP/IP
3. 3 Fragmentação de pacotes IPs em pacotes do nível físico n n Utilizado quando um pacote passa por redes com diferentes tamanhos de área de dados (MTU) Dividir o tamanho do pacote IP num tamanho do pacote daquela rede física Curso TCP/IP
3. 3 Fragmentação de pacotes IPs em pacotes do nível físico n n Pacotes dentro da mesma rede só serão fragmentados se o tamanho do pacote IP for maior do que o tamanho do pacote físico da rede Exemplo: Transmitir um pacote de 1400 bytes da rede 1 (MTU=1500) para a rede 3 (MTU=1500) passando pela rede 2 (MTU=620) Curso TCP/IP
3. 3 Fragmentação de pacotes IPs em pacotes do nível físico n n n Pacote 1: 600 bytes de dados + 20 bytes de cabeçalho Pacote 2: 600 bytes de dados + 20 bytes de cabeçalho Pacote 3: 200 bytes de dados + 20 bytes de cabeçalho Curso TCP/IP
3. 3 Fragmentação de pacotes IPs em pacotes do nível físico n Fragmentação do pacote para posterior remontagem Curso TCP/IP
4. ICMP (Internet Message Protocol) n Control Objetivo: Informar à origem de problemas na entrega do pacote IP: – Falha nas linhas de comunicação – Máquina destino desconectada da rede – TTL (Time-to-Live) do pacote IP expirar – Gateway intermediários congestionados entre outros Curso TCP/IP
4. ICMP n n ICMP faz parte do protocolo IP, as informações retornadas serão analisadas por outros protocolos de camada superiores Algumas mensagens reportadas pelo ICMP são: Curso TCP/IP
4. ICMP Possíveis mensagens do ICMP n n n n Network Unreachable (rede não alcançável) Host Unreachable (host não alcançável) Port Unreachable (port não alcançável) Destination Host Unknown (Host destino desconhecido) Destination Network Unknown (rede destino desconhecida) Echo Request e Echo Reply (Solicitação de Eco e Resposta de Eco) Time Exceded for Datagram – TTL (Tempo do pacote excedido) Entre outros Curso TCP/IP
4. 1 Entrega de mensagens ICMP n Encapsulamento do ICMP Curso TCP/IP
4. 2 Tipos de Mensagens ICMP n Possíveis valores para o campo TYPE Curso TCP/IP
4. 2. 1 Echo Request e Echo Reply n n n Usado para identificar se uma máquina esta respondendo ou não. É implementado pelo programa PING Formato da mensagem: Curso TCP/IP
4. 2. 1 Echo Request e Echo Reply n Descrição dos campos: Curso TCP/IP
4. 2. 2 Unreacheble Destination n Identifica que não esta conseguindo acessar o IP da máquina destino. O cabeçalho padrão é: Curso TCP/IP
4. 2. 2 Unreacheble Destination n Os possíveis valores para o campo CODE são: Curso TCP/IP
4. 2. 3 Controle de Congestionamento n Fluxo e Usado para informar a origem para par de enviar pacotes que os roteadores não estão suportando o tráfego. A mensagem padrão é: Curso TCP/IP
4. 2. 4 Route Change Request n n Caso a rota não esteja minimizada esta mensagem será enviada Não será tomada nenhuma providencia, os protocolos de roteamento que farão isto. Formato da mensagem é: Curso TCP/IP
4. 2. 4 Route Change Request n Exemplo: – Suponha que H queira enviar dado para a Rede 1, mas esteja enviando uma mensagem G 2 Curso TCP/IP
4. 2. 4 Route Change Request n Exemplo (continuação) – G 2 envia uma mensagem de Route Change Request para H 1 – Um protocolo de nível superior pega essa mensagem e toma a providencia de enviar por G 1 – G 1 recebe a mensagem e entrega à rede 1 Curso TCP/IP
4. 2. 5 Detecta rota circular ou excessivamente longa n n Esta mensagem é enviada quando o campo TTL (time-to-live) do IP é zerado Lembre-se que o campo TTL é decrementado por cada roteador que o pacote IP passar Curso TCP/IP
4. 2. 5 Detecta rota circular ou excessivamente longa n Formato do pacote n Se CODE = 0, TTL zerou Se CODE = 1, remontagem de fragmentos excedeu tempo máximo n Curso TCP/IP
4. 2. 6 Reporta outros problemas n n Reporta outros problemas, tipo erro no cabeçalho IP Formato da mensagem: Curso TCP/IP
4. 2. 7 Sincronização de relógio e estimativa de tempo de trânsito n n Usa a mensagem ICMP REQUEST TIMESTAMP para recuperar a hora do dia da máquina destino (contado em milisegundos a partir da meia-noite do dia corrente) A mensagem ICMP REQUEST TIMESTAMP traz a resposta Curso TCP/IP
4. 2. 7 Sincronização de relógio e estimativa de tempo de trânsito n n n Campo TYPE=13, significa request Campo TYPE=14, significa reply Formato da mensagem: Curso TCP/IP
5. Camada de Transporte n n n Transferir um dado “fim-a-fim” entre duas máquinas Independente da estrutura física de comunicação Existem dois protocolos básicos – TCP (Transfer Control Protocol) – UDP (User Datagram Protocol) Curso TCP/IP
5. Camada de Transporte n Protocolos de Transporte da Arquitetura TCP/IP Curso TCP/IP
5. Camada de Transporte n Diferença básica entre o TCP e o UDP – TCP garante que o dado vai chegar ao seu destino corretamente – UDP não tem garantia de entrega de dados – O TCP possui diversos controles para garantir que o dado irá chegar corretamente ao destino. Por isso é mais lento que o UDP Curso TCP/IP
5. 1 Aplicações Cliente-Servidor n Possui duas entidades básicas – Servidor • Responsável por prover informações a um ou vários clientes • Processar as mensagens enviadas pelo cliente – Cliente • Acessar informações contidas em um ou mais servidores • Envia pequenas mensagens ao servidor Curso TCP/IP
5. 1 Aplicações Cliente-Servidor n Toda aplicação possui a sua versão server e a sua versão client – Ex: • Telnet Server e Telnet Client • HTTP Server ou Web Server e HTTP Client (Browsers como Netscape ou Internet Explorer) • FTP Server e FTP Client • etc Curso TCP/IP
5. 1. 1 O conceito de Porta n n Somente os campos IP origem e IP destino não suficientes para identificar uma conexão É preciso identificar a porta de origem e a porta de destino, bem como qual protocolo esta sendo utilizado (TCP ou UDP) Curso TCP/IP
5. 1. 1 O conceito de Porta n Formato do Pacote TCP Curso TCP/IP
5. 1. 2 Utilizando a Arquitetura Client-Server n n Primeiramente é preciso instalar um determinado serviço em um servidor. Exemplo: – O servidor de HTTP (Web Server) do Universo Online - www. uol. com. br (200. 241. 5. 65) é configurado para a porta 80 (default para este serviço) Curso TCP/IP
5. 1. 2 Utilizando a Arquitetura Client-Server n Após o serviço instalado um determinado Cliente pode acessar o serviço. Ex: – O usuário da máquina 200. 241. 16. 8 deseja acessar a página do universo online – Neste momento o sistema operacional lhe da uma porta escolhida randomicamente para fazer a conexão TCP Curso TCP/IP
5. 1. 2 Utilizando a Arquitetura Client-Server n Teremos portanto: – IP Origem: 200. 241. 16. 8 (Máquina Local) – Porta Origem: 3478 (SO fornece) – IP Destino: 200. 246. 4. 65 (Máquina Remota – Porta Destino: 80 (Porta Default do serviço de WWW, pode ser alterada) Curso TCP/IP
5. 1. 2 Utilizando a Arquitetura Client-Server n Suponha que abramos uma outra janela do Browser, teremos então: – IP Origem: 200. 241. 16. 8 (Máquina Local) – Porta Origem: 4312 (SO fornece outra) – IP Destino: 200. 246. 4. 65 (Máquina Remota – Porta Destino: 80 (Porta Default do serviço de WWW, pode ser alterada) Curso TCP/IP
5. 1. 2 Utilizando a Arquitetura Client-Server n Suponha que outra pessoa esteja acessando a mesma página: – IP Origem: 200. 30. 20. 83 (Máquina Local) – Porta Origem: 4312 (SO fornece pode ser igual a de outra máquina) – IP Destino: 200. 246. 4. 65 (Máq. Remota) – Porta Destino: 80 (Porta Default WWW) Curso TCP/IP
5. 2 O Protocolo TCP n n n Protocolo Orientado à Conexão Confiável do ponto de vista de entrega dos dados ao destino sem erros Processos de transmissão, retransmissão, controle de fluxo e erros, etc são totalmente transparentes ao usuário desta camada Curso TCP/IP
5. 2 O Protocolo TCP n São responsabilidades da camada de transporte: – Estabelecimento e Liberação da Conexão – Transferência de Dados Urgentes – Multiplexação • Diversas conexões de transporte em uma única conexão de rede Curso TCP/IP
5. 2 O Protocolo TCP – Segmentação • Área de dados do IP é menor que a área de dados do TCP – Controle de Fluxo • Janela Deslizante – Controle de Erros • Check. Sum Curso TCP/IP
5. 2. 1 Formato do pacote TCP Curso TCP/IP
5. 2. 1 Formato do pacote TCP n Descrição de alguns campos – CODE BITS • Determina o propósito e conteúdo do segmento Curso TCP/IP
5. 2. 1 Formato do pacote TCP n Descrição de alguns campos – WINDOW • Indica quantos bytes ele tem capacidade de receber – URGENT POINTER • Indica que alguns dados serão entregues de forma urgente. Repassa ao IP – PADDING • Parâmetros do campo OPTION Curso TCP/IP
5. 2. 2 Portas bem conhecidas do TCP Curso TCP/IP
5. 3 O Protocolo UDP n n Utiliza o mesmo princípio de portas do TCP Muito mais leve que o TCP Não garante entrega dos dados, sequencialização, fluxo de mensagens, etc Você simplesmente envia um dado e reza para que ele chegue do outro lado Curso TCP/IP
5. 3. 1 Formato do pacote UDP Curso TCP/IP
5. 3. 2 Portas bem conhecidas do UDP Curso TCP/IP
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