PROTENAS CONTRTEIS Protenas contrcteis As protenas contrcteis so
- Slides: 36
PROTEÍNAS CONTRÁTEIS
Proteínas contrácteis As proteínas contrácteis são proteínas fibrosas que interagem entre si formando fibras muito resistentes responsáveis pela mobilidade das estruturas celulares.
Filamento Fino
Filameno Grosso
Sarcômero – A Unidade Contráctil da Fibra Muscular
O Mecanismo de Contração
Uso do ATP para a contração
A fibra muscular
Os grupamentos musculares
Os tipos de fibra • Fibras do Tipo I, também conhecidas como fibras vermelhas. O seu metabolismo é do tipo oxidativo, portanto aeróbio e possuem um grande número de mitocôndrias. Porém, essas fibras apresentam uma forma de miosina cujo ciclo de contração é mais lento, daí serem chamadas de fibras lentas, mas devido ao seu metabolismo oxidativo, entram em fadiga mais lentamente. A cor vermelha deriva da grande quantidade de mioglobina presente nas fibras. São responsáveis, em grande parte pela remoção do lactato produzido pelas fibras do Tipo II
• Fibras do Tipo II – Também são conhecidas como fibras brancas. O seu metabolismo é essencialmente fermentativo e portanto, possuem uma baixa quantidade de mitocôndrias e uma elevada quantidade de glicogênio e enzimas glicolíticas. A miosina presente nessas fibras realizam o ciclo de contração em alta velocidade e por isso são chamadas de fibras rápidas. Elas produzem uma maior potência de contração que as do Tipo I. Como produzem uma grande quantidade de lactato durante a contração e exaurem rapidamente a reserva de glicogênio, essas fibras entram em fadiga rapidamente.
• As Fibras do Tipo II são subdivididas em do Tipo IIa, IIb e IIc. As miosinas do Tipo IIc são raras e extremamente rápidas. As do Tipo IIb são mais rápidas e substituem as miosinas do Tipo IIa durante o treinamento. No período de destreino há uma nova mudança da miosina do Tipo IIb para a do Tipo IIa. • As Fibras Mistas são fibras que apresentam tanto as miosinas do Tipo I quanto as do Tipo II. O seu metabolismo é intermediário ao das duas anteriores.
Sistemas Energéticos Segundo a Intensidade e o Tempo do Esforço
• Sistema Imediato – Atividades físicas envolvidas: Atividades que demandam uma contração intensa por um curto tempo ~ 3 s. – Fosfogênese – Influência da suplementação alimentar A ingestão de Creatina aumenta a concentração intramuscular de fosfocreatina resultando em maior capacidade de realizar esforço físico intenso.
• Sistema a Curto Prazo – Atividades Envolvidas: Atividades que envolvam esforço intenso, mas que durem alguns minutos, como por exemplo, um tiro de corrida de até 400 m. – Metabolismo Envolvido • Fermentação Láctica • Glicogenólise • Portanto, nesse tipo de atividade, a glicose é a fonte primária de energia.
MÚSCULO EM EXERCÍCIO GLICOSE SANGÜÍNEA GLICOGÊNIO Glicose
Fermentação Láctica: É a única via metabólica capaz de gerar ATP anaerobicamente. 2 ATP Glicose Piruvato NADH NAD+ Lactato
• Sistema a Longo Prazo – É o sistema de obtenção de energia mais eficiente e mais complexo, pois há uma interação de várias rotas metabólicas e tecidos. – Atividades Envolvidas Atividades de esforço de leve a moderado cujo tempo de duração supere a dezenas de minutos. – Metabolismo Envolvido • • • Oxidação do Piruvato Lipólise e oxidação dos ácidos graxos Proteólise e transaminação dos aminoácidos Oxidação do Acetil- Co. A Gliconeogênese Ciclo da Uréia
–Influência do estado nutricional Indivíduos cuja dieta seja normo ou hiperglicídica apresentam uma maior reserva de glicogênio e portanto, uma maior capacidade de realizar esforço intenso do que quando submetidos a uma dieta hipoglicídica ou estado hipoglicêmico. Durante a atividade física, a glicose é utilizada como fonte de energia pela fibra ativa. Essa glicose provêm da degradação do glicogênio hepático e muscular. No entanto, se a atividade se prolongar e a glicemia decrescer, a síntese de glicose pela gliconeogênese torna-se uma via importate de mantutenção glicêmica. A ingestão de glicídeos durante a atividade física é importante para manter a glicemia e retardar a fadiga.
Exercício – uma hora de exercício intenso em cicloergômetro. Figura de Hargreaves (1995)
Relação entre liberação de glicose hepática para o sangue e intensidade de exercício SGO = splanchnic glucose output. Figura de Hargreaves (1995)
Influência Hormonal: O glucagon, a epinifrina e as catecolaminas ativam as rotas catabólicas e a gliconeogênese e diminuem a captação de glicose nos tecidos periféricos, porém esse efeito inibitório é suplantado pela hipoxia e estímulo neural no músculo ativo.
Retirada de precursores gliconeogênicos pelo fígado durante o exercício AMINOÁCIDOS Ocorre um aumento significativo de liberação de aminoácidos pelo músculo O exercício aumenta a absorção hepática de aminoácidos, principalmente alanina (15 a 20% durante exercício moderado) Em cães, o fígado retira glutamina de 5 a 6 vezes mais durante o exercício
Figura de Hargreaves (1995)
HOMEOSTASE GLICÊMICA TEC. ADIPOSO FÍGADO GLICOGÊNIO GLICONEOGÊNESE AG GLICEROL AMINOÁCIDOS GLICOSE LACTATO GLICEMIA MÚSCULO EM EXERCÍCIO GLICOSE SANGÜÍNEA GLICOGÊNIO AG ATP