Projetos de Investigao em Docncia PID em uma

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Projetos de Investigação em Docência (PID) em uma perspectiva crítica Metodologia do Ensino de

Projetos de Investigação em Docência (PID) em uma perspectiva crítica Metodologia do Ensino de Física II - 2019

SER DOCENTE E FORMAR-SE DOCENTE EM FOCO: COMO APRENDEMOS A ENSINAR E A MELHORAR

SER DOCENTE E FORMAR-SE DOCENTE EM FOCO: COMO APRENDEMOS A ENSINAR E A MELHORAR NOSSOS PROCEDIMENTOS DE ENSINO?

O desenvolvimento dos conhecimentos profissionais docentes: TEORIA & PRÁTICA saberes teóricos saberes práticos saberes

O desenvolvimento dos conhecimentos profissionais docentes: TEORIA & PRÁTICA saberes teóricos saberes práticos saberes profissionais (teórico-práticos)

SABERES PROFISSIONAIS: tipologias/destaques diversos Tardiff (2002); Shulman (1986; 1987): Saberes sobre a matéria a

SABERES PROFISSIONAIS: tipologias/destaques diversos Tardiff (2002); Shulman (1986; 1987): Saberes sobre a matéria a ser ensinada conteúdos de ensino currículo contextos e dos fins educacionais Saberes sobre métodos de ensino pedagógico geral pedagógico do conteúdo Saberes sobre a aprendizagem alunos e de suas características Azevedo (2008): Saber relativo à auto-organização docente

O que deverão “saber” e “saber fazer” os professores que ensinam Ciências ? O

O que deverão “saber” e “saber fazer” os professores que ensinam Ciências ? O que exige Possibilitam Po ssi e O qu ig ex e 8. Utilizar a pesquisa e a inovação. 4. Analisar o ensino com fundamentação teórico-prática Possibilitam 2. Conhecer e questionar o pensamento docente espontâneo. 3. Adquirir conhecimentos teóricos sobre a aprendizagem em Ciências. bil ita m 5. Saber preparar atividades. 1. Conhecer a matéria a ser ensinada. 7. Saber avaliar. 6. Saber dirigir a atividade dos alunos. Carvalho, A. M. P. de & Gil-Pérez, D. “Formação de Professores de Ciências”. São Paulo : Cortez Editora, 1993.

Modelos Práticos de Formação teoria&prática • Processos reflexivos “reflexão na ação, reflexão sobre a

Modelos Práticos de Formação teoria&prática • Processos reflexivos “reflexão na ação, reflexão sobre a ação e reflexão sobre a reflexão” (Schön, 1983) • Formação pela pesquisa sobre a própria prática

Modelos Práticos de Formação “PROFESSOR PESQUISADOR DA PRÓPRIA PRÁTICA”

Modelos Práticos de Formação “PROFESSOR PESQUISADOR DA PRÓPRIA PRÁTICA”

Modelos Críticos de Formação Pesquisa-ação: projetos de intervenção e pesquisa desenvolvidas em grupos colaborativos

Modelos Críticos de Formação Pesquisa-ação: projetos de intervenção e pesquisa desenvolvidas em grupos colaborativos que buscam solucionar problemas

PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO EM DOCÊNCIA DIMENSÃO ENSINO Vivências no Contexto Escolar Desenvolvimento das aulas,

PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO EM DOCÊNCIA DIMENSÃO ENSINO Vivências no Contexto Escolar Desenvolvimento das aulas, observação e análises. Pesquisaação Hipóteses de trabalho/ plano de trabalho Problema de ensino

PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO EM DOCÊNCIA DIMENSÃO PESQUISA Vivências no Contexto Acadêmico Desenvolvimento de instrumentos

PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO EM DOCÊNCIA DIMENSÃO PESQUISA Vivências no Contexto Acadêmico Desenvolvimento de instrumentos para a construção de dados e análises Pesquisaação Hipóteses da pesquisa/ plano de pesquisa Problemas de Pesquisa. Foco

Contexto Acadêmico Síntese sobre os resultados Contexto Escolar Registros sistemáticos/ Reflexões Aulas no Estágio

Contexto Acadêmico Síntese sobre os resultados Contexto Escolar Registros sistemáticos/ Reflexões Aulas no Estágio Problema de Ensino Plano de ações de Pesquisa Problema de Pesquisa

EXEMPLO 1 (apresentação do grupo de estagiários-2010) PROJETO DE ESTÁGIO -ENSINO DE FÍSICA MODERNA

EXEMPLO 1 (apresentação do grupo de estagiários-2010) PROJETO DE ESTÁGIO -ENSINO DE FÍSICA MODERNA -estágio desenvolvido em colaboração com a Escola de Aplicação da FEUSP -disciplina: Metodologia do Ensino de Física II -grupo de 3 licenciandos -alunos do ensino médio

Apresentação: estágio Metodologia do Ensino de Física II(*) Tema: Física Moderna no Ensino Médio.

Apresentação: estágio Metodologia do Ensino de Física II(*) Tema: Física Moderna no Ensino Médio. Dualidade Onda Partícula. Alunos: XXXXXX out/2010 (*) slides elaborados e apresentados pelo grupo de licenciandos na aula de apresentação

Tema: A Dualidade Onda Partícula • Física moderna já é sugerida para o Ensino

Tema: A Dualidade Onda Partícula • Física moderna já é sugerida para o Ensino Médio • Em algumas escolas ela já faz parte do currículo • O tema foi escolhido de tal maneira que contribua para alguns aspectos considerados por nós como importante no processo de aprendizagem.

Estruturação: Local: Escola de Aplicação (FEUSP) Turmas: 3º anos (I e II) Duração de

Estruturação: Local: Escola de Aplicação (FEUSP) Turmas: 3º anos (I e II) Duração de cada módulo: 1 h 40 min Alunos por turma: ~ 26 • Gostaríamos de trabalhar um tema capaz de: - deixar no aluno a vontade de aprender Física pela física; - proporcionar debates, interações e desenvolver estratégias - promover a motivação e o diálogo; - permitir ao aluno fazer associações da ciência enquanto produto da construção humana e por conseqüência como parte das suas relações pessoais, sociais, etc.

Desenvolvimento : • Será feito em duas fases, sendo a primeira dedicada a elaboração

Desenvolvimento : • Será feito em duas fases, sendo a primeira dedicada a elaboração das aulas e a segunda referente às aulas em si • O estágio teve início em 13 de agosto com observações das aulas dadas pelo professor titular de física na Escola de Aplicação nas turmas de terceiro ano do ensino médio

Algumas fases: • Trabalhar experimentalmente com o fenômeno de interferência e através de simuladores

Algumas fases: • Trabalhar experimentalmente com o fenômeno de interferência e através de simuladores que possibilitem condições ideais e que permitam investigar a natureza dual da luz. • Aula experimental com dois tipos de interferômetro. • Aula experimental com simuladores.

 • Em paralelo às aulas: fizemos reuniões com o professor de física que

• Em paralelo às aulas: fizemos reuniões com o professor de física que nos orientou sobre o tema, as colocações necessárias, a disponibilidade de tempo que teríamos em função do planejamento anual da escola, as atividades que poderíamos incluir, as formas de avaliações e a nossa participação.

 • Fizemos também pesquisas que acrescentaram definições de estratégias, metodologias e melhores condições

• Fizemos também pesquisas que acrescentaram definições de estratégias, metodologias e melhores condições de aprendizagem. • Horas de estudo teórico/conceitual sobre o tema para que pudéssemos desenvolvê-lo de maneira satisfatória • Recursos: pesquisa em vários livros didáticos de ensino médio e ensino superior, pesquisas a sites e mídias da internet que pudessem ser utilizadas como ilustração, simulação, ou referência.

 • Por utilizarmos de métodos experimentais buscamos no IF orientações, que resultou em

• Por utilizarmos de métodos experimentais buscamos no IF orientações, que resultou em colaboração voluntária do professor de Filosofia de Física que nos cedeu seu Interferômetro e reuniu-se conosco para nos orientar para que pudéssemos ministrar as aulas de maneira satisfatória. • Fizemos também algumas visitas a museus e/ou casas de ciências para vermos o que poderíamos ter à disposição para tal curso.

 • Com todos esses dados pudemos então passar para a elaboração de um

• Com todos esses dados pudemos então passar para a elaboração de um planejamento das aulas que seriam dadas aos alunos e que foram divididas em quatro blocos (conforme primeiro planejamento) elaborada na sequência a seguir:

O que ensinar? Para que ensinar? Como ensinar ? Temas e sub temas Número

O que ensinar? Para que ensinar? Como ensinar ? Temas e sub temas Número de aulas Atividade s dos Recurso Observa- Avaliações s ções gerais didáticos gerais O que é a luz? 2 Aulas expositivas, explicação dos fenômenos que aparecem na mídia Anotações básicas, interação com o professor e recursos Vídeos didáticos, recursos computacionais, slides Explicação conceitual Análise comportamen -tal, debate A luz como onda – fenômenos ondulatório s 2 Auxiliar na realização dos experimentos, explicação sobre o que ocorre Aplicação de conhecimentos para a construção do experimento Experimentação: interferômetr os Estimular o espírito de investigação científica Conversa informal com alunos A luz como partícula – óptica geométrica 4 Auxiliar na compreensão dos simuladores Utilização dos simuladores e resolução de exercícios correlacionado s Simuladores (recursos computacionais) Uso da moderna tecnologia educacional Orientação individual com os alunos Encerrament o: 4 Utilização de novas estratégias para abrangência da matéria Discussão com os alunos, perguntas e dúvidas relacionadas Slides, leituras, a física no dia-a -dia Desenvolvimento matemático, explicação conceitual Debate, questionários, lista de exercícios Conclusões teóricas professo r alunos

Plano de aula Aula 1 2 tema Luz como Partícula Luz como Onda. atividade

Plano de aula Aula 1 2 tema Luz como Partícula Luz como Onda. atividade Utilização de simuladores que tratam a luz como partícula. Utilização de interferômetro para determinação de franjas de interferência. lembretes observações Dividir os alunos por Não revelar computadores, o processo instruí-los sobre o como funcionamento do definitivo simulador, sobre o observar o assunto. comportamento. Dividir os alunos em duas turmas, Valorizar a instruí-los sobre o questão da funcionamento do interferênci interferômetro, a ser um observar o processo comportamento. ondulatório.

Questões para pesquisa Segundo BORGES (2002), o ensino teórico e o ensino empírico encontram-se

Questões para pesquisa Segundo BORGES (2002), o ensino teórico e o ensino empírico encontram-se muitas vezes distantes. Como desenvolver as aulas de modo que se promova a articulação entre a teoria e a experimentação? Como promover a curiosidade que motive o aluno a construir seu conhecimento articulando teoria e atividades práticas?

Plano de aula Aula 1 2 tema Luz como Partícula Luz como Onda. atividade

Plano de aula Aula 1 2 tema Luz como Partícula Luz como Onda. atividade Utilização de simuladores que tratam a luz como partícula. Utilização de interferômetro para determinação de franjas de interferência. lembretes observações Dividir os alunos por Não revelar computadores, o processo instruí-los sobre o como funcionamento do definitivo simulador, sobre o observar o assunto. comportamento. Dividir os alunos em duas turmas, Valorizar a instruí-los sobre o questão da funcionamento do interferênci interferômetro, a ser um observar o processo comportamento. ondulatório.

EXEMPLO 2 PROJETO DE ESTÁGIO - ENSINO DE FÍSICA COM ATIVIDADES EXTRACLASSE NA INTERNET

EXEMPLO 2 PROJETO DE ESTÁGIO - ENSINO DE FÍSICA COM ATIVIDADES EXTRACLASSE NA INTERNET -estágio desenvolvido em colaboração com a Escolas Públicas (EJA e ensino regular) -disciplina: Metodologia do Ensino de Física II -grupo de 2 licenciandos -alunos do ensino médio -

MOTIVOS-PROBLEMA-METODOLOGIA • MOTIVOS: uso intensivo de novas tecnologias da comunicação e informação pelos adolescentes

MOTIVOS-PROBLEMA-METODOLOGIA • MOTIVOS: uso intensivo de novas tecnologias da comunicação e informação pelos adolescentes • PROBLEMAS: • Verificar se existe uma relação entre a participação dos alunos em aula e a participação nas atividades (propostas) na web. Será que com o uso de novas tecnologias Web é possível aumentar o interesse dos alunos pelas aulas de física? • METODOLOGIA: planejar atividades de ensino de física, com leituras e discussão em pequenos grupos e propor problemas abertos a serem resolvidos individualmente pela web, onde os alunos terão oportunidade de interagir com os colegas (uso de um blog ou site)

O PROJETO “NÃO DEU CERTO”! “Infelizmente a adesão dos alunos não foi suficientemente significativa

O PROJETO “NÃO DEU CERTO”! “Infelizmente a adesão dos alunos não foi suficientemente significativa para que tivéssemos dados para análise” (apenas 1 aluno naturma de EJA e 4 na turma regular) Hipóteses explicativas: “os alunos não tem o hábito de utilizar as tecnologias. . . “ o tempo (1 semestre)foi insuficiente para criar o hábito” em atividades relacionadas à escola” “as atividades não valiam nota” “os alunos não possuem computador em casa” ”não pudemos usar a sala de computadores”

Conclusões • “fizemos uma pergunta e encontramos outra resposta. ” • “mais importante do

Conclusões • “fizemos uma pergunta e encontramos outra resposta. ” • “mais importante do que o resultado, foi nos engajarmos nesse trabalho, que nos propiciou uma oportunidade de repensar a prática docente”

Exemplos de perguntas de futuros professores de física • Como promover a participação dos

Exemplos de perguntas de futuros professores de física • Como promover a participação dos alunos? Como gerenciar aulas com indisciplina? • Quais os conteúdos que devem ser ensinados? • Como trabalhar com as dificuldades comuns dos alunos? • Como utilizar metodologias alternativas ( aulas experimentais, recursos audiovisuais, trabalhos em grupo, uso de microcomputadores, etc. ) de modo a melhorar a aprendizagem dos alunos? • Como trabalhar nas condições tão insatisfatórias das nossas escolas?

Exemplos de perguntas iniciais de pesquisa específicas de licenciandos Como os diferentes significados prévios

Exemplos de perguntas iniciais de pesquisa específicas de licenciandos Como os diferentes significados prévios de “trabalho” e “energia” vão implicar na aprendizagem desses conceitos de Física? O aluno é capaz de compreender a Física através da leitura de materiais paradidáticos, artigos e textos de divulgação cientifica em sala de aula? Como a tecnologia usada pelos alunos (celulares, TV etc) pode contribuir na compreensão de conceitos do eletromagnetismo? Como o uso de materiais de baixo custo e vídeos contribuem para a motivação para o estudo de Física? Como a astronomia pode ser usada como elemento motivador para o estudo de Ciências (a Física em particular) no Ensino Médio?

Eixos organizadores de Projetos de Investigação em Docência (PID) -I Desenvolvimento de projetos de

Eixos organizadores de Projetos de Investigação em Docência (PID) -I Desenvolvimento de projetos de ensino articulados com os problemas de interesse do grupo Promover a realização de atividades que estejam organizadas em torno da busca de encaminhamentos para questões que sejam importantes para os envolvidos envolve a pesquisa sobre a prática como articulação e a busca de convergência entre os atores envolvidos

Eixos organizadores de projetos colaborativos-II Favorecer a análise dos problemas em pauta e dos

Eixos organizadores de projetos colaborativos-II Favorecer a análise dos problemas em pauta e dos possíveis encaminhamentos de solução, por meio de ações e discussões fundamentadas por novos referenciais (teóricos e práticos) que possibilitem revisões de ideias, de práticas e de atitudes.

Eixos organizadores de projetos colaborativos - III Favorecer a discussão sobre o contexto escolar

Eixos organizadores de projetos colaborativos - III Favorecer a discussão sobre o contexto escolar e de suas relações com a comunidade e o contexto social, de maneira a possibilitar interpretações sobre o papel social do professor, as dificuldades de seu trabalho, seus limites e possibilidades de superação. O que exige, -cooperação e negociação de diferentes pontos de vistas, interesses, valores -busca de um desenvolvimento profissional compartilhado e de uma postura ética