PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Aula 4 Gesto Sustentvel
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PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Aula 4 – Gestão Sustentável da Biodiversidade
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Conteúdo Programático desta aula § Principais aspectos da biologia da conservação § Padrões de utilização de recursos § Manejo de áreas naturais GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Manutenção da Biodiversidade Manejo: Aplicação de programas de utilização dos ecossistemas, baseados em princípios ecológicos que visam assegurar a conservação da biodiversidade. Manejo florestal: Conjunto de técnicas empregadas para colher parte das árvores grandes de modo que às menores, a serem colhidas futuramente, sejam protegidas. Também se refere á prática pela qual o homem interfere em formações florestais com o objetivo de promover sua regeneração mais rapidamente ou de atingir a produção mais eficiente de bens florestais de seu interesse. Manejo sustentado: Sistema de exploração que respeita a capacidade de reposição dos recursos naturais. Recursos naturais: Materiais e processos naturais da Terra que sustentam a vida no planeta e nossas economias. Recursos florestais: São constituídos por todos os atributos valiosos das zonas florestais que ocasionem trocas mercantis ou que possuam valor para os interesses humanos. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Floresta primária: Florestas virgens e antigas, cujas árvores frequentemente têm centenas – às vezes milhares – de anos. Floresta secundária: Povoamentos de árvores resultantes de sucessão ecológica secundária. Plantação florestal: Local plantado com uma ou algumas espécies de árvores em um povoamento de mesma idade. Quando o povoamento amadurece, ele é normalmente colhido pelo corte raso e, então é replantado. Essas fazendas cultivam espécies de árvores de crescimento rápido para obter lenha, madeira de lei ou celulose. Desmatamento: Remoção de árvores de uma área arborizada sem que haja replantio adequado. Cinturão verde: Área ao redor da zona urbana cuja finalidade é evitar o crescimento desordenado e excessivo das cidades. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Parques Nacionais e Reservas Naturais Conservação: Uso sensato e cuidadoso dos recursos naturais pelos seres humanos. Preservação: Técnicas que visam à proteção do meio ambiente contra qualquer forma de degradação e destruição. Área protegida: Trata-se de determinada zona de um país cujo objetivo é conservar a flora, fauna e modos de vida tradicionais. Não é permitido pescar, caçar, cortar árvores ou praticar qualquer outra atividade prejudicial ao meio ambiente. Fazem parte desta categoria os parques nacionais e reservas naturais. Áreas selvagens: Região do planeta onde a comunidade de vida não foi gravemente perturbada pelos seres humanos e onde os seres humanos são apenas visitantes temporários. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Corredores ecológicos: Termo adotado pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação que designa ligações entre unidades de conservação que permitem o fluxo, a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Restauração Ecológica Restauração: Tentar retornar um hábitat ou ecossistema degradado a uma condição o mais similar possível ao seu estado natural. Reabilitação: tentar fazer com que um ecossistema degradado volte a ser um ecossistema funcional ou útil sem tentar restaurá-lo à condição original. Substituição: um ecossistema degradado é substituído por outro tipo de ecossistema. Um pasto ou uma floresta artificial pode substituir uma floresta degradada. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Protegendo as Espécies Selvagens: Abordagem Legal e dos Santuários Cites: Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies de Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção. Tratado assinado por 166 países; relaciona cerca de 900 espécies que não podem ser comercializadas na forma de exemplares vivos ou de produtos, pois estão em perigo de extinção. O tratado também restringe o comércio internacional de outras 29 mil espécies que estão em risco de se tornarem ameaçadas. CBD: Convenção sobre Diversidade Biológica ratificada por 190 países obriga legalmente os governos signatários a reverter o declínio global da diversidade biológica. ESA: Lei das espécies ameaçadas de extinção foi criada para identificar e proteger legalmente as espécies ameaçadas nos EUA e nos demais países. Esse ato é provavelmente a lei ambiental de maior alcance a ser adotada por uma nação, por isso é controversa. Ver legislação brasileira em www. ibama. gov. br GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Extinção comercial: Diminuição da população de uma espécie selvagem usada como recurso a um nível em que não é mais lucrativo abater a espécie. Legislação ambiental: É o conjunto de regulamentos jurídicos especificamente dirigidos às atividades que afetam a qualidade do meio ambiente. Refúgio de vida silvestre: Unidade de conservação de proteção integral cujo objetivo é proteger ambientes naturais onde se asseguram às condições existentes ou de reprodução de espécies ou comunidades de flora local ou da fauna residente ou migratória. Bancos de genes e sementes: Expressão genética para designar uma área de preservação biológica com grande variabilidade genética. Por extensão, qualquer área reservada para a multiplicação de plantas a partir de um banco de sementes ou de mudas, ou laboratório onde se conserva, por vários anos, sementes ou genes diferentes. Ecologia reconciliatória: Ciência de inventar, estabelecer e manter novos habitats para preservar a diversidade de espécies em lugares onde as pessoas moram; trabalham ou se divertem. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS PADRÕES DE UTILIZAÇÃO DE RECURSOS 2. 1. Áreas isoladas ou desérticas: São regiões sem manejo e constitui 52% da superfície da Terra (Ex: Antártica, Campos e Desertos). Mantém um Pool gênico de organismos selvagens. Pode possuir grupos de caçadores e coletores. Ex: Pigmeus (África Central), Aborígenes (Austrália) e Índios (Amazônia). 2. 2. Áreas de conservação: Compreende 5% da superfície da Terra. Sendo a maioria dos parques nacionais modelados para preservar plantas e animais específicos, normalmente endêmicos. 2. 3. Áreas florestais e agricultura: As conseqüências ecológicas incluem a utilização de fertilizantes químicos e pesticidas que afetam também outros organismos e poluem as reservas de água. A alteração do habitat pela agricultura e silvicultura reduz a área total dos habitats naturais. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS As florestas têm também um importante efeito estabilizador do fluxo dos rios que servem de habitat para os peixes. Cerca de 1/3 da superfície terrestre é coberta pelas florestas. Na África, 0. 6% do total da floresta tropical é devastada a cada ano. Na América do Sul esse percentual aumenta para 0. 7% e na Ásia é de 0. 9%. O desmatamento remove diretamente o habitat selvagem, e também afeta os padrões de distribuição de vida via efeitos indiretos. Por exemplo, o aumento da erosão do solo causa assoreamento dos rios e afeta a vida aquática. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Aceleração da concentração de nutrientes pode também causar eutrofização. Perdas de árvores por queimadas em áreas marginais podem promover a desertificação. A fonte da maior parte de alimento consumido pelas pessoas é a agricultura terrestre, e de todos os ecossistemas não urbanos. Essas terras representam os mais manipulados pelo homem. As práticas agrícolas ocasionam a erosão do solo, aumenta a lixiviação, diminui a fertilidade do solo, aumenta o assoreamento de rios, levam ao desmatamento e desertificação. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS CONSEQUÊNCIAS ECOLÓGICAS DA AGRICULTURA 1. Poluição dos corpos d’água. A água proveniente dos dejetos contém altos índices de nitrogênio e fósforo de fertilizadores, e pesticidas, os quais contaminam os rios. 2. Perda do solo superficial. Cerca de 4 bilhões de toneladas deste solo são arrastados nos EUA a cada ano por rios, canais e também pelos ventos 3. Contínua irrigação para agricultura pode causar a salinização da terra. 4. Forte herbívora pelo gado pode induzir a desertificação. 5. A agricultura pode resultar em graves perdas de vida selvagem através da remoção do habitat devido ao desmatamento e despejo de subprodutos. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS 2. 4. Áreas urbanas: A ecologia da restauração se concentra no uso de técnicas para restaurar áreas degradadas, transformando-as “próximas” ao ambiente natural outrora ali presente, ou em outro tipo de habitat. *A ecologia da restauração necessita de um conhecimento da biota, do habitat local, do solo, clima e técnicas para aumentar o sucesso na reintrodução de plantas e animais. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Áreas Marinhas Protegidas Tem sido utilizadas como ferramenta chave e solução para o problema. Por um lado, as AMPs permitem por meio de zoneamentos diversos, a coexistência de atividades incompatíveis (Ex: foto e pesca submarina). Por outro lado, preserva características funcionais dos sistemas naturais, garantindo em longo prazo, estabilidade dos recursos marinhos. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Reserva Extrativista (RESEX) É uma área utilizada por populações tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. É de domínio público com seu uso concedido às populações extrativistas tradicionais. UNIDADE DE USO SUSTENTÁVEL: que busca compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
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PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Tipos de Indicadores de Impacto Ambiental em AMP: • Bio indicadores : Riqueza de espécies; Diversidade de espécies; Abundância e tamanho de indivíduos; Quebra de organismos vivos (freqüência). • Físicos : Quebra de estruturas físicas; Rugosidade; Re-suspensão. • Sociais : Satisfação de visitantes com: aglomerações/encontros de grupos, conservação do ambiente, ruído e segurança; conflitos de uso; números de infrações por esforço de fiscalização. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Medidas para reduzir impactos: Alterações de uso Rodízio de áreas; zoneamento; colocação de estruturas artificiais; monitoramento associado à capacidade de suporte, etc. Distribuição de informações educativas Folders, pranchetas de campo, etc. Intervenções físicas Poitas, cabos guia, etc. Fiscalização ? Supervisão e acompanhamento Mergulho guiado, etc. Normatização da atividade Inclusão nos Planos de Manejo, etc. Identificação e caracterização de AMP Diagnóstico nacional de AMP, etc. Práticas interpretativas Trilhas subaquáticas, etc. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Ressurgência: Fenômeno de ascensão de águas frias, ricas em nutrientes oriundas Correntes do Atlântico Sul (ACAS), que aumentam a produtividade primária e pesqueira. GESTÃO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE – AULA 4
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