Programa gua Doce Convivncia com o Semirido Luiz

-Programa Água Doce. Convivência com o Semiárido Luiz Carlos Hermes Embrapa Meio Ambiente 019 -33112634 luiz. hermes@embrapa. br

Area: 940. 000 km 2 (1. 133 municipios) Convivem 321. 711 km 2 (AERH) 181. 000 Km 2 Desertificação 24 milhões de pessoas; 16 milhões bovinos; 7 milhões caprinos; 8 milhões ovinos Precipitação; 400 – 800 mm/ano Evaporação: até 3 x precipitação Sistema de produção diversificado (pecuária extensiva)

“Está claro que o Semi-Árido nordestino tem muita água. Nas represas e no subsolo, inclusive nos estados que sofrem com o fenômeno da seca. Faltam apenas políticas públicas que permitam acesso aos recursos hídricos” João Suassuna-pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)j))

Cobertura Vegetal Pluviometria

Potencial hídrico e qualidade das águas Subterraneas 135 bilhões de m³. Superficiais 37 bilhões de m³

Programa Água Doce Áreas críticas de acesso à água de boa qualidade em comunidades difusas Águas superficiais Uso limitado pela qualidade e disponibilidade(evaporação) Águas subterrâneas, Protegidas, porém salobras -bacia do cristalino(70% semiárido)

Dessalinizadores Para cada parte de água boa produzida, é gerada de 1, 5 a 2 partes de Efluente concentrado salino

Visualização dos resultados

FORMA DE ABASTECIMENTO DO CHAFARIZ

OFICINA SOBRE MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DESSALINIZADA

Disponibilização de efluentes de dessalinização Embora os avanços tecnológicos tenham resultado no desenvolvimento de processos novos e altamente eficientes de dessalinização, poucos avanços são relatados sobre a gestão e manejo do volume de subprodutos gerados Ahmed, M. , A. Arakel, D. Hoey and M. Coleman, “Integrated power, water and salt generation: a discussion paper, ” Desalination, 134, 37 -45 (2001).

PORTANTO, o desenvolvimento de métodos de disposição do concentrado, que sejam ambientalmente saudáveis e economicamente viáveis, são críticos para sistemas de dessalinização, especialmente em terras de interiores

Estratégias para a Destinação de Água de Rejeito -Em áreas superficiais – solos, lagos, rios; - Injeção em poços profundos; - Tanques de evaporação.

Disponibilização em áreas superficiais O despejo de águas em grande volume e com teores de sais elevados em áreas abertas( não confinadas*) de solo e corpos hídricos foram inicialmente as formas utilizadas. * Principio da precaução-diretriz do Programa Água Doce

Recomendações de Leitura Desalination, Trends and Technologies Edited by Michael Schorr ISBN 978 -953 -307 -311 -8 Hard cover, 334 pages Publisher In. Tech Published online 28, February, 2011 Published in print edition February, 2011

Injeção em poços profundos Trata-se de uma “reposição artificial” da água no aquífero Em casos em que a demanda é maior que a reposição da água, esta injeção aumenta os teores de sais o que poderá inviabilizar a utilização do sistema de dessalinização.

Tanques de Evaporação Tanques de evaporação têm sido utilizados durante séculos para produzir sal. São utilizadas para concentrar a solução salina e, eventualmente provocar a precipitação de cristais de sal, quando o limite de solubilidade é atingido. É provavelmente o sistema mais utilizado no mundo.

Tanques de Evaporação Os principais fatores que determinam o custo de um tanque de evaporação são: - os custos da terra, terraplenagem, forma de revestimento dos tanques (liners); - Dependendo do volume requerem grandes áreas; gerado, - aplicáveis em áreas de elevada relação de precipitação/evaporação.

A grande vantagem dos Tanques de Evaporação em relação a outros sistemas de formado é: deposição do resíduo Flexibilidade = tamanho dos tanques X evaporação Versatilidade = sinergismo com atividades produtivas

Flexibilidade -Variar tamanho e forma, dependendo do volume gerado; condições climaticas( temperatura, umidade, radiação solar, pluviometria, vento); quantidade de sais presentes, tipo dos sais, formação de algas, entre outros. - Utilizar as condições climáticas como acelerador do processo de evaporação( ex: fazer a água circular pelas bordas do tanque lonado).

Versatilidade Transformar o rejeito em recurso: A viabilidade depende do custo de produção em comparação com a possível receita gerada com as vendas.

Versatilidade

Versatilidade Produção de Camarão Uso de probióticos para redução do lodo; Diminuição da reposição hídrica

Versatilidade Sistema Consorciado Camarão X Peixe O camarão aproveita o resíduo gerado no sistema Relação custo benefício

Versatilidade SISTEMAS INTEGRADOS DE PRODUÇÃO AGRICULTURA X AQUICULTURA “ Subprodutos gerados em um Sistema se transformam em produtos para o próximo sistema, formando um ciclo”

Versatilidade Produção de Peixes

Recomendações de Leitura Desalination, Trends and Technologies Edited by Michael Schorr ISBN 978 -953 -307 -311 -8 Hard cover, 334 pages Publisher In. Tech Published online 28, February, 2011 Published in print edition February, 2011

Recomendações de Leitura Advances in Chemical Engineering Edited by Dr Zeeshan Nawaz ISBN 978 -953 -51 -0392 -9 Hard cover, 584 pages Publisher In. Tech Published online 23, March, 2012 Published in print edition March, 2012

Recomendações de Leitura Muftah H. El-Naas (2011). Reject Brine Management, Desalination, Trends and Technologies, Michael Schorr(Ed. ), ISBN: 978 -953 -307 -311 -8, In. Tech, Available from: http: //www. intechopen. com/books/desalinationtrends-andtechnologies/reject-brine-management;

Recomendações de Leitura Khaled Elsaid, Nasr Bensalah and Ahmed Abdel-Wahab (2012). Inland esalination: Potentials and Challenges, Advances in Chemical Engineering, Dr Zeeshan Nawaz (Ed. ), ISBN: 978 -953 -51 -0392 -9, In. Tech, Available from: http: //www. intechopen. com/books/advances-in-chemicalengineering/inland-desalinationpotentialsand-challenges

Recomendações de Leitura Mickley, M. 1995. Environmental considerations for the disposal of desalination concentrates. IDA. Abu Dhabi Proceedings. Volume VII

Recomendações de Leitura Mickley, M. C. , Membrane Concentrate Disposal: Practice and Regulation, ”, Prepared for the U. S. Department of the Interior, Bureau of Reclamation, Technical Service Center, Water Treatment Engineering and Research Group, September 2001.