PROGRAMA DE ESTUDO SISTEMATIZADO DO CEFAK SUBPROGRAMA DE
PROGRAMA DE ESTUDO SISTEMATIZADO DO CEFAK SUB-PROGRAMA DE ESTUDOS SEQUENCIAIS FORMAÇÃO MEDIÚNICA I TEMA: ALIENAÇÃO E AVAREZA Estudar o caso de André Luiz – “Reaproximação” – buscando apresentar as questões que envolvem a avareza e suas conseqüências para o espírito.
Alienação e Avareza NO MUNDO MAIOR CAPÍTULO 19 “Reaproximação” ANDRÉ LUIZ – PSICOGRAFIA DE FRANCISCO C NDIDO XAVIER
Qual sua emoção (raiva, tristeza, alegria, nunca pensei no assunto) quando: • Recebe seu contra cheque; • Suas contas de água/luz/telefone; • IPVA/IPTU/IR; • A conta do seu cartão de crédito.
Você já pensou em agradecer por suas contas?
Personagem de Carl Barks (1947) – Tio Patinhas
ESTUDO DO CASO ØEspíritos envolvidos: André Luiz, Calderaro, Cipriana, Euzébio, Cláudio e Ismênia Ø Descrição do ambiente a ser visitado Comissão de trabalho socorrista que operaria nas cavernas de sofrimento. ØEncontro inesperado Uma assembléia de velhinhos se postou ao lado do grupo socorrista. Um deles observou em voz rouquenha: – Precisamos de alguma salda. Não podemos com delongas. E nossos negócios? nossas casas? Incalculável é a riqueza que descobrimos. . . (. . . ) indicava com ufania os punhados de lodo a escorregar-lhe das mãos
ESTUDO DO CASO ØEsclarecimento de Calderaro: – São espíritos que desceram a tão profundo grau de apego à fortuna material transitória, que se tornaram ineptos ao equilíbrio na zona mental do trabalho digno, por incapazes de acesso ao santuário interno das aspirações superiores. Armavam verdadeiras ciladas a companheiros incautos, no propósito de sugar-lhes as economias, locupletando-se à custa da ingenuidade e da cega confiança. – Enlouqueceram na paixão de possuir, acabando a sinistra aventura escravos de monstros mentais de formação indefinível. Ø A surpresa de André Luiz: Pavorosa se apoderou de Andre. Pensou estar louco. Fixou os traços. Aquele Espírito desventurado recordava seu avô paterno Cláudio.
ESTUDO DO CASO ØCalderaro fala à André Luiz: – André, já sei de tudo. Entendo agora a significação de tua vinda a estas paragens: Irmã Cipriana tinha razão. Não temos tempo a perder. O velho revela-se receptivo. Ajudemo-lo. Urge auxiliar-lhe a visão, para que nos enxergue. Ø André esclarece Claudio sobre sua situação: – Cláudio M. . sois vítima de lamentável engano. Vossa casa antiga cerrouse com os olhos físicos que já desapareceram! Encarcerastes o espírito num sonho vão de mentirosas riquezas. A morte vos arrebatou a alma do domicílio carnal, vai para mais de quarenta anos. O ancião esbugalhou os olhos angustiados. Não relutou. Desatou em pranto convulso, dilacerando-me as fibras mais íntimas. O patrimônio, acumulado à custa das dificuldades alheias, converteu-se em lodacentos detritos. Notai!
ESTUDO DO CASO ØCláudio declara a culpa que o atormenta: _ Ao morrer, meu pai confiou-me uma irmã, que não era filha legítima de nossa casa. Quando me vi, porém, sozinho, escorracei-a do ambiente doméstico. Provei que não partilhava meus laços consangüíneos (. . . ) A pobrezinha implorou e sofreu; no entanto, releguei-a a miserável destino, cioso da sólida base financeira que havia conseguido. Fiquei rico, multipliquei os cabedais, ganhei sempre. . . – Onde viverão meus parentes, cujo futuro me preocupava? Onde rolará o dinheiro que amontoei penosamente, olvidando minha própria alma? Onde respirará minha irmã, a quem despojei de todos os recursos? Porque não me ensinaram, na Terra, que a vida prosseguiria para além do sepulcro? Estarei efetivamente “morto” para o mundo, ou louco e cego?
ESTUDO DO CASO ØClaudio se abre ao auxilio: – Meu neto André Luiz era a luz de meus olhos. Muita vez, os carinhos dele me aquietavam o torturado pensamento. Em muitas ocasiões manifestei, em casa, o desejo de que ele se consagrasse à Medicina. Destinei-lhe um legado para esse fim. Pretendia vê-lo fazendo o bem que eu, homem ignorante, não soubera praticar. [. . . ] contudo, consolava-me com a idéia de que o neto do meu coração, de algum modo, gastaria o dinheiro que eu indebitamente aferrolhara, educando-se, como convinha, para beneficio de todos. . . Seria o benfeitor dos pobres e dos doentes. André Luis se revela ao avô.
ESTUDO DO CASO ØO retorno de Cipriana: Acolhe o velhinho e escuta sua historia. - O irmão Cláudio precisa de tratamento e de cuidado. Ë impossível prever quando se achará em condições de respirar atmosfera mais elevada. (. . . ) a generosa e meiga, auscultou o velhinho semi-louco, examinando-o maternalmente. Decorridos alguns instantes, informou: – André, nosso enfermo, para melhorar com mais rapidez e eficiência, deveria retornar à experiência carnal. Ø Cipriana define as linhas de atuação • a necessidade da reaproximação de Claudio e Ismênia; • e o imperativo da pobreza extrema, com trabalho intensivo, para a reeducação das próprias aspirações.
ESTUDO DO CASO ØO encontro da equipe espiritual com Ismênia – Agora, André, finalizando nossos trabalhos da semana, tentemos trazer Ismênia até aqui, para os trabalhos preparatórios de reaproximação. Antes de mais nada, porém, necessitamos da simpatia dela, em face do nosso programa de reerguimento. A irmã do avô de André era agora a sexta filha daquela senhora que, na existência física, era conhecida por neta da velha Ismênia (. . . ) Cipriana cobriu-lhe o rosto com estreito véu de substância semelhante a gaze, para que lhe não fosse dado ver as impressionantes paisagens que deveríamos atravessar.
ESTUDO DO CASO ØO pedido de Cipriana: – Minha amiga, estimaríamos receber a tua promessa de auxiliar nosso irmão Cláudio, em futuro próximo. Cooperarás conosco em favor dele, recebendo-o nos braços abnegados de mãe, se a Lei Divina autorizar teu matrimônio? – Se o Céu me conceder a felicidade de com algo contribuir em benefício de Cláudio, esse benefício será feito a mim mesma; e, se um dia eu receber a ventura conjugal, será nosso primeiro e bem-amado filhinho. De antemão, sei que Nicanor se regozijará com o meu compromisso. ØCipriana comenta o futuro de Cláudio: – Será um pedreiro feliz, como Nicanor! Abençoará a luta digna que atualmente bendizemos!. . .
“Apenas , Deus, em sua misericórdia infinita, vos pós no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama CONCIÊNCIA. Escutai-a, que somente bons conselhos ela vós dará. Às vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal. Ela, então, se cala”. E. S. E – CAP. XIII
A ingratidão, porém, é doença da alma que necessita de urgente tratamento nas suas nascentes. O ingrato é alguém que perdeu o endereço da felicidade e, aturdido, deambula por caminhos equivocados. Ninguém nasce grato, nem consegue a gratidão de um salto. Aprende-se gratidão mediante a sua prática, que deve ser iniciada na família, essa sociedade em miniatura, onde a afetividade manifesta-se com naturalidade. Psicologia da Gratidão – Divaldo Franco
OS MEDOS, APEGOS, VAIDADES. . . NOS TORNAM. . .
“. . . E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de cada um não consiste Na abundância das coisas que possuis. ” Lucas, 12: 15
1 – VOCÊ CONSIDERA O DINHEIRO COMO RECURSO DA VIDA? 2 - DE ONDE VEM A NECESSIDADE COMPULSIVA DE TER, DE ACUMULAR? 3 - O QUE DE VERDADE TEMOS? 4 - O COMPORTAMENTO AVARENTO É PERCEBIDO EM NOSSA ROTINA? EXEMPLIFIQUE? 5 – COMO A AVAREZA ATUA EM NÓS? 6_ COMO ISMÊNIA ENCONTRARÁ APOIO PARA AS DIFICULDADES DA VIDA FAMILIAR, CONVIVENDO COM CLÁUDIO COMO FILHO?
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