Programa de Ateno Comunitria a meninos meninas e

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Programa de Atenção Comunitária a meninos, meninas e adolescentes com sofrimento mental Direção Adjunta

Programa de Atenção Comunitária a meninos, meninas e adolescentes com sofrimento mental Direção Adjunta de Saúde Mental Governo da Cidade de Buenos Aires. Argentina

Situação da Infância na cidade de Buenos Aires População Total: 2. 776. 168 habitantes

Situação da Infância na cidade de Buenos Aires População Total: 2. 776. 168 habitantes População de 0 a 14 anos: 468. 961 Infantilização da pobreza 1200 crianças institucionalizadas Assimetrias importantes entre a zona norte e sul da cidade (a mortalidade infantil é quatro vezes maior)

Práticas em Saúde Mental: problemas mais significativos Ausência de dispositivos adequados para a atenção

Práticas em Saúde Mental: problemas mais significativos Ausência de dispositivos adequados para a atenção psicosocial das crianças n n n Ausência de equipamentos interdisciplinares Derivações institucionais pelos serviços Fragmentação do sistema. Ausência de coordenação entre diferentes instâncias Estigmatização e exclusão de espaços que favorecem processos de subjetivação Aumento da Medicação na infância n n Incremento de diagnósticos psiquiátricos Solicitação de ampliação da quota de importação de drogas por parte dos laboratórios Crescimento do número de internações psiquiátricas n n Ausência de orçamento para Infância na Direção de Saúde Mental Redirecionamento de fundos para o hospital Psiquiátrico. Crédito do BID. Déficit na formação de recursos humanos

Hospital Neuro-psiquiátrico Infantojuvenil Carolina Tobar Garcia Único Hospital Infantil na República Argentina Situado na

Hospital Neuro-psiquiátrico Infantojuvenil Carolina Tobar Garcia Único Hospital Infantil na República Argentina Situado na zona sul da cidade de Buenos Aires 1100 admissões anuais 60 camas Média de ocupação 100% Média de permanência: 78, 6 dias (2002), 93, 4 (2005) e 51 (2007) Egressos por ano. Hospital Tobar Garcia. Cidade de Buenos Aires. Anos 1993 1995 1998 2001 2003 2005 2008 Egressos 184 238 298 316 326 348 355

Programa de Atenção Comunitária a meninos e meninas • Atenção integral a meninos, meninas

Programa de Atenção Comunitária a meninos e meninas • Atenção integral a meninos, meninas e adolescentes com sofrimento psiquico ou em situações complexas • Oferecer os cuidados integrais adequados - Conformação de equipe interdisciplinar : psicólogos, médicos psiquiatras infanto-juvenis, Psicopedagoga, advogada, assistente social (estagiários), enfermeiro e residentes médicos e psicólogos. - Abordagem clínica e social ( psicossocial) • Transformação das instituições e dos serviços frente a uma perspectiva territorial. Territorialização de serviços - Organização dos Serviços de Saúde mental de meninos, meninas e adolescentes em Rede - Atenção em todos os Hospitais e Centros de Saúde. Organização dos Serviços próximos aos destinatários Superar estratificação por níveis de atenção .

Funcionamento e integração inter-setorial. Trabalho coordenado onde cada criança é o objetivo do trabalho:

Funcionamento e integração inter-setorial. Trabalho coordenado onde cada criança é o objetivo do trabalho: - Educação - Saúde - Direção de Infância do Ministério de Desenvolvimento Social - Conselho de Direitos de Meninos, Meninas e Adolescentes ( Defensorias zonais) n Ativação de políticas sociais integradas Integração e Interdependência dos direitos Responsabilidades Compartidas: entre os atores estatais, privados e as famílias para garantir o acesso das crianças a seus direitos. - Co-responabilidade nas estratégias.

Centralização dos meninos, meninas e adolescentes e de seu contexto (e não centralização das

Centralização dos meninos, meninas e adolescentes e de seu contexto (e não centralização das enfermidades ou do déficit) Projeto singular personalizado para cada menino, menina de acordo a seus interesses e possibilidades Trabalho em rede comunitária para a integração social de meninos/ as que favoreça a autonomia e a qualidade de vida Historiação dos vínculos. Elaboração simbólica Espaços grupais Trabalho com a família Ampliação da clinica. Dispositivos de atenção psicológica, psiquiátrica e psico-pedagógica através da articulação com o Programa de Extensão “Atenção de Crianças Privadas do Cuidado Parental” da Faculdade de Psicologia da Universidade de Buenos Aires.

Participação - Consulta às crianças e adolescentes e que sua opinião seja escutada para

Participação - Consulta às crianças e adolescentes e que sua opinião seja escutada para a tomada de decisões. Acesso à informação. - Participação direta das associações de pais, organizações da sociedade civil e cooperativas, no desenho, gestão e realização das atividades. Apoio aos progenitores e / ou à família ampliada em função da criação e desenvolvimento das crianças. - Fortalecimento das famílias e atendentes à melhora das condições de vida das famílias de meninos/as Formação das equipes profissionais e sensibilização de familiares e da comunidade para a aceitação e o respeito das diferenças estimulando a criação de laços solidários. - Coexistência nos serviços de saúde mental de ações que respondem a paradigmas e representações da infância diversas - Trabalho sobre as representações sociais. Preconceito

Desafios Adequação entre os marcos jurídicos existentes e as respostas institucionais. Marco normativo da

Desafios Adequação entre os marcos jurídicos existentes e as respostas institucionais. Marco normativo da Cidade que garante o Direito à Saúde Substituição dos serviços asilares por outras estratégias de atenção Avançarem a consolidação de Políticas integradas Garantir direito à saúde das crianças. Direito à atenção adequada Universalidade: as ações desenvolvidas dirigem-se a todas as crianças Não discriminação Acessibilidade Equidade