PROFESSORA DBORAH BIVAR 1 SRIE ENSINO MDIO CAPTULO

PROFESSORA DÉBORAH BIVAR 1ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO CAPÍTULO 7 – TEMA 4 – PÁGINA 304 Idade Média ARTE BIZANTINA, ROM NICA E GÓTICA

Antiguidade Clássica x Idade Média Antropocentrismo x Teocentrismo a. C Objetivo da Arte = Ensinamento Religioso Arte Bizantina Arte Românica Arte Gótica x d. C

Arte Bizantina (arte cristã) Cristianismo - invasões bárbaras Imperador Constantino: cidade de Bizâncio Constantinopla (hoje Istambul - Turquia) INFLUENCIAS: -Arte romana -Arte grega -Arte do Oriente

Ícones Eram pequenos painéis de madeira com imagens pintadas, supostamente com poderes sobrenaturais. As imagens de Santos e seres sagrados são rígidas, em pose frontal, geralmente com halo (auréola) e olhar fixo. Acreditava-se que os ícones tinham propriedades milagrosas. A beleza interior tem primazia sobre a estética, cumprindo assim, sobretudo, com a sua missão evangélica

Características: Idade Média -> Auréola Sem proporções corretas Cenas religiosas

A cabeça humana Nos ícones, a cabeça não mantém nenhuma proporção com as demais partes do corpo, pois nela radica a inteligência e a sabedoria, sendo ela a receptoras das luzes divinas. A cabeça feminina é apresentada sempre coberta por um manto ou por algum outro toque, ocultando por completo os cabelos. Nos ícones do Menino Jesus e de alguns santos como os de São Nicolau, São Basílio etc, suas cabaças são representadas com um grande tamanho e com a frente abaulada significando que detêm uma inteligência superior e que esta é assistida pelo Espírito Santo. As cabeças de Cristo, da Virgem (Theotokos), dos anjos e santos estão sempre circundadas por uma auréola, geralmente dourada, que representa a luz de Deus.

O rosto das imagens, pode-se afirmar, é o centro espiritual do ícone. São apresentados, em geral, voltados (olhando) para frente, pois a frontalidade significa presença e, dessa maneira, estão em contato direto com quem os contempla. Encontramse sempre em atitude de oração, já que seu pensamento está posto no Altíssimo. Não obstante, parecem estar permanentemente interrogando a quem deles se aproxima. Alguns rostos são apresentados de perfil. Sua explicação iconográfica seria que os personagens assim apresentados não teriam alcançado ainda a santidade. Exemplo disto temos no ícone da Natividade, no qual o rosto dos Pastores apresentam esta configuração.

Os olhos das figuras que aparecem nos ícones são extremamente grandes e emoldurados por sobrancelhas também arqueadas. Comparado com o tamanho da cabeça, estão fora de toda proporção, rompendo medidas antropométricas, bem como as estabelecidas pela arte ocidental. Os olhos, como todos os órgãos sensoriais da face, levam implícito um símbolo baseado no texto do Evangelho de Lucas no qual se lê « Os Meus olhos viram salvação que vem de Ti» Parecem sempre estar imóveis, pois não apenas vêem, mas vigilam e interrogam, penetrando as profundezas da alma do espectador. Os iconógrafos, ao pintá-los dessa forma, pretendem revelar a verdade, pois, é nesses olhos de tamanho descomunal que se está aninhado. Seguem ao pé da letra o que diz no evangelho: «O olho é a lâmpada do corpo. Se teu olho é são, todo o corpo será bem iluminado; se, porém, estiver em mau estado, o teu corpo estará em trevas» . (Lc 11, 34)

O nariz, órgão do olfato e do início das vias respiratórias, são apresentados nos ícones de forma aguda e alargada, quase como um filamento que liga os olhos à boca. É pintado de forma a impedir as fragrâncias do mundo material e para que possa capturar apenas o odor do sagrado, servindo como condutor ao hálito do espírito que deve inundar todo o ser do personagem representado no ícone.

A boca Alguns filósofos gregos afirmavam que a boca é a parte mais sensual do corpo. Nela radica o sentido do paladar, que permite que os mais sofisticados pratos sejam saborados, e que sejam rejeitados aqueles que causam desconforto. Dela é que saem as palavras que louvam ou insultam. Com ela se dá a mais apreciada das carícias humanas, o beijo. Os iconógrafos quase a anulam como órgão sensorial, pintando-a extremamente fina, quase como uma linha com dois pequenos triângulos que simulam ser lábios. Permanecerá invariavelmente fechada, pois a verdadeira oração é silenciosa. Zacarias, no Antigo Testamento adverte: «Que tudo se cale diante do Senhor» .

Mãos Quando as mãos aparecem mostrando as suas palmas simboliza uma súplica, uma oração. Nos dedos da mão pode-se ler o seguinte: IC XC que é o anagrama do nome de Cristo. Esta mão tem ainda uma segunda interpretação: os três dedos juntos simbolizam a Trindade; os dois outros expressam que Ele é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. (1: Deus-Pai, 2: Deus-Filho, 3: Deus-Espírito-Santo)

Mosaicos Decoração e ensinamento (bíblicos) Impero romano com seus imperadores Figura de Jesus e de imperadores

Teodora, mulher de Justiniano e imperatriz de Constantinopla, juntamente com seu séquio. Mosaico bizantino da Igreja de San Vitale, em Ravena na Itália atual.

Arquitetura Base circular, octogonal ou quadrada Cúpulas imensas Igrejas -> Formato quadrangular ou octogonal Janelas pequenas para as paredes não ficarem fragilizadas

Igreja de Santa Sofia - Istambul (planta quadrada)

Igreja de Santo Apolinário Novo, em Ravena, Itália.

Arte Românica (arte cristã) Ocidente Arquitetura : -Abóbada -Pilares Maciços -Paredes espessas -Aberturas estreitas = Janelas Igreja Românica = Fortaleza de Deus (grandeza e solidez) Igrejas em formato de cruz

Porta da Abadia de Saint-Pierre (largura e decoração = ensinamento)

Numa época em que o analfabetismo era muitíssimo comum, as igrejas recorriam a pinturas e esculturas com temas bíblicos como adorno e objetos de instrução de fiéis.

Tremó Pilar de sustentação

-Não é gratuita a forma da nave da igreja, com o púlpito à frente dos fiéis sentados, muito parecida com uma sala de aula. Planta de uma catedral românica

Igreja de San Martin de Tours (século XII). Espanha.

Panorâmica da catedral românica de Pisa com o batistério, o doumo, o camposanto e o campanário em 1909. Batistério - Batizados Igreja Torre de pisa - Torre do sino

Arte Gótica Começo do Século XII Desenvolvimento das cidades e comércio Arquitetura : Três portais Três naves Pontas agulhadas torres Rosáceas Vitrais Coloridos Arcos Góticos Toda Elaborada - Dinheiro