Prof Msc Renato Csar Lara Bezerra RENATO BEZERRA
Profº. Msc. Renato César Lara Bezerra RENATO BEZERRA
GRUPOS INFORMAIS ORGANIZAÇÕES FORMAIS RENATO BEZERRA
GRUPOS INFORMAIS l Constituem a organização humana da empresa, muitas vezes em contraposição à organização formal estabelecida pela direção. Esses grupos informais definem suas regras de comportamento, suas formas de recompensas ou sanções, seus objetivos, sua escala de valores sociais, suas crenças e expectativas, que cada participante vai assimilando e integrando em suas atitudes e comportamento. RENATO BEZERRA
CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO INFORMAL l A organização não é só composta de pessoas, mas é o próprio conjunto das pessoas que se relacionam espontaneamente entre si. l Uma organização industrial é mais do que uma multiplicidade de indivíduos agindo em relação a seus interesses econômicos. Esses indivíduos têm também afetos e sentimentos, uns em relação aos outros, e , em suas relações diárias, tendem a estabelecer padrões de interação. a maioria dos indivíduos que vivem sob esses padrões tendem a aceitá-los como verdades imprescindíveis e obvias, reagindo de acordo com o que eles determinaram. RENATO BEZERRA
DEFINIÇÃO DE ORGANIZAÇÃO INFORMAL l l O conjunto das relações sociais não previstas em regulamentos e organogramas. Tais relações caracterizam-se por seu caráter espontâneo e extra-oficial e pela falta de objetivos comum consciente, ocorrendo paralelamente às relações formais como uma decorrência ou não. Em sentido mais amplo, a organização informal é a “conseqüência da impossibilidade prática de se reduzir o comportamento humano a um conjunto de reações mecânicas e automáticas a regulamentos restritos. RENATO BEZERRA
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL TEORIAS DE TRANSIÇÃO RENATO BEZERRA
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA l Se concentravam na específicas vinculadas indivíduo, tais como conflitos. análise de variáveis ao comportamento do decisões, motivações, RENATO BEZERRA
GERENCIANDO OS CONFLITOS MARY PARKER FOLLET(1868 -1933) l Sua abordagem dos problemas administrativos, baseada nos seres humanos e nas suas ações, reações interações psicológicas, constituiu-se numa grande contribuição para a abordagem das Relações Humanas. l Conferências denominadas As bases psicológicas da administração de negócios, iniciadas em 1924, a autora discutiu as diferentes formas de se resolver conflitos e de que modo tirar proveito de uma situação conflitante. l Desenvolveu o que ficou conhecido como Princípio de Coordenação e Conflito, um entendimento que relacionava questões como criatividade, cooperação e administração de conflitos. RENATO BEZERRA
GERENCIAMENTO DE CONFLITOS (ESSÊNCIA) 1. Reformulação dos conceitos de conflitos e autoridade, entendidos como processos básicos da dinâmica organizacional. São enfatizados os Princípios da Integração ou Unificação e da Unidade Funcional; 2. Reformulação do conceito de processo decisório assentado no Principio de “Lei da Situação”; 3. Análise do conceito de liderança e controle, originando os princípios da responsabilidade acumulada e da motivação circular. 4. Formulação dos princípios do administrar, no seu entender básicos e universais: coordenação pelo contato direto dos responsáveis pelo assunto, coordenação nos níveis mais baixos da organização , coordenação pelo correlacionamento de todos os fatores de uma situação e coordenação como um processo contínuo. RENATO BEZERRA
GERENCIAMENTO DE CONFLITOS l O conflito é definido por Follett como uma divergência de opiniões ou interesses, que nas relações de trabalho pode ocorrer entre patrão e empregados, grupos administrativos e sindicatos, superior e subordinados, ou mesmo entre duas pessoas de mesmo nível hierárquico. Qualquer organização que envolva pessoas está sujeita a divergências individuais, que geralmente da formação, dos valores, dos anseios e dos desejos de cada um. Nesse sentido toda organização, para sobreviver, deve descobrir o melhor modo de gerenciar esses conflitos, que são, em sua maioria, inevitáveis. RENATO BEZERRA
MANEIRAS DE TRABALHAR UM CONFLITO l Por Imposição - Depende inevitavelmente da vitória de um dos lados sobre o outro, em que o lado mais forte impõe sua posição ao lado derrotado, que aceita, temendo algum tipo de sanção ou castigo. Trata-se de um método autoritário, comparável à resolução de conflitos sociais pelo Estado tirânico, por meio da força; os cidadãos submetem-se ao poder do vencedor, concordando ou não com suas idéias. l Barganha de Interesses - Implica em ambos os lados façam concessões sobre suas posições iniciais, chegando desta maneira a um acordo. Este seria o método mais conhecido e aparentemente mais eficiente, pois por meio dele se resolveria a maior parte dos conflitos nas relações entre pessoas e grupos. l Por Integração - Baseia-se na integração dos interesses das partes conflitantes. Surge quando ambos os lados não estão dispostos a abrir mão de sua posição, surgindo a necessidade de satisfação de ambas as partes. A técnica de negociação pela integração permite que os desejos divergentes sejam enfrentados de forma positiva. Com a negociação pela integração tornarse possível buscar soluções em conjunto. RENATO BEZERRA
OBSTÁCULOS PARA SE RESOLVER UM CONFLITO PELA INTEGRAÇÃO Inteligência e percepção são fundamentais para que se tire proveito de qualquer situação de conflito. l Dar-se-ia quando uma das partes tem condições de assumir uma postura tirânica, já que neste caso a parte que tem poder de impor seu desejo dificilmente se submeteria a uma integração com o outro. l RENATO BEZERRA
OBSTÁCULOS PARA SE RESOLVER UM CONFLITO PELA INTEGRAÇÃO l l A linguagem e a forma de colocar os fatos é pedra fundamental para que haja desarmamento prévio de ambas as partes, transformando o conflito em algo construtivo. O principal obstáculo para a integração seria a eventual influência dos líderes sobre determinadas pessoas. Dentro das organizações os grupos informais desenvolvem-se sempre em torno de um líder, estas pessoas muitas vezes é intransigente e dificulta qualquer discussão. RENATO BEZERRA
MÉTODO DE RESOLUÇÃO PELA INTEGRAÇÃO l Para que a integração seja eficiente como método de resolução de um conflito, seguindo o ponto de vista de Follett, o primeiro passo a ser tomado é a sinceridade de ambas as partes, que devem “colocar todas as cartas sobre a mesa”. Em seguida devem ser apuradas todas as considerações de ambas as partes, o que finalmente possibilita a integração mesmo em questão aparentemente irreconciliáveis. RENATO BEZERRA
CHESTER I. BARNARD Executivo da American Telephone and Telegraph (ATT) empresa americana de telecomunicação nos anos 30. l Presidente da Fundação Rocheffler. l Presidente do Conselho de Administração da Fundação Nacional de Ciências. l RENATO BEZERRA
CHESTER I. BARNARD l l l Proposta : Fornecer uma Teoria Global do Comportamento Cooperativo nas organizações formais. Palavras Chaves – Cooperação, Comunicação, responsabilidade, propósito, ser eficiente e efetivo, qualidade moral na liderança. Define uma organização como qualquer sistema cooperativo em que as pessoas são capazes de se comunicar entre si e estão dispostas a contribuir com ações em torno de um objetivo. RENATO BEZERRA
CHESTER BARNARD l l l - PRINCIPAIS IDÉIAS Estabelece a importância do processo de decisão, através do qual os indivíduos contribuem para os objetivos organizacionais. Uma organização é vista como um sistema de atividades coordenadas de duas ou mais pessoas e não como uma entidade meramente legal e abstrata. Cooperação é o processo pelo qual os indivíduos ultrapassam seus limites de responsabilidade. Ela surge da necessidade de superar restrições e atingir os objetivos de um sistema interativo em que atuam aspectos físico, biológicos, psicológicos e sociais. RENATO BEZERRA
CHESTER BARNARD - PRINCIPAIS IDÉIAS l l l A persistência de um sistema de cooperação depende da capacidade e necessidade de as pessoas comunicarem-se entre si, do interesse em ajudar o grupo e dos objetivos comuns. A eficiência depende do equilíbrio entre as forças atuantes na organização, dos objetivos e das necessidades dos participantes. A estrutura formal só existe a partir da estrutura informal, que surge da constante interação dos membros do grupo que a compõem. Existe dependência mútua entre essas duas organizações: a formal e a informal. RENATO BEZERRA
CHESTER BARNARD - PRINCIPAIS IDÉIAS l l l A autoridade não pode ser imposta; ela se apoia na aceitação ou não dos indivíduos. Ela está implícita na forma de comunicar uma ordem que é ou não aceita pela pessoa que a recebe. É considerada, portanto, um fenômeno psicológico. Grandes organizações são composições de pequenas unidades. A função básica do executivo é manter um sistema de esforços cooperativos e desenvolver sua habilidade como planejadores sociais. RENATO BEZERRA
SISTEMA COOPERATIVO COOPERACAO ATINGIR PROPÓSITO EFICIENTE SATISFAZER AS MOTIVACÕES INDIVIDUAIS SISTEMA CONSTANTEMENTE MUDANDO PROMOVE SATISFAÇÃO INDIVIDUAL RENATO BEZERRA EFETIVO ATINGIR O PROPÓSITO
CONCEITO DE COOPERAÇÃO CHESTER BARNARD l Um sistema de atividades ou forças coincidentemente organizados de duas ou mais pessoas. Essencial para a sobrevivência da organização é a disposição em cooperar, as habilidades em comunicar, a existência e a aceitação do propósito. RENATO BEZERRA
AUTORIDADE E COMUNICAÇÃO CHESTER BARNARD (1886 -1961) l O mais importante : As funções do executivo(1938), Barnard desenvolveu de maneira minuciosas a relação indivíduo organização, mostrando uma visão interessante sobre o papel das pessoas e de suas relações no funcionamento de qualquer organização. l Parte do pressuposto de que as pessoas têm motivação individuais e cooperam com os outros para atingir certos propósitos. Para ele enxergarmos as pessoas exclusivamente como parte de uma organização ou sistema, perderíamos de vista suas diferentes individualidades e personalidades. l Afirma que cada pessoa é um conjunto de coisas, que não podem ser pensadas separadamente em hipótese alguma. RENATO BEZERRA
AUTORIDADE E COMUNICAÇÃO CHESTER BARNARD (1886 -1961) l A melhor forma de analisar este conjunto observando seu comportamento. l Para Barnard o indivíduo só contribui para a organização se seu ideal estiver de acordo com os daquele; se sua satisfação ao desempenhar determinada tarefa for maior do que seu sacrifício. l Ele introduz sua concepção de efetividade e eficiência no sentido individual. Efetividade é alcançar da melhor forma possível um objetivo especifico; Eficiência é a satisfação de uma meta preestabelecida. RENATO BEZERRA
AS FUNÇÕES DO EXECUTIVO Promover um sistema de comunicação. l Manter a disposição em cooperar. l Assegurar a continua integridade do propósito da organização. l l Liderança l Capacidade pessoal para confirmar decisões que emprestam qualidade e moralidade á coordenação da atividade da organização e à formulação de seu propósito. RENATO BEZERRA
INSERÇÃO DO INDIVÍDUO NA ORGANIZAÇÃO E SISTEMA COOPERATIVO l Qualquer organização, como o próprio nome já sugere, é formada por um conjunto de variáveis buscando um mesmo objetivo de forma organizada. Para Barnard, quando temos duas ou mais pessoas canalizando suas forças e atividades para um mesmo ponto, e esta canalização é devidamente coordenada, temos uma organização formal funcionando de maneira eficiente. l Procurou encarar a organização como um sistema aberto que para a época foi um conceito ainda inexistente na Administração das empresas. De modo a enfatizar o sistema cooperativo nela existente. RENATO BEZERRA
INSERÇÃO DO INDIVÍDUO NA ORGANIZAÇÃO E SISTEMA COOPERATIVO l A sua preocupação estava em mostrar como diversos subsistemas conviviam no ambiente organizacional. A solução do conflito pelo sistema cooperativo implicava uma harmonização do funcionamento dos subsistemas. l A sua tese central se resume em duas assertativas: o sistema cooperativo leva à eficiência organizacional e o fator estratégico na obtenção da cooperação é a capacidade executiva. RENATO BEZERRA
FATORES FUNDAMENTAIS PARA COOPERAÇÃO ENTRE OS MEMBROS l A comunicação efetiva entre as pessoas - dinamiza a relação entre a possibilidade de se realizar um propósito comum e a disponibilidade de cooperação das pessoas. Embora normalmente feita de forma oral, as linguagens escrita e corporais são fundamentais para que as pessoas possam entender umas às outras e, portanto canalizar seus esforços numa mesma direção. l A disposição para contribuir com os objetivos organizacionais - Toda a organização se faz por meio dos serviços, ações, decisões e discussões de um grupo de pessoas , que tem como finalidade atingir um mesmo objetivo. Qualquer dessas atividades exige um esforço das pessoas, que portanto devem estar dispostas a despendê-lo para que o sistema cooperativo possa funcionar. l Um propósito comum - Os esforços das pessoas, mesmo quando estão dispostas a cooperar, só podem ser coordenadas se existir um objetivo; elas devem se agrupar em torno de um propósito que possibilite que suas ações caminhem para um mesmo ponto, de modo que a organização possa avançar. RENATO BEZERRA
ORGANIZAÇÃO INFORMAL CHESTER BARNARD l “É o agregado de contatos e interações pessoais, e o agrupamento de pessoas associadas, que pode se dar de forma hostil ou amigável ser acidental ou incidental. . . ”. l Sua densidade varia de acordo com o resultado de fatores externos que, de uma forma outro, afetam os membros da coletividade ou os propósitos da organização formal. l As estruturas organizacionais formais criam ao seu redor associações de pessoas que, por organizações informais, conseguem se expressar e desenvolver. Isso significa que as pessoas podem usar a empresa para mostrar seus anseios e idéias, manter sua integridade social, seu auto-respeito, sua liberdade de escolha. RENATO BEZERRA
ACEITANDO A AUTORIDADE l Para Barnard, a autoridade provém da hierarquização de uma organização seja ela formal ou informal. As organizações estruturalmente indefinidas ou muito complexas dificultam de forma considerável o exercício da autoridade. A definição clara dos papéis dos membros dentro de qualquer estrutura, bem como a aceitação desses papéis, é fundamental para a empresa. RENATO BEZERRA
CONCEITO DE AUTORIDADE CHESTER BARNARD l “É a característica de uma comunicação (ordem) numa organização formal, em virtude da qual ela é aceita por um contribuinte, ou “membro” da organização, como governando ação com que ele contribui, isto é, dirigindo ou determinando o que ele faz ou o que ele não deve fazer no que tange à organização” RENATO BEZERRA
ASPECTOS RELEVANTES DA DEFINIÇÃO DE AUTORIDADE l Aspecto Subjetivo - Aceitação da comunicação como forma de governar a conduta de outrem. l Aspecto Objetivo - As características da comunicação que fazem ser aceita como direção de um comportamento. l Para o autor a chave da questão da autoridade é portanto, a forma de entendimento de uma comunicação pelos membros de uma organização formal pois só a partir do entendimento pode haver concordância. RENATO BEZERRA
NATUREZA DAS ORGANIZAÇÕES l l l Segundo Chester Barnard, as organizações são por essencialmente cooperativos. As pessoas cooperam pelo objetivo da organização. A organização é um “sistema de atividades ou forças de duas ou mais pessoas coordenadas coincidentemente”. As organizações são veículos da ação social: a estrutura e os processos da sociedade são alcançados através das organizações formais. As organizações sempre têm um propósito moral. Inocular este propósito moral em todas as partes da organização é a única tarefa significativa do executivo. Assim, a natureza da organização e o papel do executivo são conceitos intimamente relacionados. RENATO BEZERRA
CONCEPÇÃO DA NATUREZA HUMANA HOMEM SOCIAL l l A sociologia industrial vem auxiliar na resolução dessa relação de causalidade. O estudo das estratificações sociais, do papel e função dos indivíduos e do calor da recompensa do esforço individual atribuídos pela sociedade. A sociologia industrial contribuiu, em primeiro lugar, com o estudo da atitude do indivíduo frente ao seu trabalho, mostrando que essa atitude somente adquire seu significado dentro da dinâmica do processo histórico e no estudo e conhecimento da personalidade do empregado. RENATO BEZERRA
CONCEPÇÃO DA NATUREZA HUMANA HOMEM SOCIAL l O trabalho humano nas organizações não é alienante por si só. O que gera uma alienação defensiva do trabalho é a monotonia das condições de trabalho. l A gênese dos fatores satisfação, motivação e envolvimento não está na estrutura formal da organização, mas sim na estrutura social. RENATO BEZERRA
CONCEPÇÃO DA NATUREZA HUMANA HOMEM SOCIAL l Existe uma forte influencia do grupo informal sobre os trabalhadores e é nele que centra sua atenção. l Em vista das mudanças adquiridas pela organização, alguns aspectos passam a ganhar importância. A partir da influência da Abordagem da Relações Humanas, o que se requer de um trabalhador não é tanto destreza manual ou habilidade técnica; o próprio administrador não se preocupa, primordialmente, com as máquinas ou materiais. As atenções voltam-se para os recursos humanos, tendência que pode ser verificada no trabalho de Chester Barnard. RENATO BEZERRA
ANTIGO CONCEITO CLÁSSICO l Autoridade l Hierarquia l Racionalização do Trabalho l Departamentalização l Princípios da Administração RENATO BEZERRA
NOVA LINGUAGEM QUE DOMINA O REPERTÓRIO ADMINISTRATIVO l Motivação l Liderança l Comunicação l Organização Informal l Dinâmica de Grupo RENATO BEZERRA
NOVA LINGUAGEM DO REPERTÓRIO ADMINISTRATIVO l Reverso da Medalha v Engenheiro e técnico cede lugar ao psicólogo e ao sociólogo v O método e a máquina perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo v A felicidade humana passa a ser vista sob um angulo completamente diferente, pois o homem economicus cede lugar para o homem social v Ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nas pessoas RENATO BEZERRA
DECORRÊNCIA DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS l Com a Teoria das Relações Humanas surge uma nova concepção sobre a natureza do homem social: Ø Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, com sentimentos, desejos e temores. O comportamento no trabalho em qualquer lugar é uma conseqüência de muitos fatores motivacionais. Ø As pessoas são motivadas por certas necessidades e alcançam sua satisfação primárias por meio dos grupos com os quais interagem. Dificuldades em participar e em se relacionar com o grupo ocasionam elevação da rotação de pessoal, abaixamento do moral, fadiga mais rápida, redução dos níveis de desempenho etc. . RENATO BEZERRA
DECORRÊNCIA DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Ø O comportamento dos grupos pode ser influenciado por meio de um adequado estilo de supervisão e liderança. O supervisor eficaz é aquele que possui habilidade para influenciar seus subordinados, obtendo lealdade, padrões elevados de desempenho e alto compromisso com os objetivos da organização. Ø As normas do grupo funcionam como mecanismos regulares do comportamento dos membros. Os níveis de produção são controlados informalmente pelas normas do grupo. Esse controle social pode adotar tanto sanções positivas(estímulos, aceitação social, etc. ), como negativas (gozações, esfriamento por parte do grupo, sanções simbólicas, etc. ) RENATO BEZERRA
MOTIVAÇÃO TEORIA COMPORTAMENTAL RENATO BEZERRA
MOTIVAÇÃO l Motivação l O termo motivação refere-se a duas idéias diferentes mas relacionadas: l Do ponto de vista do indivíduo l l A motivação é um estado interno que conduz à busca de objetivos. A motivação pessoal afeta a iniciativa, a direção, a intensidade e a persistência do esforço. Do ponto de vista do administrador l A motivação é o processo de fazer com que as pessoas persigam objetivos. RENATO BEZERRA
HIPÓTESES SOBRE MOTIVAÇÃO l l l As teorias de conteúdo procuram explicar quais fatores agem sobre as pessoas para promover seu comportamento. As primeiras hipóteses sobre o conteúdo da motivação foram propostas pelos filósofos gregos, nas discussões sobre o conceito de felicidade. As mais sofisticadas teorias continuam a se inspirar nessas antigas idéias, que reconhecem três tipos principais de motivos: l A motivação do ganho material; l A motivação do reconhecimento social; l A motivação interior da realização pessoal. Cada uma dessas hipóteses sobre a motivação corresponde a uma hipótese sobre a natureza humana. RENATO BEZERRA
HIPÓTESES SOBRE A MOTIVAÇÃO HUMANA Homem econômico-racional A motivação encontra-se na perspectiva do ganho: o motivo importante é ter bens materiais. Homem social A motivação é o grupo; o motivo importante é o reconhecimento dos colegas. Homem auto-realizador Homem complexo A motivação é a realização interior; o motivo importante é a satisfação íntima. A motivação não tem causa única; diversos motivos ou causas são importantes para mover o comportamento. RENATO BEZERRA
MOTIVAÇÃO E HABILIDADE COMO FATORES DE PERFORMANCE MOTIVAÇÃO x HABILIDADE COMPETÊNCIA TECNOLOGIA RENATO BEZERRA PERFORMANCE CLAREZA DOS PAPÉIS
MOTIVAÇÃO ATRAVÉS DA SATISFAÇÃO DE NECESSIDADE l Necessidade l É um deficit dentro de um indivíduo como a necessidade orgânica de água ou o desejo. O interesse próprio é assim uma força motora. l O que eu ganho com isso? RENATO BEZERRA
PASSOS BÁSICOS PARA A MOTIVAÇÃO DE TRABALHADORES l l Você precisa saber o que as pessoas desejam – que necessidades elas estão tentando satisfazer. Você precisa dar a cada pessoa a chance de satisfazer necessidades no trabalho. RENATO BEZERRA
CICLO MOTIVACIONAL l A partir da Teoria das Relações Humanas, todo o acervo de teorias psicológicas acerca da motivação humana passou a ser aplicado dentro da empresa. Verificou-se que todo comportamento humano é motivado. l Que a Motivação, no sentido psicológico, é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando à satisfação de uma ou mais determinadas necessidades. Daí o conceito de ciclo motivacional. RENATO BEZERRA
CICLO MOTIVACIONAL - EXPLICAÇÃO l O organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico, até que um estimulo o rompa e crie uma necessidade. Essa necessidade provoca um estado de tensão em substituição ao anterior estado de equilíbrio. A tensão conduz a um comportamento ou ação capaz de atingir alguma forma de satisfação daquela necessidade. Se satisfeita a necessidade, o organismo retorna ao seu estado de equilíbrio inicial, até que outro estímulo sobrevenha. Toda satisfação é basicamente um liberação de tensão, uma descarga tenciona que permite o retorno ao equilíbrio anterior. RENATO BEZERRA
CICLO MOTIVACIONAL EQUILIBRIO ESTIMULO OU INCENTIVO SATISFAÇÃO NECESSIDADE COMPORTAMENTO OU AÇÃO TENSAO RENATO BEZERRA
FRUSTAÇÃO E COMPENSAÇÃO l Nem sempre a satisfação das necessidades é obtida. Pode existir alguma barreira ou obstáculo ao alcance da satisfação de alguma necessidade. Toda vez que alguma satisfação é bloqueada por alguma barreira, ocorre a frustração. Havendo frustração, a tensão existente não é liberada e mantém o estado do desequilíbrio. l Por outro lado, o ciclo motivacional pode ter outra solução além da satisfação da necessidade ou frustração: a compensação ou transferência. Ocorre a compensação (ou transferência) quando o indivíduo tenta satisfazer alguma necessidade impossível de ser satisfeita por meio da satisfação de outra necessidade complementar ou substitutiva. Assim, a satisfação de outra necessidade aplaca a necessidade mais importante e reduz ou evita a RENATO BEZERRA frustação.
FRUSTAÇÃO E COMPENSAÇÃO l Para as necessidades fisiológicas os objetivos são relativamente fixados e quase não têm compensação ou substitutos: a fome só se satisfaz com alimentação, a sede somente com a ingestão de líquidos, se estes são os motivos a serem satisfeitos. Para as necessidades psicológicas de e auto-realização os objetivos são mais flexíveis e possibilitam transferências e compensações. A necessidade de prestigio, pode ser satisfeita pela premência social, pelo sucesso profissional, pelo poder do dinheiro ou ainda pela conduta atlética. RENATO BEZERRA
CONSEQUÊNCIA DA FRUSTAÇÃO l l l Desorganização do comportamento. A conduta do homem frustado pode se tornar repentinamente ilógica e sem explicação aparente. Agressividade. O homem frustado pode ser agressivo. A liberação da tensão acumulada pode acontecer por meio de agressividade física, verbal, simbólica etc. . Reações Emocionais. A tensão retida pela não-satisfação da necessidade pode provocar formas de reação, como ansiedade, aflição, estados de intenso nervosismo ou ainda outras formas de conseqüências. RENATO BEZERRA
MORAL E ATIDUDE l O moral é um conceito abstrato, intangível, porém perfeitamente perceptível. O moral é decorrência do estado motivacional provocada pela satisfação ou não satisfação das necessidades dos indivíduos. Como o moral está intimamente relacionado com o estado motivacional, na medida em que as necessidades dos indivíduos são satisfeitas pela organização ocorre uma elevação do moral , enquanto, na medida em que as necessidades dos indivíduos são frustradas pela organização, ocorre um abaixamento do moral. l Via de regra quando o moral está elevado é porque as necessidades individuais encontram meios e condições de satisfação; quando o moral está baixo é porque as necessidades individuais encontram barreiras internas ou externas que impedem sua satisfação e provocam a frustração. RENATO BEZERRA
MORAL E ATIDUDE l O moral elevado é acompanhado de uma atitude de interesse, indentificação, aceitação facíl, entusiamo e impulso positivo em relação ao trabalho e geralmente em paralelo a uma diminuição de problemas de supervisão e disciplina. O moral elevado desenvolve a colaboração, porquanto ela se apoia em uma base psicológica onde predomina o desejo de pertencer e a organizações formal permite um entrosamento com a organização informal. l O moral baixo reflete uma atitude de desinteresse, negação, rejeição, pessimismo e apatia com relação, ao trabalho e geralmente traz problemas de supervisão e de disciplina. RENATO BEZERRA
NÍVEIS DO MORAL E AS ATITUDES RESULTANTES Moral baixo Moral elevado Fanatismo Euforia Atitudes positivas Satisfação Otimismo Cooperação Coesão Colaboração Aceitação dos objetivos Boa vontade Identificação Atitudes negativas Insatisfação Pessimismo Oposição Negação Rejeição dos objetivos Má vontade Resistência Dispersão Disforia Agressão RENATO BEZERRA
TEORIA COMPORTAMENTAL MOTIVANDO O EMPREGADO RENATO BEZERRA
TEORIA COMPOTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO l CARACTERIZAR A MAIS DEMOCRÁTICA DAS TEORIAS E SUA FUNDAMENTAÇÃO SOBRE A NATUREZA HUMANA. l DEFINIR ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO, OS SISTEMAS ADMINISTRATIVOS E SUAS CARACTERÍSTICAS. l CARACTERIZAR AS ORGANIZAÇÕES COMO SOCIAIS COOPERATIVOS E COMO SISTEMAS DE DECISÕES. l DEFINIR O COMPORTAMNETO ORGANIZCIONAL E AS RELAÇÕES ENTRE PARTICIPANTES E ORGANIZAÇÕES, SEUS CONFLITOS E SUAS INTERAÇÕES. RENATO BEZERRA
TEORIA COMPORTAMENTAL ORIGENS l l A oposição ferrenha da Teoria das Relações Humanas. A Teoria Comportamental é um desdobramento da Teoria das Relações Humanas. A Teoria Comportamental critica a Teoria Clássica. A Teoria Comportamental deu-se a incorporação da Sociologia da Burocracia. RENATO BEZERRA
NOVAS PROPOSIÇÕES SOBRE MOTIVAÇÃO HUMANA l l Para explicar o comportamento organizacional, Teoria Comportamental baseia-se no comportamento individual das. Para explicar como as pessoas se comportam, torna-se necessário o estudo da motivação humana. Os autores behavioristas verificaram que o administrador precisa conhecer as necessidades humanas para compreender o comportamento humano e utilizar a motivação como poderoso meio para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações. RENATO BEZERRA
ENFOQUE COMPORTAMENTAL l l Introdução l Definir o conceito de motivação l Explicar dois tipos de Teorias sobre a motivação: Teoria do Processo e Teorias de Conteúdo. Motivação l Motivo, motivação, mover, movimentar e motor são todas palavras modernas que tem a mesma origem e estão associadas à mesma idéia : à palavra latina motivus, que significa aquilo que movimenta, que faz andar. Motivação l Vontade de exercer altos níveis de esforços para alcançar os objetivos organizacionais, condicionado pela capacidade do esforço de satisfazer alguma necessidade individual. Elementos Chaves: esforço, objetivos organizacionais e necessidade RENATO BEZERRA
ENFOQUE COMPORTAMENTAL (TERMOS) l Esforço lÉ um elemento que intensidade ou estímulo. l mede a Necessidade l Significa um estado interno que faz com que determinados resultados pareçam atraentes. RENATO BEZERRA
PROCESSO DE MOTIVAÇÃO NECESSIDADE NÃO - SATISFEITA TENSÃO IMPULSO COMPORTAMENTO DE BUSCA RENATO BEZERRA NECESSIDADE SATISFEITA REDUÇÃO DA TENSÃO
SIGNIFICADO DA MOTIVAÇÃO l É usada em diferentes situações. Pode-se falar motivação para estudar, ganhar dinheiro, viajar e até mesmo para não fazer nada. A pesquisa motivacional é o campo do conhecimento que lida com as razões de ordem comportamental que levam pessoas a consumir. Em termos genéricos, a palavra motivação abrange as causas ou motivos que produzem determinado comportamento, seja ela qual for. RENATO BEZERRA
OS GRUPOS DE TEORIAS l TEORIAS DO PROCESSO l Procura explicar como funciona o mecanismo da motivação. l TEORIAS DO CONTEÚDO l Procura explicar quais são os motivos específicos que fazem as pessoas agir. RENATO BEZERRA
ESTUDO DA TEORIA COMPORTAMENTAL TEORIA DE PROCESSO • Modelo de Comportamento • Teoria da Expectativa • Teoria do Reforço • Teoria da Equidade TEORIA SOBRE MOTIVAÇÃO TEORIAS DE CONTEÚDO RENATO BEZERRA • Teorias Clássicas • Teorias das Necessidades • Frustração • Teoria dos dois Fatores
MODELO DO COMPORTAMENTO Todo o comportamento é motivado. v O comportamento é orientado para a realização de algum objetivo. v Estimulo Pessoa RENATO BEZERRA Objetivo
MODELO DO COMPORTAMENTO l Comportamento l Qualquer ação ou manifestação observável das competências e diferenças individuais. l l Ex. . Falar, Pensar, Escrever, etc. Motivação l O comportamento é sempre motivado por alguma causa interna ao próprio indivíduo (motivos internos) ou causa externa, do ambiente (motivos de acusação, termo usado para indicar a relação de causa e efeito no comportamento das pessoas). Motivação não significa entusiasmo ou disposição elevada; significa apenas que todo o comportamento sempre tem uma causa. RENATO BEZERRA
MODELO DO COMPORTAMENTO l Objetivo l É o resultado que o comportamento procura alcançar. l Ex. . pode ser um carro novo, felicidade em entrar na universidade, ganhar uma promoção, descansar. l A realização dos objetivos pode ter determinados obstáculos: l Frustração - ser derrotado por um adversário. l Conflito - provocado por comportamentos simultâneos incompatíveis. l Ansiedade - resultado de ameaça ao bem-estar ou tranqüilidade pessoal. RENATO BEZERRA
MOTIVOS INTERNOS l São as necessidades, aptidões, interesses e habilidades do indivíduo, que o fazem capaz de realizar certas tarefas e não outras: que o fazem sentir-se atraídos por certas coisas e evitar outras: que o fazem valorizar certos comportamentos e menosprezar outros. São os impulsos internos, de natureza fisiológica, afetados por fatores sociológicos: necessidades, frustrações, aptidões, habilidades, atitudes e interesses. RENATO BEZERRA
FATORES QUE AFETAM A MOTIVAÇÃO E O DESEMPENHO Gerente Motivação Individual Empresa Eficiência e Eficácia da Organização Desempenho Individual Grupos de Trabalho Fatores Indivíduos RENATO BEZERRA
FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO NECESSIDADE E FRUSTAÇÃO ___________ APTIDOES E HABILIDAE ___________ ATITUDES E INTERESSES RENATO BEZERRA
EFEITO SOBRE O DESEMPENHO NO TRABALHO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Integração do supervisor com o operário. Boa orientação para a segurança no trabalho. Segurança para a família. Executar o trabalho corretamente. Bom salário. Confiança da chefia. Equipamento para a segurança do trabalho. Ser bem tratado. Estudo para os filhos. Segurança no transporte para o trabalho. Bom supervisor. Boa casa. Melhor integração entre operários. Boa alimentação. Ser reconhecido no trabalho. RENATO BEZERRA
RESPONDA ÀS PERGUNTAS l Caso estas necessidades sejam atendidas, pode-se esperar que as pessoas se sintam motivadas para um desempenho satisfatório? l Serão estas, de fato, necessidades que podem ser atendidas através do trabalho? Ou ainda: o trabalho satisfaz a estas necessidades? RENATO BEZERRA
RESPOSTA l l Não. O trabalho não é uma forma de satisfazer a estas necessidades, como o alimento satisfaz a fome. O trabalho cria estas necessidades, em vez de satisfazêlas, e daí os trabalhadores passam a reclamar seu atendimento. Em sua maioria, são deficiências (salário, equipamento de segurança, segurança no transporte) que, uma vez removidas, resultam num ambiente de trabalho melhorado. RENATO BEZERRA
TEORIA DAS EXPECTATIVAS MODELO BÁSICO A. B. C. D. O indivíduo acredita que o esforço (E) conduzirá a uma performance favorável (P), isto é quando E P (também conhecida como expectativa). O indivíduo acredita que a performance conduzirá a um resultado favorável (R), isto é, quando P R (também conhecida como instrumentalidade). O resultado ou prêmio satisfaz uma importante necessidade (a valência é forte). A satisfação da necessidade é intensa o suficiente para fazer o esforço parecer compensador. Instrumentalidade – refere-se à idéia de que o comportamento é um instrumento para se realizar um importante objetivo. Valência – o valor que uma pessoa atribui a certos resultados. Quanto maior a valência maior o esforço. RENATO BEZERRA
TEORIA DA EXPECTATIVA l A teoria da expectativa procura explicar como as cresças e expectativas que as pessoas têm, a respeito de seu trabalho, combinam-se com a força de seus desejos, para produzir algum tipo de motivação. 1. 2. 3. O desempenho que se alcança é proporcional ao esforço que se faz. O esforço que se faz é proporcional ao valor que se dá à recompensa. Se a recompensa for atraente, a motivação para fazer o esforço será grande. RENATO BEZERRA
TEORIA DA EXPECTATIVA ESTIMULO PESSOA OBJETIVO EXPECTATIVA DE RECEBER A RECOMPEENSA ESFORÇO INFLUENCIADO PELO VALOR ATRIBUIDO À RECOMPENSA E PELA EXPECTATIVA DE ALCANÇA-LA OBJETIVO ENTRAR NA UNIVERSIDADE ESFORÇO PROGRAMA DE ESTUDOS RENATO BEZERRA PASSAR NO VESTIBULAR
TEORIA DA EXPECTAVIVA l Valor da Recompensa l l No final da cadeia de causas e conseqüências, encontra-se a recompensa. O valor ou importância da recompensa é relativo e depende de cada pessoa. A importância percebida da recompensa depende da satisfação associada a sua obtenção representa o atrativo que vai desencadear o esforço inicial. Recompensas muito desejadas têm a probabilidade de produzir altos níveis de desempenho, que por sua vez, requerem grande esforço para ser alcançados. Qual é o valor ou importância da recompensa para a pessoa? RENATO BEZERRA
TEORIA DA EXPECTATIVA l Desempenho e Recompensa l l O segundo elemento importante na teoria da expectativa é a crença de que o desempenho permite alcançar a recompensa. Se a recompensa é entrar na universidade é, preciso passar no vestibular. Se a recompensa é aumento de salário, é preciso alcançar uma promoção. Se a recompensa é comprar um carro, é preciso ganhar dinheiro. Passar no vestibular, alcançar a promoção ou ganhar dinheiro são instrumentos que permitem alcançar as recompensas desejadas. O desempenho desse modo, é instrumental na obtenção das recompensas. O desempenho previsto permite alcançar a recompensa? RENATO BEZERRA
TEORIA DA EXPECTAVIVA l Esforço e Desempenho l l No começo da cadeia, o primeiro componente importante da teoria da expectativa é a crença de que o esforço produz desempenho. Se o desempenho consiste em passar no vestibular, é preciso estudar. Se pretende-se alcançar a promoção, é preciso trabalhar, e assim por diante. O esforço vai produzir o desempenho necessário para que a recompensa seja alcançada? RENATO BEZERRA
TEORIA DA EXPECTAVIVA l A teoria da expectativa propõe a motivação como processo complexo, que liga o esforço ao desempenho e este à recompensa. De acordo com esta teoria, como tudo depende da importância da recompensa, administrar a motivação tornase um processo de administrar recompensas. RENATO BEZERRA
IMPLICAÇÕES PARA A ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO l l l Levar em conta as diferenças e performance. Os prêmios devem estar intimamente ligados às ações que a organização considera valiosa. Os empregados precisam receber o treinamento e o estímulo adequados. Os empregados devem receber evidências dignas de crédito de que a boa performance irá levar aos prêmios previstos. O significado e as implicações dos resultados precisam ser explicados. RENATO BEZERRA
TEORIA DO ESTABELECIMENTO DE METAS l Propõe que os objetivos específicos aumentam o desempenho e de que as metas difíceis, quando aceitas, resultam em desempenho mais altos do que os fáceis. RENATO BEZERRA
TEORIA DO REFORÇO l É ramo do estudo do comportamento que se baseia em experimentações de laboratórios com animais. Os princípios do behaviorismo são usados para treinar os golfinhos e orcas dos parques de diversões. Esse ramo de estudo não focaliza especificamente a motivação humana para o trabalho, mas suas proposições e hipóteses oferecem alguns elementos para a compreensão dos mecanismos que ativam o comportamento humano, especificamente no que diz respeito à recompensa. l Alega que o comportamento possui causas externas. O que controla o comportamento são os reforços, conseqüências que, quando se sucedem imediatamente a uma resposta, aumenta a probabilidade de que o comportamento seja repetido. RENATO BEZERRA
TEORIA DO REFORÇO l Condicionamento Operante l O comportamento é reforçado por suas próprias conseqüências (chamadas reforços). Sempre que o organismo apresentar a necessidade de sobreviver, atender a alguma necessidade ou proteger-se, e o comportamento produzir esse resultados, haverá a tendência de repetição desse mesmo comportamento. O mecanismo de repetição é chamado condicionamento operante. O comportamento que se repete chama-se comportamento operante, ou apenas o operante. Como o comportamento produz o efeito desejado a pessoa fica condicionada a repetí-lo nas situações de necessidade. RENATO BEZERRA
TEORIA DO REFORÇO l Reforço Positivo l São estímulos ou recompensas, ou conseqüências agradáveis, que fazem o comportamento repetir-se. l De acordo com os behavioristas, as recompensas só devem ser oferecidas em contrapartida do comportamento desejado, ou perderá a força motivacional. Esse efeito de reforço depende também da recompensa representar valor. RENATO BEZERRA
TEORIA DO REFORÇO CONDICIONAMENTO OPERANTE s 1 Todo Mundo usa terno azul ou cinza ESTÍMULO CONDICIONADO R 1 s 2 As pessoas vão trabalhar de terno azul ou cinza RESPOSTA OPERANTE CONDICIONADA RENATO BEZERRA As pessoas são vistas como normais ESTÍMULO DE REFORÇO R 2 Sentimento de aceitação no grupo e satisfação RESPOSTA NÃO CONDICIONADA
TEORIA DO REFORÇO l l Punição ou Castigo l É a conseqüência desagradável que ocorre após algum comportamento. O castigo é um método ruim de motivação l Os resultados do castigo não são tão previsíveis quanto os da recompensa. l Os efeitos do castigo não são tão permanentes quanto os da recompensa. l Os castigos são freqüentemente acompanhados por atitudes negativas em relação a quem as aplicou e em relação à atividade que os produziu. RENATO BEZERRA
TEORIA DO REFORÇO l Programação de Estímulos l A programação dos estímulos refere-se à freqüência do reforço. O reforço pode ser contínuo ou intermitente. O reforço continuo ; e oferecido sempre que o comportamento desejado ocorre. O reforço intermitente é oferecido algumas vezes, outras não. O comportamento que é reforçado de modo intermitente tende a ser resistente à extinção, porque os indivíduos acham que a suspensão da recompensa, numa vez, não significa que ela será eliminada na próxima. A programação intermitente, desse modo, cria um efeito de expectativa. RENATO BEZERRA
TEORIA DO REFORÇO l Extinção l É o que acontece quando o comportamento não é reforçado e tende a desaparecer. Um comportamento condicionado a uma recompensa enfraquece e tende a desaparecer quando a recompensa não é fornecida. RENATO BEZERRA
TEORIA DA EQUIDADE OU TEORIA DO EQUILÍBRIO l l l É a crença de que as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos. Se duas pessoas realizam o mesmo esforço, a recompensa de uma deve ser igual à da outra. As premissas da teoria da equidade estabelecem que as pessoas sempre fazem comparações entre seus esforços e recompensas com os esforços e recompensas dos outros, especialmente quando há algum tipo de proximidade. A teoria da equidade ajuda, a entender a reação das pessoas à distribuição das recompensas no grupo de trabalho e sua influencia sobre a motivação. RENATO BEZERRA
TEORIA DA EQUIDADE OU TEORIA DO EQUILÍBRIO l As comparações são feitas com base em referência, que são outras pessoas ou a própria pessoa, numa situação diferente. Há quatro tipos principais de referência. l A própria pessoa, numa posição ou situação diferente na mesma organização, que pode ser percebida como igual, melhor ou pior que a situação atual. l A própria pessoa, numa posição ou situação diferente em outra organização, que pode ser percebida como igual, melhor ou pior que a situação atual. l Outra pessoa ou grupo de pessoas, na mesma organização. l Outra pessoa ou grupo de pessoas, em organizações diferentes. RENATO BEZERRA
TEORIA DA EQUIDADE OU TEORIA DO EQUILÍBRIO l A percepção da falta de equidade pode produzir uma combinação de três tipos de comportamento: l Alteração no esforço exercido. l l Alteração nos resultados produzidos. l l Ex. Uma pessoa deixa de ser esforçar ou ser pontual, por acreditar que não produz a recompensa esperada, ou desperdiça recursos propositadamente. Ex. Uma pessoa pode aumentar a quantidade de peças produzidas ou clientes atendidos, mas diminui a qualidade. Distorção da auto-percepção. l Ex. A pessoa que está trabalhando mais do que devia, ou que fez escolha errada de carreira. RENATO BEZERRA
MOTIVAÇÃO DO INDIVÍDUO ESTÍMULO NECESSIDADES INDIVIDUAIS RENATO BEZERRA COMPORTAMENTO
TEORIA DOS DOIS FATORES FREFERICK HERZBERG l Formulou a Teoria dos Dois Fatores para explicar o comportamento das pessoas em situação de trabalho. Para ele existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas: l Fatores Higiênicos ou Fator Extrínsecos l Fatores Motivacionais ou Fatores Intrínsecos RENATO BEZERRA
FATORES COMPORTAMENTAIS l Fatores Higiênicos ou Extrínsecos l São salário, os benefícios sociais, o tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores, as condições físicas e ambientais de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa, o clima de relações entre a empresa e as pessoas que nela trabalham, os regulamentos internos. . RENATO BEZERRA
FATORES COMPORTAMENTAIS l Fatores Higiênicos ou Extrínsecos l São fatores de contexto e se situam no ambiente externo que circunda o indivíduo. Quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados. Porém, quando são péssimos ou precários, eles provocam a insatisfação, mas não produção a satisfação. Seu efeito similar ao de certos remédios higiênicos: evitam a infecção ou combatem a dor de cabeça, mas não melhoram a saúde. RENATO BEZERRA
FATORES COMPORTAMENTAIS l Fatores Motivacionais ou Intrínsecos l l Estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Os fatores motivacionais envolvem os sentimentos de crescimento individual, de reconhecimento profissional e as necessidades de auto-realização. O efeito dos fatores motivacionais sobre o comportamento das pessoas é profundo e estável. Quando são ótimos, eles provocam a satisfação nas pessoas. Porém, quando são precários, eles evitam a satisfação. RENATO BEZERRA
FATORES MOTIVACIONAIS E FATORES HIGIÊNICOS FATORES MOTIVACIONAIS Conteúdo do Cargo FATORES HIGIÊNICOS Contexto do Cargo Como o indivíduo se sente em relação ao se CARGO Como o indivíduo se sente em relação à EMPRESA l O trabalho em si l As condições de trabalho l Realização l Administração da empresa l Reconhecimento l Salário l Progresso profissional l Relações com o supervisor l Responsabilidade l Benefícios e serviços sociais RENATO BEZERRA
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO l Herzberg propõe o “enriquecimento de tarefas”, ou “enriquecimento do cargo” (job erichment). O enriquecimento de tarefas consiste em um a constante substituição de tarefas mais simples e elementares do cargo por tarefas mais complexas, a fim de acompanhar o crescimento individual de cada empregado, oferecendo-lhe condições de desafios e de satisfação profissional no cargo. RENATO BEZERRA
TEORIA DAS TRÊS NECESSIDADES l DAVID Mc. CLELLAND 1. Necessidade de Realização (n. R) l 2. Necessidade de Poder (n. P) l 3. O impulso de buscar a excelência, realizar coisas com relação a um conjunto de padrões, lutas para ter sucesso. Tem um desejo de fazer alguma coisa de forma melhor ou mais eficiente do vinha sendo feito. A necessidade de fazer com que os outros se comportem de uma maneira que de outra forma eles não teriam se comportado. É o desejo de ter impacto e ser influente. Os indivíduos com alta n. P gostam de estar “no comando” , lutam por ter influência sobre os outros e preferem estar em situação competitivas e voltadas para status. Necessidade de Afiliação (n. A) l O desejo por relações amigáveis e interpessoais estreitas. É o desejo de ser amado pelo outros, lutam por amizades, preferem situações cooperativas e desejam relacionamentos que envolvem um alto grau de compreensão mútua. RENATO BEZERRA
PROJETANDO TRABALHOS MOTIVADORES l Projeto de Trabalho l Refere-se à maneira como as tarefas são combinadas para formar trabalhos completos. Os trabalhos que as pessoas desempenham nas organizações não deveriam evoluir ao acaso. A administração deveria projetar os trabalhos de forma deliberada e conscienciosa para refletir as exigências de um ambiente em mutação, assim como as tecnologias e competências, habilidades e preferências da organização e de seus empregados. l Ampliação do Trabalho – Expansão Horizontal l l Escopo do Trabalho – número de tarefas diferentes que precisa ser desempenhada e a freqüência com que estas tarefas são repetidas. Enriquecimento do Trabalho – Expansão Vertical l l Ocorre através do acréscimo de responsabilidade de planejamento e avaliação. O enriquecimento do trabalho aumenta a profundidade do trabalho, que é o grau de controle que os empregados recebem têm sobre o seu desempenho. RENATO BEZERRA
ENRIQUECIMENTO DE TAREFAS l l O enriquecimento de tarefas depende do desenvolvimento de cada indivíduo e deve ser feito de acordo com suas características individuais. O enriquecimento de tarefas pode ser feito verticalmente (eliminação de tarefas mais simples e elementares e adição de tarefas mais complexas) ou horizontalmente (eliminação de tarefas relacionadas com certas atividades e adição de outras tarefas diferentes, mas no mesmo nível de dificuldade). RENATO BEZERRA
ENRIQUECIMENTO DE TAREFAS l O enriquecimento de tarefas traz efeitos desejáveis, como aumento da motivação, aumento da produtividade, redução do absenteísmo e redução da rotatividade do pessoal. l O enriquecimento de tarefas traz também efeitos indesejáveis, como o aumento de ansiedade pelo defrontamento com tarefas novas e diferentes, principalmente quando não são bemsucedidas nas primeiras experiências, aumento do conflito entre as expectativas pessoais e os resultados de seu trabalho nas novas tarefas enriquecidas, sentimentos de exploração quando a empresa não acompanha o enriquecimento de tarefas com o enriquecimento da remuneração, redução das relações interpessoais em face da maior dedicação às tarefas enriquecidas. RENATO BEZERRA
ENRIQUECIMENTO VERTICAL E HORIZONTAL DE CARGOS CARGA VERTICAL MAIOR PROFUNDIDADE CARGA HORIZONTAL MAIOR AMPLITUDE Incluir o pré-trabalho Atribuir responsabilidade Mais elevada Para enriquecer o cargo, deve-se rearranjar os seus elementos Automatizar ou atribuir as tarefas mais simples a outros RENATO BEZERRA Incluir o Trabalho posterior
EFEITOS POSSÍVEIS DO ENRIQUECIMENTO DO CARGO EFEITOS INDESEJÁVEIS ___________ EFEITOS DESEJAVEIS _______________ • AUMENTO DA MOTIVAÇÃO • AUMENTO DA PRODUTIVIDADE • REDUÇÃO DO ABSENTEÍSMO • REDUCAO DO TURNOVER ENRIQUECIMNETO DO CARGO RENATO BEZERRA • AUMENTO DA ANSIEDADE • AUMENTO DO CONFLITO • SENTIMENTO DE EXPLORAÇÃO • REDUÇÃO DAS RELACOES INTERPESSOAIS
MODELO DAS CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO (MCT) l Variedade de Competência l l Identidade da Tarefa l l Grau em que um trabalho possui um impacto substancial sobre as vidas ou trabalho de outras pessoas. Autonomia l l Grau em que um trabalho requer a realização de uma função completa e identificável. Significância da Tarefa l l Grau em que um trabalho requer uma variedade de atividades, de forma que um empregado possa usar diferentes talentos e competências. Grau em que um trabalho dá uma substancial liberdade, independência e poder de decisão para o indivíduo no planejamento do trabalho e determinação dos procedimentos a serem usados na sua consecução. Feedback l Grau em que a realização das atividades requeridas pela função resulta na obtenção de informações claras e diretas pelo indivíduo a respeito de desempenho. RENATO BEZERRA
MODELO DAS CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO (MCT) l O MCT sugere que as recompensas intrínsecas (internas) são obtidas quando um empregado aprende (conhecimento dos resultados através do feedback) que ele pessoalmente (responsabilidade percebida através da autonomia do trabalho) apresentou um bom desempenho numa tarefa com a qual se preocupa (viu o significado através da variedade de competência, identidade da tarefa e / ou significância da tarefa). RENATO BEZERRA
MODELO DAS CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO (MCT) Combinar tarefas 1. l Os administradores devem reunir as tarefas existentes e que estão fragmentadas, de modo a formar um novo e maior módulo de trabalho (ampliação do trabalho). Isto aumenta a variedade de competências e a identidade da tarefa. Criar unidades de trabalhos naturais 2. l Os administradores devem projetar tarefas que formam um conjunto identificável e com significado. Isto aumenta o sentimento de “posse” do empregado com relação ao trabalho e os incentiva a ver o trabalho como relevante e importante, em vez de irrelevante e entediante. Estabelecer relações com o cliente 3. l O cliente é o usuário do produto ou serviço no qual o empregado trabalha, e ele pode ser uma pessoa ou unidade organizacional interna, bem como um consumidor externo. Expandir o trabalho verticalmente 4. l A expansão vertical dá aos empregados responsabilidade e controles antes reservados à administração. Abrir canais de feedback 5. l Aumentar o feedback, os empregados não apenas aprendem como estão desempenhando seus trabalhos mas também se seus desempenhos estão melhorando, deteriorando ou permanecendo em um nível constante. RENATO BEZERRA
SUGESTÕES PARA MOTIVAR EMPREGADOS l l l l Reconhecer as diferenças individuais. Combinar as pessoas com as funções. Utilizar metas. Assegurar que as metas sejam percebidas como factíveis. Individualizar as recompensas. Ligar as recompensas ao desempenho. Verificar a equidade do sistema. Não ignorar o dinheiro. RENATO BEZERRA
ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO l A Teoria Comportamental demonstra uma variedade de estilos de administração à disposição do administrador. A administração das organizações está condicionada pelos estilos com que os administradores dirigem o comportamento das pessoas. RENATO BEZERRA
ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO l Por sua vez, os estilos de administração dependem das convicções que os administradores têm a respeito do comportamento humano. Essas convicções moldam a maneira de conduzir as pessoas e também a maneira pela qual se divide o trabalho, se planejam e se organizam as atividades. RENATO BEZERRA
TEORIA X E TEORIA Y l Douglas Mc. Gregor, preocupou-se em comparar dois estilos e antagônicos de administrar: de um lado, estilo baseado na teoria tradicional mecanicista e pragmática (a que deu o nome de Teoria), e de outro lado, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y). RENATO BEZERRA
TEORIA X - AUTOCRATICA l É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano, como, por exemplo: l l l O homem é indolente e preguiçoso por natureza: evita o trabalho ou trabalha o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais. Falta-lhe ambição: não gosta de assumir responsabilidade e prefere ser dirigido e sentir-se seguro nessa dependência. O homem é egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se aos objetivos da organização. A sua própria natureza leva-o a resistir às mudanças, pois procura sua segurança e pretende não assumir riscos que o ponham em perigo. A sua dependência torna-o incapaz de autocontrole e autodisciplina: ele precisa ser dirigido e controlado pela administração. RENATO BEZERRA
TEORIA X - DEMOCRÁTICA l Em função dessas concepções a respeito da natureza humana, a Teoria X reflete um estilo de administração duro, rígido e autocrático e que se limita a fazer as pessoas trabalharem dentro de esquemas e padrões previamente planejados e organizados, tendo em vista exclusivamente os objetivos da organização. As pessoas são visualizadas como meros recursos ou meios de produção. RENATO BEZERRA
ADMINISTRAÇÃO PARA A TEORIA X l l A administração é responsável pela organização dos recursos da empresa (dinheiro, materiais, equipamentos e pessoas) no interesse exclusivo de seus objetivos econômicos. A administração é um processo de dirigir os esforços das pessoas, incentiválas, controlar suas ações e modificar o seu comportamento para atender às necessidades da empresa. Sem esta intervenção ativa por parte da direção, as pessoas seriam passivas em relação às necessidades da empresa, ou mesmo resistiriam a elas. As pessoas portanto, devem ser persuadidas, recompensadas, punidas, coagidas e controladas: as suas atividades devem ser padronizadas e dirigidas em função dos objetivos e necessidades da empresa. Como as pessoas são motivadas por incentivos econômicos (salários), a empresa deve utilizar a remuneração como meio de recompensa (para o bom trabalhador) ou de punição (para aquele que não se dedique à realização de sua tarefa). RENATO BEZERRA
ADMINISTRAÇÃO PARA A TEORIA X l A Teoria X representa o estilo de administração definido pela Administração Cientifica de Taylor, pela Teoria Clássica de Fayol e pela Teoria da Burocracia de Weber em diferentes estágios da teoria administrativa: o bitolamento da iniciativa individual, o aprisionamento da criatividade do indivíduo, o estreitamento da atividade profissional através do método preestabelecido e da rotina de trabalho. A Teoria X leva as pessoas a fazerem exatamente aquilo que a organização pretende que elas façam, independentemente de suas opiniões ou objetivos pessoais. Toda vez que um administrador imponha arbitrariamente e de cima para baixo um esquema de trabalho e passe a controlar externamente o comportamento de trabalho de seus subordinados, ele estará fazendo Teoria X. O fato de ele impor autocraticamente ou impor suavemente não faz diferença, segundo Mc. Gregor: ambas são formas diferentes de se fazer Teoria X. RENATO BEZERRA
TEORIA Y l A Teoria Y baseia-se em concepções atuais e sem preconceitos a respeito da natureza humana: l O homem médio não tem desprazer em trabalhar. Dependendo de condições controláveis, o trabalho pode ser uma fonte de satisfação e de recompensa (quando é voluntariamente desempenhado) ou uma fonte de punição (quando é evitado pelas pessoas). A aplicação do esforço físico ou mental em um trabalho é tão natural quanto jogar ou descansar. l As pessoas não são, por sua natureza, passivas ou resistentes às necessidades da empresa: elas podem tornar-se assim, como resultado de sua experiência negativa em outras empresas. l As pessoas têm motivação básica e capacidade para assumir responsabilidades. O homem deve exercitar a autodireção e o autocontrole a serviço dos objetivos da empresa. O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de obter a dedicação e o esforço de alcançar os objetivos empresariais. RENATO BEZERRA
TEORIA Y l l O homem médio aprende não somente a aceitar, mas também a procurar responsabilidade. A fuga à responsabilidade, a falta de ambição e a preocupação com a segurança pessoal são conseqüências da experiência insatisfatória de cada um, e não uma característica humana inerente a todas as pessoas. Esse comportamento não é causa: é efeito de experiências negativas anteriores. A capacidade de imaginação e de criatividade na solução de problemas empresariais é ampla – e não escassamente – distribuída entre as pessoas. As potencialidades intelectuais do homem são apenas parcialmente utilizadas. RENATO BEZERRA
TEORIA Y l Em função, dessas concepções a respeito da natureza humana, a Teoria Y desenvolve um estilo de administração aberto e dinâmico, democrático, através do qual administrar é um processo de criar oportunidades, liberar potenciais, remover obstáculos, encorajar o crescimento individual e proporcionar orientação quanto a objetivos. RENATO BEZERRA
ADMINISTRAÇÃO PARA TEORIA Y l l A motivação, o potencial de desenvolvimento, a capacidade de assumir responsabilidade, de dirigir o comportamento para os objetivos da empresa, todos esses fatores estão presentes nas pessoas. É responsabilidade da administração proporcionar condições para que as pessoas reconheçam e desenvolvam, por si próprias, estas características. A tarefa essencial da administração é criar condições organizacionais e métodos de operação por meio dos quais as pessoas possam atingir melhor os objetivos pessoais, dirigindo seus próprios esforços em direção aos objetivos da empresa. RENATO BEZERRA
Teoria X versus Teoria Y Concepção a Respeito da Natureza Humana RENATO BEZERRA
TEORIA Y l A Teoria Y e aplicada nas empresas através de um estilo de direção baseado em uma serie de medidas inovadoras e humanistas: l Descentralização das decisões e delegação de responsabilidades: a fim de permitir maior liberdade para que as pessoas dirijam elas próprias as suas tarefas, assumam os seus desafios e satisfaçam suas necessidades de auto-realização. l Ampliação do cargo para maior significado do trabalho: em vez da superespecializacao e do confinamento de tarefas, a Teoria Y conduz a ampliação do cargo através de sua reorganização e extensão de atividades, para que as pessoas possam conhecer o significado daquilo que fazem e, ter uma idéia de contribuição de seu trabalho pessoal para as operações da empresa como um todo. RENATO BEZERRA
TEORIA Y l Participação nas decisões e administração consultiva: para que as pessoas se comprometam com o alcance dos objetivos empresariais. A administração consultiva nada mais e do que a concessão de oportunidades para que os empregados sejam consultados a respeito de suas opiniões e ponto de vista a respeito de decisões a serem tomadas na empresa. l Auto-avaliação do desempenho: os programas tradicionais de avaliação do desempenho, nos quais os chefes medem o desempenho dos subordinados como se fosse um produto inspecionado em uma linha de montagem, devem ser substituídos por programas de auto-avaliação de desempenho, nos quais a participação dos empregados envolvidos e de importância capital. As pessoas devem ser encorajadas a planejar e avaliar a sua contribuição para os objetivos empresariais e a assumir maiores responsabilidades. RENATO BEZERRA
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO Rensis Likert l Considera a Administração como um processo relativo, no qual não existem princípios universais validos para todas as circunstancias. Ao contrario, a Administração nunca e igual e pode assumir feições diferentes, dependendo das condições internas e externas da organização. l Likert propõe uma classificação de sistemas de Administração, definindo quatro diferentes perfis organizacionais. Os quatro sistemas administrativos serão caracterizados apenas em relação a quatro variáveis: processo decisorial, sistema de comunicação, relacionamento interpessoal e sistemas de recompensas e punições. RENATO BEZERRA
SISTEMA 1 AUTORITARIO COERCITIVO l E um sistema administrativo autocrático e forte, coercitivo e arbitrário, que controla rigidamente tudo o que ocorre dentro da organização. E um sistema mais duro e fechado. l Processo decisorial: totalmente centralizado na cúpula da organização. Todas as ocorrências imprevistas e não-rotineiras devem ser levadas a cúpula para resolução e todos os eventos devem ser decididos pela cúpula empresarial. l Sistema de comunicação: e bastante precário. As comunicações ocorrem verticalmente, no sentido descendente, carregando ordens e raramente orientações. Não existe comunicação laterais. As pessoas não solicitadas a gerar informações, o que faz com que as decisões tomadas na cúpula se alicercem em informações limitadas e incompletas ou errôneas. RENATO BEZERRA
SISTEMA 1 AUTORITARIO COERCITIVO l Relacionamento Interpessoal: o relacionamento entre as pessoas e considerado prejudicial ao andamento dos trabalhos. A cúpula empresarial vê com extrema desconfiança as conversas informais entre as pessoas e procura coibi-las ao máximo. A organização informal e vedada. Para evitá-las, os cargos e tarefas são desenhados para confinar e isolar as pessoas umas das outras e evitar o seu relacionamento. l Sistema de Recompensas e Punições: há ênfase nas punições e nas medidas disciplinares, gerando um ambiente de temor e de desconfiança. As pessoas precisam obedecer as regras e regulamentos internos e executar suas tarefas de acordo com os métodos e procedimentos em vigor. se as pessoas realmente cumprem suas obrigações, elas não fazem nada mais que sua RENATO BEZERRA obrigação.
SISTEMA 2 AUTORITARIO BENEVOLENTE l E um sistema administrativo autoritário que constitui uma variação atenuada do Sistema 1. No fundo, e um Sistema 1 mais condescendente e menos rígido. l Processo decisorial: centralizado na cúpula administrativa, permitindo pouca delegação quanto a decisões de pequeno porte e de caráter rotineiro e repetitivo, baseadas em rotinas e prescrições e sujeitas a aprovação posterior, prevalecendo o aspecto centralizador. l Sistema de comunicações: relativamente precário, prevalecendo as comunicações verticais e descendentes, embora a cúpula se oriente em comunicações ascendentes, vindas dos escalões mais baixos, como retroação de suas decisões. RENATO BEZERRA
SISTEMA 2 AUTORITARIO BENEVOLENTE l Relacionamento interpessoal: a organização tolera que as pessoas se relacionem entre si, em um clima de condescendência relativa. Contudo, a interação humana e ainda pequena e a organização informal e incipiente. A organização informal ainda e considerada uma ameaça aos interesses e objetivos da empresa. l Sistema de recompensa e punições: há ênfase nas punições e nas medidas disciplinares, mais o sistema e menos arbitrário e oferece algumas recompensas materiais e salariais mais freqüentes e raras recompensas do tipo simbólico ou social. RENATO BEZERRA
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