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Profº Ms. Leonardo E. Ferreira Foz do Iguaçu, 02 de Abril, 2020. Revisão -

Profº Ms. Leonardo E. Ferreira Foz do Iguaçu, 02 de Abril, 2020. Revisão - Biologia Citologia – Parte 1 Constituição da Célula, Organelas membranosas e não membranosas

 • Hialoplasma , citoplasma fundamental ou matriz citoplasmática • Organóides • Citoplasma figurado

• Hialoplasma , citoplasma fundamental ou matriz citoplasmática • Organóides • Citoplasma figurado • Inclusões ou paraplasma • Citoesqueleto

Colóide = é uma dispersão de partículas com diâmetro que varia de 0, 001

Colóide = é uma dispersão de partículas com diâmetro que varia de 0, 001 m a 1 m. I- Ectoplasma (+ viscoso) II-Endoplasma (+ fluido) Região próxima à membrana celular. É um colóide no estado gel. Pobre em organelas. Região próxima à membrana nuclear. É um colóide no estado Sol. Rico em organelas. Sistema coloidal: fase dispersante: Representada pela água fase dispersa: Representada por moléculas de proteínas que formam partículas denominadas micelas

HIALOPLASMA OU CITOSOL • Estado sol: quando as micelas dispõem-se desordenadamente no meio líquido,

HIALOPLASMA OU CITOSOL • Estado sol: quando as micelas dispõem-se desordenadamente no meio líquido, dando aspecto mais fluido ao sistema. • Estado gel: quando as micelas apresentam estado mais organizado dentro do líquido, dando aspecto viscoso ao sistema. • Tixotropia: Sol - Gel: gelação Gel - Sol: solação • Mudanças de estado coloidal: > dependentes do citoesqueleto (principalmente) e de fatores como p. H e temperatura. > responsáveis pelos movimentos citoplasmáticos:

Citoesqueleto Sistema de filamentos proteicos presente no citoplasma de uma célula eucariótica, responsáveis principalmente

Citoesqueleto Sistema de filamentos proteicos presente no citoplasma de uma célula eucariótica, responsáveis principalmente pela sustentação celular. Seus componentes são os microfilamentos, os filamentos intermediários e os microtúbulos.

Componentes: • Microfilamentos ou Filamentos de Actina; • Filamentos Intermediários ; • Microtúbulos.

Componentes: • Microfilamentos ou Filamentos de Actina; • Filamentos Intermediários ; • Microtúbulos.

Composição dos componentes:

Composição dos componentes:

Principais funções • Manutenção da forma, sustentação e resistência da célula; • Organização das

Principais funções • Manutenção da forma, sustentação e resistência da célula; • Organização das organelas no citoplasma; • Movimentação das organelas no citoplasma (Ciclose); • Movimentação da célula (cílios, flagelos e movimento ameboide); • Divisão celular; • Contração muscular; • Participam na coagulação sanguínea; • Crescimento da parede celular vegetal.

Microfilamentos (Filamento de actina) • Fita dupla helicoidal de actina; • Abundante no córtex

Microfilamentos (Filamento de actina) • Fita dupla helicoidal de actina; • Abundante no córtex celular; • Forma micrvilos, filopódios e lamelipódios; • Atuam na contração muscular.

Microfilamentos

Microfilamentos

Filamentos Intermediários • Heterogênea família de proteínas. Ex: queratinas e neurofilamentos; • Forma a

Filamentos Intermediários • Heterogênea família de proteínas. Ex: queratinas e neurofilamentos; • Forma a lâmina nuclear dando forma ao núcleo; • Resistência mecânica.

Filamentos Intermediários

Filamentos Intermediários

Microtúbulos • Longos cilindros ocos de tubulina; • Constituem os centríolos, cílios e flagelos;

Microtúbulos • Longos cilindros ocos de tubulina; • Constituem os centríolos, cílios e flagelos; • Forma as estruturas de locomoção celular; • Participam ativamente dos movimentos das organelas e divisão celular.

Microtúbulos

Microtúbulos

Microtúbulos

Microtúbulos

Ribossomos São estruturas constituídas por duas subunidades de tamanhos diferentes, ligadas por ligações de

Ribossomos São estruturas constituídas por duas subunidades de tamanhos diferentes, ligadas por ligações de hidrogênio na presença de íons de magnésio. São organelas universais e responsáveis por toda síntese de proteínas no mundo vivo. Composição dos Ribossomos RNAr 65% Proteínas 35% O ribossomo é uma ribozima, ou seja, um ácido nucleico de RNA capaz de funcionar como enzima.

Estrutura Citosol Esquema de célula animal Retículo endoplasmático granuloso Ribossomos Micrografia eletrônica de varredura

Estrutura Citosol Esquema de célula animal Retículo endoplasmático granuloso Ribossomos Micrografia eletrônica de varredura mostrando numerosos ribossomos. Foto colorida artificialmente. Esquema simplificado do ribossomo 25 nm Subunidade menor

Estrutura

Estrutura

Estrutura

Estrutura

O Ribossomo e a Síntese de Proteínas

O Ribossomo e a Síntese de Proteínas

Coeficiente de Sedimentação

Coeficiente de Sedimentação

Coeficiente de Sedimentação SUBUNIDADE CÉLULA PROCARIÓTICA CÉLULA EUCARIÓTICA MAIOR 50 S 60 S MENOR

Coeficiente de Sedimentação SUBUNIDADE CÉLULA PROCARIÓTICA CÉLULA EUCARIÓTICA MAIOR 50 S 60 S MENOR 30 S 40 S COEFICIENTE DE SEDIMENTAÇÃO 70 S 80 S

NOTAS: • O valor S (unidades Svedberg) refere-se ao que é a coeficiente de

NOTAS: • O valor S (unidades Svedberg) refere-se ao que é a coeficiente de sedimentação, em uma velocidade centrífuga. de sedimentação • Os valores de S não são aditivos quando as subunidades são combinadas, porque as velocidades de sedimentação são afetadas pela forma e pela massa das estruturas.

Polissomos ou Polirribossomos É uma molécula de RNAm com vários ribossomos ligados. Os polirribossomos

Polissomos ou Polirribossomos É uma molécula de RNAm com vários ribossomos ligados. Os polirribossomos são mais frequentes nos procariotos amplificam a síntese de uma determinada proteína. Ribossomo Polissomos ou polirribossomos

Polirribossomos Ribossomo Proteína: início da síntese Início da síntese de proteína RNAm Polissomos ou

Polirribossomos Ribossomo Proteína: início da síntese Início da síntese de proteína RNAm Polissomos ou polirribossomos Ribossomo libera-se do RNAm Término da síntese Proteína formada

Importância Médica Alguns antibióticos podem inibir a ação dos ribossomos das bactérias. Ex: Tetraciclina

Importância Médica Alguns antibióticos podem inibir a ação dos ribossomos das bactérias. Ex: Tetraciclina e Estreptomicina.

Destino das proteínas Polissomo livre no citosol Enzima livre no citosol Proteína do citoesqueleto

Destino das proteínas Polissomo livre no citosol Enzima livre no citosol Proteína do citoesqueleto Mitocôndria Cloroplasto Peroxissomo Núcleo Proteína nuclear

Retículo Endoplasmático

Retículo Endoplasmático

Retículo um. Endoplasmático labirinto de túbulos ramificados É e de vesículas achatadas presentes no

Retículo um. Endoplasmático labirinto de túbulos ramificados É e de vesículas achatadas presentes no citosol dos eucariotos. Corresponde a mais da metade do sistema de endomembranas da célula.

Tipos de Retículo Endoplasmático Rugoso Apresenta ribossomos Retículo Endoplasmático Liso Sem ribossomos

Tipos de Retículo Endoplasmático Rugoso Apresenta ribossomos Retículo Endoplasmático Liso Sem ribossomos

Retículo Endoplasmático Esquema Ribossomos Esquema de célula animal Retículo endoplasmático não-granuloso Retículo endoplasmático granuloso

Retículo Endoplasmático Esquema Ribossomos Esquema de célula animal Retículo endoplasmático não-granuloso Retículo endoplasmático granuloso Micrografia eletrônica de varredura do retículo endoplasmático granuloso. Foto colorida artificialmente.

Retículo Endoplasmático

Retículo Endoplasmático

Principais funções: 1. Síntese e armazenamento de substâncias. 2. Circulação intracelular. 3. Transporte de

Principais funções: 1. Síntese e armazenamento de substâncias. 2. Circulação intracelular. 3. Transporte de substâncias para o meio extracelular. 4. Auxilia na sustentação da célula. 5. Desintoxicação.

Retículo Endoplasmático Rugoso Sáculos achatados com ribossomos aderidos que realiza síntese de proteínas para

Retículo Endoplasmático Rugoso Sáculos achatados com ribossomos aderidos que realiza síntese de proteínas para exportação. Membrana plasmática ou de organelas Transmembrana Síntese de proteínas Lúmen de organela ou vesícula de secreção Hidrossolúveis O RER participa da formação peroxissomo e da carioteca. do lisossomo, do

Síntese para o REG Ribossomo RNAm Seqüência sinal é removida Seqüência-sinal União dessa partícula

Síntese para o REG Ribossomo RNAm Seqüência sinal é removida Seqüência-sinal União dessa partícula Proteína é liberada no interior do REG Interior do REG Sítio receptor na membrana do REG Membrana do REG

NOTA: SECREÇÃO Substâncias úteis EXCREÇÃO Substâncias não úteis Enzimas, sucos Ureia, ácido úrico, gás

NOTA: SECREÇÃO Substâncias úteis EXCREÇÃO Substâncias não úteis Enzimas, sucos Ureia, ácido úrico, gás digestivos, carbônicos, resíduos etc. anticorpos, enzimas, muco etc.

Esquema da Síntese para Exportação Lúmen do ácino Célula glandular do epitélio intestinal Ácino

Esquema da Síntese para Exportação Lúmen do ácino Célula glandular do epitélio intestinal Ácino Vesícula eliminando secreção (exocitose) Células do pâncreas Mitocôndria: fonte de energia Cavidade intestinal Vesículas contendo muco Vesículas cheias de secreção soltando-se do complexo golgiense Porção apical Complexo golgiense Mitocôndria Núcleo Entrada de aminoácidos Retículo endoplasmático granuloso: síntese e transporte Porção basal

Retículo Endoplasmático Liso Sistema reticular tubular, sem ribossomos, responsável pela desintoxicação e síntese de

Retículo Endoplasmático Liso Sistema reticular tubular, sem ribossomos, responsável pela desintoxicação e síntese de lipídios nos eucariotos.

Funções do REL • Sítio de saída dos produtos do RE; • Síntese de

Funções do REL • Sítio de saída dos produtos do RE; • Síntese de colesterol e Esteroides. Ex: Hormônios sexuais.

Funções do REL • Sítio de saída dos produtos do RE; • Síntese de

Funções do REL • Sítio de saída dos produtos do RE; • Síntese de colesterol e Esteroides. Ex: Hormônios sexuais. • Síntese de lipídios e lipoproteínas. Ex: LDL e HDL. Nível de Risco de doença colesterol cardíaca sanguíneo (mg/d. L) <200 Nível desejável 200 -239 Limiar de risco Alto risco >240

Aterosclerose

Aterosclerose

Funções do REL • Sítio de saída dos produtos do RE; • Síntese de

Funções do REL • Sítio de saída dos produtos do RE; • Síntese de colesterol e Esteroides. Ex: Hormônios sexuais. • Síntese de lipídios e lipoproteínas. Ex: LDL e HDL. • Desintoxicação. Ex: Álcool e Fenobarbital.

Importância Médica Substâncias tóxicas, tal como o álcool e os barbitúricos, induzem a proliferação

Importância Médica Substâncias tóxicas, tal como o álcool e os barbitúricos, induzem a proliferação do REL e de suas enzimas, o que aumenta a tolerância às drogas pelo organismo. Como consequência, o organismo mais resistente precisará de doses maiores para combater uma determinada doença ou para responder aos anestésicos utilizados em um procedimento cirúrgico.

Retículo Sarcoplasmático É o retículo endoplasmático das células musculares. Atua armazenando íons cálcio, importantes

Retículo Sarcoplasmático É o retículo endoplasmático das células musculares. Atua armazenando íons cálcio, importantes no processo de contração muscular. Retículo sarcoplasmático.

Retículo Sarcoplasmático

Retículo Sarcoplasmático

Retículo Nucleoplasmático É uma rede de túbulos ramificados responsável por armazenar e liberar íons

Retículo Nucleoplasmático É uma rede de túbulos ramificados responsável por armazenar e liberar íons Ca++ dentro do núcleo. Estes íons atuam na proliferação e diferenciação celular, regulação gênica e outros processos celulares, tais como apoptose, síntese de proteínas e secreção hormonal. As funções do RN foram elucidadas em 2003 por cientistas dos EUA e da UFMG.

Complexo Golgiense Conjunto de cisternas achatadas delimitadas por membrana nas células eucarióticas. É proeminente

Complexo Golgiense Conjunto de cisternas achatadas delimitadas por membrana nas células eucarióticas. É proeminente em células secretoras e localizam-se próximo ao núcleo e ao RER. Cada pilha recebe o nome de sáculo lameliforme, golgiossomo ou dictiossomo (vegetais).

Complexo Golgiense: Estrutura Complexo golgiense Esquema de célula animal Vesícula de transporte proveniente do

Complexo Golgiense: Estrutura Complexo golgiense Esquema de célula animal Vesícula de transporte proveniente do retículo endoplasmático granuloso Face cis ou formativa do complexo golgiense Complexo golgiense Sáculos Face trans ou de maturação de vesículas do complexo golgiense Vesículas que brotam do complexo golgiense Micrografia eletrônica de transmissão, colorida artificialmente

Funções do C. Golgiense • Síntese de carboidratos. Ex: Glicoproteínas, mucopolissacarídeos, hemicelulose, glicosaminaglicanas etc.

Funções do C. Golgiense • Síntese de carboidratos. Ex: Glicoproteínas, mucopolissacarídeos, hemicelulose, glicosaminaglicanas etc. pectina,

Funções do C. Golgiense • Produz a lamela média nas células vegetais.

Funções do C. Golgiense • Produz a lamela média nas células vegetais.

Funções do C. Golgiense • Origina o acrossomo do espermatozoide. Núcleo Espermátide Complexo golgiense

Funções do C. Golgiense • Origina o acrossomo do espermatozoide. Núcleo Espermátide Complexo golgiense Mitocôndria Espermatozóid e Centríolo O complexo golgiense concentra - se perto do núcleo. As mitocôndrias concentram-se na região próxima ao centríolo, que se transforma em flagelo. Núcleo Mitocôndrias Peça intermediária cauda cabeç Acrossomo Início da formação do acrossomo Parte do citoplasma que será eliminada Início da formação do flagelo

Nota: O acrossomo contém enzimas, como a acrosina, a neuraminidase e a hialuronidase, que

Nota: O acrossomo contém enzimas, como a acrosina, a neuraminidase e a hialuronidase, que participam do processo de fecundação. Ex: Digestão do ácido hialurônico da corona radiata pela enzima hialuronidase.

Funções do C. Golgiense • Armazenamento, destinação e secreção dos produtos do retículo endoplasmático

Funções do C. Golgiense • Armazenamento, destinação e secreção dos produtos do retículo endoplasmático (empacotamento e exportação).

Destinação e Controle dos produtos do C. de Golgi Lisossomos RER CIS PROTEOSSOMA Controle

Destinação e Controle dos produtos do C. de Golgi Lisossomos RER CIS PROTEOSSOMA Controle de Qualidade TRANS Vesículas secretoras Superfície celular

Notas: • Na saída do RE para o C. Golgiense, apenas as proteínas formadas

Notas: • Na saída do RE para o C. Golgiense, apenas as proteínas formadas apropriadamente chegam ao seu destino final. As mal formadas voltam ao citosol e são degradadas por proteossomas. • O mecanismo de controle de qualidade algumas vezes pode ser prejudicial. Na fibrose cística, a proteína mutante que transporta íons de cloro funcionaria normalmente se alcançasse a membrana plasmática.

Bem vindos ao mundo da Tenham um ótimo dia !!!

Bem vindos ao mundo da Tenham um ótimo dia !!!