PROF ARIEVALD 0 ALVES DE LIMA Sistemas Gerenciais

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PROF. ARIEVALD 0 ALVES DE LIMA Sistemas Gerenciais q. Custeios Direto e Absorção q.

PROF. ARIEVALD 0 ALVES DE LIMA Sistemas Gerenciais q. Custeios Direto e Absorção q. Custo X Volume X Lucro

SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO: É um método de custeio, segundo o qual os

SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO: É um método de custeio, segundo o qual os produtos fabricados absorvem todos os custos incorridos no processo de fabricação. Por este método, na apuração dos custos do produto fabricado serão alocados tanto os custos diretamente vinculados aos produtos, como os custos indiretos de fabricação, tanto os custos variáveis (que só existem quando cada unidade é fabricada) quando os custos fixos (que independem da fabricação das unidades, estando relacionados com a criação das condições de se produzir). A legislação brasileira obriga que as empresas adotem o método de custeio por absorção para a valorização dos estoques e apuração de resultados do exercício (Lei 6. 404/76; Decreto-lei 1598/77).

Apuração dos custos dos produtos vendidos: Segundo o método de custo por absorção, a

Apuração dos custos dos produtos vendidos: Segundo o método de custo por absorção, a apuração dos Custos dos Produtos Vendidos é realizada seguinte maneira: (+) Estoque inicial de materiais diretos (+) Compras (liquidas) de materiais diretos ( -) Estoque final de materiais (=) Custos dos materiais diretos consumidos (+) Custo da mão-de-obra direta (+) Custo indireto de fabricação (=) Custo de Produção do período (+) Estoque inicial produtos em processo ( -) Estoque final de produto em processo (=) Custo da produção acabada (+) Estoque inicial produtos acabados ( -) Estoque final de produtos acabados (=) Custos dos Produtos Vendidos A Demonstração de Resultado do exercício, segundo o método do Custeio por absorção, é apresentada abaixo: Vendas Liquidas ( -) Custo dos produtos Vendidos (=) Lucro bruto ( -) Despesas Operacionais (=) Lucro operacional (+) Receitas não-operacionais (=) Despesas não-operacionais (=) Lucro antes do imposto de renda ( -) imposto de renda (=) Lucro Liquido do exercício

Custeio Variável ou Custeio Direto É um método de custeio, segundo o qual aos

Custeio Variável ou Custeio Direto É um método de custeio, segundo o qual aos produtos fabricados são alocados somente os gastos variáveis. Os gastos fixos são tratados como despesas do período. Observe que o conceito apresentado aborda dois parâmetros importantes. Inicialmente o conceito trata de gastos, o que abrange os custos e as despesas. A seguir o conceito informa que aos produtos devem ser alocados somente os gastos variáveis (aqueles que variam proporcionalmente as variações dos volumes de atividades da empresa), sendo que os gastos fixos não compõem a valorização dos produtos, pois devem ser tratados como despesas do período. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO É definida como sendo a diferença entre as vendas e os gastos (custos e despesas) variáveis. MC = V CDV Onde: MC = Margem de Contribuição V = Vendas CDV= Custos e Despesas Variáveis A margem de contribuição representa o valor resultante da diferença entre as vendas e os gastos variáveis, o qual será utilizado para cobrir os gastos fixos e gerar lucro. Margem de Contribuição Unitária: Mcu = Vu – CDVu Onde: Vu = Venda unitária CDV unitário = Custo e Despesa unitário

Demonstração de resultados do Exercício, segundo o método de Custeio Variável, é abaixo apresentada:

Demonstração de resultados do Exercício, segundo o método de Custeio Variável, é abaixo apresentada: Vendas ( -) Custo e Despesas Variáveis (=) Margem de contribuição ( -) Custo de Despesas Fixas (=) Lucro antes do imposto de renda ( -) Imposto de renda (=) Lucro Liquido do Exercício Diferenças e Semelhanças entre Custo por Absorção x Custeio Variável 1. Classifica os custos em fixo e variáveis. 2. Não há preocupação em classificar os custos em diretos e indiretos 3. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de vendas 4. É critério administrativo e gerencial interno. Custeio por Absorção 1 Não há preocupação em classificar os custos em fixo e variáveis. 2. Classifica os custos em diretos e indiretos. 3. Os resultados apresentados não sofrem influência direta do volume de produção. 4. É um critério legal e fiscal externo

CUSTO X VOLUME X LUCRO O Planejamento do lucro exige uma compreensão das características

CUSTO X VOLUME X LUCRO O Planejamento do lucro exige uma compreensão das características dos custos e de seu comportamento em diferentes níveis operacionais. A relação entre os custos e as receitas em diferentes níveis de atividades pode ser representada graficamente. A demonstração de resultado do exercício reflete o lucro somente em determinado nível das vendas, não se prestando a previsão de lucro em diferentes níveis e atividades. Portanto a análise das relações de Custo/Volume/Lucro é um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diferentes níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro em função de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. Essa análise é baseada no Custeio Variável e, através dela, pode-se estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo. Ponto de equilíbrio A empresa está no ponto de equilíbrio quando ela não tem lucro ou prejuízo, nesse ponto, as receitas são iguais aos totais ou despesas totais. Considerando o exemplo da empresa Alvorada, vamos calcular seu ponto de equilíbrio graficamente.

Custo e Despesas fixas CDF $ 90. 000 0 Qtde. 30. 000 Se os

Custo e Despesas fixas CDF $ 90. 000 0 Qtde. 30. 000 Se os custos são fixos, em qualquer volume de atividade, eles são constantes e podem ser representados por uma reta paralela no eixo das abscissas. Custo e Despesas Variáveis CDV $ 90. 000 0 Qtde. 30. 000 Se os custos são variáveis, à medida que aumenta o volume de atividade eles também aumentam, podendo ser representados por uma reta que sai da coordenada 0, 0. No nível de 30. 000 unidades, seus custos variáveis totais são de $ 90. 000 (30. 000 * 3, 00).

Custos e Despesas Totais CDT $180. 000 Variáveis $ 90. 000 Fixos 0 Qtde.

Custos e Despesas Totais CDT $180. 000 Variáveis $ 90. 000 Fixos 0 Qtde. 30. 000 A reta dos custos e despesas totais sai do nível de $ 90. 000, que representam os custos e despesas fixos, pois, independentemente do nível de atividade eles serão sempre $90. 000; à medida que aumenta o volume de atividade, os custos e despesas totais aumentam, pois aumentam os custos e despesas variáveis. No nível de 30. 000 unidades, os custos e despesas totais são de $ 180. 000. A receita total é calculada da seguinte forma: RT= Quantidade vendida * Preço de Venda Unitário RT= Q*PVu RT $180. 000 30. 000 Qtde

A receita total pode ser representada por uma reta ascendente, pois à medida que

A receita total pode ser representada por uma reta ascendente, pois à medida que aumentam as quantidades vendidas, aumenta a receita total. No nível de 30. 000 unidades, a Receita Total é de $ 180. 000 (30. 000 unidades* $ 6, 00). Gráfico do Ponto de Equilíbrio Sobrepondo o gráfico da Receita Total sobre o gráfico dos Custos e Despesas Totais no ponto onde a reta das receita total cruzar com a reta dos custos e despesas totais, a empresa não terá lucro nem prejuízo e será seu Ponto de Equilíbrio. Se a empresa vender uma unidade a mais, ela passará a ter lucro, e se vender uma unidade a menos, passará a ter prejuízo. Graficamente, teremos: RT $ CDT Lucro $ 180. 000 CDV Prejuízo $ 90. 000 CDF 0 30. 000 Qtde.

Cálculo algébrico do Ponto de Equilíbrio Chamando de: Pv = Preço de Venda unitário

Cálculo algébrico do Ponto de Equilíbrio Chamando de: Pv = Preço de Venda unitário Q = Quantidade vendida CVu = Custo Variável Unitário MCu = Margem de Contribuição Unitária = Pv - CVu RT = Receita Total CT = Custo Total, isto é CDT = Custos + Despesas Totais CDF = Custos Fixos + Despesas Fixas CDV = Custos Variáveis + Despesas Variáveis PE (q) = Ponto de Equilíbrio em quantidade MCu = Margem de Contribuição Unitária Tem-se que: RT = Pv*Q CT = CDF + CDV No Ponto de Equilíbrio: RT = CT , como CT representa CDF+CDV, logo: RT = CT Pv*Q = CDV+CDF Pv*Q – CDV = CDF Pv*Q – CDV*Q = CDF Q (Pv – CDV) = CDF Q (Mcu) = CDF e PE (valor) = PE (q) = CDF MCu CDF Índice MC Pv

A análise das relações entre Custo/Volume/Lucro e o conceito de Ponto de Equilíbrio tem

A análise das relações entre Custo/Volume/Lucro e o conceito de Ponto de Equilíbrio tem algumas limitações: 1. Os custos são fixos dentro de determinado volume de produção, se a empresa aumentar seu volume de produção além de certos limites, seus custos se elevarão, mas não proporcionalmente as quantidades. 2. As retas de custos e despesas totais e receitas nem sempre são lineares. 3. A análise supõe a existência de um único produto ou que a composição de vendas é mantida. 4. O volume de produção é praticamente igual ao volume de vendas, não havendo variações nos estoques iniciais e finais. Margem de segurança é a quantia (ou índice) das vendas que excede as vendas da empresa no Ponto de Equilíbrio. A margem de segurança é utilizada para informar à administração a respeito de quão próximo ao ponto de equilíbrio à empresa está operando. A margem de segurança representa quanto às vendas podem cair sem que a empresa incorra em prejuízo e pode ser expressa em valor unidade ou percentual. Em outras palavras a margem de segurança indica o quanto de vendas a empresa pode deixar de realizar sem operar num nível de atividade menor do que a do ponto de equilíbrio. Alavanca Operacional A alavanca operacional é definida como a capacidade que a empresa tem em administrar seus custos e despesas fixas e gerar lucro. Grau de Alavancagem Operacional: A alavancagem operacional pode ser mensurada através do Grau de Alavancagem Operacional que é definido como sendo a variação percentual do lucro dividida pela variação das vendas. O grau de alavancagem operacional indica, para cada ponto percentual das variações de venda, qual o reflexo de seus efeitos irá afetar os lucros.

REFERENCIAS §UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO § Horngren, Foster, Datar. Contabilidade Gerencial,

REFERENCIAS §UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO § Horngren, Foster, Datar. Contabilidade Gerencial, Rio de Janeiro, LTC, 2002. §CREPALDI, Sílvio Aparecido, Custo básico de contabilidade de custos – 1ª ed – São Paulo, Atlas, 1999. §MARTINS, Eliseu, contabilidade de Custos – 7ª ed – São Paulo, Atlas, 2000. §LEONE, George S. G, Curso de contabilidade de custos – 1ª ed – São Paulo, Atlas, 1997. §IUDICIBUS, Sérgio de, Análise de custos – 2ª ed – São Paulo, Atlas, 19993. http: //www. grupoempresarial. adm. br