Problemas comuns no 1 ano de vida Nas
Problemas comuns no 1º ano de vida
Nas últimas semanas vocês já atenderam uma mãe que se queixava que o bebê não estava dormindo bem à noite e chorava muito? Como você se sentiu frente a esse caso?
Caso Ketelyn, 2 meses, vem para avaliação trazida por sua mãe, que está muito preocupada, pois o bebê chora muito e “vomita” logo após as mamadas. Além disso, a mãe acredita que sua filha não está ganhando peso, e por isso fornece 100 ml de complemento a cada duas horas e leite materno em livre demanda. Realizou pré-natal na clínica, com 10 consultas, sem intercorrências, parto a termo, alta hospitalar após 48 horas com peso adequado. Dados ao nascimento: Comprimento: 49 cm Peso: 3, 100 kg perímetro cefálico: 34 cm. Ao exame: Bom estado geral, hidratada, corada, anictérica, ativa, afebril, fontanela anterior normotensa e posterior fechada. Sem alterações cardiovasculares e pulmonares. Abdome peristáltico, globoso, flácido, timpânico, sem massas ou visceromegalias, ausência de hérnias. Eliminações fisiológicas presentes com fezes amolecidas e amarronzadas diárias. Comprimento: 57 cm, Peso: 4, 200 kg PC: 38 cm. Temperatura: 36 o Frequência Cardíaca (FC): 100 bpm e Frequência respiratória(FR) 46 rpm.
Questões de aprendizado-Caso Ketelyn 1. Qual a diferença clínica entre Regurgitação, Vômito e Doença do Refluxo Gastroesofágico? 2. Quais os sinais de alarme para DRGE? 3. Quais diagnósticos diferenciais de DRGE? 4. Há evidências que justifiquem o tratamento medicamentoso?
Caso Sofia e Pedro Sofia é mãe de Pedro, de dois meses, em aleitamento materno exclusivo, e vêm à unidade queixando que seu filho chora muito, principalmente à noite, “Isso acontece desde os 15 dias de vida, mas agora ele está há 5 dias sem fazer cocô, embora esteja eliminando gases”. Está muito preocupada, pois com os outros filhos nunca viveu isso. Não sabe mais o que fazer, já parou de comer vários alimentos por orientação da vizinha e está pensando em dar chá de erva doce pra criança, por insistência da avó. Diurese presente. Realizou pré-natal na clínica com oito consultas, sem intercorrências, com sorologias negativas. Nascido de parto vaginal hospitalar, a termo, permanecendo em alojamento conjunto e recebeu alta com a mãe. Terceiro filho do casal, gestação não planejada, mas bem aceita, reside em casa própria junto com o pai e os irmãos de 2 e 5 anos. Não tem animais no domicílio.
Caso Sofia e Pedro Dados ao nascimento: Comprimento: 50 cm Peso: 3, 500 kg PC: 34, 5 cm Ao exame: Lactente em bom estado geral, hidratado, corado, anictérico, ativo, afebril, fontanela anterior normotensa e posterior fechada. Otoscopia: sem alterações. Sem alterações cardiovasculares e pulmonares. Abdome peristáltico, globoso, flácido, hipertimpânico, sem massas ou visceromegalias. Observada a amamentação com pega adequada. Comprimento: 59 cm, Peso: 6 kg perímetro cefálico: 39 cm, Temperatura: 36º Frequência cardíaca: 100 bpm, Frequência respiratória 46 rpm.
Questões de aprendizado- Caso Sofia e Pedro 1 - Quais são as principais causas de choro no lactente hígido? Como manejá-las? 2 - Como definir constipação no lactente? Como manejar? 3 - Quando pensar em situações patológicas?
Caso Elza e Olaf Elza, traz seu filho Olaf de 5 dias de vida para o acolhimento mamãe-bebê. Pré natal e parto a termo sem complicações, com alta hospitalar após 2 dias. PN: 3, 500 g, Alt: 51 cm, em aleitamento materno exclusivo. Preocupa-se pois acha que seu bebê está com olho amarelinho. Diz que gosta de manter o filho bem agasalhado e não sai com ele de casa, só para ir a consulta. Ao exame: BEG, hidratado, ictérico + 2, zona 2 de Kramer, ativo, sem outras alterações. Exame neurológico normal. Alt: 51 cm, Peso: 3, 4 kg, PC: 35 cm.
Questões de aprendizado - Caso Elza e Olaf 1. Como diferenciar a icterícia fisiológica da patológica? 2. Como estimar a bilirrubina sérica a partir do exame físico? 3. Quais as causas de icterícia fisiológica e qual a conduta a ser tomada? 4. Como abordar a icterícia patológica e quais as causas mais comuns?
Momento de estudo
Apresentação e discussão
DERMATOSES MAIS COMUNS NO LACTENTE
Miliária
Acne Neonatal
Candidíase Oral
Dermatite Irritativa
Candidíase Genital
Dermatite Seborreica
Conduta
Resumo
Avaliação
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