PRO 3410 PROF REINALDO PACHECO DA COSTA 2020

  • Slides: 30
Download presentation
PRO 3410 PROF. REINALDO PACHECO DA COSTA 2020 ii INTRODUÇÃO À ECONOMIA GESTÃO DE

PRO 3410 PROF. REINALDO PACHECO DA COSTA 2020 ii INTRODUÇÃO À ECONOMIA GESTÃO DE CUSTOS AULA 1 E RENTABILIDADE Prof. Reinaldo Pacheco da Costa Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

REINALDO PACHECO DA COSTA: Engenheiro Mecânico (PUCRS-75); Mestre em Engenharia de Transportes (COPPE/UFRJ-83); Doutor

REINALDO PACHECO DA COSTA: Engenheiro Mecânico (PUCRS-75); Mestre em Engenharia de Transportes (COPPE/UFRJ-83); Doutor em Engenharia de Produção (POLI-USP-1998); Engenheiro e Coordenador em: MBR-Minerações Brasileiras Reunidas, CFP-Ministério da Agricultura e ULTRAGAZ; Assessor da Diretoria e Chefe da Divisão de Engenharia Econômica da COPERSUCAR; Consultor de Enga. de Produção do SEBRAE-SP. Diretor de Educação da Fundação Vanzolini (2005 -2007) Professor do Depto. de Enga. de Produção da Escola Politécnica da USP(1992. . . ) e Coordenador da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da USP (2010. . . ).

* Histórica (História do Pensamento Econômico – HPE) * circular * do verde *

* Histórica (História do Pensamento Econômico – HPE) * circular * do verde * da sustentabilidade * política * social * solidária * monetária * Internacional * Microeconomia * Macroeconomia * Empresas *

Economia Social Figura 1 – Os três sistemas da Economia – Fonte: Pearce (2003),

Economia Social Figura 1 – Os três sistemas da Economia – Fonte: Pearce (2003), modificado.

Economia Política e Taxa de Juros ÁREAS DA ECONOMIA aplicada MACROECONOMIA MICROECONOMIA DE EMPRESAS

Economia Política e Taxa de Juros ÁREAS DA ECONOMIA aplicada MACROECONOMIA MICROECONOMIA DE EMPRESAS CONTABILIDADE (GERENCIAL* e FINANCEIRA) *Normalmente, esta área não é abordada em livros sobre Economia. Prof. Reinaldo Pacheco da Costa

ENGENHARIA ECONOMICA & FINANÇAS • • • Introdução à economia (EM ANEXO) Contabilidade financeira

ENGENHARIA ECONOMICA & FINANÇAS • • • Introdução à economia (EM ANEXO) Contabilidade financeira (EM ANEXO) Engenharia econômica Análise de investimentos Finanças coorporativas Empreendedorismo

A ECONOMIA POLÍTICA DA TAXA DE JUROS Reinaldo Pacheco da Costa

A ECONOMIA POLÍTICA DA TAXA DE JUROS Reinaldo Pacheco da Costa

Lucro e Rentabilidade (introdução) OBJETIVOS DA FIRMA o lucro total pode ser calculado pela

Lucro e Rentabilidade (introdução) OBJETIVOS DA FIRMA o lucro total pode ser calculado pela seguinte equação: L=R–C Equação ‑ 1 - cálculo do lucro total de uma firma Onde: L = Lucro R = Receita Total C = Custo Total Desconsideremos, por enquanto, a questão dos impostos incidentes sobre o lucro, como é o caso do imposto de renda da pessoa jurídica no Brasil. 8

Lucro e Rentabilidade (introdução) PV = Preço de Venda Q = Quantidade CFT =

Lucro e Rentabilidade (introdução) PV = Preço de Venda Q = Quantidade CFT = Custo Fixo Total CVT = Custo Variável Total CVU = Custo Variável Unitário OBJETIVOS DA FIRMA Pi. V x Qi LUCRO = RECEITA TOTAL – GASTO TOTAL CFT + CVT Índices de rentabilidade ROI = Return on Investment ROE = Return on Equity (PL) Conceitos de lucro: EBITDA LUCRO TRIBUTÁVEL LUCRO ECONÔMICO LUCRO CONTÁBIL CVUi x Qi RENTABILIDADE = ROI ou ROE Prof. Reinaldo Pacheco da Costa LUCRO INVESTIMENTO Ou PATRIMÔNIO LÍQUIDO Eo Investimento?

Lucro e Rentabilidade (introdução) OBJETIVOS DA FIRMA [R$ milhões] ANO 2010 2011 2012 Lucro

Lucro e Rentabilidade (introdução) OBJETIVOS DA FIRMA [R$ milhões] ANO 2010 2011 2012 Lucro Líquido 573, 6 156, 3 697, 8 Patrimônio Líquido 5217, 7 5848, 4 6846, 5 ≈ ≈ ROE 10, 9% ≈ 2, 7% 10, 2% COMPARAR COM QUAL OUTRA TAXA? Prof. Reinaldo Pacheco da Costa 2013 777, 7 8509, 1 ≈ 9, 14%

DESEMPENHO SISTEMA DE GRAFICOS DO B Time series management https: //www 3. bcb. gov.

DESEMPENHO SISTEMA DE GRAFICOS DO B Time series management https: //www 3. bcb. gov. br/sgspub/localizarseries/localizar. Series. do? method=preparar. Tela. Localizar. Series Taxa (Mês) SELIC A taxa básica da economia brasileira é obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais. O método de cálculo utilizado pelo Banco Central é o seguinte: • Lj: fator diário correspondente à taxa da j-ésima operação; • Vj: valor financeiro correspondente à taxa da j-ésima operação; • n: número de operações

* Dívida pública Prof. Reinaldo Pacheco da Costa

* Dívida pública Prof. Reinaldo Pacheco da Costa

QUEM DEFINE A SELIC? SELIC x INPC (mês anualizado) 70. 00 60. 00 50.

QUEM DEFINE A SELIC? SELIC x INPC (mês anualizado) 70. 00 60. 00 50. 00 40. 00 selic 30. 00 inpc 20. 00 10. 00 -10. 00 2018 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 0. 00

https: //www 3. bcb. gov. br/sgspub/consultarvalores/consultar. Valores. Ser ies. do? method=consultar. Grafico

https: //www 3. bcb. gov. br/sgspub/consultarvalores/consultar. Valores. Ser ies. do? method=consultar. Grafico

Economia Política E Taxa de Juros TAXA SELIC Éo MERCADO A taxa básica da

Economia Política E Taxa de Juros TAXA SELIC Éo MERCADO A taxa básica da economia brasileira (SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento bancário (ex: CDI – Certificado de Depósito Interbancário) por um dia, lastreadas em títulos públicos federais. As taxas diárias (overnight) são anualizadas. A SELIC é definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central Brasileiro (COPOM BACEN). • Programa gerador de séries históricas (temporais) • https: //www 3. bcb. gov. br/sgspub/localizarseries/localizar. Series. do? me thod=preparar. Tela. Localizar. Series Prof. Reinaldo Pacheco da Costa

RECEITA AGREGADA (= PIB) DESPESA AGREGADA (= PIB) Mercado de bens e serviços DEMANDA

RECEITA AGREGADA (= PIB) DESPESA AGREGADA (= PIB) Mercado de bens e serviços DEMANDA OFERTA Empresas Famílias DEMANDA-terra, trabalho e capital Mercado de fatores de produção (PRODUTO AGREGADO = PIB) OFERTA * Salários, Lucros e Aluguéis MERCADO RENDA AGREGADA (= PIB) Fluxo de bens e serviços Fluxo de moeda ou fluxo monetário

* O QUE É MERCADO? Demanda “Oferta e Demanda” A quantidade demandada de um

* O QUE É MERCADO? Demanda “Oferta e Demanda” A quantidade demandada de um produto, portanto, seria uma função multivariada e individual. Isto é, para uma família, a demanda de uma cesta de produtos seria determinada por vários fatores simultaneamente (preço, qualidade, gostos e renda). A teoria, de uma forma simplificada, considerou o preço como o primeiro principal fator que determina a demanda por um produto (uma função demanda univariada). Multivariada Univariada Gráfico 1 – Função Demanda (Fonte: Pindyck; Rubinfeld, 2002 (Adaptação do autor) Onde: P 1 e P 2 = preços do produto Qd 1 e Qd 2 = quantidades do Produto, demandadas aos preços P 1 e P 2. D = Função Demanda do produto Prof. Reinaldo Pacheco da Costa

* O QUE É MERCADO? Oferta “Oferta e Demanda” A quantidade ofertada de um

* O QUE É MERCADO? Oferta “Oferta e Demanda” A quantidade ofertada de um produto, portanto, também seria uma função multivariada e individual. Isto é, para uma firma, a oferta de produtos seria determinada por vários fatores simultaneamente (preço, qualidade, preço de concorrentes, renda etc. . . ). A teoria, de uma forma simplificada, considerou o preço como o primeiro principal fator que determina a oferta por um produto (uma função oferta univariada). Univariada Gráfico 2 – Função Oferta (Fonte: Pindyck; Rubinfeld, 2002 (Adaptação do autor) Onde: P 1 e P 2 = preços do produto Qd 1 e Qd 2 = quantidades do Produto, ofertadas aos preços P 1 e P 2. D = Função Oferta do produto Prof. Reinaldo Pacheco da Costa Multivariada

E daí, a lógica do mercado, do equilíbrio da oferta e da demanda, apresentada

E daí, a lógica do mercado, do equilíbrio da oferta e da demanda, apresentada no gráfico a seguir: Gráfico 3 - Oferta x Demanda Fonte: Pindyck; Rubinfeld, 2002 (Adaptação do autor) Onde: P 1 e P 2 = preços do produto Qd 1 e Qd 2 = quantidade demandadas do Produto (aos preços P 1 e P 2) Qs 1 e Qs 2 = quantidades ofertadas do Produto (aos preços P 1 e P 2) P* = preço de equilíbrio de mercado Q* = quantidade de equilíbrio de mercado D = demanda O = oferta Prof. Reinaldo Pacheco da Costa

*Keynes e a Grande Depressão do Séc. XX - (1929) *2008 é a 1

*Keynes e a Grande Depressão do Séc. XX - (1929) *2008 é a 1 a. Depressão do Século XXI *2020 – CORONAVIRUS…?

* Óticas do PIB * Y = R (Renda) = (Despesa) = (Produção) *

* Óticas do PIB * Y = R (Renda) = (Despesa) = (Produção) * Produção – agrícola (10%) indústria (14%) * Despesa – * Renda - Consumo (86%) Salários (38%) Tributos (34%) serviços (76%) Investimento (14%) Lucros (38%)

MACROECONOMIA (Edmar Bacha – Introdução à Macroeconomia) PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA D (demanda) =

MACROECONOMIA (Edmar Bacha – Introdução à Macroeconomia) PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA D (demanda) = Y (PIB) Óticas do PIB Y = R (renda) = (Despesa) = (Produção) R (renda) = W (salários) + (L (lucros) + T (Tributos) Equação Macroeconômica W + L + T = Cw (Consumo de bens salário) + CL (Consumo de bens de luxo) Governo) L = Cl + I + ( G - T) + I (Investimentos) + G (Gastos do Déficit público Quando ( G - T ) > 0 => o governo gasta mais do que arrecada; está aumentando a demanda agregada, e, portanto, o nível de atividade. Se abatermos Cl de ambos os lados, temos: L - Cl = I + (G - T) = S (poupança) S = I + (G - T) A poupança dos capitalistas têm duas aplicações. Antes só podia ser aplicada no I; e tinha como manifestação financeira a emissão de títulos correspondentes à adição de estoque de capital. Agora pode financiar o déficit fiscal do governo. Vamos admitir que todos os impostos são indiretos - IPI, ICMS, IOF, ISS, normalmente fazem parte dos custos diretos das empresas, de modo que se adicionam ao preço dos produtos vendidos. São repassados

Quando se cria o déficit o nível de atividade cresce. Dependendo da forma em

Quando se cria o déficit o nível de atividade cresce. Dependendo da forma em que se financia este déficit, podem advir outras consequências: 1. Se o déficit é financiado por emissão, sabe-se que parte desse acréscimo no estoque de moeda será adquirido pelo sistema, pois maior o nível de atividade, a demanda transacional por moeda cresce. 2. Mas se houver necessidade de colocar mais bônus ele terá de elevar a taxa de juros; o custo dos empréstimos para os capitalistas que estão querendo investir também aumenta. Já que os rentistas agora tem forma alternativa de aplicar sua riqueza (bônus), pode desenvolver-se uma tendência de desestimular o investimento privado. Isso é o crowding out da literatura americana, em que o governo ao aumentar seu gasto e financiá-lo através de bônus eleva a taxa de juros e com isso reduz investimentos privados. O investimento pode ser expulso pelo gasto público Como avaliar o impacto relativo a B ou M ? A emissão de moeda é mais expansionista (Y) do que emissão de bônus, porque tende a não levantar a taxa de juros (e desincentivar I). Quando o governo financia via B (por não ser tão expansionista quanto M) não afeta tanto preços. Este é o raciocício que está por trás de que M é inflacionário, Assim , se o sistema está com pouca capacidade ociosa, o melhor é financiar via B.

Taxa de desemprego (% a. m. ) [IBGE] 16 14 12 10 8 6

Taxa de desemprego (% a. m. ) [IBGE] 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Mar-12 Mar-13 Prof. Reinaldo Pacheco da Costa Mar-14 Mar-15 Mar-16 Mar-17

62 19 68 70 19 72 19 74 19 76 19 78 19 80

62 19 68 70 19 72 19 74 19 76 19 78 19 80 19 82 19 84 19 86 19 88 19 90 19 92 19 94 19 96 19 98 20 00 20 02 20 04 20 06 20 08 20 10 20 12 20 14 20 16 20 18 19 66 19 64 19 19 PIB (US$ correntes) 3, 000. 00 2, 500, 000. 00 2, 000. 00 1, 500, 000. 00 1, 000. 00 500, 000. 00

-10 Jan-80 ago/1980 Mar-81 out/1981 mai/1982 dez/1982 Jul-83 fev/1984 set/1984 abr/1985 Nov-85 Jun-86 Jan-87

-10 Jan-80 ago/1980 Mar-81 out/1981 mai/1982 dez/1982 Jul-83 fev/1984 set/1984 abr/1985 Nov-85 Jun-86 Jan-87 ago/1987 Mar-88 Nov-88 Jun-89 Jan-90 ago/1990 Mar-91 out/1991 mai/1992 dez/1992 Jul-93 fev/1994 set/1994 abr/1995 Nov-95 Jun-96 Jan-97 ago/1997 Mar-98 out/1998 mai/1999 dez/1999 Jul-00 fev/2001 set/2001 abr/2002 Nov-02 Jun-03 Jan-04 ago/2004 Mar-05 out/2005 mai/2006 dez/2006 Jul-07 fev/2008 set/2008 abr/2009 Nov-09 Jun-10 Jan-11 ago/2011 Mar-12 out/2012 mai/2013 dez/2013 Jul-14 fev/2015 set/2015 abr/2016 Nov-16 Jun-17 Jan-18 ago/2018 Mar-19 90 IPCA (mês) 80 70 60 50 40 30 20 10 0

História do Pensamento Econômico Escolástica Idade Média Feudalismo S T AQUINO Por pecados cometidos

História do Pensamento Econômico Escolástica Idade Média Feudalismo S T AQUINO Por pecados cometidos na compra e venda Summa Theologica, de São Tomás de Aquino, [1947], A Teoria do preço justo sacred-texts. com (Whether it is lawful to sell a thing for more than its worth? ) Mercantilism o Mercantilismo Fisiocracia Século XVI – XVII Século XVIII Inglaterra França Clássico Século XVIII - XIX Capitalismo nascente A SMITH-D RICARDO- MALTHUS Neo clássico Clássico Radical Capitalismo Século XIX - XX Keynes Século XX Século XIX MARX Síntese Neo Clássica Capitalismo monopolista/ estado Século XX Cooperativismo Economia Neo liberal Economia Solidária Economia Social Economia Civil CRISES?

CRISE?

CRISE?

VISÕES (PLURAIS) CONTEMPOR NEAS DE ECONOMIA DE MERCADO LIBERAL ECONOMIA DE MERCADO SOCIAL ECONOMIA

VISÕES (PLURAIS) CONTEMPOR NEAS DE ECONOMIA DE MERCADO LIBERAL ECONOMIA DE MERCADO SOCIAL ECONOMIA DE MERCADO CIVIL Stephano Zamagni After the Crisis: Co-operatives and the Civil Economy - Professor Stefano Zamagni https: //www. youtube. com/watch? v=Eo. I 8 Y 94 r. Nv 8

Sistema econômico orientado por: SETOR PRIVADO – DIRECIONADO POR MERCADO SETOR PÚBLICO (FEDERAL, ESTADOS

Sistema econômico orientado por: SETOR PRIVADO – DIRECIONADO POR MERCADO SETOR PÚBLICO (FEDERAL, ESTADOS E MUNICÍPIOS) DIRECIONADO PELOS GOVERNOS ECONOMIA SOCIAL (ONGS, FUNDAÇÕES, COOPERATIVAS ETC) –DIRECIONADO PELO SOCIAL York St John University http: //www. yorksj. ac. uk/erasmus-mundus/social-economy. aspx