Primeiro Reinado 1822 1831 Provncias brasileiras na poca
Primeiro Reinado (1822 -1831)
Províncias brasileiras na época da independência.
Após a Independência o Manutenção da estrutura social e econômica herdada do período colonial; o Monocultura, latifúndio e escravidão; o Centralização administrativa;
Tela a óleo sobre a Independência do Brasil, de François-René Moreaux.
A consolidação da Independência o Estabelecimento da organização política; o Lutas pela independência no Nordeste e na Província Cisplatina; o Reconhecimento externo da Independência;
Bandeira do Império
Coroação Pedro I Artista: Jean-Baptiste Debret.
A guerra da independência: 1822 -1825 o Lutas ocorridas nas províncias da Bahia, Grão- Pará, Piauí e Cisplatina; o Ação de tropas militares brasileiras e de tropas mercenárias inglesas. n Pedro Alugou exércitos estrangeiros para fazer valer seus interesses políticos. o Decisiva atuação de forças populares. n Parcela da população apoiava a monarquia e acredita nos seus ideais.
O reconhecimento externo da Independência brasileira o EUA: primeiro país a reconhecer a Independência brasileira, apoiada na Doutrina Monroe; o Portugal: reconhecimento mediante o pagamento de indenização; o Inglaterra: celebração de acordos comerciais com o Brasil;
D. Pedro I, por volta do mesmo período da Constituinte de 1823.
A Constituinte – Grupos políticos pós-independência o Partido português: favoráveis à recolonização brasileira. o Partido brasileiro: favoráveis ao liberalismo econômico e à autonomia administrativa. o Liberais radicais (democratas): republicanos, defensores de transformações sociais, políticas e econômicas.
Vista do Paço Imperial (a esq. ) onde D. Pedro assistia de longe os trabalhos da Constituinte que se realizava em um prédio próximo.
A Assembleia Nacional Constituinte - 1823 o Convocada para elaborar a primeira Constituição brasileira; o Apresentação do projeto constitucional de 1823, apelidada de “Constituição da Mandioca”. n 150 Alqueires de mandioca por deputado. o Limitava o poder imperial e obrigava D. Pedro I a obedecer uma constituição que agradava as elites agrárias locais.
“Constituição da Mandioca”; o Tentativa de exclusão dos portugueses da vida política no Brasil; o Características: anticolonialista, antiabsolutista, antidemocrática e aristocrática; o Em 1823, o Imperador dissolveu a Assembleia Constituinte;
Alegoria do juramento da Constituição de 1824. D. Pedro salva a índia (que representa o Brasil) da ameaça do absolutismo. o Foi uma das primeiras do mundo a incluir em seu texto (artigo 179) um rol de direitos e garantias individuais. o Repare o messianismo político invertido: n n Absolutismo. Direitos civis.
A Constituição de 1824 o Outorgada pelo imperador em 25 de março de 1824; o Estabelecia a monarquia constitucional e hereditária; o Instituição do poder moderador acima de todos os demais poderes (Executivo, legislativo e judiciário). o Voto Censitário; o Controle do Estado sobre a Igreja Católica;
D. Pedro I compondo o Hino Nacional (hoje Hino da Independência), em 1822. Artista: Augusto Braga.
Conflitos no Primeiro Reinado o D. Pedro I contra as elites brasileiras; o Centralismo político; o Imposição do Poder Moderador; o Estabelecimento do Senado vitalício; o Concessão de privilégios aos portugueses;
O que foi a confederação do EQUADOR? Foi a principal reação contra a tendência absolutista e centralizadora do governo de Pedro I (1822 -1831), PE, CE, RN e PB A revolução queria a formação de uma república baseada na constituição da Colômbia. Aceitaram a monarquia por acreditarem que ao menos teriam relativa autonomia provincial. A promulgação da Constituição em 1824, com o seu regime altamente centralizado, frustrou os seus desejos.
A Confederação do Equador o Ocorrida na província de Pernambuco e estados vizinhos. Buscava consolidar a oposição ao autoritarismo de D. Pedro I. o Movimento separatista e republicano; n n Fim da escravidão Autonomia local Eleições livres para o executivo Separação entre os poderes e fim do poder moderador. o Sofreu violenta repressão; o Líderes principais: Frei Caneca e Cipriano
Confederação do Equador
A Guerra da Cisplatina o Esmagada em 1823 a questão tornar-se insustentável em 1828. Uma violenta e onerosa guerra para o Brasil; o Contribuiu para o aumento da dívida externa e aumento dos impostos. . . o Aumentou a impopularidade do imperador o Derrota brasileira nesse conflito que foi intermediado pela Inglaterra; o Declaração da independência do Uruguai;
Tropas brasileiras partindo para Montevidéu. Artista: Debret.
Terceiro batalhão do Exército brasileiro em treinamento em São Cristóvão, Rio de Janeiro. Artista: Johann Moritz Rugendas .
A abdicação de D. Pedro I (1831) o Crise política. A saída se torna um instrumento de pacificação. Saída negociada entre as elites. o Autoritarismo do imperador; o Impopularidade de D. Pedro I; o Violenta repressão da Confederação do Equador. o Predomínio do partido português no governo;
A abdicação de D. Pedro I (1831) o Derrota brasileira na Guerra da Cisplatina; o Assassinato do jornalista adversário da monarquia, Líbero Badaró em São Paulo. n Culpa cai em D, Pedro I o Envolvimento de D. Pedro I na sucessão do trono português. A divisão política aumenta o desgaste de Pedro I n Pedro I fica mal visto no cenário político brasileiro. n
Noite das Garrafadas. Em Fevereiro de 1831 D. Pedro I viaja para MG, sendo hostilizado pelo povo mineiro. No dia 11 de março ele retorna ao RJ, onde volta a encontrar oposição aberta nas ruas da cidade. n O conflito culminou na noite do dia 13, quando os portugueses organizavam uma grande festa para recepcionar o governante, mas os brasileiros revoltosos atacaram com pedras e garrafas n Partido Português x Partido Brasileiro. n
Noite das garrafadas
Carta de abdicação de D. Pedro I
Abdicação do Imperador D. Pedro I, 1831. Artista: Aurélio de Figueiredo.
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