Prestao de Contas LRF Objetivos das Polticas Monetria
Prestação de Contas: LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial novembro de 2004 1
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Sumário: A. Resultado Contábil do Banco Central no 1 o Semestre/04 B. Objetivos do Banco Central i. Objetivos ii. Inflação iii. Crédito iv. Política Cambial v. Decisões de Política Monetária e Possíveis Efeitos Fiscais C. A Retomada da Atividade Econômica D. A Retomada Tem Fôlego? 2
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial A. Resultado Contábil do Banco Central no 1 o Semestre/04 3
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Lei de Responsabilidade Fiscal: • Art. 9, 5 o§ – “(. . . ) O Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços”. 4
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial • O resultado apurado pelo Banco Central no 1º semestre de 2004 foi positivo em R$2, 8 bilhões e decorreu das receitas e despesas de todas as suas operações. 5
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Consolidado R$ bilhões Principal Correção Juros Ajuste a Resultado 30. 6. 2004 Mercado RECEITAS Mercado Aberto e TN Swap Área Externa Outras Operações Sem Remuneração 526 301 203 21 1 55 21 20 12 2 7 5 2 - (5) (4) (1) - 57 22 20 13 2 - DESPESAS Mercado Aberto e TN Swap Área Externa Outras Operações Sem Remuneração 526 256 131 63 76 (50) (20) (7) (3) - (4) (2) - - (54) (22) (20) (9) (3) - 5 3 (5) 3 RESULTADO 6
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Mercado Aberto e Tesouro Nacional R$ bilhões Principal Correção Juros Ajuste a Resultado 30. 6. 2004 Mercado Ativo LTN LFT NTN-B NTN-D NTN-F CVS 301 124 105 8 61 2 1 21 10 7 4 - 5 1 4 - (4) (3) (1) - 22 7 7 8 - Passivo NBC Compromisso de Recompra Conta Única do TN Resultado a Transferir ao TN 256 24 91 139 2 (20) (2) (6) (12) - (2) - - (22) (4) (6) (12) - 1 3 (4) RESULTADO 0 7
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Área Externa R$ bilhões Principal Correção Juros Ajuste a Resultado 30. 6. 2004 Mercado (1) Ativo Depósitos Títulos Moeda Estrangeira a Receber Quotas de Org. Financeiros Internacionais Outros 203 87 89 12 14 1 12 4 5 2 1 - 2 1 1 - (1) - 13 5 5 2 1 - Passivo Depósitos de Organismos Empréstimos FMI Moeda estrangeira a entregar 131 15 79 20 (7) (1) (5) (1) (2) - - (9) (1) (7) (1) Operações Compromissadas Outros 9 8 - - 5 - (1) 4 RESULTADO 8
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Lei das Diretrizes Orçamentárias: • Art. 104 – “O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil na execução de suas políticas serão (. . . ): (. . . ) Parágrafo Único – (. . . ) serão analisados, especialmente, os desvios verificados em relação aos parâmetros projetados no Anexo de Metas Fiscais desta Lei e o impacto líquido do custo das operações com derivativos e de outros fatores no endividamento público. ” 9
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial SWAP – Valores de referência por tipo de contrato e prazo de vencimento Em 30. 6. 2004 Vencimento (dias) R$ bilhões SCC Comprada SC 2 SC 3 2004 Total 2003 0 - 180 181 - 360 361 - 720 > 720 12 15 10 12 3 2 1 16 15 12 14 40 32 22 15 Total 49 6 2 57 109 R$ bilhões Vendida SCC 2004 0 - 180 5 5 - 361 - 720 - - 4 Total 5 5 4 Vencimento (dias) Total 2003 10
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Outras Operações R$ bilhões Principal 30. 6. 2004 Correção Resultado Ativo 21 2 2 Créditos e Títulos a Receber 19 2 2 Outros 2 - - Passivo 63 (3) Depósitos de Instituições Financeiras 59 (3) Outros 4 - - (1) RESULTADO 11
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Destinação do Resultado • Após os ajustes para reservas, o resultado positivo do Banco central é transferido como receita para o Tesouro Nacional (LRF). • Assim, em 9 de setembro de 2004, foi creditado à Conta Única o montante de R$2, 5 bilhões, referente ao resultado do 1º semestre de 2004, deduzidas as reservas de 12, 5% (MP 2. 179 -36), remunerado até aquela data. 12
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial B. Objetivos do Banco Central i. Objetivos 13
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Lei das Diretrizes Orçamentárias: • Art. 105 - “A avaliação de que trata o disposto no art. 9º, § 5º, da Lei Complementar nº 101, de 2000, será efetuada com fundamento no anexo específico à Mensagem que encaminhou o projeto desta Lei, apresentando os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, bem como as metas de inflação estimadas para o exercício de 2004, conforme art. 4º, § 4º, daquela Lei Complementar. ” 14
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Objetivos do Banco Central ØPolítica Monetária: Cumprimento da meta de inflação, fixada pelo CMN em 5, 5% para 2004, com tolerância de +/- 2, 5%, condição necessária para o crescimento sustentável de médio prazo. Ø Política Creditícia: BC tem como objetivo ampliar a oferta e o acesso da população ao crédito; não há metas formais. Ø Política Cambial: Aperfeiçoamento do regime de câmbio flutuante. Portanto, não existem metas para a taxa de câmbio. 15
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial B. Objetivos do Banco Central ii. Inflação 16
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Objetivos do Banco Central ØPolítica Monetária: Cumprimento da meta de inflação, fixada pelo CMN em 5, 5% para 2004, com tolerância de +/- 2, 5%, condição necessária para o crescimento sustentável de médio prazo. 17
Inflação Mensal (IPCA): 2002/04 3, 5 3, 0 2, 5 % 2, 0 1, 5 1, 0 0, 5 0, 0 -0, 5 jan 02 abr 02 jul 02 out 02 Fonte: IBGE jan 03 abr 03 jul 03 out 03 jan 04 abr 04 jul out 04 04 18
Inflação Acumulada em 12 Meses (IPCA): 2002/04 17, 2% 18, 0 16, 5 15, 0 13, 5 % 12, 0 10, 5 9, 0 7, 5 6, 9% 6, 0 4, 5 jan 02 mai 02 set 02 Fonte: IBGE jan 03 mai 03 set 03 jan 04 mai 04 out 04 19
Expectativas de Inflação 2003/2004 13, 5 12, 5 11, 5 2003 10, 5 % 9, 5 8, 5 Limite superior da meta de inflação para 2004: 8% 7, 5 7, 3% 2004 6, 5 5, 5 jan 03 mar 03 mai 03 jul 03 set 03 nov 03 jan 04 mar 04 mai 04 jul 04 set 04 nov 04 20
Expectativas de Inflação 12 meses à frente 14 13 12 % 11 10 9 8 7 6, 25% 6 5 jan 03 mar 03 mai 03 jul 03 Fonte: Bacen set 03 nov 03 jan 04 mar 04 mai 04 jul 04 set 04 nov 04 21
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial B. Objetivos do Banco Central iii. Crédito 22
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Objetivos do Banco Central ØPolítica Creditícia: BC tem como objetivo ampliar a oferta e o acesso da população ao crédito; não há metas formais. 23
Crédito Livre/PIB (2003/04) 15, 5 15, 2% 15, 0 % 14, 5 14, 0 Desde o segundo trimestre de 2003, a oferta de crédito no segmento livre vem crescendo a taxas superiores ao PIB, tendo passado de 13, 3% em março de 2003 para 15, 2% em outubro último. 13, 5 13, 3% 13, 0 jan 03 mar 03 mai 03 jul 03 Fonte: Bacen set 03 nov 03 jan 04 mar 04 mai 04 jul 04 nov 04 24
Crédito Livre (2003/04) Média móvel 3 meses, R$ bilhões 270 260 250 240 O crescimento do crédito no segmento livre se acentuou a partir de setembro de 2003, com a consolidação do quadro de estabilidade macroeconômica e a queda do spread bancário (próximo slide). 230 220 210 jan 03 mar 03 mai 03 Fonte: Bacen jul 03 set 03 nov 03 jan 04 mar 04 mai 04 jul 04 out 04 25
Spread Segmento Livre (2003/04) 34 Média Móvel 3 meses, % 33 32 31 30 29 27, 7% 28 27 jan 03 mar 03 mai 03 Fonte: Bacen jul 03 set 03 nov 03 jan 04 mar 04 mai 04 jul 04 out 04 26
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial B. Objetivos do Banco Central iv. Política Cambial 27
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Objetivos do Banco Central ØPolítica Cambial: Aperfeiçoamento do regime de câmbio flutuante. 28
Taxa de Câmbio Real (Cesta de Moedas) Jan 1999 = 100 155 150 145 140 135 130 A apreciação do real frente ao dólar tem sido compensada pela depreciação do dólar frente a outras moedas como o euro e o iene. A taxa de câmbio real efetiva, construida com base numa cesta de 15 moedas, tem se mantido estável. jul 03 out 03 jan 04 abr 04 jul 04 out 04 29
Saldo em Conta Corrente 2 1 O saldo das transações correntes brasileiras, fortemente negativo entre a segunda metade da década de 90 e 2002, deverá fechar 2004 próximo a 1, 6% do PIB. 2, 0 0, 8 % do PIB 0 -1 -2 -1, 7 -3 -4 -3, 0 -3, 8 -5 -4, 2 -4, 0 -4, 6 -4, 7 -6 1997 1998 Fonte: Bacen 1999 2000 2001 2002 2003 Out 2004 30
Balança Comercial 36 Acumulado em 12 Meses 32, 6 US$ bilhões 32 28 24 O resultado dos últimos 12 meses até outubro representa o maior saldo comercial já obtido pelo país. 20 16 12 jan 03 mar 03 mai 03 jul 03 set 03 Fonte: MDIC, Bacen nov 03 jan 04 mar 04 mai 04 jul 04 out 04 31
Balança Comercial Acumulado em 12 meses 95 91, 8 90 85 US$ bilhões 80 Exportações 75 70 65 59, 3 60 55 Importações 50 45 40 jan 99 jul 99 jan 00 jul 00 Fonte: MDIC jan 01 jul 01 jan 02 jul 02 jan 03 jul 03 jan 04 out 04 32
Balança Comercial: Preços e Volumes US$ bilhões Exportações Importações Saldo 2002 60, 4 47, 2 13, 1 2003 73, 1 48, 3 21, 1% 2, 2% 24, 8 89, 1% Var. % Preços 4, 7% 6, 1% Var. % Qtdes. 15, 7% -3, 7% 9 M 03 52, 8 35, 0 17, 8 9 M 04 70, 3 45, 1 Var. % 33, 1% 29, 0% 25, 1 41, 3% Var. % Preços 11, 2% 7, 2% Var. % Qtdes. 19, 3% 20, 1% Var. % Fonte: Funcex 33
Diversificação das Exportações: 2004 Mercados Outros 31, 1% Produtos Op. Especiais 1, 6% EUA 20, 6% Básicos 30, 8% Argentina 7, 6% Chile 2, 6% China 6, 0% Japão 2, 9% México 4, 1% União Européia 25, 1% Manufaturados 53, 8% Semimanufaturados 13, 8% As exportações brasileiras são diversificadas tanto em termos de produto como em termos de destino final. Essa diversificação reduz a vulnerabilidade das exportações a choques externos. Fonte: MDIC 34
Comércio Exterior/PIB 30 24, 6 % 25 20 18, 4 13, 8 15 10 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Fonte: Bacen, 2004 e 2005 Projeções 2002 2003 2004* 2005* 35
Dívida Externa Líquida/PIB 40 35, 9 35 30, 6 % 30 25 20, 9 20 15 10 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Fonte: Bacen, 2004 e 2005 Projeções 2002 2003 2004* 2005* 36
Pagamento de Juros/Exportações 36, 4 35 31 % 27 23 21, 0 19 15 1996 1997 1998 1999 2000 Fonte: Bacen, 2004 e 2005 Projeções 2001 2002 2003 2004* 2005* 37
Dívida Externa Líquida/Exportações 4, 0 3, 6 3, 5 3, 0 2, 5 2, 1 2, 0 1, 5 1, 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Fonte: Bacen, 2004 e 2005 Projeções 2002 2003 2004* 2005* 38
Reservas Internacionais Totais 55 53 26/nov: 50, 1 US$ bilhões 51 49 47 45 43 41 39 37 jan 03 abr 03 jul 03 Fonte: Bacen out 03 jan 04 abr 04 jul 04 out 04 39
Risco Brasil 2. 400 Pontos básicos 2. 000 1. 600 Risco Brasil encontra-se próximo ao nível mais baixo desde o inicio de sua apuração, em 1995. 1. 200 800 26 nov 412 400 jan 02 abr 02 jul 02 out 02 jan 03 Fonte: JP Morgan Chase abr 03 jul 03 out 03 jan 04 abr 04 jul 04 out 04 40
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial B. Objetivos do Banco Central v. Decisões de Política Monetária e Possíveis Efeitos Fiscais 41
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Ø Impacto direto da taxa de juros de curto prazo nas contas públicas é apenas parte do efeito macroeconômico da política monetária. Ø Política monetária tem impactos fiscais indiretos fundamentais, por meio de seus efeitos sobre as expectativas, a inflação, a taxa de câmbio e o crescimento econômico de longo prazo. Ø Uma maneira de se avaliar os efeitos fiscais da política macroeconômica é por meio da trajetória da dívida líquida do setor público em proporção ao PIB. 42
Dívida Líquida Setor Público/PIB Relação Dívida Líquida/PIB vem decrescendo no passado recente, em razão do crescimento do PIB e dos superávits primários do setor público. 64 61, 6% 58, 7% % do PIB 60 56 53, 7% 52 48 Set 2002 Dez 2003 Fonte: Bacen Out 2004 43
Fatores Condicionantes da Dívida Líquida do Setor Público 2003 2004 Aumento da Dívida/PIB (1+2+3+4+5) 3, 2 -3, 5 1. Necessidade de Financiamento do Setor Público 5, 1 3, 0 -4, 3 1. 2 Juros Reais da Dívida 7, 1 2, 2 1. 3 Atualização Monetária 2, 2 5, 1 -4, 1 0, 4 1, 2 -7. 6 3. 1 Efeito Real 0, 1 -2, 6 3. 2 Variação do Deflator Implícito 1, 1 -5, 0 4. Reconhecimento de Dívidas 0, 0 0, 6 5. Ajustes 1, 1 0, 0 1. 1 Superávit Primário 2. Depreciação Cambial 3. Crescimento do PIB * Estimativa com base nas expectativas do mercado para PIB, câmbio e juros no fim de 2004. Fonte: Bacen 44
Dívida Líquida Setor Público: Tendência 62 60 2002/2004 (dados trimestrais) Expectativas do Mercado 2004/2008 (dados anuais) 56 54 52 Fonte: Bacen 2008 2007 2006 2005 4 T 04 49% 3 T 04 2 T 04 1 T 04 4 T 03 3 T 03 2 T 03 3 T 02 2 T 02 48 1 T 03 50 4 T 02 Tendência de queda da relação dívida/PIB vai se manter nos próximos anos, segundo as expectativas do mercado. 1 T 02 % do PIB 58 45
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial C. A Retomada da Atividade Econômica 46
Crescimento do PIB Taxa Trimestral Anualizada Dessazonalizado (%) 7, 2 6, 1 1, 8 1 T 03 2 T 03 3 T 03 4 T 03 1 T 04 2 T 04 Três trimestres consecutivos com crescimento anualizado superior a 6% a. a. -4, 2 -4, 6 Fonte: IBGE 47
Produção Industrial Dessazonalizado, 2002 = 100 112 108 104 100 96 92 Produção industrial acumula crescimento de 9, 0% no ano e já supera seu pico histórico. 88 84 80 jan out jul abr 94 94 95 96 jan out 97 97 Fonte: IBGE jul abr jan 98 99 00 out jul 00 01 abr jan out 02 03 03 set 04 48
Produção Industrial: Categorias de Uso % set 04 set 03 Total jan-set 04 jan-set 03 +7, 6 +9, 0 Bens de Capital +19, 8 +25, 7 Bens Intermediários +6, 4 +7, 4 +18, 3 +25, 0 +4, 9 +3, 9 Bens de Consumo Duráveis Semi e Não-Duráveis Fonte: IBGE 49
Vendas no Varejo Dessazonalizado, Média móvel 3 meses, 2003 = 100 111 Nos últimos 18 meses, as vendas no varejo apresentaram desempenho positivo em 17 meses. Como a produção industrial, vendas também já superam o pico histórico 108 105 102 99 96 jan 01 mai 01 set 01 jan 02 mai 02 Fontes: IBGE, Banco Central set 02 jan 03 mai 03 set 03 jan 04 mai 04 set 04 50
Vendas no Varejo 150 Veículos e Motocicletas Média móvel 3 meses (2003=100) 140 130 120 110 100 90 fev 01 ago 01 fev 02 ago 02 fev 03 ago 03 fev 04 set 04 Móveis e Eletrodomésticos fev 01 ago 01 fev 02 ago 02 fev 03 ago 03 fev 04 set 04 Supermercados 110 108 106 104 102 100 98 135 130 125 120 115 110 105 100 95 90 fev 01 ago 01 fev 02 ago 02 fev 03 ago 03 Fonte: IBGE fev 04 set 04 Crescimento das vendas no varejo abrange segmentos dependentes do crédito (móveis e eletrodomésticos, automóveis), bem como os segmentos mais dependentes do mercado de trabalho (supermercados). 51
Vendas no Varejo % set 04 set 03 jan-set 04 jan-set 03 +8, 7 +8, 9 Móveis e Eletrodomésticos +20, 2 +28, 4 Combustíveis e Lubrificantes +4, 1 +5, 8 Supermercados, Alimentos, Bebidas e Fumo +8, 3 +5, 9 Veículos e Autopartes +23, 2 +18, 0 +4, 0 +5, 3 Total Vestuário Fonte: IBGE 52
Emprego Formal dessazonalizado, jun 2003 = 100 107 Quase 1, 8 milhão de empregos criados no mercado formal de janeiro a outubro de 2004 106 105 104 103 102 101 100 99 jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out 03 03 04 04 04 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego 53
Emprego Formal Comparativo de empregos formais criados em períodos de crescimento Crescimento do PIB (%) Vagas Criadas (mil) 2004* 4, 6** 1. 796, 4 2000 4, 4 657, 6 1997 3, 3 -121, 9 1995 4, 2 -412, 2 1994 5, 9 274, 4 * Jan a Out 2004 ** Expectativa do mercado em 29/11 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego 54
Emprego Formal Novos Postos de Trabalho (% setorial – janeiro a outubro de 2004) Agropecuária 13, 9% Construção 5, 6% Outros 2, 3% Indústria 33, 9% Comércio 17, 2% Serviços 27, 2% Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego 55
Taxa de Desemprego 13, 2 12, 8 12, 4 % 12, 0 11, 6 11, 2 10, 8 out 04 10, 5% 10, 4 out 01 fev 02 jun 02 out 02 fev 03 jun 03 out 03 fev 04 jun 04 out 04 O resultado de outubro/2004 representou o melhor resultado da série desde o inicio da pesquisa mensal de emprego com a atual metodologia, em 2001. Fonte: IBGE 56
Emprego Industrial Dessazonalizado, 2002 = 100 107 O emprego na indústria nacional alcançou em setembro o nível mais elevado desde 1998. 106 105 104 103 102 101 100 99 jan 01 mai 01 set 01 Fonte: CNI jan 02 mai 02 set 02 jan 03 mai 03 set 03 jan 04 mai 04 set 04 57
Massa Salarial Real na Indústria Dessazonalizado, jun 2003 = 100 111 109 A massa salarial real vem refletindo o crescimento do emprego e dos rendimentos médios na indústria 107 105 103 101 99 jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set 03 03 04 04 04 Fonte: CNI 58
Negociações Salariais 1º Semestre de 2004 % Reajustes em Indústria Comércio Serviços Total 2/ relação ao INPC 1/ Superior Igual Inferior 57, 9 25, 7 16, 4 37, 5 25, 0 34, 7 39, 8 25, 5 47, 3 32, 1 20, 6 Participação 3/ 53, 4 9, 2 37, 4 100, 0 1/INPC acumulado nos doze meses anteriores à negociação. 2/262 negociações. 3/Participação setorial das empresas integrantes do levantamento. Fonte: Dieese 59
Produção de insumos da construção civil 106 104, 0 105 103, 5 104 103, 0 103 102, 5 102, 0 101, 5 Nível de emprego na construção civil 100 99 101, 0 98 100, 5 97 100, 0 jan 04 fev 04 mar 04 abr 04 mai 04 jun 04 jul 04 ago 04 jan 2004 = 100 Dessazonalizado, jan 2004 = 100 Construção Civil set 04 A construção civil também dá sinais de reação, tanto em termos de produção como em termos de contratação de mão-de-obra. 60
Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial D. A Retomada Tem Fôlego? 61
Crescimento do PIB – 2004: Expectativa do Mercado 4, 7 4, 5 4, 7% 4, 3 A expectativa do mercado para o crescimento do PIB em 2004 vem subindo continuamente, evidenciando o ganho de credibilidade da política econômica. 4, 1 (%) 3, 9 3, 7 3, 5 3, 3 3, 1 2, 9 jun 03 ago 03 out 03 Fonte: Bacen dez 03 fev 04 abr 04 jun 04 ago 04 out 04 62
Confiança dos Consumidores 145 Índice, escala 0 / 200 135 125 115 105 95 A confiança dos consumidores encontra-se no nível mais alto da série. 85 75 mar 99 set 99 mar 00 set 00 mar 01 Fonte: Fecomércio SP set 01 mar 02 set 02 mar 03 set 03 mar 04 out 04 63
Confiança Empresarial: Opinião sobre o Estado dos Negócios 40 30 De forma equivalente, a opinião empresarial sobre os negócios melhorou nos últimos trimestres. % 20 10 0 out 03 jan 04 abr 04 jul 04 out 04 -10 Positiva Fonte: FGV Negativa Resultado Líquido 64
O Papel da Renda do Trabalho na Recuperação Econômica 107 106 Dados dessazonalizados Vendas em supermercados, escala esquerda 105 114 112 110 108 104 Massa Salarial, escala direita 103 102 106 104 101 102 100 99 Média móvel 3 meses , 1992 = 100 Média móvel 3 meses , 2003 = 100 108 98 98 jan 02 mai 02 set 02 jan 03 mai 03 set 03 jan 04 mai 04 set 04 Fonte: IBGE, CNI 65
Capacidade Utilizada 84 Média móvel 3 meses, % 83 82 81 80 79 78 O crescimento recente da demanda provocou um aumento gradual da capacidade utilizada na indústria, que se encontra no patamar mais elevado desde o inicio da pesquisa, em 1991. 77 76 75 jan ago mar out mai dez 97 97 98 98 99 99 Fonte: CNI jul 00 fev 01 set 01 abr nov jun 02 02 03 jan 04 set 04 66
Sustentabilidade do Crescimento • O grande desafio da política econômica é garantir a sustentabilidade do crescimento a longo prazo, estimulando o aumento da capacidade produtiva. Para isso, é necessário garantir a estabilidade macroeconômica e o cumprimento das metas de inflação. 67
Dessazonalizado, Média móvel 3 meses, 2002 = 100 Produção de Bens de Capital 130 120 A produção de bens de capital atual supera largamente o pico de 2001 (“apagão”), marcado por forte demanda de equipamentos para a geração de energia. 110 100 90 80 jan ago mar out mai dez jul fev set abr nov jun jan 97 00 01 97 98 98 Fonte: IBGE 99 99 01 02 02 03 04 set 04 68
Prestação de Contas: LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial novembro de 2004 69
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