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PPGCC – FEA/USP EAC 5727 – Metodologia do Ensino da Contabilidade Profa. Dra. Silvia

PPGCC – FEA/USP EAC 5727 – Metodologia do Ensino da Contabilidade Profa. Dra. Silvia Pereira de Castro Casa Nova 2011 A estrutura curricular no ensino superior de contabilidade: recomendações, críticas e pesquisa. Mauricio Taufic Guaiana 4915370

Agenda v Introdução v Quais são os requisitos para uma formação adequada em contabilidade?

Agenda v Introdução v Quais são os requisitos para uma formação adequada em contabilidade? v O futuro da (educação em) contabilidade v Pesquisa v. Discussão v Bibliografia Page 2

Introdução Alguns conceitos importantes - (Cambridge Dictionaries) Habilidade: o poder físico e/ou mental ou

Introdução Alguns conceitos importantes - (Cambridge Dictionaries) Habilidade: o poder físico e/ou mental ou destreza necessária para fazer algo, especialmente porque você tem praticado. “Não há dúvidas de sua habilidade” Capacidade: a habilidade para fazer algo “Estes testes estão além da capacidade de uma média de 12 anos de idade” Competência: uma habilidade importante que é necessária para fazer um trabalho bem. “Sua competência como professora é inquestionável” Page 3

Introdução O que é currículo? “The term curriculum as used in educational texts is

Introdução O que é currículo? “The term curriculum as used in educational texts is notoriously ambiguous. Even a cursory review of recent and contemporary literature dealing with curriculum problems reveals a lack of agreement regarding the meaning of the term. [. . . ] Curriculum difficulties lie not merely in the lack of a definition, but also in its theoretical perspectives. . . ” (Urevbu, 1983, p. 2) Em seu artigo, Andrew O. Urevbu (1983) cita algumas definições sobre o termo, notando “experiência” como um fator direcionador: “. . . series of experiences which children and youth must have by way of attaining [. . . ] objectives” (Bobbit, 1918) Page 4

Introdução O que é currículo? "A series of experiences as a result of which

Introdução O que é currículo? "A series of experiences as a result of which the child's personality is continuously modified. . . ” (Norton e Norton, 1936) "The whole of interacting forces of the total environment provided for pupils by the school and the pupils experience in that environment" (Vernon, 1969) "A sequence of potential experiences. . . set up in the school for the purposes of disciplining children and youth in group ways of thinking and acting" (Smith, Stanley e Shores, 1957) "The experiences that a learner has under the guidance of the school" (Kearney e Cook, I 960) Page 5

Introdução O que é currículo? Definição mais recente e apropriada para o contexto da

Introdução O que é currículo? Definição mais recente e apropriada para o contexto da apresentação: “Toda a aprendizagem que é planejada e guiada pela escola, sendo ela é feita em grupos ou individualmente, dentro ou fora da escola” (Kelly, 1981, p. 10) Currículo oficial: que foi definido, planejado e programado (no papel) Currículo real: aquele aplicado na prática. Currículo oculto: não está claramente incluído no programa, mas é repassado. Page 6

Introdução Curriculum Theory Teoria do desenvolvimento e da promulgação do currículo, sendo tanto uma

Introdução Curriculum Theory Teoria do desenvolvimento e da promulgação do currículo, sendo tanto uma anáise histórica do currículo e uma maneira de ver o currículo educacional atual e as decisões políticas envolvidas. (teoria tradicional e teoria crítica) Tyler (1949): As quatro questões fundamentais 1) Quais fins educacionais a escola deve procurar atingir? 2) Quais experiências educacionais podem ser fornecidas para que os fins sejam atingidos? 3) Como essas experiências educacionais podem ser efetivamente organizadas? 4) Como determinar se estes fins estao sendo atingidos? Page 7

Introdução Curriculum Theory Taba (1962): Confusão no planejamento do currículo v Muitas abordagens sobre

Introdução Curriculum Theory Taba (1962): Confusão no planejamento do currículo v Muitas abordagens sobre o desenvolvimento de um currículo são apresentadas descritivamente, apontando seus prós e contras, de maneira sobreposta. (Child-centered / Society-centered / Subject-centered) v. Há pouca discussão sobre a metodologia do desenho do currículo e menos clareza sobre os elementos que deveriam compor o currículo. v As abordagens deveriam ser tratadas em conjunto, e não de forma excludente (rivais). Page 8

Introdução Curriculum Theory Taba (1962): Necessidade de uma Teoria do Planejamento do Currículo v

Introdução Curriculum Theory Taba (1962): Necessidade de uma Teoria do Planejamento do Currículo v Planejamento de um currículo envolve muitos tipos de decisões, que deve ter como alvo aquilo que a instituição deseja buscar e sobre objetivos mais específicos de instrução. v. Escolhas sobre os tipos de experiências de aprendizagem para a implementação do conteúdo e outros objetivos, principalmente sobre qual padrão geral o currículo deve ter. v Descisões são necessárias em relação de como avaliar aquilo que os estudantes estão aprendendo e a a eficácia do currículo em alcançar os fins desejados. Page 9

Introdução Curriculum Theory Taba (1962): As oito fases para a elaboração do currículo I.

Introdução Curriculum Theory Taba (1962): As oito fases para a elaboração do currículo I. Diagnóstico das necessidades II. Formulação dos objetivos específicos III. Seleção do conteúdo IV. Organização do conteúdo V. Seleção das experiências de aprendizagem VI. Organização das experiências de aprendizagem VII. Avaliação VIII. Verificar o equilíbrio e a sequência Se a elaboração de um currículo deve ser um procedimento racional e científico, então devemos utilizar um critério válido (tradição, pressões sociais, hábitos estabelecido) Muitas idéias incorporadas de Dewey, Piaget, Bruner e Vygotsky. Page 10

Introdução Curriculum Theory Goodson (1994): A alienação da Curriculum Theory Críticas severas aos modelos

Introdução Curriculum Theory Goodson (1994): A alienação da Curriculum Theory Críticas severas aos modelos propostos: v. O currículo é um artefato social, concebido e feito por propósitos humanos, sendo portanto um paradoxo que vem sendo tratado como “dado“. v As teorias existentes não são teorias propriamente ditas, mas são meros programas. São utópicas e preocupadas apenas como o que deve e o que pode ser feito. (Caráter prescritivo) v Questionamento sobre o racional e científico citado pelos pensadores do passado, principalmente sobre a visão de generalizar pressupostos em todos os níveis da educação. Page 11

Introdução Curriculum Theory Pinar et al. (1995): a mudança de foco na teoria Curriculum

Introdução Curriculum Theory Pinar et al. (1995): a mudança de foco na teoria Curriculum development Passado Understanding curriculum Presente Entendendo o currículo como: v. Tema político v. Tema racial v. Tema de gênero v. Tema fenomenológico v. Etc. . . Seria uma visão mais positivista para a teoria? Page 12

Introdução Curriculum Theory Lewy (1979): avaliação dos currículos Instrumentos: - Julgamento de especialistas: quando

Introdução Curriculum Theory Lewy (1979): avaliação dos currículos Instrumentos: - Julgamento de especialistas: quando não há tempo para avaliação empírica ou quando não é possível testar todas as variáveis envolvidas. - Técnicas de observação: avaliação do trabalho dentro da sala de aula, obtenção de alguns objetivos do programa. Fidedignidade pode ser um problema (viés) - Testes e escalas na avaliação: deve o pesquisador saber com antecedência aquilo que deseja medir, observar ou estabelecer. Padronização e objetivismo. - Professores, pais e comunidade na avaliação: percepção em conjunto dos fatores do currículo. Page 13

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IAESB (International Accounting Education Standards Board) é

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IAESB (International Accounting Education Standards Board) é um corpo normativo independente vinculado à International Federation of Accountants (IFAC). Seu comitê é responsável pelo desenvolvimento de orientação para melhorar os padrões de educação mundial em contabilidade. § Possui três focos básicos: § 1) Elementos de acreditação: (i) educação, (ii) experiência prática; e (iii) verificação de competências profissionais; § 2) A natureza e a extensão da educação profissional contínua necessária pelos contadores; § 3) Estudos / trabalhos em educação contábil promovendo debates e discussões sobre educação e questões pertinentes que envolvem a profissão contábil. IES - International Education Standards Page 14

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 1: Requisitos de acesso para um

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 1: Requisitos de acesso para um programa de educação profissional de contabilidade A qualidade de uma profissão não pode ser mantida e melhorada se os indivíduos que entram não estão preparados para atender os padrões mínimos necessários. (Requisitos para acesso ao ensino são importantes) O estudante ingressante num programa de educação contábil deverá ter uma aprendizagem prévia que seja capaz de capacitá-lo a adquirir: Conhecimento profissional Habilidades profissionais Valores profissionais Ética Atitudes Os programas de graduação das universidades devem ser reconhecidos por lei, aprovados por organismos (lei ou mercado). Reconhecimento e avaliação dos programas podem se concentrar no conteúdo, duração ou outros aspectos qualitativos. “Brasil mantém o 88º lugar mundial no ranking da educação” Jornal O Povo 02/03/11 Page 15

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação profissional de contabilidade v Desenvolvimento de habilidades capazes de identificar problemas e saber quais são os conhecimentos necessários para resolvê-los. v Instituir um compromisso com a aprendizagem ao longo da vida – longo prazo vs. conhecimentos fragmentados. v Conhecimento em constante mutação e expansão. v Condições locais influenciam nas variações para as bases de conhecimento. v Especialização dos profissionais durante suas carreiras. Por essas razões, o IES 2 tem a função de apresentar um escopo amplo, com a premissa que os profissionais deverão continuamente atualizar seus conhecimentos. Page 16

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação profissional de contabilidade v Estudo longo e intensivo suficiente para permitir aos candidatos a aquisição da competências profissionais. v Pelo menos dois anos em período integral ou período parcial equivalente. v Os componentes do conhecimento profissional devem complementar-se com aqueles conhecimentos “não profissionais” (intelectual, pessoal, comunicação, interpessoal , habilidades organizacionais e gestão). v Conteúdo da educação em contabilidade deve consistir em: - Contabilidade, finanças e conhecimentos relacionados; - Conhecimentos organizacionais e administrativos; - Conhecimento em tecnologia da informação. Page 17

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação profissional de contabilidade Contabilidade, finanças e conhecimentos relacionados: v Contabilidade financeira e reporting; v. Contabilidade gerencial e Controle; v. Tributos; v. Legislação comercial e empresarial; v. Auditoria Deve ser dado aos alunos o conhecimento teórico e técnico e habilidades intelectuais, incluíndo o entendimento dos valores profissionais e éticos, num nível de entendimento contábil. v. Finanças e administração financeira; v. Valores profissionais e ética. Page 18

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação profissional de contabilidade Conhecimentos organizacionais e administrativos: v Economia; v Gestão e decisão estratégica; v Ambiente de negócios; v Marketing; v Governança corporativa; v Negócios internacionais e globalização. v Ética nos negócios; v Mercado financeiro; v Métodos quantitativos; v Comportamento organizacional Conhecimento do ambiente em que empregadores e clientes operam. Ser capaz de compreender é diferente de ter a capacidade e experiência para comprometer-se, participar e contribuir para gestão organizacional. Page 19

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? IES 2: Conteúdo dos programas de educação profissional de contabilidade Conhecimentos organizacionais e administrativos: v Conhecimentos gerais em TI; v. TI – controle / conheciemnto v. TI – controle / competências v. TI – competências do usuário v Gestão em TI, avaliação e desenvolvimento de sistemas (em conjunto ou não) Utilizadores das tecnologias de informação empregam vários sistemas de informação, ferramentas e técnicas para ajudá-los a atender seus próprios objetivos e para ajudar outros alcançar seus objetivos. Page 20

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? E no Brasil? Quais são as orientações

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? E no Brasil? Quais são as orientações emanadas? Resolução CNE/CES 10/2004 – Ministério da Educação “Art. 5º Os cursos de graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais de contabilidade, em conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das organizações governamentais. . . ” “Art. 6º A organização curricular do curso de graduação em Ciências Contábeis estabelecerá, expressamente, as condições para a sua efetiva conclusão e integralização curricular, de acordo com os seguintes regimes acadêmicos que as Instituições de Ensino Superior adotarem: regime seriado anual; regime seriado semestral; sistema de créditos com matrícula por disciplina ou por módulos acadêmicos, com a adoção de pré-requisitos, atendido o disposto nesta Resolução. ” Page 21

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? E no Brasil? Quais são as orientações

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? E no Brasil? Quais são as orientações emanadas? Resolução CNE/CES 10/2004 – Ministério da Educação Formação básica: Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e privado Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados para Contabilidade Page 22

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? Críticas aos modelos tradicionais de currículos de

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? Críticas aos modelos tradicionais de currículos de contabilidade: A educação em contabilidade estática, enquanto outras profissões mudaram, tornando a profissão irrelevante. . (Patton e Williams, 1990 apud Ainsworht, 2001, p. 280) A contabilidade tem sido ensinada da mesma maneira desde o início da profissão, sendo tempo de repensar como a contabilidade vem sendo lecionada e fazer mudanças dramáticas. (Nelson, 1996 apud Ainsworht, 2001, p. 281) O conteúdo dos cursos e o currículo estão desatualizados, além de faltar criatividade pedagógica no ensino. A tecnologia não está empregada no currículo. (Albrecht e Sack, 2000). Ênfase como objetivo primário em learning to learn (Albrecht e Sack, 2000). Page 23

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? Sugestões de mudanças nos currículos de contabilidade

Quais as habilidades requisitadas para o profissional? Sugestões de mudanças nos currículos de contabilidade Albrecht e Sack (2000) - Plano de implementação de mudanças nos currículos de contabilidade 1) Análise do ambiente 2) Análise do progama 3) Análise do curríiculo 4) Avaliação Page 24

O futuro da (educação em) contabilidade Por que a educação contábil pode não sobreviver

O futuro da (educação em) contabilidade Por que a educação contábil pode não sobreviver no futuro? O número de estudantes tem diminuído INPUTS Profissionais em contabilidade dizem que nosso modelo educacional está quebrado e obsoleto Os formandos em contabilidade dizem que escolheriam por outro curso, caso pudessem fazê-lo novamente OUTPUTS “While we have been long-time supporters of accounting education, if we were creating a new business school today, we would not have separate undergraduate or graduate accounting programs. At least, we would not have accounting programs that are structured as they are today” (Albrecht e Sack, 2000) Page 25

O futuro da (educação em) contabilidade Sugestões para a educação contábil “[…] accounting students

O futuro da (educação em) contabilidade Sugestões para a educação contábil “[…] accounting students must develop communication, intellectual, and interpersonal skills as well as accounting and business knowledge. Furthermore, ‘re-engineering the curriculum should include a careful evaluation of topical coverage in all subjects. Emphasis should be placed not only on the presentation of relevant material, but also on the compounding of learning by appropriate combination across course and departmental lines” (Arthur Anderson & Co. et al. , 1989) Page 26

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Universo: estudantes e

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Universo: estudantes e formados em cursos de graduação (ênfase em C. Contábeis) Amostra: 148 entrevistados Método: questionário (7 questões fechadas e 1 questão aberta) Meio: internet (facebook e email) com a ferramenta Poll Daddy (disponível em www. polldaddy. com) Período da pesquisa: 04/10/2011 – 06/10/2011 Page 27

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Questões: 1. Fez

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Questões: 1. Fez ou faz graduação em Ciências Contábeis? 2. Caso seja formado, qual o período se formou? 3. Qual tipo de instituição estudou? 4. Você pesquisou a grade curricular antes de ingressar no curso? 5. As disciplinas oferecidas foram adequadas às exigências da profissão? 6. As disciplinas seguiram uma ordem cronológica adequada? 7. Atualmente trabalha na área de formação? 8. Caso seja pertinente, quais carências na grade curricular do seu curso você apontaria? Page 28

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 1. Fez

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 1. Fez ou faz graduação em Ciências Contábeis? Abs. : 1% (2) Page 29

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 2. Caso

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 2. Caso seja formado, qual o período se formou? Abs. : 28% (42) Page 30

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Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 3. Qual tipo de instituição estudou? Abs. : 1% (2) Page 31

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 4. Você

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 4. Você pesquisou a grade curricular antes de ingressar no curso? Abs. : 1% (2) Page 32

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 5. As

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 5. As disciplinas oferecidas foram adequadas às exigências da profissão? Abs. : 1% (2) Page 33

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 6. As

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 6. As disciplinas seguiram uma ordem cronológica adequada? Abs. : 2% (3) Page 34

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 7. Atualmente

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 7. Atualmente trabalha na área de formação? Abs. : 1% (2) Page 35

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 8. Caso

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 8. Caso seja pertinente, quais carências na grade curricular do seu curso você apontaria? As principais falhas apontadas na grade foram (em ordem): I. Falta de prática / mercado (união de teoria à realidade) – grande maioria II. Tributos e legislação III. Disciplinas na área de exatas (métodos quantitativos, estatística, atuarial, etc) IV. IFRS / CPC V. Finanças e Mercado Financeiro VI. Outras matérias fora da “contabilidade” (MKT, Economia, Sociologia, Liderança, etc) VII. Contabilidade gerencial e tomada de decisão VIII. Contabilidade pública IX. Utilização de software e língua estrangeira (inglês) Abs. : 42% (62) Page 36

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 8. Caso

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 8. Caso seja pertinente, quais carências na grade curricular do seu curso você apontaria? Algumas citações selecionadas: Atualização da grade, e professores mais qualificados. . . [. . . ] falta matérias que estimulem a escrita e interpretação textual. . . Existe uma necessidade de trabalhar 3 pontos no aluno: pensar, comunicar e liderar. No entanto, em muitos momentos, o curso se resumiu a questões técnicas [. . . ] parte téorica muito extensa e não aproveitada na prática [. . . ] maior direcionamento através de optativas para os setores economicos (bancos, industria, comercio etc) Page 37

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 8. Caso

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 8. Caso seja pertinente, quais carências na grade curricular do seu curso você apontaria? Colacaria algumas disciplinas um pouco mais práticas e também voltadas para as PME´s, pois hoje o foco é apenas as grandes empresas. Todavia a grande maioria das empresas no Brasil é PME´s. Professores mal-formados. Necessidade de se trabalhar a prática e a teoria, quando aqueles que estão nas cadeiras não tem perfil; Assuntos que os alunos precisavam ter antes de iniciar o curso; Um grande as vezes muito extensa que busca englobar tudo; Grades desatualizadas; e o fato de termos grade, quando os grande pensadores de educação, aconselham o uso de matriz curricular, por isso que os cursos de contabilidade não praticam a interdisciplinaridade e ficam isalados dentre de muitas faculdades/universidades. Além disso, careceu de maior enfoque na produção acadêmica, sendo destinado praticamente a treinar mão de obra, e não a formar profissionais com senso crítico Page 38

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 8. Caso

Pesquisa com opinião dos estudantes e formados em cursos de graduação: Resultados: 8. Caso seja pertinente, quais carências na grade curricular do seu curso você apontaria? Relacionamento entre as matérias, ou seja, uma visão sistêmica do curso. Outro ponto é a questão das matérias do 1 o. ano, pois foram muito normativas e chega a desestimular o aprendizado. A matéria de metodologia deveria ser lecionada no 1 o. ano da graduação e a matéria TCC deveria ser algo mais aplicável, pois como os alunos estão no último ano, não percebem valor nesta matéria. Estudo preliminar dos fenômenos contabeis para que depois estude-se os débitos e créditos. Isto é, entender a transação para depois contabilizar. Tambem sinto falta de uma formação um pouco voltada para o estudo cientifico em contabilidade na graduação. Apontaria não uma carência de alguma disciplina específica, mas sim a pouca quantidade de discussões críticas dentro dos programas disciplinas. Nenhuma. Comecei como contadora de uma grande empresa após 6 meses de graduada. Page 39

Discussão § Há falhas em nossos currículos? § Que tipo de profissional está sendo

Discussão § Há falhas em nossos currículos? § Que tipo de profissional está sendo formado pelas IES? § Deve a IES voltar-se para o mercado? § Temos senso crítico daquilo que aprendemos? § Devemos encaminhar a educação para um foco especialista ou generalista? Page 40

Bibliografia § ALBRECHT, W. S. and SACK, R. J. Accounting Education: Charting the Course

Bibliografia § ALBRECHT, W. S. and SACK, R. J. Accounting Education: Charting the Course through a Perilous Future. American Accounting Association. 2000 Disponível em <www. aaa-edu. org> (Acesso em 29/09/2011) § AINSWORTH, P. Changes in accounting curricula: discussion and design. Accounting Education, , v. 10, n. 3, p. 279 -297, 2001. § Arthur Andersen & Co. , Arthur Young, Coopers & Lybrand, Deloitte Haskins & Sells, Ernst & Whinney, Peat Marwick Main & Co. Price Waterhouse, Touche Ross. Perspectives on Education: Capabilities for Success in the Accounting Profession. (Perspectives Paper). New York, 1989. § BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Resolução CNE/CES 10/2004. Brasília, DF, 2004. § CAMBRIDGE DICTIONARY ONLINE. Disponível em <http: //dictionary. cambridge. org/> (Acesso em 20/09/2011) § GOODSON, I. F. Studying curriculum. Open University Press, 1994. § INTERNATIONAL ACCOUNTING EDUCATION STANDARDS BOARD – IAESB. IES 2 - CONTENT OF PROFESSIONAL ACCOUNTING EDUCATION PROGRAMS. INTERNATIONAL ACCOUNTING EDUCATION STANDARDS BOARD – IAESB. IES 3 - PROFESSIONAL SKILLS AND GENERAL EDUCATION. § KELLY, A. V. O currículo: teoria e prática. São Paulo, Harbra, 1981. § LEWY, A. (org, ). Avaliação de currículo. São Paulo, EDUSP, 1979. § PINAR, W. F. , et al. Understanding curriculum. New York, Peter Lang, 2008. § TABA. H. Curriculum Development: theory and practice. New York, Harcout, Brace & World Inc. , 1962. § TYLER, R. W. Basic Principles of Curriculum and Instruction. Chicago: University of Chicago Press, 1949. § UREVBU, A. O. Some thoughts on the nature of curriculum theory. Ilorin Journal of Education. v. 3, p. 68 -79, 1983. Page 41