PORTARIA SVSMS N 29 DE 17 DE DEZ

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PORTARIA SVS/MS Nº 29, DE 17 DE DEZ DE 2013 Manual Técnico para o

PORTARIA SVS/MS Nº 29, DE 17 DE DEZ DE 2013 Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV - 3ª edição Márcia T Fernandes dos Santos Tânia Regina Corrêa de Souza Karina Wolffenbuttel Centro de Referência de Treinamento DST/AIDS Programa Estadual de DST/AIDS-SP 2017

CONCEITOS • Janela Clínica ou Janela Aguda ou Período de Incubação: são termos relacionados

CONCEITOS • Janela Clínica ou Janela Aguda ou Período de Incubação: são termos relacionados que definem o período entre o momento da infecção e o aparecimento dos sintomas e/ou sinais clínicos. • Janela de Soroconversão ou Janela Imunológica ou Janela Sorológica: é a duração do período entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti. HIV, a qual inclui a fase aguda e a fase eclipse (aguda + eclipse). • Janela Diagnóstica: é um conceito mais amplo do que o de janela imunológica ou sorológica. O período de janela diagnóstica é o tempo decorrido entre a infecção e o aparecimento ou detecção de um marcador da infecção, seja ele RNA viral, DNA proviral, antígeno p 24 ou anticorpo. A duração desse período depende do tipo do teste, da sensibilidade do teste e do método utilizado para detectar o marcador.

 • Controladores de Elite: (do inglês, elite controllers) são indíviduos que têm a

• Controladores de Elite: (do inglês, elite controllers) são indíviduos que têm a infecção pelo HIV, apresentam resultados reagentes nos testes sorológicos que detectam anticorpos e não estão em tratamento antirretroviral, porém apresentam consistentemente (por pelo menos 1 ano) Carga Viral inferior ao limite de detecção dos ensaios rotineiramente utilizados. Estima-se que menos de 1% dos pacientes HIV-1 soropositivos pertença a esse grupo. • Imunosilenciosos: (do inglês, immunosilents) são indivíduos que possuem níveis baixos ou mesmo ausência de anticorpos específicos e, dessa forma, não são detectados nos testes sorológicos.

TIPOS DE TESTES GERAÇÃO DETECÇÃO TEMPO/dias 3ª 4ª Ac Ag/Ac 22 -25 15 TR

TIPOS DE TESTES GERAÇÃO DETECÇÃO TEMPO/dias 3ª 4ª Ac Ag/Ac 22 -25 15 TR SANGUE Ac 22 -25 TR FO AC 30 a 90

Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV Ø Testes rápidos são primariamente

Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV Ø Testes rápidos são primariamente recomendados para testagens presenciais. Ø Podem ser realizados com fluido oral, soro, plasma ou sangue total (o que permite o uso de amostras obtidas por punção digital).

Quem são os profissionais que podem executar o teste rápido?

Quem são os profissionais que podem executar o teste rápido?

Ø Os TR são simples de executar e podem ser utilizados fora do ambiente

Ø Os TR são simples de executar e podem ser utilizados fora do ambiente de laboratório, por pessoal capacitado presencialmente ou à distância. ØEmissão de laudo - Os conselhos profissionais regionais devem ser consultados, uma vez que são eles que habilitam os profissionais para assinatura do laudo. (Ministério da Saúde; DN DST/AIDS E HV) ØFluido Oral – pessoal capacitado - sem emissão de laudo – resultado “suspeita de infecção pelo HIV”

RECOMENDAÇÃO P. E. • INCORPORAR A CAPACITAÇÃO A DIST NCIA – TELELAB, COMO PRÉREQUISITO

RECOMENDAÇÃO P. E. • INCORPORAR A CAPACITAÇÃO A DIST NCIA – TELELAB, COMO PRÉREQUISITO E ACRESCENTAR: – PRÁTICA DE REALIZAÇÃO DOS TESTES E PREENCHIMENTO DE FORMULARIOS. – TEORIA E PRÁTICA DO ATENDIMENTO INDIVIDUAL.

Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV Ø Dois ou mais testes

Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV Ø Dois ou mais testes combinados, formando um fluxograma, têm o objetivo de aumentar o valor preditivo positivo (VPP) de um resultado reagente no teste inicial. Ø O fluxograma mais comumente utilizado inclui o emprego de testes em série ou sequenciais (fluxograma em série).

ØO resultado reagente sempre é confirmado com um segundo teste diferente. ØCom base na

ØO resultado reagente sempre é confirmado com um segundo teste diferente. ØCom base na especificidade dos testes de triagem, dois resultados reagentes são utilizados para o diagnóstico da infecção.

Os testes devem ser confirmados com Carga Viral?

Os testes devem ser confirmados com Carga Viral?

Ø“É importante ressaltar que todos os indivíduos recém-diagnosticados devem realizar o exame de quantificação

Ø“É importante ressaltar que todos os indivíduos recém-diagnosticados devem realizar o exame de quantificação da Carga Viral - CV - terceiro teste que ratifica a presença da infecção no indivíduo. ” (Portaria)

Recomendação do P. E. para solicitação de CV • Pacientes que não conheciam seu

Recomendação do P. E. para solicitação de CV • Pacientes que não conheciam seu status sorológico de HIV, com resultado reagente; • Pacientes que sabem serem portadores do HIV e que abandonaram tratamento ou ainda não foram encaminhados à referência: – Realizar acompanhamento de resgate acompanhando paciente até sua chegada na referência assistencial, onde realizará exame de carga viral.

Ø O primeiro teste deve ser sempre o mais sensível, seguido por um segundo

Ø O primeiro teste deve ser sempre o mais sensível, seguido por um segundo teste mais específico, a fim de eliminar resultados falso-positivos. Ø No caso de resultados discordantes, os testes devem ser repetidos e, permanecendo a discordância, o indivíduo deve ser testado em uma data posterior para confirmar ou descartar a soroconversão recente OU encaminhar uma amostra de sangue venoso ao laboratório de referência.

Ø Deve-se observar que nenhum dos fluxogramas que emprega TR melhora a sensibilidade do

Ø Deve-se observar que nenhum dos fluxogramas que emprega TR melhora a sensibilidade do diagnóstico da infecção pelo HIV, em comparação com os fluxogramas que utilizam testes convencionais.

FLUXOGRAMA 1

FLUXOGRAMA 1

Quais os tipos de amostra? Ø TR 1 + TR 2 = fabricantes diferentes

Quais os tipos de amostra? Ø TR 1 + TR 2 = fabricantes diferentes Ø Punção digital Ø Punção venosa em tubo com anticoagulante, soro ou plasma

Amostra com resultado não reagente no TR 1 será definido no laudo como: “Amostra

Amostra com resultado não reagente no TR 1 será definido no laudo como: “Amostra Não Reagente para HIV”. O laudo deverá ser liberado com a seguinte ressalva: “Persistindo a suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra”.

ALTERAÇÕES A SEREM INCORPORADAS NO LAUDO • Amostra com resultados reagentes no TR 1

ALTERAÇÕES A SEREM INCORPORADAS NO LAUDO • Amostra com resultados reagentes no TR 1 e no TR 2: “Amostra Reagente para HIV”. • O laudo deverá incluir a seguinte ressalva: “Resultado definido com o Fluxograma 1, conforme estabelecido pela Portaria no 29, de 17 de dezembro de 2013”. • Recomenda-se, ainda, que seja incluída no laudo: Sugere-se a realização imediata da carga viral (CV).

 • A amostra com resultados discordantes entre TR 1 e TR 2 não

• A amostra com resultados discordantes entre TR 1 e TR 2 não terá seu resultado definido: – Deve-se repetir o fluxograma; • Persistindo a discordância dos resultados, uma amostra deverá ser coletada por punção venosa e encaminhada para ser testada com um dos fluxogramas definidos para laboratório.

Sobre a coleta de amostra • As amostras com resultados reagentes no TR 1

Sobre a coleta de amostra • As amostras com resultados reagentes no TR 1 e no TR 2, obtidos em testes realizados presencialmente, não necessitam de coleta de uma nova amostra para comprovação do diagnóstico.

Sobre a coleta de amostra • Na eventualidade de se realizar o teste rápido

Sobre a coleta de amostra • Na eventualidade de se realizar o teste rápido utilizando amostras obtidas por punção venosa, o laudo deve conter a seguinte observação: “Para confirmação do diagnóstico da infecção pelo HIV, uma segunda amostra deverá ser coletada e submetida ao primeiro teste do fluxograma utilizado com a primeira amostra, conforme estabelecido pela Portaria nº 29, de 17 de dezembro de 2013”.

Não precisa de nova coleta para diagnóstico final Precisa de nova coleta para diagnóstico

Não precisa de nova coleta para diagnóstico final Precisa de nova coleta para diagnóstico final Repetir no Fluxograma 1 o TR 1

 • Dois resultados reagentes são utilizados para o diagnóstico da infecção. • É

• Dois resultados reagentes são utilizados para o diagnóstico da infecção. • É importante ressaltar que todos os indivíduos recém-diagnosticados devem realizar o exame de carga viral, que compõe um terceiro teste e cujo resultado ratifica a presença da infecção.

Ø O emprego de fluxogramas com TR amplia o acesso ao diagnóstico e permite

Ø O emprego de fluxogramas com TR amplia o acesso ao diagnóstico e permite a antecipação do início do tratamento, preservando, dessa forma, o sistema imunológico do indivíduo infectado e reduzindo a transmissão.

LAUDO • Deve conter no mínimo: – Cabeçalho com nome, endereço e telefone da

LAUDO • Deve conter no mínimo: – Cabeçalho com nome, endereço e telefone da Instituição executora, – Identificação do usuário – nome e data nascimento, – Data da coleta, tipo de amostra – Nome do teste – Marca, Lote e validade, – Campo Obs. : Da portaria (n º/ ano, repetição se necessário em 30 dias), etc. – Interpretação do resultado, – Assinatura profissional capacitado com número de conselho (carimbo).

FLUXOGRAMA 2

FLUXOGRAMA 2

Quais os tipos de amostra? Ø TR 1 + TR 2 = fabricantes diferentes

Quais os tipos de amostra? Ø TR 1 + TR 2 = fabricantes diferentes Ø TR 1 – FLUIDO ORAL Ø TR 2 – SANGUE ØPunção digital OU Punção venosa em tubo com anticoagulante

 • Amostra com resultado não reagente no TR 1 FO: “Amostra Não Reagente

• Amostra com resultado não reagente no TR 1 FO: “Amostra Não Reagente para HIV”. – O laudo deverá ser liberado com a seguinte ressalva: “Persistindo a suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta dessa amostra”.

ALTERAÇÕES A SEREM INCORPORADAS NO LAUDO • Amostra com resultado reagente no TR 1

ALTERAÇÕES A SEREM INCORPORADAS NO LAUDO • Amostra com resultado reagente no TR 1 -FO deverá ser submetida ao TR 2. – A amostra com resultados reagentes no TR 1 -FO e no TR 2 : “Amostra Reagente para HIV”. – O laudo deverá incluir a seguinte ressalva: “Resultado definido com o Fluxograma 2, conforme estabelecido pela Portaria nº 29, de 17 de dezembro de 2013”. • Recomenda-se, ainda, que seja incluída no laudo: Sugere-se a realização imediata da carga viral (CV).

Ø Este fluxograma deve ser preferencialmente utilizado fora de unidades de saúde, em campanhas

Ø Este fluxograma deve ser preferencialmente utilizado fora de unidades de saúde, em campanhas de testagem e em populações de alta vulnerabilidade. As amostras de FO oferecem baixo risco biológico.

OBS. : Ø Se o teste for inválido deve-se repetir e utilizar um conjunto

OBS. : Ø Se o teste for inválido deve-se repetir e utilizar um conjunto diagnóstico do mesmo fabricante, preferencialmente de lote de fabricação diferente. Ø No resultado positivo encaminhar o paciente para realizar o teste de Quantificação de Carga Viral (RNA HIV-1). Ø Em caso de suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra.

Ø O Fluxograma 2 é uma variação do Fluxograma 1 que permite a utilização

Ø O Fluxograma 2 é uma variação do Fluxograma 1 que permite a utilização de uma amostra obtida de forma não invasiva. O primeiro TR é realizado em amostra de fluido oral e o segundo TR (S/N) com uma amostra de sangue. Ø Esse fluxograma foi idealizado para melhorar o valor preditivo positivo do TR que utiliza uma amostra de fluido oral.

ØDeve-se considerar que, dependendo do fabricante do TR-FO, a janela de soroconversão do teste

ØDeve-se considerar que, dependendo do fabricante do TR-FO, a janela de soroconversão do teste pode chegar a três (3) meses após a infecção.

 • BIOMANGUINHOS DPP HIV FO – JANELA IMUNOLÓGICA IGUAL AO BIOMANGUINHOS DPP HIV

• BIOMANGUINHOS DPP HIV FO – JANELA IMUNOLÓGICA IGUAL AO BIOMANGUINHOS DPP HIV SANGUE QUE É DE 30 DIAS. • Ref. : Customer. Service@chembio. com www. chembio. com

Ø A conduta para a coleta da amostra de fluido oral deve seguir rigorosamente

Ø A conduta para a coleta da amostra de fluido oral deve seguir rigorosamente as recomendações do fabricante.

Propostas de estratégias de testagem em laboratórios Ø A testagem laboratorial é utilizada para

Propostas de estratégias de testagem em laboratórios Ø A testagem laboratorial é utilizada para triagem e confirmação de amostras, assim como para a confirmação de amostras encaminhadas após teste de triagem reagente ou com resultados discordantes nos Fluxogramas 1 e 2.

Ø Os imunoensaios (IE) empregados estritamente em laboratório (e alguns TR) detectam qualquer classe

Ø Os imunoensaios (IE) empregados estritamente em laboratório (e alguns TR) detectam qualquer classe de anticorpos anti. HIV, incluindo Ig. M, o que melhora a sensibilidade analítica – CASO DO BIOEASY Ø Na fase inicial da infecção estes IE apresentam maior sensibilidade do que os testes complementares do tipo Western Blot (WB), Imunoblot (IB) e Imunoblot Rápido (IBR) – são mais específicos.

Marcadores da infecção pelo HIV na corrente sanguínea

Marcadores da infecção pelo HIV na corrente sanguínea

Ø O DDAHV define o padrão mínimo aceitável de interpretação do WB como reagente

Ø O DDAHV define o padrão mínimo aceitável de interpretação do WB como reagente (presença de bandas), em pelo menos duas das seguintes gp 120/gp 160. proteínas: p 24; gp 41;

 • Diante dessa diversidade de cenários, não é possível a utilização de apenas

• Diante dessa diversidade de cenários, não é possível a utilização de apenas um fluxograma para cobrir todas as situações que se apresentam para o diagnóstico da infecção pelo HIV. • Casos de infecção recente são melhor identificados com a utilização de um teste de 4ª geração como teste de triagem e um teste molecular como teste confirmatório, enquanto que os controladores de elite são facilmente identificados com IE de 3ª ou 4ª geração e um WB como teste confirmatório.

 • Indivíduos na fase crônica da infecção são identificados com sucesso com qualquer

• Indivíduos na fase crônica da infecção são identificados com sucesso com qualquer combinação de testes de triagem (3ª ou 4ª geração), seguido por um teste confirmatório (WB ou teste molecular). Na realidade, esses indivíduos constituem a maioria (>95%) dos casos diagnosticados.

 • Resultados falso-positivos ou falso-negativos, podem ser obtidos com a utilização de qualquer

• Resultados falso-positivos ou falso-negativos, podem ser obtidos com a utilização de qualquer teste ou metodologia, independentemente do fluxograma utilizado, seja devido à limitação da própria metodologia e do que ela é capaz de detectar na amostra analisada, seja pela característica singular com que a infecção pode progredir em diferentes indivíduos.

Fonte: Publicação no facebook em julho de 2016 – Área de Laboratório do DN

Fonte: Publicação no facebook em julho de 2016 – Área de Laboratório do DN DST/AIDS e HV

FATORES QUE INTERFEREM NO RESULTADO DO TR – “FALSO REAGENTE” • Vacina recente contra

FATORES QUE INTERFEREM NO RESULTADO DO TR – “FALSO REAGENTE” • Vacina recente contra influenza A-H 1 N 1 – ate 120 dias • Artrite reumatoide; • Colangite esclerosante primária; • Terapia com interferon em pacientes hemodialisados; • Síndrome de Stevens-Johnson; • Anticorpo antimicrossomal;

FATORES QUE INTERFEREM NO RESULTADO DO TR – “FALSO REAGENTE” • Anticorpos HLA (classe

FATORES QUE INTERFEREM NO RESULTADO DO TR – “FALSO REAGENTE” • Anticorpos HLA (classe I e II); • Infecção viral aguda; • Aquisição passiva de anticorpos anti-HIV (de mãe para filho); • Tumores malignos; • Outras retroviroses; • Múltiplas transfusões de sangue; • Anticorpo anti-antimúsculo liso.

FATORES QUE INTERFEREM NO RESULTADO DO TR – “FALSO REAGENTE” continuação • A reatividade

FATORES QUE INTERFEREM NO RESULTADO DO TR – “FALSO REAGENTE” continuação • A reatividade cruzada de anticorpos que podem estar presentes na amostra em virtude de várias doenças autoimunes, na gravidez, na vacinação, dentre outras situações, podem produzir resultados falso-positivos ou indeterminados em qualquer ensaio sorológico.

TR PODEM APRESENTAR RESULTADOS “FALSONÃO REAGENTES” • Uso de terapia antirretroviral • Erro de

TR PODEM APRESENTAR RESULTADOS “FALSONÃO REAGENTES” • Uso de terapia antirretroviral • Erro de transcrição da identificação do paciente ou resultados; • Troca de amostras; • Erro na execução do procedimento do teste; • Utilização do volume incorreto de tampão ou amostra; • Leitura do resultado do teste no momento incorreto;

TR PODEM APRESENTAR RESULTADOS “FALSONÃO REAGENTES” • Interpretação incorreta do resultado, erro de interpretação

TR PODEM APRESENTAR RESULTADOS “FALSONÃO REAGENTES” • Interpretação incorreta do resultado, erro de interpretação do resultado quando aparecem bandas fracamente reagentes; • Erro no uso e interpretação do fluxograma de testagem; • Uso de dispositivos de TR danificados ou fora do prazo de validade; • Uso do tampão/reagente de outro conjunto diagnóstico de testagem rápida; • Conservação inadequada dos dispositivos de testes.

RESULTADO INDETERMINADO • Em amostras que apresentam resultados indeterminados em testes como o Western

RESULTADO INDETERMINADO • Em amostras que apresentam resultados indeterminados em testes como o Western Blot, Imunoblot ou Imunoblot Rápido, os Testes Moleculares (TM) podem ser muito úteis para confirmar a presença da infecção pelo HIV. • Porém, existe um período entre a exposição do indivíduo e a detecção do vírus, no qual nenhum teste atualmente disponível pode definir o resultado da amostra.

FLUXOGRAMA 3

FLUXOGRAMA 3

FLUXOGRAMA 4

FLUXOGRAMA 4

FLUXOGRAMA 5

FLUXOGRAMA 5

FLUXOGRAMA 6

FLUXOGRAMA 6

HIV-2 • Amostras com resultados reagentes para HIV-2 nos conjuntos diagnósticos que discriminam a

HIV-2 • Amostras com resultados reagentes para HIV-2 nos conjuntos diagnósticos que discriminam a reatividade para HIV-1 e/ou reatividade para HIV-2 em duas linhas distintas de teste só terão seu diagnóstico de infecção por HIV-2 concluído após seguidas as instruções:

HIV-2 • Parcerias sexuais de países em que o HIV-2 é endêmico; • Parcerias

HIV-2 • Parcerias sexuais de países em que o HIV-2 é endêmico; • Parcerias sexuais sabidamente infectadas pelo HIV-2; • Transfusão de sangue ou injeções com agulhas não estéreis em países em que o HIV-2 é endêmico; • Compartilhamento de agulhas com pessoas de países em que o HIV-2 é endêmico ou com uma pessoa reconhecidamente infectada com HIV-2; • Filhos de mulheres que têm fatores de risco para o HIV-2.

HIV-2 • Suspeita clínica de aids, na ausência de um teste reagente para anticorpos

HIV-2 • Suspeita clínica de aids, na ausência de um teste reagente para anticorpos anti-HIV-1, ou um western blot (WB) para HIV -1 com os padrões indeterminados incomuns, tais como p 55, p 24 ou p 17, bandas da polimerase p 66, p 51 (transcriptase reversa) ou p 31 (integrase); • Pacientes com carga viral (CV) indetectável, com sintomatologia ou contagem de linfócitos T CD 4+ decrescente; • Teste sorológico de triagem reagente e WB ou teste molecular (TM) não reagente, sempre que houver um elo epidemiológico com países endêmicos para HIV-2; • Testes sorológicos que indiquem reatividade para a proteína gp 36 ou gp 105 do HIV-2.

Laudo HIV - 2 • Caso ocorra reatividade para HIV-2 em pelo menos um

Laudo HIV - 2 • Caso ocorra reatividade para HIV-2 em pelo menos um dos testes rápidos (TR 1 e/ou TR 2), o laudo deverá incluir a seguinte ressalva: “Amostra com suspeita de HIV-2. – Para confirmação do diagnóstico, uma amostra de sangue obtida por punção venosa deverá ser encaminhada ao laboratório de referência municipal e/ou estadual e ser submetida a um dos fluxogramas propostos para laboratório (Fluxogramas 3, 4, 5 e 6), conforme estabelecido pela Portaria nº 29, de 17 de dezembro de 2013”.

OBS. : Ø Se o teste for inválido deve-se repetir e utilizar um conjunto

OBS. : Ø Se o teste for inválido deve-se repetir e utilizar um conjunto diagnóstico do mesmo fabricante, preferencialmente de lote de fabricação diferente. Ø Em caso de suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra.

DIAGNOSTICO DO HIV EM CRIANÇAS COM IDADE INFERIOR A 18 MESES • A passagem

DIAGNOSTICO DO HIV EM CRIANÇAS COM IDADE INFERIOR A 18 MESES • A passagem transplacentária de anticorpos maternos do tipo Ig. G anti-HIV, principalmente no terceiro trimestre de gestação, interfere no diagnóstico sorológico da infecção vertical. • Os anticorpos maternos podem persistir até os 18 meses de idade. – Métodos que realizam a detecção de anticorpos não são recomendados para o diagnóstico em crianças menores de 18 meses de idade, sendo necessária a realização de testes moleculares (TM), como, por exemplo, a quantificação do RNA viral (carga viral - CV), disponibilizada pelo DDAHV do Ministério da Saúde.

DIAGNOSTICO DO HIV EM CRIANÇAS COM IDADE INFERIOR A 18 MESES 1. A primeira

DIAGNOSTICO DO HIV EM CRIANÇAS COM IDADE INFERIOR A 18 MESES 1. A primeira CV deve ser colhida com quatro (4) semanas de vida ou, preferencialmente, seis (6) semanas, se a criança tiver recebido profilaxia antirretroviral; 2. Em recém-nascidos sintomáticos, a CV pode ser colhida em qualquer momento; 3. Deve-se realizar, imediatamente, a primeira CV em crianças que foram amamentadas; 4. Em crianças cuja primeira amostra tenha sido colhida em idade superior a quatro (4) meses, a segunda coleta pode ser realizada com intervalo mínimo de um (1) mês; 5. Caso a CV tenha um resultado detectável, esta deve ser repetida com nova amostra assim que possível. Se a segunda CV também for detectável, considera-se a criança como infectada pelo HIV;

DIAGNOSTICO DO HIV EM CRIANÇAS COM IDADE INFERIOR A 18 MESES 6. Caso a

DIAGNOSTICO DO HIV EM CRIANÇAS COM IDADE INFERIOR A 18 MESES 6. Caso a primeira CV tenha um resultado indetectável, esta deverá ser repetida após o 4° mês de vida. Se a segunda CV também for indetectável, considera-se a criança não infectada; 7. Amostras com resultado de CV abaixo de 5. 000 cópias/m. L devem ser cuidadosamente analisadas, devido à possibilidade de um resultado falso-reagente; 8. A documentação da sororreversão da criança não infectada pelo HIV deve ser realizada com uma sorologia para HIV não reagente após 18 meses. A proporção de crianças que sororrevertem em até 12 meses de idade é de 95%, ficando a critério médico a solicitação de sorologia nessa idade; 9. Em raras situações, crianças não infectadas pelo HIV podem apresentar anticorpos maternos residuais até 24 meses de vida (sororrevertores tardios). Essas crianças geralmente apresentam o imunoensaio (IE) reagente, mas o teste complementar (western blot, imunoblot ou imunoblot rápido) indeterminado. Nessas situações, deve-se repetir a sorologia até a obtenção de resultado não reagente.

AEQ • O Quali-TR é um Programa Brasileiro de Avaliação Externa da Qualidade para

AEQ • O Quali-TR é um Programa Brasileiro de Avaliação Externa da Qualidade para Testes Rápidos (AEQ-TR). • O objetivo é fornecer uma ferramenta simples para o controle externo da qualidade dos TR para os serviços que integram os programas do MS para a ampliação do acesso ao diagnóstico do HIV, da Sífilis e das Hepatites Virais B e C, por meio de testes rápidos.

AEQ • Como acessar: • http: //qualitr. paginas. ufsc. br/

AEQ • Como acessar: • http: //qualitr. paginas. ufsc. br/

SISLOGLAB • ESP – 645 MUNICIPIOS – SISLOGLAB – 149 MUNICIPIOS – PRECISAMOS CADASTRAR

SISLOGLAB • ESP – 645 MUNICIPIOS – SISLOGLAB – 149 MUNICIPIOS – PRECISAMOS CADASTRAR – 496 MUNICIPIOS – META DO MS PARA 2016 – SISLOGLAB • testerapido@crt. saude. sp. gov. br