Por que utilizar classificaes diagnsticas Por que utilizarmos

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Por que utilizar classificações diagnósticas?

Por que utilizar classificações diagnósticas?

Por que utilizarmos classificações diagnósticas? Possibilitar o diagnóstico preciso Verificar a necessidade de exames

Por que utilizarmos classificações diagnósticas? Possibilitar o diagnóstico preciso Verificar a necessidade de exames complementares Indicar as possibilidades de tratamento e qual é a mais eficaz Indicar o prognóstico Facilitar a comunicação entre profissionais Viabilizar pesquisas científicas Viabilizar estratégias de prevenção e promoção de saúde É um direito do paciente! O maior problema das classificações diagnósticas é o despreparo ou irresponsabilidade de alguns profissionais que as usam!

Diagnóstico Só poderemos fazer uma compreensão da singularidade de cada caso se soubermos interpretar

Diagnóstico Só poderemos fazer uma compreensão da singularidade de cada caso se soubermos interpretar corretamente os sinais e sintomas que ele apresenta; Confiabilidade do diagnóstico: Ao mudar diferentes aspectos do processo de avaliação (avaliador ou momento de avaliação), o resultado final deve ser o mesmo; Validade do diagnóstico: capacidade de um procedimento diagnóstico conseguir captar, identificar ou medir aquilo que realmente se propõe a reconhecer. Para saber se um novo procedimento diagnóstico é válido, é preciso compará-lo com outro procedimento diagnóstico prévio (“padrão ouro”), reconhecido cientificamente como acurado para identificar o que se propõe.

Diagnóstico O procedimento diagnóstico “ideal” é aquele confiável (reprodutível), válido (o mais próximo da

Diagnóstico O procedimento diagnóstico “ideal” é aquele confiável (reprodutível), válido (o mais próximo da “verdade” diagnóstica, sensível (identifica casos verdadeiros quando eles são verdadeiros) e específicos (identifica não-casos quando eles de fato não apresentam a condição avaliada).

Diagnóstico Fatores Biológicos Transtorno Mental Fatores Psicológicos Fatores Ambientais

Diagnóstico Fatores Biológicos Transtorno Mental Fatores Psicológicos Fatores Ambientais

(Dalgalarrondo, 2008)

(Dalgalarrondo, 2008)

Objetivos da entrevista diagnóstica • Formar uma aliança de trabalho • Obter informações •

Objetivos da entrevista diagnóstica • Formar uma aliança de trabalho • Obter informações • Explorar a presença ou ausência de sinais e sintomas • Investigar o impacto dos sinais e sintomas • Entender a perspectiva do paciente e familiares • Hipótese diagnóstica • Plano terapêutico Duração e número de sessões variáveis de acordo com o caso Entrevista estruturada, mas NÃO fixa!

Componentes da entrevista diagnóstica Anamnese Diagnóstico Exame do Estado Mental Raciocínio Clínico

Componentes da entrevista diagnóstica Anamnese Diagnóstico Exame do Estado Mental Raciocínio Clínico

Componentes da entrevista diagnóstica 1. Dados de identificação 2. Queixa principal (com as palavras

Componentes da entrevista diagnóstica 1. Dados de identificação 2. Queixa principal (com as palavras do próprio paciente)

Componentes da entrevista diagnóstica 3. Informantes • Sempre: crianças e adolescentes, deficiência intelectual, dependência

Componentes da entrevista diagnóstica 3. Informantes • Sempre: crianças e adolescentes, deficiência intelectual, dependência de substâncias, demência, psicose, agitação • Selecionar o melhor informante • Com o paciente ou sozinho • Sigilo

Componentes da entrevista diagnóstica 4. História do “problema” atual 5. História psiquiátrica pregressa -

Componentes da entrevista diagnóstica 4. História do “problema” atual 5. História psiquiátrica pregressa - Investigar sinais e sintomas Sinais: comportamentos objetivos, verificáveis pela observação direta do paciente; Sintomas: vivências subjetivas relatadas pelo paciente. - Priorizar perguntas abertas como: “Como foi isso? ”, “Me explica melhor”, “Conte um pouco mais sobre isso”; ao invés de perguntas fechadas (de resposta sim/não) ou perguntas pouco estimuladoras como: “Por que? ” ou “Qual a causa? ”.

Componentes da entrevista diagnóstica 6. História médica geral 7. História psicossocial e funcionamento pré-mórbido

Componentes da entrevista diagnóstica 6. História médica geral 7. História psicossocial e funcionamento pré-mórbido 8. História familiar e genograma

Componentes da entrevista diagnóstica 9. Exame do estado mental 10. Formulação diagnóstica 11. Diagnóstico

Componentes da entrevista diagnóstica 9. Exame do estado mental 10. Formulação diagnóstica 11. Diagnóstico diferencial 12. Hipótese Diagnóstica 13. Recursos e pontos-fortes 14. Plano de tratamento

Componentes da entrevista diagnóstica Exame do Estado Mental é a investigação de forma sistemática

Componentes da entrevista diagnóstica Exame do Estado Mental é a investigação de forma sistemática de sinais e sintomas de alterações do funcionamento mental, obtidos através da observação direta dos comportamentos do paciente, da anamnese e do relato de informantes. C onsciência A feto A tenção Pe nsamento S ensopercepção Ju ízo Crítico O rientação Co nduta M Emória I nteligência L inguagem

Componentes da entrevista diagnóstica Síndromes Cerebrais Orgânicas Transtornos Psicóticos e de Humor C onsciência

Componentes da entrevista diagnóstica Síndromes Cerebrais Orgânicas Transtornos Psicóticos e de Humor C onsciência A tenção A feto Ex. Delirium Pe nsamento S ensopercepção Ju ízo Crítico O rientação Co nduta M Emória I nteligência L inguagem Ex. Demência

Mini Exame do Estado Mental Componentes da entrevista diagnóstica TOTOAL = 30 pontos Normal:

Mini Exame do Estado Mental Componentes da entrevista diagnóstica TOTOAL = 30 pontos Normal: 25 -30 pontos Leve: 21 -24 pontos Moderado: 10 -20 pontos Grave: 0 -9 pontos Folstein, & Mc. Hugh (1975)