Planificao de uma Aula Experimental Libertao de Oxignio
Planificação de uma Aula Experimental Libertação de Oxigénio pela Elodea Ana Sofia Vieira, n. º 13224 Isabel Santos, n. º 13144 Lúcia Rocha, n. º 12971 Sara Marreco, n. º 12755 DIDÁCTICA II 1
Biologia e Geologia 10ºano Unidade 1: - Obtenção de matéria Tema: - Obtenção de matéria pelos seres autotróficos Sub-tema: - Fotossíntese Sumário: - Realização da actividade experimental: “O processo fotossintético- Libertação de oxigénio pela planta Elodea”. - Análise, interpretação e discussão dos resultados. - Identificação dos factores que influenciam a taxa fotossintética. 2
Objectivos Compreender que a energia luminosa captada pelos seres fotossintéticos é convertida em energia química, e que durante este processo ocorre a captação de dióxido de carbono e a libertação de oxigénio para o ambiente; Identificar os factores que interferem na actividade fotossintética. Verificar como a variação destes factores influencia a taxa fotossintética; 3
Contextualização Aula anterior – 90 minutos Discussão com os alunos sobre o processo de fotossíntese e momentos iniciais de “brainstorming”; Nova discussão para que os alunos cheguem à identificação de alguns factores que influenciam a intensidade da ocorrência da fotossíntese nos seres autotróficos; Exemplo: Quais são os factores que vocês acham que influenciam a fotossíntese, para que esta ocorra com maior ou menor intensidade? 4
Pretende-se que os alunos cheguem aos seguintes factores: ü Intensidade luminosa ü Concentração em dióxido de carbono do meio ü Comprimento de onda da luz absorvida Os alunos vão proceder à exploração de hipóteses de como a variação destes factores irá influenciar a taxa fotossintética; O professor deixa que os alunos exponham as suas opiniões sem nunca revelar o que realmente acontece quando se verifica a variação dos factores. 5
Alunos: Protagonistas no seu processo de aprendizagem Planificação da actividade experimental Confronto com um conjunto de materiais susceptíveis de utilizar num protocolo experimental para testar estas variáveis; Divisão da turma, nos 2 turnos práticos, e cada um destes em 5 grupos de 3 a 4 elementos, em que cada um ficará responsável de testar uma das variáveis; 6
Cada um dos grupos vai efectuar a organização e planificação da sua própria actividade, tendo em conta os materiais mostrados; Maior motivação por parte dos alunos Através das ideias de cada grupo relativamente ao protocolo experimental construido, o professor irá organizar um protocolo experimental com todas as correcções científicas necessárias, para que seja aplicado na aula experimental. 7
Protocolo Experimental Procedimento: Tubo 1 - água da torneira; Tubo 2 - água fervida; Tubo 3 - água com CO 2; Tubo 4 - água da torneira; c/ ramos de Elódea 8
Variáveis: n Grupo 1= Grupo Controlo: n lâmpadas de intensidade moderada ~40 W n cartolina preta Grupo 2: lâmpadas de intensidade forte ~60 W; Grupo 3: lâmpadas de intensidade fraca ~25 W; Variação da Intensidade da Luz 9
Grupo 4: Filtro de cor azul; Grupo 5: Tubo 3: água com maior concentração em CO 2; Variação do tipo de λ absorvido Variação da concentração de CO 2 Contagem do nº de bolhas de oxigénio libertadas durante 10 min. Tarefa final: num tubo c/ H 2 O da torneira, introduzir raízes de plantas herbáceas; 10
Planificação e organização da aula experimental É impossível levar ao desenvolvimento e avaliação de competências através de perguntas e exercícios pré-formatados Desenvolvimento de Competências essenciais Organização de situações de aprendizagem para que os alunos expressem e façam uso das competências em causa. 11
Planificação e organização da aula experimental Estratégias e actividades a desenvolver em 45 min. de aula: Os alunos chegam, vestem as batas, organizam-se nos grupos estipulados na aula anterior e distribuem-se pelas bancadas de trabalho. Leitura do protocolo já discutido na aula anterior e montagem da actividade experimental. Execução da actividade experimental com a contagem do número de bolhas libertadas em cada tubo. Registo dos resultados. Execução do protocolo relativo à raíz das plantas herbáceas. Registo dos resultados. Registo no quadro dos resultados de cada grupo e discussão global dos mesmos, em que se irá confrontar as hipóteses previstas com as conclusões que se podem retirar da actividade. Entrega de uma ficha formativa sobre a actividade para trabalho de casa. 12
Planificação e organização da aula experimental Ao longo do decorrer da aula espera-se que o aluno desenvolva e demonstre algumas competências: Cumprimento de normas Cooperação com os outros em tarefas e projectos comuns Análise de resultados experimentais Integrar conhecimentos Domínio da Lingua Portuguesa 13
Planificação e organização da aula experimental Como será então possível o desenvolvimento destas competências? Pela organização de todo o trabalho de planificação e execução da actividade experimental pelos alunos. O desenrolar da aula permitirá aos alunos confrontarem ideias entre si e procurarem soluções para os problemas levantados na aula anterior Exposição dos resultados e estabelecimento de uma discussão generalizadapara que se chegue a uma solução da problemática lançada na aula anterior, que terá levado a uma crescente curiosidade pelo processo da fotossíntese e pelos factores que a influenciam. 14
Conclusões Optámos por esta actividade porque: Tratar-se de um exemplo de trabalho experimental, em que se testam variáveis, cuja manipulação se vai reflectir no nº de bolhas de oxigénio libertadas pela Elodea; Estimula nos alunos, o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em grupo, segundo determinadas regras de convivência e de trabalho; Permite aos alunos confrontar ideias entre si, e com o grupo -turma, procurando soluções para os problemas levantados na aula anterior. 15
Conclusões Aula anterior: Ao questionar os alunos, procura-se que eles sintam curiosidade pelo processo de fotossíntese, nomeadamente pelos factores que a influenciam, pedindo-se que elaborem um possível protocolo para os testar. Criar oportunidades para que os alunos mobilizem os seus interesses, saberes, experiências anteriores, e as suas estratégias de aprendizagem, no desenvolvimento de actividades experimentais. Multiplicidade de métodos e processos a seleccionar atendendo aos objectivos a atingir. TRABALHO EXPERIMENTAL (abordagem Holística e Investigativa) 16
Conclusões Aula Planificada: Em trabalho experimental é pertinente a realização de actividades cooperativas de aprendizagem centradas no trabalho de grupo, em pequenos grupos e no grupoturma; A formação de grupos permite o desenvolvimento de competências relacionadas com o relacionamento interpessoal dos alunos; A exposição dos resultados e a sua discussão levam ao desenvolvimento de competências de raciocínio lógico, espírito crítico e domínio dos conceitos e capacidade de expressão. 17
Conclusões O professor assume o papel de observador, orientador, dinamizador da acção e avaliador, evitando dar opiniões, respostas, ou informações, tirar conclusões e sobrepor a sua imaginação à dos alunos; A avaliação vai incidir no desenvolvimento das competências, descritas na planificação, mediante o preenchimento, pelo professor, de uma grelha de observações e registos, relativos a cada aluno pertencente aos grupos; O professor não se deve precipitar, relativamente às conclusões sobre a aprendizagem dos conteúdos pelos alunos: - a sua consolidação e a sua interiorização têm que dispor de um tempo próprio; - dependem, geralmente, da adequação das actividades seguintes à continuidade dos processos já desencadeados, pelo que optámos por enviar uma ficha formativa, para trabalho de casa! 18 18
The End 19
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