Pesquisa e Prtica em Educao IV Aula 4
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Pesquisa e Prática em Educação IV Aula 4 Karen Fernanda Bortoloti
Nessa Aula. . . üTécnicas de pesquisa
Método X Técnica • Método: etapas, organizadas, que precisam ser cumpridas durante a investigação científica ou para alcançar determinado fim. O Método indica O QUE fazer.
Método X Técnica • Técnica: modo de realizar de forma mais hábil. A técnica indica COMO fazer.
Técnicas de pesquisa • Cada pesquisa tem sua metodologia e exige o uso de técnicas especificas para a aquisição dos dados.
Técnicas de pesquisa • Os objetivos a serem alcançados pela pesquisa determinam o tipo de método que a ser empregado, o experimental ou o racional, que empregam técnicas específicas ou comuns a ambos para o desenvolvimento sistemático do trabalho de pesquisa.
Técnicas de pesquisa • Selecionado o método, as técnicas a serem usadas serão consequentemente selecionadas, em conformidade com os objetivos da investigação científica (ANDRADE, 2010). • Importante é adequar as técnicas às características da pesquisa tendo em vista que a coleta bem feita dos dados facilita o desenvolvimento da pesquisa.
Técnicas de pesquisa • Existe um conjunto de técnicas basicamente análogo para todas as ciências, que compreende um número de procedimentos, aplicações científicas ou operações que perpassam qualquer tipo de pesquisa; • Auxiliam na formulação de questões ou levantamento de hipóteses, na observação, no registro cuidadoso dos dados observados e na construção de explicações (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 30)
Técnicas de pesquisa • observação • descrição • comparação • análise • síntese • experimentação
Técnicas de pesquisa • As técnicas de abordagem e também as técnicas de coleta de dados e contribuem para o desenvolvimento da pesquisa porque são utilizadas para:
• Formular questões e elencar hipóteses; • Realizar observação e medidas; • Registrar e ordenar os dados observados para responder aos questionamentos levantados pela pesquisa; • Elaborar explicações ou rever conclusões, ideias ou opiniões que estejam em desacordo com as observações realizadas; • Estender as conclusões obtidas a todos os casos que envolvam condições semelhantes; • Antecipar que, dadas certas condições, podese esperar que surjam certas relações.
Observação • É a aplicação dos sentidos físicos a um determinado objeto para obter uma informação clara e precisa; • É a visualização de um evento ou fenômeno; • Deve ser planejada e não apresentada como uma série de curiosidades;
Observação • Registrada metodicamente, relacionada a proposições gerais; • Estar sujeita a verificação e controles de validade e precisão; • Atender a um ou mais objetivos da pesquisa; • Afastar-se o máximo possível da subjetividade.
Observação • Deve ser usada como técnica de pesquisa quanto o pesquisador tem conhecimento prévio do ambiente onde realizará a observação; • Tem tempo, condições, competência e capacitação para processar uma observação; • Possui condições de acompanhar de perto a alvo da observação;
Observação • Consegue identificar as reações do indivíduo ou grupo em seu ambiente; • Quando as informações a serem levantadas forem difíceis de identificar através de perguntas ou entrevistas.
Tipos de observação • Observação assistemática (não estruturada): Não há planejamento e controle; • Observação sistemática (estruturada): Existe planejamento, ocorre em condições controladas para corresponder a propósitos pré-estabelecidos; • Observação participante: O observador se envolve com o objeto de pesquisa;
Tipos de observação • Observação não participante: O pesquisador presencia o fato ou fenômeno, mas não participa; • Observação individual: Realizada por um único pesquisador;
Tipos de observação • Observação em equipe: Feita por um grupo de pesquisadores; • Observação em laboratório: Todos os eventos e condições são controladas, porém o pesquisador não interfere na ordem dos eventos.
Descrição • Registro do que foi observado e ou analisado; • Habilidade de fazer com que o outro compreenda aquilo que o pesquisador observou; • Deve ser clara e precisa para que o interlocutor ou leitor seja capaz de visualizar mentalmente aquilo que foi observado;
Descrição • Fundamental para descrever, metodologicamente, cada um dos passos dados na realização da pesquisa e na aplicação das técnicas pertinentes.
Comparação • Técnica científica aplicável quando há dois ou mais termos ou elementos com as mesmas propriedades gerais ou características particulares; • Deve estar acompanhada da análise e da síntese.
Análise • É o procedimento pelo qual explicamos de maneira sensata um determinado conjunto complexo, como, por exemplo, um fato histórico; • Deve ser compreendida como a operação mental ou experimental que decompõe um todo em tantas partes quanto possível.
Síntese • É a reconstituição do todo antes decomposto para na análise, é o processo que vai do mais simples para o menos simples; • É o processo que parte do mais simples para o menos simples.
Análise e Síntese • Sem a análise o conhecimento é apresentado de maneira confusa e superficial e sem a síntese, consequentemente, inacabado, incompleto.
Experimentação • Conjunto de processos utilizados para verificar as hipóteses; • Obedece a uma ideia diretriz e não simplesmente porque implica a intervenção do pesquisador tendo em vista modificar o objeto de pesquisa;
Experimentação • Procura comprovar o feno meno por meio da experimentac a o provocada, consistindo em observac a o, manipulac a o e controle de seus efeitos em uma dada situac a o; • Consiste em submeter os objetos de estudo a influe ncia de certas varia veis, em condic o es controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a varia vel produz no objeto.
Experimentação • E considerado o me todo por excele ncia das Cie ncias Fi sicas e Naturais.
Técnicas de abordagem • Indução • Dedução • Intuição • Inferência
Indução • O me todo indutivo nasceu com a filosofia moderna, defendido pelos empiristas, como Bacon, Hobbes, Locke, Hume, para os quais o conhecimento e fundamentado na experiência, sem levar em considerac ão princi pios estabelecidos.
Indução • Para que ocorra induc a o e necessa rio que as observac o es sejam muitas e repetidas sob ampla variedade de situac o es; • Na indução, a conclusão está para as premissas como o todo está para as partes: Terra, Marte e Vênus são planetas São planetas que não brilham com luz própria Logo, os planetas não brilham com luz própria
Indução • Percorre o caminho do racioci nio estabelecendo conexa o ascendente do particular para o geral; • O racioci nio indutivo parte do efeito para as causas, exigindo verificac a o, observac a o e/ou experimentac a o;
Dedução • De acordo com a acepc a o cla ssica, e aquele que parte de verdades universais para obter concluso es particulares; • Parte de teorias e de leis gerais para a determinac a o ou previsa o de feno menos particulares;
Dedução • Destina-se a demonstrar e a justificar e exige aplicac a o de recursos lo gicodiscursivos; • E defendido pelos racionalistas como Descartes, Spinoza, Leibniz, segundo os quais apenas a raza o e capaz de levar ao conhecimento verdadeiro.
Dedução • Trata-se de objetos ideais, pertence ao ni vel da abstrac a o sendo, portanto, muito utilizado na Lo gica e na Matema tica; • Menor aplicac a o nas cie ncias sociais;
Dedução • Esse me todo tem como crite rios de verdade a coere ncia, a consiste ncia e a na ocontradic a o;
Dedução • O proto tipo da deduc a o e o silogismo, um racioci nio lo gico composto que, a partir de duas preposic o es chamadas premissas, chega a uma terceira, nelas logicamente implicadas, denominada conclusa o.
Dedução • Homem e mortal: universal, geral; • Joa o e homem: particular; • Logo, Joa o e mortal: conclusa o.
Intuição • Ver por dentro; • Conceito variável de acordo com a corrente do pensamento; • Algo que pode ser desenvolvido através do estudo, porque é uma condensação de conhecimentos anteriores.
Inferência • Operação intelectual pela qual se passa de uma verdade a outra, julgada tal em razão de sua ligação com a primeira; • A dedução é uma inferência; • A noc a o de infere ncias e fundamental para quem quer entender o feno meno da compreensão;
Inferência • Pode-se dizer que infere ncias sa o operac o es cognitivas que o leitor realiza para construir proposic o es novas a partir de informac o es que ele encontrou no texto;
Inferência • Inferir é tirar uma conclusão a partir de uma ou várias preposições nas quais ela está implicitamente contida; • É o instrumento com o qual os cientistas conseguem generalizar as suas descobertas referentes aos fenômenos observados e explicados em forma de leis ou fórmulas.
Referências ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. CERVO, Amado Luiz. BERVIAN, Pedro Alcino. SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2007.
Referências MARCONI, Marina de Andrade. ; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2010.
Pesquisa e Prática em Educação IV Atividade 4 Karen Fernanda Bortoloti
• Durante uma visita à biblioteca, examinar as obras voltadas para a pesquisa e seus métodos e técnicas. Por meio da verificação do índice avaliar se ensinam ferramentas para conduzir as pesquisa ou se tratam dos problemas de controlar a qualidade dos resultados.
• Nos livros que tratam de ambos, selecionar os capítulos correspondentes a cada fase.
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