PEDAGOGIA VOCACIONAL PEDAGOGIA VOCACIONAL A orientao vocacional tenta
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PEDAGOGIA VOCACIONAL
PEDAGOGIA VOCACIONAL A orientação vocacional tenta que o chamamento de Deus não fique sem resposta, pois esse chamamento é: Vocação de Deus que, sobre a forma de chamamento, respeitando a liberdade da pessoa, pode ser entendida e correspondida. . . Convocação, Convocação quer dizer, chamamento a partir de outros, com os outros e para os outros. Missão: Missão Deus chama para algo, confia tarefas e encargos aquele que se sente vocacionado há-de procurar cumprir.
PEDAGOGIA VOCACIONAL A Pedagogia Vocacional há-de ter em conta estes três aspectos (Vocação, Convocatória, Missão) percorrendo os seguintes passos: Fazer a proposta vocacional com sentido de “mediação significativa” do chamamento; Dar tempo suficiente para que opere a “Significatividade”; Suscitar e motivar a adesão e a “resposta”; Respeitar a “Pluralidade” de formas de entender e responder ao chamamento.
PEDAGOGIA VOCACIONAL Fazer a proposta vocacional com sentido de “mediação significativa” significativa do chamamento. Deus dirigiu-se aos Homens e fez-se entender por eles através de mediadores e de mediações. Jesus Cristo, seu filho, foi a grande e definitiva mediação (Heb 1, 2). Consciente do seu papel de mediador, que faz a proposta vocacional há-de proceder de acordo com a pedagogia Divina: Ensinando a Ler na vida, na história e no “grito dos pobres” o chamamento de Deus. Ensinando a dirigir o olhar e a atenção a Jesus Cristo, em quem Deus deu a conhecer a sua vontade (Jo 1, 18) Assumindo com realismo e humildade o poder, mas também a debilidade, de toda a mediação comunicativa: Significado Significante Significativo
PEDAGOGIA VOCACIONAL Dar tempo suficiente para que opere a “Significatividade Por ser proposta, e não imposição, a oferta vocacional há-se saber contar com a paciência com a confiança. É então necessário o saber-se “instrumento nas mãos de Deus”: O reconhecer-se como mediação sacramental, pobre, limitada, do misterioso jogo entre o amor de Deus e a liberdade do homem, em cuja conjugação se situa o processo da salvação.
PEDAGOGIA VOCACIONAL Dar tempo suficiente para que opere a “Significatividade” Este misterioso jogo de interacção requer, de uma parte, tempo e paciente espera, como o dão a entender algumas parábolas (Mc 4, 26 -29); e evita, da outra parte, uma espera confiada em que a semente, embora minúscula e insignificante, dará fruto (Mt 13, 31 -33) e em que a proposta feita, embora limitada em inúmeros, encontrará eco, mais tarde ou mais cedo, na pessoa a quem foi comunicada.
PEDAGOGIA VOCACIONAL Suscitar e motivar a adesão e a “resposta” A vocação pede sempre uma resposta: Assim procedeu Deus com aqueles que chamou-homens e mulheres – a quem chamou para guiar o seu povo pelo caminho da liberdade: o seu chamamento e projecto traduziu-se neles em disponibilidade e aceitação. Maria é o exemplo perfeito do “Faça-se em mim segundo a sua Palavra”. (Lc 1, 38)
PEDAGOGIA VOCACIONAL Suscitar e motivar a adesão e a “resposta” A vocação pede sempre uma resposta: Assim actuou também Jesus no chamamento dos discípulos: ”vem e segue-me” (Mt 4, 19; Mc 2, 14)ou o “vinde e vê-de” (Jo 1, 39) recebeu o estimulo a adesão e a correspondência no “Deixando tudo seguiram-no” (Lc 5, 1) e no “Foram e ficaram com Ele” (Jo 1, 39).
PEDAGOGIA VOCACIONAL Suscitar e motivar a adesão e a “resposta” A vocação pede sempre uma resposta: Assim deve entender-se o trabalho de orientação e de acompanhamento vocacional: ajudar a entender e discernir a vontade de Deus sobre as pessoas e a favorecer pelos meios ao seu alcance que essa vontade seja entendida, assumida e correspondida.
PEDAGOGIA VOCACIONAL Respeitar a “Pluralidade” de formas de entender e responder ao chamamento. Deus respeita a originalidade e a peculiaridade de cada pessoa. Na resposta que dela espera: A nós cabe-nos motivar e estimular a resposta, exercitar essa plenitude de possibilidades que são confiadas a cada ser humano de dizer “sim” a Deus com a sua peculiaridade própria.
PEDAGOGIA VOCACIONAL Respeitar a “Pluralidade” de formas de entender e responder ao chamamento. A referência que nos oferecem os relatos neo-testamentários é que as confissões de fé e a adesão a Jesus foram as mais variadas e diversas, e a todas Jesus se mostrou sensível e acolhedor: Desde Nicodemos: “Como é possível nascer de novo? ” (Jo 3, 4), ou depois de ter duvidado como Tomé: “ Senhor meu e meu Deus!” (Jo 20, 28