PATOLOGIA PARA FISIOTERAPIA Distrbios dos Lquidos Fernando Chahud
PATOLOGIA PARA FISIOTERAPIA Distúrbios dos Líquidos Fernando Chahud
PRESSÃO HIDROSTÁTICA PRESSÃO ONCÓTICA
LÍQUIDO INTERSTICIAL PRESSÃO ONCÓTICA PRESSÃO HIDROSTÁTICA
ÁGUA CORPORAL 65% PESO CORPORAL (45 – 75%) ~ 45 litros - adulto 70 kg LÍQUIDO INTRACELULAR – 2/3 ~ 30 litros LÍQUIDO EXTRACELULAR – 1/3 ~ 15 litros § LÍQUIDO INTERSTICIAL – 4/5 líq. extracelular ~ 12 litros § PLASMA SANGUÍNEO – 1/5 líq. extracelular ~ 3 litros § TERCEIRO ESPAÇO – líquor, líq. articular, peritoneal, pleural, etc.
Edema e Efusões -Edema: acúmulo de líquido nos tecidos (interstício) - Efusão: acúmulo de líquido em cavidade corporal fechada
EXSUDATO líquido rico em proteínas e células inflamatórias (densidade > 1, 020 g/ m. L) TRANSUDATO líquido pobre em proteínas e células (densidade < 1, 020 g/ m. L)
EDEMA - Aumento da pressão hidrostática: disfunções que impedem o retorno venoso - Redução da pressão osmótica: redução dos níveis de proteína (albumina) do plasma - Obstrução linfática: filariose, irradiação do tecido, fibrose
SINAL DO CACIFO
Acúmulo de líquido em cavidades do organismo (terceiro espaço) - Hidrotórax - Hidropericardio - Hidroperitôneo (ascite) Edema Generalizado - ANASARCA
AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA RETORNO VENOSO DEFICIENTE - Insuficiência Cardíaca Congestiva - Hipertensão portal - Obstrução venosa: trombose, compressão
REDUÇÃO DA PRESSÃO ONCÓTICA (HIPOPROTEINEMIA) - DESNUTRIÇÃO - CIRROSE HEPÁTICA - SÍNDROME NEFRÓTICA
OBSTRUÇÃO LINFÁTICA - NEOPLASIA - IRRADIAÇÃO - CIRURGIA - PARASITA (filariose)
HIPEREMIA É o aumento da quantidade de sangue no interior dos vasos (microcirculação) de um tecido ou de um órgão. § HIPEREMIA ATIVA § HIPEREMIA PASSIVA (CONGESTÃO)
CONGESTÃO VENOSA - Ocorre por comprometimento da drenagem venosa: bloqueio venoso localizado (trombose, compressão); redução do retorno venoso sistêmico ou pulmonar (insuficiência cardíaca)
CHOQUE CIRCULATÓRIO Distúrbio hemodinâmico agudo e sistêmico caracterizado por queda da pressão arterial (PAM < 60 mm. Hg) com consequente déficit de perfusão sanguínea tecidual e hipóxia generalizada.
MANUTENÇÃO DA PRESSÃO SANGUÍNEA ARTERIAL E PERFUSÃO TECIDUAL: § BOMBA CARDÍACA § COMPARTIMENTO VASCULAR § VOLUME SANGUÍNEO
TIPOS DE CHOQUE IRCULATÓRIO (1) CHOQUE CARDIOGÊNICO falência da bomba cardíaca ex. : infarto agudo do miocárdio (2) CHOQUE DISTRIBUTIVO aumento do compartimento vascular devido a vasodilatação arteriolar periférica CHOQUE SÉPTICO e CHOQUE ANAFILÁTICO (3) CHOQUE HIPOVOLÊMICO redução do volume sanguíneo (volemia). ex. : hemorragia aguda grave
TROMBOSE É a solidificação do sangue na luz vascular ou no interior das câmaras cardíacas de um indivíduo vivo.
TROMBOS – massas sólidas de sangue oriundas da trombose. São friáveis, foscos e aderentes às paredes do vaso COÁGULOS – produto da solidificação do sangue na luz vascular ou no interior das câmaras cardíacas devido à interrupção da circulação sanguínea após o óbito. São elásticos, brilhantes e não aderentes à parede vascular.
Tríade de Virchow
EVOLUÇÃO DOS TROMBOS Propagação – crescimento devido ao acúmulo de plaquetas e fibrina Embolização – ruptura e transporte pelo sangue Organização e recanalização – formação de canais capilares restaurando parcialmente a luz vascular (trombos antigos) Dissolução parcial ou total – resultado da fibrinólise (trombos recentes) Colonização por agentes infecciosos – em situações de sepse
CONSEQUENCIAS Obstrução arterial – aterosclerose (causa mais frequente) Obstrução venosa – casos de trombose venosa profunda Embolização para os pulmões ou para os órgãos
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