Parte 02 MODELOS DE COMUNICAO SEMITICA Os modelos

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Parte 02 MODELOS DE COMUNICAÇÃO

Parte 02 MODELOS DE COMUNICAÇÃO

SEMIÓTICA Os modelos são indispensáveis para o entendimento de fenômenos complexos. Para Deutsch (apud

SEMIÓTICA Os modelos são indispensáveis para o entendimento de fenômenos complexos. Para Deutsch (apud Santaella, 2001: 48), um modelo é “uma estrutura de símbolos e regras operacionais que supõe-se corresponder a um conjunto de pontos relevantes em uma estrutura existente”. Um modelo é capaz de ilustrar o funcionamento de um sistema e suas relações.

SEMIÓTICA Modelo: Abstração imitativa que apresenta relação de similaridade com o sistema representado.

SEMIÓTICA Modelo: Abstração imitativa que apresenta relação de similaridade com o sistema representado.

SEMIÓTICA -Linear Básico MODELOS LINEARES -Circular -Linguístico Funcional (aula 02) -Semiótico-Informacional MODELOS NÃO-LINEARES -Cognitivo

SEMIÓTICA -Linear Básico MODELOS LINEARES -Circular -Linguístico Funcional (aula 02) -Semiótico-Informacional MODELOS NÃO-LINEARES -Cognitivo

MODELOS LINEARES

MODELOS LINEARES

SEMIÓTICA MODELOS LINEARES -Caráter linear -Enfatiza a transmissão da mensagem -Dirigida aos elementos da

SEMIÓTICA MODELOS LINEARES -Caráter linear -Enfatiza a transmissão da mensagem -Dirigida aos elementos da comunicação

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Aristóteles Ano: 300 a. C. A comunicação assume

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Aristóteles Ano: 300 a. C. A comunicação assume apenas um sentido.

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Shannon e Weaver Ano: 1949 O primeiro modelo

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Shannon e Weaver Ano: 1949 O primeiro modelo teve início na teoria matemática da informação, originando-se nos trabalhos de engenharia das telecomunicações. “uma fonte ou nascente da informação a partir da qual é emitido um sinal, através de um aparelho transmissor; esse sinal viaja através de um canal, ao longo do qual pode ser perturbado por um ruído. Quando sai do canal, o sinal é captado por um receptor que o converte em mensagem que, como tal, é compreendida pelo destinatário” (ECO, 1972: 10 apud WOLF, 1987: 114)

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Shannon e Weaver Ano: 1949 Esse modelo foi

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Shannon e Weaver Ano: 1949 Esse modelo foi muito imitado, questionado e transformado, dando origem a uma série de modelos subsequentes.

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Lasswell Ano: 1949 Criou um modelo simples de

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Lasswell Ano: 1949 Criou um modelo simples de comunicação verbal que haveria de ser influente justamente por sua simplicidade. Seu modelo se restringia aos seguintes termos: Apesar de influente, o modelo de Laswell não chegou a ter a mesma notoriedade do modelo de Shannon.

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Moles (1958) Autoria: Meyer-Eppler (1959) Uma importante expansão

SEMIÓTICA 1) MODELO LINEAR BÁSICO Autoria: Moles (1958) Autoria: Meyer-Eppler (1959) Uma importante expansão da cadeia da comunicação linear surgiu com a noção de repertório de signos. Ron Arad

SEMIÓTICA 1) CRÍTICAS -O problema da comunicação consiste em reproduzir em um ponto dado,

SEMIÓTICA 1) CRÍTICAS -O problema da comunicação consiste em reproduzir em um ponto dado, de maneira exata ou aproximativa, uma mensagem selecionada em outro ponto. -A atividade do remetente aparece como uma causa que tem um efeito calculado na mente do destinatário.

SEMIÓTICA 1) CRÍTICAS -Este modelo leva a ideia de um participante ativo e outro

SEMIÓTICA 1) CRÍTICAS -Este modelo leva a ideia de um participante ativo e outro passivo. -Manipulação do destinatário. -Único elemento que parece atrapalhar o processo é o ruído. -A comunicação é um processo mais complexo do que o de uma causalidade linear.

MODELOS LINEARES c i r c u l a r

MODELOS LINEARES c i r c u l a r

SEMIÓTICA 2) MODELO CIRCULAR -Este é o modelo do diálogo. -A comunicação é um

SEMIÓTICA 2) MODELO CIRCULAR -Este é o modelo do diálogo. -A comunicação é um processo complexo que não pode ser limitado a um modelo linear marcado com um início e um fim. -Os interlocutores assumem as posições alternadamente no processo. -A linearidade se torna circularidade.

SEMIÓTICA 2) MODELO CIRCULAR -Influência da cibernética (40´s): novos conceitos como feedback (realimentação, retorno,

SEMIÓTICA 2) MODELO CIRCULAR -Influência da cibernética (40´s): novos conceitos como feedback (realimentação, retorno, resposta). -Este modelo considera as interações entre os elementos, ampliando o modelo de Shannon. *Cibernética: estudo dos mecanismos de comunicação e de controle nas máquinas e nos seres vivos.

SEMIÓTICA 2) MODELO CIRCULAR Autoria: Schramm (1954 -55) Autoria: Osgood (1954) Crítica à aplicação

SEMIÓTICA 2) MODELO CIRCULAR Autoria: Schramm (1954 -55) Autoria: Osgood (1954) Crítica à aplicação direta do modelo de Shannon à comunicação humana: pessoas são diferentes de máquinas. Aprendizado humano ≠ probabilidades matemáticas. DIFERENÇAS: -Feedback e fluxo contínuo de informação. -Visão interacionista. -Experiência em comum.

SEMIÓTICA 2) MODELO CIRCULAR Modelo concebido em termos de interação através do feedback e

SEMIÓTICA 2) MODELO CIRCULAR Modelo concebido em termos de interação através do feedback e fluxo contínuo de informação compartilhada.

SEMIÓTICA 2) CRÍTICAS -Crítica à ideia de congruência de objetivos entre o emissor e

SEMIÓTICA 2) CRÍTICAS -Crítica à ideia de congruência de objetivos entre o emissor e receptor implicada pelo modelo. Obs: O modelo de Shannon, embora criticado, continuou como uma presença constante, provavelmente devido a sua aplicabilidade a fenômenos distintos.

MODELOS NÃO-LINEARES

MODELOS NÃO-LINEARES

SEMIÓTICA MODELO NÃO-LINEAR -Enfatiza a produção e a troca de significados. -Analisa o comportamento

SEMIÓTICA MODELO NÃO-LINEAR -Enfatiza a produção e a troca de significados. -Analisa o comportamento da aquisição de conhecimento. -Significado de acordo com o contexto (cultura e sociedade) -Mais complexo e global.

MODELOS NÃO-LINEARES s e m i ó t i c o i n f

MODELOS NÃO-LINEARES s e m i ó t i c o i n f o r m a c i o n a l

SEMIÓTICA SEMIÓTICO-INFORMACIONAL Autoria: Eco-Fabbri Ano: 1965 -Enfatiza a questão da produção de sentido na

SEMIÓTICA SEMIÓTICO-INFORMACIONAL Autoria: Eco-Fabbri Ano: 1965 -Enfatiza a questão da produção de sentido na comunicação. -Os efeitos sociais do mass media* não podem ignorar o modo como se articula a atribuição de sentido. -Semiótica *Disseminação de informações através de jornais, televisão, rádios, cinema e também pela Internet, os quais se reúnem em um sistema denominado mídia.

SEMIÓTICA SEMIÓTICO-INFORMACIONAL Autoria: Eco-Fabbri Ano: 1965 -Inovação: a linearidade das informações encontra-se vinculada ao

SEMIÓTICA SEMIÓTICO-INFORMACIONAL Autoria: Eco-Fabbri Ano: 1965 -Inovação: a linearidade das informações encontra-se vinculada ao código – parte essencial para a produção de significado. Expressão Código Significado -Vivacidade -Luz -Dia -Verão -Sol. . . regra de interpretação para leitura da expressão

SEMIÓTICA SEMIÓTICO-INFORMACIONAL Autoria: Eco-Fabbri Ano: 1978

SEMIÓTICA SEMIÓTICO-INFORMACIONAL Autoria: Eco-Fabbri Ano: 1978

SEMIÓTICA SEMIÓTICO-INFORMACIONAL Autoria: Eco-Fabbri -Leitor ativo: esforço intelectual para decodificar a mensagem (textos: filmes,

SEMIÓTICA SEMIÓTICO-INFORMACIONAL Autoria: Eco-Fabbri -Leitor ativo: esforço intelectual para decodificar a mensagem (textos: filmes, HQs. . . ) -Mérito: Investigação da compreensibilidade das mensagens. -Crítica: Ausência do estudo dos efeitos sociais dos mass media (mudança de comportamento, atitudes, consumo. . . )

MODELOS NÃO-LINEARES c o g n i t i v o s

MODELOS NÃO-LINEARES c o g n i t i v o s

SEMIÓTICA COGNITIVO (relativo ao conhecimento) -Elaborado por uma linha alemã de estudos de comunicação.

SEMIÓTICA COGNITIVO (relativo ao conhecimento) -Elaborado por uma linha alemã de estudos de comunicação. -Tem origem nas ciências cognitivas (EUA, década de 40, a partir da cibernética) -Impulso na década de 50: desenvolvimento dos computadores, pesquisas sobre I. A. e experimentos neurológicos -Apto a estudar a interação homem-computador (IHC): Hx. H; Hx. M; Mx. M

SEMIÓTICA COGNITIVO Conexionistas -Tentam reproduzir o comportamento humano usando, em analogia, redes de elementos

SEMIÓTICA COGNITIVO Conexionistas -Tentam reproduzir o comportamento humano usando, em analogia, redes de elementos processadores cujas propriedades se assemelham às das células cerebrais. -Sinapses, conexões, ligações

SEMIÓTICA COGNITIVO Conexionistas -Imprevisível -Escolher o caminho a seguir Redes sociais Ex: 6 graus

SEMIÓTICA COGNITIVO Conexionistas -Imprevisível -Escolher o caminho a seguir Redes sociais Ex: 6 graus de separação, facebook, orkut. . . http: //g 1. globo. com/Noticias/Tecnologia/0, , MUL 710881 -6174, 00. html

SEMIÓTICA 4) COGNITIVO Conexionistas Mapas Mentais

SEMIÓTICA 4) COGNITIVO Conexionistas Mapas Mentais

SEMIÓTICA REFERÊNCIAS MATOS. C. M. A. Conhecimento X Informação: Uma discussão necessária. Disponível em:

SEMIÓTICA REFERÊNCIAS MATOS. C. M. A. Conhecimento X Informação: Uma discussão necessária. Disponível em: <http: //www. espacoacademico. com. br>. MUNARI, B. Design e Comunicação Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001. SANTAELLA, L. Comunicação & Pesquisa. São Paulo: Hacker Editores, 2001. WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa: Editorial Presença, 1999. Disponível em: <http: //pt. scribd. com/doc/6883835/20/O-modelo-comunicativo-semiotico-informacional? query=semi%C 3%B 3 tico-informacional>. COMUNICÓLGOS. Teorías. Disponível em: <http: //www. comunicologos. com/teorias. php? id=70>.