Panorama das Arboviroses na Bahia DETERMINANTES AMBIENTAIS Arboviroses
Panorama das Arboviroses na Bahia
DETERMINANTES AMBIENTAIS
Arboviroses no Estado da Bahia
Depois de longo período de baixa notificação de Dengue nas Américas, a partir da SE 44/2018, diferentes países apresentaram incremento de casos em relação a 2017; Publicação de Alerta OPAS em 21/11/2018, recomendando aos Estados Membros a adoção de ações de controle da Transmissão e assistência (evitar mortes). Arboviroses no Estado da Bahia ‘”Se não forem adotadas intervenções oportunas para controle vetorial (Aedes aegypti), poderá haver aumento de casos de Dengue em 2019, cuja magnitude dependerá da intensidade efetividade das medidas de prevenção e controle”’”
Levantamento de Índice de Infestação Predial (LIRAa/LIA- Bahia - 2018) 1º LIRAa/LIA (2018) 2º LIRAa/LIA (2018) índice de Infestação Predial BAIXO (IIP ≤ 0, 9%) Legenda LIRAa/LIA MÉDIO ( 1 ≥ IIP ≤ 3, 9) ALTO (IIP ≥ 4) NÃO ENVIARAM TOTAL GERAL Municípios 1º/2018 2º/2018 95 103 178 141 3 417 134 2 417
LEVANTAMENTO DE ÍNDICE DE INFESTAÇÃO PREDIAL (LIRAa/LIA - BAHIA - 2019) 2º LIRAa/LIA (2019) 1º LIRAa/LIA (2019) índice de Infestação Predial BAIXO (IIP ≤ 0, 9%) Legenda MÉDIO ( 1 ≥ IIP ≤ 3, 9) LIRAa/LIA ALTO (IIP ≥ 4) NÃO ENVIARAM TOTAL GERAL Municípios 1º/2019 125 185 104 3 417 2º/2019 91 182 140 4 417
ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DENGUE (SISPNCD) 2019 % 5, 28% 14, 87% 37, 41% 40, 05% 2, 40% 100, 00% *DADOS ATUALIZADOS ATÉ 11/08/2019 SUJEITOS A ALTERAÇÕES FONTE – SISTEMA DO PROGRAMA NACIONAL DO CONTROLE DA DENGUE (SISPNCD)
TAXA DE COBERTURA DAS AÇÕES DE VISITA AOS DOMICÍLIOS PARA CONTROLE DE FOCOS DO AEDES AEGYPTI, BAHIA-2019. ≤ 80% > 80% *DADOS GERAL ATÉ O 4º CICLO, ATUALIZADOS ATÉ 11/08/2019 SUJEITOS A ALTERAÇÕES FONTE – SISTEMA DO PROGRAMA NACIONAL DO CONTROLE DA DENGUE (SISPNCD)
Portaria de consolidação n° 06/GM/MS de 28 de setembro de 2017 “o ente federativo só poderá receber o recurso da AFC da união para o número de ACE cadastrados que tenham carga horária de 40 horas semanais” “O ACE deve ter um rendimento médio de 20 a 25 imóveis por dia e só poderá atingir este número com oito horas diárias de trabalho. A adoção do ‘turnão’ não é recomendada e traz prejuízos à qualidade do serviço. ” (BRASIL, 2009, p. 63. )
Distribuição de incidência de casos prováveis de dengue por região de saúde, até a SE 30, Brasil, 2019 Distribuição de incidência de casos prováveis de dengue por município, até a SE 33, Bahia, 2019
Distribuição de incidência de casos prováveis de chikungunya por região de saúde, até a SE 30, Brasil, 2019 Distribuição de incidência de casos prováveis de chikungunya por município, até a SE 33, Bahia, 2019
Distribuição de incidência de casos prováveis de zika por região de saúde, até a SE 29, Brasil, 2019 Distribuição de incidência de casos prováveis de zika por município, até a Semana Epidemiológica 33, Bahia, 2019
MONITORAMENTO DOS CASOS DE ARBOVIROSES URBANAS TRANSMITIDAS PELO AEDES (DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA), BAHIA
CASOS NOTIFICADOS DE DENGUE POR MACRORREGIÃO, BAHIA, 2019. 25000 20000 15000 10000 5000 0 DENGUE ZIKA CHIKUNGUNYA CENTROLESTE 24096 290 282 LESTE 7534 390 2739 CENTRONORTE 6753 141 95 DENGUE OESTE SUDOESTE SUL NORDESTE NORTE 6494 103 48 4673 307 84 1919 62 57 1364 147 470 1226 55 24 ZIKA CHIKUNGUNYA EXTREMO SUL 1055 60 131
Sorotipos circulantes de Dengue Sorotipo Ano DENV 1 DENV 2 DENV 3 DENV 4 2015 X X 2016 X X 2017 X X 2018 X X 2019 X X X Fonte: Gal/Smart Lacen*Dados atualizados até 12/08/2019 *Sujeitos à alterações, Bahia 2015 -2019
Do total de 62 óbitos na Região Nordeste, a Bahia é o estado com maior percentual, correspondendo a 46, 7% dos casos na região. Fonte: Sinan Online *Dados atualizados até 12/08/2019 *Sujeitos à alterações
ÓBITOS POR DENGUE, POR MACRORREGIÃO – BAHIA, 2019. Número de óbitos 14 8 3 2 1 Centro-Leste Centro-Norte Leste Nordeste Número de óbitos 1 Norte Sudoeste
Distribuição espacial dos Casos humanos suspeitos de Febre Amarela, segundo Local Provável de Infecção, Bahia
Distribuição espacial das epizootias notificas no período de monitoramento 2017/2018, Bahia. Distribuição espacial das epizootias notificas no período de monitoramento 2018/2019, Bahia.
Estratégias adotadas pela DIVEP/SUVISA/SESAB para Prevenção e Controle das Arboviroses ü Publicação de alerta epidemiológico; üPublicação de notas técnicas, notas informativas; ü Publicação de boletins; üParticipação em CIR; üUtilização dos espaços de mídia – ASCOM; ü Elaboração e divulgação do Guia Prático de Diagnóstico e Manejo Clínico Arboviroses; üElaboração e divulgação de fluxograma de decisão (manejo clínico Dengue);
Estratégias adotadas pela DIVEP/SUVISA/SESAB para Prevenção e Controle das Arboviroses üImplantação da mesa fria para análise laboratorial de vetores de arbovírus; üAtualização do Plano de Contingência Febre Amarela; ü Participação do Comitê Estadual de SCZV; ü Participação da Sala Nacional de Coordenação e Controle do Aedes aegypti; üEm atualização do Plano Estadual de Contingência Arboviroses; ü Implementação/fortalecimento da Sala Estadual de Coordenação e Controle Arboviroses; üRealização do Seminário sobre Febre Amarela em 2018 e 2019; üRealização do Seminário Regional de Doenças de Transmissão Vetorial em 2018 e 2019.
Estratégias adotadas pela DIVEP/SUVISA/SESAB para Prevenção e Controle das Arboviroses ü Compra e distribuição de 7. 278 Kits com instrumentos de trabalho aos Agentes Comunitários de Endemias; ü Intervenção com emprego de Ultra Baixo Volume; ü Apoio técnico aos 417 municípios por meio das regionais; ü Monitoramento e sistematização das respostas aos surtos/epidemias; ü Capacitações sobre vigilância epidemiológica, diagnóstico, manjo clínico, vigilância entomológica , controle vetorial e vigilância de epizootias PNH (capacitações presenciais; web-palestras/aulas; seminários e oficinas); üForça tarefa nos municípios de Feira de Santana e Guanambi; üRealização de Webpalestras sobre Manejo Clínico das Arboviroses; ü Gestão de insumos estratégicos (praguicidas, imunobiológicos).
RECOMENDAÇÕES DA SESAB AOS MUNICÍPIOS PARA PREPARAÇÃO E RESPOSTAS A SURTOS/EPIDEMIAS: - Manter a vigilância ativa de síndromes febris; - Implantar/implementar Sala Municipal de Coordenação e Controle Arboviroses no Estado da Bahia do Aedes aegypti; - Elaboração/atualização dos planos municipais de prevenção e controle das arboviroses; - Organização da Rede da Assistência à Saúde, de forma a garantir acesso e manejo clínico adequado e oportuno; - Implantar/implementar Vigilância do óbito por arboviroses.
RECOMENDAÇÕES DA SESAB AOS MUNICÍPIOS PARA PREPARAÇÃO E RESPOSTAS A SURTOS/EPIDEMIAS: - Intensificação das ações de vigilância entomológica e controle vetorial Aedes aegypti; Arboviroses no Estado da Bahia - Planejamento da Semana de Mobilização de Controle ao Aedes aegypti; - Intensificação vacinal (VFA); - Estruturar vigilância de epizootias em PNH; - Garantir a cobertura de visitas por ACE pactuadas (80%), 6 ciclos anuais;
04/09/2019
Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde - SUVISA Rívia Barros Diretoria de Vigilância Epidemiológica - DIVEP Jeane Magnavita da Fonseca Cerqueira Coordenação de Doenças de Transmissão Vetorial - CODTV Gabriel Muricy Cunha GT Arboviroses divep. codtv@saude. ba. gov. br divep. arboviroses@saude. ba. gov. br divep. controlevetorial@saude. ba. gov. br
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