Padres de abundncia relativa Padres de abundncia relativa
Padrões de abundância relativa
Padrões de abundância relativa: Na maioria das comunidades, poucas espécies são comuns mas muitas são raras. Interesse em descrever os padrões de abundância relativa e os mecanismos que interferem.
Série logarítmica 37 sps com 1 indivíduo 22 sps com 2 indivíduos 11 sps com 3 indivíduos 2 sps com 45 indivíduos Krebs (2001)
Série logarítmica Interpretação: descreve uma comunidade geralmente com baixa S e com um único fator ambiental determinante (ex. , locais poluídos). a interpretação biológica é dúbia. Krebs (2001)
Implicações desse modelo: • maioria das espécies tem a menor abundância; • o número de espécies representado por um único indivíduo é máximo. Krebs (2001)
Modelo log-normal Krebs (2001)
Neste modelo pode-se expressar o eixo x numa escala geométrica (logarítmica), no qual as espécies são agrupadas. Após esta conversão, os dados da abundância assumem a forma de um sino; essa distribuição é conhecida como log-normal Krebs (2001)
Vários exemplos reais se enquadram nessa distribuição Krebs (2001) Interpretação biológica: essa distribuição é encontrada onde a S é grande e vários fatores ambientais atuam simultaneamente.
Distribuição log-normal dados originais com mariposas de Preston (1948) Ricklefs (2000)
Coletas adicionais em uma comunidade tendem em “mover” a curva para a direita = adição de espécies raras Krebs (1995)
Quando a distribuição é log-normal, pode-se estimar a S de espécies de uma comunidade mesmo sem que todas tenham sido capturadas Krebs (1995)
Distribuição log-normal dados originais com mariposas de Preston (1948) Ricklefs (2000)
Um padrão (δ) em osna lados inclui cerca A parte sombreada corresponde às espécies com N<1 Adesvio escala de oitavas (R) ambos começa oitava modal (0). de 2/3 de todas (Preston, 1948) (as as nãoespécies. capturadas). Ricklefs (2000)
n. R = número de espécies cuja abundância é R oitavas maior ou menor do que a moda; n 0 = número de espécies na classe de abundância modal; δ = desvio padrão (uma medida da dispersão da curva)
N = número total de espécies n 0 = número de espécies na classe modal δ = desvio padrão
EXEMPLO n 0 = 48; δ = 3, 4 oitavas; Então N = 2, 5*3, 4*48 = 408 espécies. Ricklefs (2000) A amostra real com 50. 000 organismos tinha apenas 349 espécies (86% do número teoricamente área de onde a amostra foi obtida)
Que mecanismos podem explicar a regularidade apresentada por essa distribuição? Sugihara (1980): - os padrões de abundância relativa são resultantes de forças ecológicas evolutivas e forças contemporâneas; - podem ser relacionados à disponibilidade de nichos (e recursos) e COMO estes foram repartidos entre as espécies da comunidade.
NICHO TOTAL = RECURSOS NICHO NÃO UTILIZADO
3ª espécie mais abundante 1ª espécie mais abundante 2ª espécie mais abundante 4ª espécie mais abundante
Invasão de nicho ou fragmentação adaptativa 7 6 2 1 3 4 2 5 1 3 4 56 7 Tokeshi (1999)
Existem regras de repartição de nicho que resultam nos padrões de abundância relativa observados na natureza, como por exemplo as que acabamos de ver? Série geométrica Stiling (2002)
“Broken stick” (modelo dos palitos quebrados) Stiling (2002)
Modelo log-normal Stiling (2002) Krebs (2001)
Ei ecólogos, esses padrões não são peculiares de comunidades biológicas! Eles aparecem em qualquer sistema complexo com um número suficientemente elevado de amostras.
Relações do tipo “distribuição de abundância de espécies” Precipitação no leste americano Volume de ações de 2004 Ações negociadas Músicas interpretadas pelo grupo Cowboy Junkies Citações de artigos científicos
Relações do tipo “espécies-área”
Rank do número de pontos (padronizado) para os times de quatro ligas europeias: semelhante à curva log-normal.
Os “Diagramas de Abundância Relativa” ou “Curvas do Componente Dominância” ou “Whittaker plots” são uma excelente maneira de expressar os dois componentes da diversidade (riqueza e uniformidade). Tokeshi (1999)
Rearranjando as espécies em ordem de dominância, obtem-se as “diagramas de abundância relativa”: relacionam as espécies, em ordem decrescente de abundância no eixo x, e sua abundância no y
Curvas do componente dominância: exemplos de florestas de diferentes latitudes Odum & Barret (2007)
Curvas do componente dominância: exemplos de florestas em diferentes estágios da sucessão Tokeshi (1999)
1896 1996
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