PACIENTE TERMINAL COMO CUIDAR COM DIGNIDADE O olhar

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PACIENTE TERMINAL COMO CUIDAR COM DIGNIDADE ? O olhar da Bioética ARNALDO PINESCHI PEDIATRA

PACIENTE TERMINAL COMO CUIDAR COM DIGNIDADE ? O olhar da Bioética ARNALDO PINESCHI PEDIATRA MEMBRO DO CONSELHO EDITORIAL DA REVISTA “BIOÉTICA” DO CFM COLUNISTA SOBRE ÉTICA E BIOÉTICA NAS REVISTAS “DOC” E “SOMERJ” SÓCIO DIRETOR DA EMPRESA “PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO” AUTOR DOS LIVROS “ÉTICA NA MEDICINA” e “BIOÉTICA NA PRÁTICA” UNIMED FEDERAÇÃO RIO 2017 PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Declaro não ter nenhum conflito de interesse que possa interferir e influenciar os conceitos

Declaro não ter nenhum conflito de interesse que possa interferir e influenciar os conceitos e as idéias que serão aqui apresentados. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

PARADIGMAS ATUAIS DA PRÁTICA MÉDICA E SUAS INFLUÊNCIAS NA TOMADA DE DECISÃO TECNO CIENTÍFICO

PARADIGMAS ATUAIS DA PRÁTICA MÉDICA E SUAS INFLUÊNCIAS NA TOMADA DE DECISÃO TECNO CIENTÍFICO Orgulho dos avanços científicos. Morte não é desfecho natural e sim inimigo a ser vencido Manutenção intransigente da vida a qualquer custo. Não defende a Autonomia Obstinação Terapêutica embrião da Distanásia EMPRESARIAL COMERCIAL BENIGNIDADE HUMANITÁRIA Planejamento estratégico Análise de custos Diferentes nuances em relação à Distanásia. Valoriza a beneficência e a não maleficência. Preza a morte digna na hora certa. Hospital : lucro. Intermediário: custos Não defende a Autonomia Defende a Autonomia , o respeito à cultura e valores do paciente Embrião do Home Care por uma via por outra via CUIDADOS PALIATIVOS PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Uma citação – Ruben Alves (. . . ) Mas tenho muito medo do

Uma citação – Ruben Alves (. . . ) Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza. (. . . ) PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Outra citação – Heloise Zanelato Antigamente o paciente em fase terminal, morria lentamente em

Outra citação – Heloise Zanelato Antigamente o paciente em fase terminal, morria lentamente em sua própria casa, onde tinha tempo para despedir-se e passar seus últimos momentos com seus familiares. Com o desenvolvimento científico o morrer tornou-se mais solitário e desumano. Geralmente o doente é confinado em um hospital, estando as pessoas mais preocupadas com o funcionamento de seus pulmões, secreções e não com o ser humano que há nele. Estando muitas vezes sofrendo mais emocionalmente que fisicamente. (. . . ) PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

RESOLUÇÃO CFM Nº 1. 805/2006 (Publicada no D. O. U. , 28 nov. 2006,

RESOLUÇÃO CFM Nº 1. 805/2006 (Publicada no D. O. U. , 28 nov. 2006, Seção I, pg. 169) RESOLVE: Art. 1º - É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal. § 1º - O médico tem a obrigação de esclarecer ao doente ou a seu representante legal as modalidades terapêuticas adequadas para cada situação. § 2º - A decisão referida no caput deve ser fundamentada e registrada no prontuário. § 3º - É assegurado ao doente ou a seu representante legal o direito de solicitar uma segunda opinião médica. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

RESOLUÇÃO CFM Nº 1. 805/2006 Art. 2º O doente continuará a receber todos os

RESOLUÇÃO CFM Nº 1. 805/2006 Art. 2º O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico, psíquico, social e espiritual, inclusive assegurando-lhe o direito da alta hospitalar. Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS XXI - No processo de

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS XXI - No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas. XXII - Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA CAPÍTULO V -RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES É vedado ao

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA CAPÍTULO V -RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES É vedado ao médico Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal. Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Nascer e Morrer o Quebra – cabeça da Vida ? Tratar EUTANÁSIA SUICIDIO ASSISTIDO

Nascer e Morrer o Quebra – cabeça da Vida ? Tratar EUTANÁSIA SUICIDIO ASSISTIDO Avanço tecnológico ? Cuidar ORTOTANÁSIA Beneficência DISTANÁSIA Não Maleficência Religiosidade Decisões Judiciais PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

. . . e surge A BIOÉTICA PRINCIPIALISMO CONTEXTUALISMO BENEFICÊNCIA NÃO MALEFICÊNCIA AUTONOMIA JUSTIÇA

. . . e surge A BIOÉTICA PRINCIPIALISMO CONTEXTUALISMO BENEFICÊNCIA NÃO MALEFICÊNCIA AUTONOMIA JUSTIÇA CONTEXTO SOCIAL ECONÔMICO CULTURAL UTILITARISMO VALORIZA A UTILIDADE DO ATO PARA O PACIENTE A. Pineschi PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

O CENÁRIO ENVOLVIMENTO NA TOMADA DE DECISÃO TER ATITUDE COMPREENSIVA E TOLERANTE ACATAR VALORES

O CENÁRIO ENVOLVIMENTO NA TOMADA DE DECISÃO TER ATITUDE COMPREENSIVA E TOLERANTE ACATAR VALORES E POSICIONAMENTOS DIFERENTES EXPOR AS DIFERENTES INTERPRETAÇÕES DO PROBLEMA RESPEITAR A PLURALIDADE ÉTICO-CULTURAL DA SOCIEDADE UTILIZAR ARGUMENTOS RACIONAIS E ÉTICOS NA DEFESA DO PONTO DE VISTA COMPROVAR A JURIDICIDADE DA AÇÃO ESCOLHIDA A. Pineschi PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

O ENVOLVIMENTO NA TOMADA DE DECISÃO DE BAIXO ENVOLVIMENTO Quando o médico assistente responsável

O ENVOLVIMENTO NA TOMADA DE DECISÃO DE BAIXO ENVOLVIMENTO Quando o médico assistente responsável pela condução do processo decide sozinho, sem consultar qualquer outra pessoa relacionada à situação, inclusive o paciente. Adequado quando existe iminente risco de morte. Adaptado de Goldim, JR A. Pineschi PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

O ENVOLVIMENTO NA TOMADA DE DECISÃO DE MÉDIO ENVOLVIMENTO Quando o médico assistente compartilha

O ENVOLVIMENTO NA TOMADA DE DECISÃO DE MÉDIO ENVOLVIMENTO Quando o médico assistente compartilha suas opções com o paciente e outros membros da equipe ou familiares, preservando sua autoridade técnica e levando em conta as opiniões, restrições e questões levantadas durante a discussão com os demais envolvidos. Adequado a situações usuais, onde o paciente participa ativamente e não existe a perda do reconhecimento da autoridade do médico. Adaptado de Goldim, JR A. Pineschi PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

O ENVOLVIMENTO NA TOMADA DE DECISÃO DE ALTO ENVOLVIMENTO Quando todos os envolvidos participam

O ENVOLVIMENTO NA TOMADA DE DECISÃO DE ALTO ENVOLVIMENTO Quando todos os envolvidos participam de forma ativa e democrática. O médico assistente estabelece os parâmetros, mas a responsabilidade pela decisão é compartilhada entre todos os envolvidos. Adequada no estabelecimento de alternativa de tratamento de longo prazo ou em situações limites, quando é solicitado a interrupção ou a não adoção de novas medidas. Adaptado de Goldim, JR A. Pineschi PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

CONCEITOS : • PACIENTE TERMINAL • CUIDADOS PALIATIVOS • EUTANÁSIA • DISTANÁSIA • ORTOTANÁSIA

CONCEITOS : • PACIENTE TERMINAL • CUIDADOS PALIATIVOS • EUTANÁSIA • DISTANÁSIA • ORTOTANÁSIA • TESTAMENTO VITAL PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Terminalidade da Vida Paciente Terminal É aquele que está em fase final por evolução

Terminalidade da Vida Paciente Terminal É aquele que está em fase final por evolução da sua doença, sem mais condição de reversibilidade, mesmo que parcial e temporária, frente a qualquer medida terapêutica conhecida e aplicada. Silva e Schramm, 2007 PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Terminalidade da Vida Cuidado Paliativo É um cuidado ativo e integral direcionado aos pacientes

Terminalidade da Vida Cuidado Paliativo É um cuidado ativo e integral direcionado aos pacientes (e familiares) cuja doença não responda mais ao tratamento curativo, priorizando-se o controle dos sintomas e a preservação da qualidade da vida, sobre a preservação pura e simples do prolongamento dessa vida. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

SEGUNDO A OMS Conceito definido em 1990, atualizado em 2002 e reiterado no Atlas

SEGUNDO A OMS Conceito definido em 1990, atualizado em 2002 e reiterado no Atlas Global de Cuidados Paliativos de 2014. : “Cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais". PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Terminalidade da Vida Eutanásia PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Terminalidade da Vida Eutanásia PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Terminalidade da Vida Distanásia PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Terminalidade da Vida Distanásia PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Terminalidade da Vida Ortotanásia Na etimologia significa morte correta e é justamente a situação

Terminalidade da Vida Ortotanásia Na etimologia significa morte correta e é justamente a situação oposta à distanásia, ou seja, representa o não prolongamento, de forma artificial, do processo de morte. A ortotanásia é prática utilizada para não gerar ao paciente um sofrimento físico, psicológico e espiritual, presente, por exemplo, no uso de técnicas terapêuticas inúteis. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Terminalidade da Vida Testamento Vital O Testamento Vital é um documento, redigido por uma

Terminalidade da Vida Testamento Vital O Testamento Vital é um documento, redigido por uma pessoa no pleno gozo de suas faculdades mentais, com o objetivo de dispor acerca dos tratamentos e não tratamentos a que deseja ser submetida quando estiver diante de um diagnóstico de doença terminal e impossibilitado de manifestar sua vontade. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

A ortotanásia e o testamento vital estão relacionados à amplitude do art. 15 do

A ortotanásia e o testamento vital estão relacionados à amplitude do art. 15 do CC, que consagra os direitos do paciente (princípios da beneficência e da não maleficência). CÓDIGO CIVIL CAPÍTULO II DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

Por causa disso tudo. . . MÉDICO ESTIMATIVA DE VALOR JUIZOS CLÍNICOS JUIZOS ÉTICOS

Por causa disso tudo. . . MÉDICO ESTIMATIVA DE VALOR JUIZOS CLÍNICOS JUIZOS ÉTICOS Juízos clínicos - prognósticos / diagnósticos / terapêuticos. Juízos éticos qual a melhor opção (bom ou correto) entre as alternativas disponíveis, para chegar ao melhor resultado possível, naquela situação específica e para aquele doente em particular. A. Pineschi PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

A DECISÃO Por duas visões distintas mas não excludentes MEDICINA PACIENTE O que a

A DECISÃO Por duas visões distintas mas não excludentes MEDICINA PACIENTE O que a ciência considera melhor O que o paciente considera melhor Cujas análises (riscos e benefícios) vão mostrar o caminho bioético respeitando a situação contextual. A. Pineschi PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

A INST NCIA HOSPITALAR COMITÊ DE BIOÉTICA HOSPITALAR PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

A INST NCIA HOSPITALAR COMITÊ DE BIOÉTICA HOSPITALAR PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

COMITÊ DE BIOÉTICA HOSPITALAR Vinculado à instituição hospitalar, composto por profissionais de diferentes formações,

COMITÊ DE BIOÉTICA HOSPITALAR Vinculado à instituição hospitalar, composto por profissionais de diferentes formações, até mesmo de fora da área da saúde. Pode ser de caráter consultivo ou deliberativo e ajudará na discussão de questões dilemáticas ou não, relacionadas com o quotidiano da assistência individual, buscando identificar fundamentos racionais éticos que amparem as decisões a serem tomadas. Também participa da formação dos profissionais, da organização de cursos e outras atividades voltadas para a Bioética. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

Mais uma citação – Cícero Urban O relacionamento com a família e o respeito

Mais uma citação – Cícero Urban O relacionamento com a família e o respeito às diferenças Principal problema ético na esfera emotivo-relacional refere-se à comunicação do diagnóstico e do prognóstico, à informação ao doente sobre sua patologia e respectiva evolução. É indispensável um comportamento do profissional de saúde que preze o respeito às decisões intimas da pessoa e à sua dignidade; que evite a mentira piedosa; que acompanhe com delicadeza e compreensão cada pedido de apoio, sobretudo no acompanhar o paciente à morte. A família pode participar do Comitê de Bioética Hospitalar A. Pineschi PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

COMENTÁRIOS • RELIGIÃO • DIREITO PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

COMENTÁRIOS • RELIGIÃO • DIREITO PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

 COMENTÁRIOS – RELIGIÃO Catecismo da Igreja católica – parágrafo 2278 “A interrupção de

COMENTÁRIOS – RELIGIÃO Catecismo da Igreja católica – parágrafo 2278 “A interrupção de procedimentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionais aos resultados esperados pode ser legítima. É a rejeição da obstinação terapêutica. Não se quer dessa maneira provocar a morte: aceita-se não poder impedi-la. As decisões devem ser tomadas pelo paciente, se tiver competência e capacidade para isso; caso contrário, pelos que têm direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente. ” PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

COMENTÁRIOS – RELIGIÃO Declaração sobre a Eutanásia Texto da Sagrada Congregação para a Doutrina

COMENTÁRIOS – RELIGIÃO Declaração sobre a Eutanásia Texto da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, aprovada em 05 de maio de 1980, no sentido de que. . . “na iminência de uma morte inevitável, apesar dos meios usados, é lícito em consciência tomar a decisão de renunciar a tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida, sem, contudo, interromper os cuidados normais devidos ao doente em casos semelhantes. Por isso, o médico não tem motivos para se angustiar, como se não tivesse prestado assistência a uma pessoa em perigo”. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

 COMENTÁRIO - DIREITO Concepção de Direito como ciência hermenêutica onde a lei serve

COMENTÁRIO - DIREITO Concepção de Direito como ciência hermenêutica onde a lei serve de instrumento para que se construa, a partir das versões expostas, uma solução justa, contando com a participação conjunta de todos os sujeitos envolvidos na relação processual. A lei deve ser interpretada a partir do fato, para que se faça justiça caso. Dentro dessa concepção, ao evitar a distanásia e a obstinação terapêutica, os médicos estarão proporcionando uma morte com mais dignidade e menos sofrimento, aceitando as limitações da ciência e daquilo que o desenvolvimento tecnológico atual oferece. PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

MORTE VIDA SALVAVEL INVERSÃO DE EXPECTATIVAS Preservação da Vida Alívio do Sofrimento Preservação da

MORTE VIDA SALVAVEL INVERSÃO DE EXPECTATIVAS Preservação da Vida Alívio do Sofrimento Preservação da Vida Obstinação Terapêutica válida Obstinação Terapêutica questionável Tratar – Seqüelas – Cuidar - Reintegração Beneficência Cuidar – Não abandonar CUIDADO S PALIATIVOS Não Maleficência Prognóstico : Quantidade de Vida Adaptado de Piva, J. MORTE INEVITAVEL Não Maleficência Beneficência Autonomia Justiça Prognóstico : Qualidade de Vida TOMADA DE DECISÃO A. Pineschi PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO

CONTATOS PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO Email - pineschi@cremerj. org. br TEL. - 021 –

CONTATOS PINESCHI CONSULTORIA E GESTÃO Email - pineschi@cremerj. org. br TEL. - 021 – 98741 -4925 MUITO OBRIGADO