OPMUSA A observao de pares multidisciplinar em sala
OPMUSA A observação de pares multidisciplinar em sala de aula Apresentação de resultados das práticas letivas Workshop de apresentação e discussão de resultados do projeto Ana Mouraz ; Ana Cristina Torres; Daniela Pinto; Janete Carvalho Maio , junho de 2016
OBJETIVOS da sessão: • 1 - Apresentação dos resultados globais relativos a práticas letivas, decorrentes do preenchimento online dos guiões de observação propostos no projeto OPMUSA. • 2 – Discussão de aspetos fortes e a melhorar salientados no trabalho pedagógico dos professores participantes. • 3 – Discussão dos pontos principais de reflexão suscitada nos professores participantes, no que concerne a possibilidades de melhoria do trabalho pedagógico e da colaboração profissional nas escolas, decorrente de práticas de observação de pares multidisciplinares. 02/11/202 0 2
Índice Lembrete sobre o foco da OPMUSA Questões em análise Opções no tratamento dos dados Caraterização dos participantes no projeto OPMUSA 2016. • Resultados • • – Análise quantitativa – Análise qualitativa • O que é que a OPMUSA nos pode dizer? 02/11/202 0 3
Lembrete sobre o foco da OPMUSA • O foco é colocado – na compreensão das práticas de ensino; compreensão das práticas – no crescimento (auto-conhecimento) do professor através da reflexão própria e partilhada. reflexão 02/11/202 0 4
Questões em análise • Que descritores de observação foram menos assinalados ? • Que caraterísticas são dominantes nas aulas observadas , dentro das dimensões consideradas ( estrutura, organização; clima de aula; conteúdo e atitude do professor)? • Como é que essas caraterísticas variam em função do ciclo de escolaridade; do tamanho das turmas; da duração da aula; do tipo de aula; do género do observado…? • Que comentários/ justificações foram preponderantes nas observações realizadas? • Que aspetos prenderam a atenção dos observadores na apreciação geral da aulas que observaram ? • Qual foi o objeto das reflexões finais dentro do quarteto ? • Que efeitos podem ser atribuídos a essa reflexão? 02/11/202 0 5
Opções no tratamento dos dados Dados quantitativos Dados qualitativos • Cada guião submetido foi considerado um caso, correspondente a um registo de observação. • Fizeram-se análises desagregadas por ciclo de escolaridade. • Identificaram-se todas as diferenças significativas que pudessem estar relacionadas com as variáveis: nº de alunos; tempo da aula; tipo de aula, sempre que estiveram reunidas as condições da comparação. • Utilizou-se o programa SPSS, v. 23. • 02/11/2020 • • Cada comentário foi considerado como uma unidade de registo independente Cada unidade de registo foi codificada numa categoria de modo exclusivo, correspondente à dimensão da observação considerada. As subcategorias foram definidas de forma emergente. Nem todos/as observadores/as teceram comentários acerca do que foi observado Utilizou-se o programa N-VIVO, V. 11 6
Caraterização dos participantes no projeto Observação de Pares Multidisciplinares em sala de aula (OPMUSA). 02/11/2020 7
Observações cruzadas por ciclo e Agrupamentos de Escolas Validos AE Morgado Mateus AE Vilela AE Santa Bárbara AE Camilo Castelo Branco AE Rio Tinto AE Coelho e Castro Total Frequencias Percentagem cumulativa 45 19, 7 67, 2 42 33 229 18, 3 14, 4 100, 0 85, 6 100, 0 54 17 38 23, 6 7, 4 16, 6 23, 6 31, 0 47, 6
Observações cruzadas por ciclo e Agrupamento AE * Ciclo AE Total AE Morgado Mateus N % Ciclo AE Vilela n % Ciclo AE Santa Bárbara n % Ciclo AE Camilo Castelo Branco n % Ciclo AE Rio Tinto n % Ciclo AE Coelho e Castro n % Ciclo PréEscolar 7 53, 8% 0 0, 0% 2 15, 4% 4 30, 8% 0 0, 0% 13 100, 0% 1ºCiclo 2ºCiclo 39 6 54, 9% 15, 4% 2 5 2, 8% 17 11 23, 9% 28, 2% 5 6 7, 0% 15, 4% 8 9 11, 3% 23, 1% 0 2 0, 0% 5, 1% 71 39 100, 0% 3ºCiclo/ Secundário 0 0, 0% 10 10, 8% 6 6, 5% 30 32, 3% 16 17, 2% 31 33, 3% 93 100, 0% Total 52 24, 1% 17 7, 9% 36 16, 7% 45 20, 8% 33 15, 3% 216 100, 0%
Observações cruzadas por género e Agrupamento AE * Género. Observado AE AE Morgado Mateus AE Vilela AE Santa Bárbara AE Camilo Castelo Branco AE Rio Tinto AE Coelho e Castro Total n % Género. Observado n % Género. Observado Feminino Masculino 50 4 25, 1% 13, 3% 11 6 5, 5% 20, 0% 35 3 17, 6% 10, 0% 32 13 16, 1% 43, 3% 38 4 19, 1% 13, 3% 33 0 16, 6% 0, 0% 199 30 100, 0% Total 54 23, 6% 17 7, 4% 38 16, 6% 45 19, 7% 42 18, 3% 33 14, 4% 229 100, 0%
Observações cruzadas por ciclo e nº de alunos Ciclo 2 * Nº de alunos/as presentes na aula Ciclo 2 Pré-Escolar 1ºCiclo 2ºCiclo 3ºCiclo/ Secundário Total n % Ciclo 2 % n Nº de alunos/as presentes na aula n % Ciclo 2 % n Nº de alunos/as presentes na aula até 15 16 a 25 + de 25 Total 2 9 0 11 18, 2% 81, 8% 0, 0% 100, 0% 8, 7% 5, 5% 0, 0% 4, 9% 0 52 14 66 0, 0% 78, 8% 21, 2% 100, 0% 31, 5% 40, 0% 29, 6% 3 38 2 43 7, 0% 88, 4% 4, 7% 100, 0% 13, 0% 23, 0% 5, 7% 19, 3% 18 66 19 103 17, 5% 64, 1% 18, 4% 100, 0% 78, 3% 40, 0% 54, 3% 46, 2% 23 165 35 223 10, 3% 74, 0% 15, 7% 100, 0% 100, 0%
Observações cruzadas por ciclo e tipo de aula
Observações cruzadas por ciclo e período temporal da observ.
Resultados(OPMUSA). 02/11/2020 14
Descritores não assinalados (= > 10%). 4. Estão previstas atividades que sirvam propósitos avaliativos - Estrutura 6. Adequação do tipo de trabalho dos alunos. Organização 7. Recolhem-se/registam-se dados para avaliação Organização 2. Existência de colaboração entre alunos. Clima 6. Adequação da intervenção face à existência de comportamentos disruptivos que dificultam a aula. Clima 3. Valorização dos aspetos fundamentais. Conteúdo 6. Participação dos alunos na contextualização do conteúdo. Conteúdo 4. Interação individualizada com alunos. Atitude do professor 5. Habilidade para mudar estratégias se os alunos não mostram compreensão esperada. Atitude do professor 6. Existência de sistematizações que contribuem para a aprendizagem. Atitude do professor Validos N 182 Não observados 47 202 27 159 70 202 27 149 80 203 26 193 36 206 23 186 43 207 22
Caraterização dos descritores relativos à estrutura da aula por ciclo
Caraterização dos descritores relativos à organização da aula por ciclo
Caraterização dos descritores relativos ao clima da aula por ciclo
Caraterização dos descritores relativos ao conteúdo da aula por ciclo
Caraterização dos descritores relativos à atitude do professor por ciclo
Caraterização dos subgrupos 3º ciclo e ensino secundário – n=103 • Há diferenças entre as aulas até 1 hora ou com mais tempo.
Caraterização do subgrupo - 3º ciclo e ensino secundário EST 2. Identificam-se os objetivos de aprendizagem a atingir na aula Org 4. Uso do equipamento disponível. Org 7. Recolhem-se/registam-se dados para avaliação CLIM 5. Envolvimento dos alunos no desenvolvimento das atividades. CLIM 6. Adequação da intervenção face à existência de comportamentos disruptivos que dificultam a aula. CONT 1. Conteúdo apropriadamente desafiante. CONT 3. Valorização dos aspetos fundamentais. CONT 6. Participação dos alunos na contextualização do conteúdo. At. P 1. Ritmo apropriado. At. P 2. Atenção à dinâmica global da turma. At. P 3. Uso adequado da voz e gestos. At. P 5. Habilidade para mudar estratégias se os alunos não mostram compreensão esperada. At. P 6. Existência de sistematizações que contribuem para a aprendizagem. • Há diferenças entre as aulas práticas e as aulas expositivas nos itens org 4; cont 6 e At. P 5; • Há diferenças entre turmas >=15 e mais de 25 nos descritores Org 7; clima 6 ; at. P 3 ( estes descritores são mais valorizados nas turmas grandes 9 • Há diferenças entre turmas do Secundário e do Básico nos descritores org 7; At. P 6 ( mais valorizados no básico) • Há diferenças entre as aulas até 1 hora ou com mais tempo, nos descritores Est 2; clima 5; cont 1; cont 3 ; At. P 1 e At. P 2( mais valorizados nas aulas mais curtas).
Caraterização dos subgrupos 1º ciclo e Pré escolar – n= 77 • Há diferenças entre as aulas com mais ou menos alunos.
ESTRUTURA 1. Torna-se clara a relação da aula com os objetivos e os desempenhos esperados na disciplina. Evidenciada por: 2. Identificam-se os objetivos de aprendizagem a atingir na aula: Referência aos objetivos De forma explícita Dinâmicas de aula Implícita nas atividades Descriç ão do Context sumário ualização do tema Pelos conteúd os Pelo powerpoint 3. A estrutura da aula evidencia um fio lógico entre princípio, meio e fim. Evidenciado por: 4. Estão previstas atividades que sirvam propósitos avaliativos. Tipos de atividades: Sequencialidade (geral, conteúdos, atividades) Atividad e única de aula Pelo powerpoint Exercícios Fichas de trabalho Comunicação oral e escrita Diálogo e reflexão Registos sistematiz ados do professor Observaçã o direta
ESTRUTURA SALIENTA-SE PELA POSITIVA SUGEREM-SE MELHORIAS AO NÍVEL DE - - Quebras nos ritmos de aulas - - Fluidez dos ritmos de aula Ajuste a necessidades dos alunos Envolvimento dos alunos pela clareza dos objetivos e fio condutor da aula Domínio do/a docente de conteúdos e exemplos - Ausência de estabelecimento de objetivos - Incoerência entre dinâmicas de aulas e objetivos estabelecidos - Divergências entre planos estabelecidos e decurso da aula
ORGANIZAÇÃO Adequação da apresentação e do tipo de trabalho dos alunos. Depende de: Potencial motivador Ajuste aos perfis dos alunos Espaço, materiais e equipamento Organização e tamanho do espaço dade, nível, ritmos de aprendizagem) Envolvimento dos alunos Linguagem utilizada e sua acessibilida de Variedade do equipamento Modo de utilização do QI Adequação dos materiais a: - Faixa etária - Conteúdos - Potencial motivador Controlo e gestão das atividades Evidencia-se em: Controlo dos alunos Rigidez vs Atenção a ritmos de aprendizagem Adequação aos perfis dos alunos Gestão do tempo Cumprime nto do plano de aula Recolhem-se para avaliação essencialmente Registos do professor (grelhas, listas de verificação…) Trabalhos dos alunos (textos, fichas, exercícios) Observaçã o direta e feedback oral
ORGANIZAÇÃO SALIENTA-SE PELA POSITIVA SUGEREM-SE MELHORIAS AO NÍVEL DE - - Desajuste de conteúdos da apresentação e do tipo e tempos das tarefas propostas aos perfis dos alunos - Potencial motivador da apresentação, espaço, recursos e forma de utilização dos mesmos Amplitude e organização das salas - Organização dos espaços e ajuste da dimensão das salas ao número de alunos - Modo de utilização do Quadro interativo - Ajuste e diversidade dos equipamentos utilizados
Clima de Turma
Existência de uma atmosfera estimulante de aprendizagem 1 : Alguma dificuldade da turma em acompanhar os diálogos docente-aluno 1 2 : Alunos participativos (confortáveis com a sua participação) 2 3 : Clima agradável e descontraído 5 4 : Dirige o olhar aos alunos 2 5 : Discussão e partilha apenas entre docente e alunos 1 6 : Docente capta, cativa o interesse dos alunos 3 7 : Docente expõe de forma apelativa e estimulante 2 8 : Docente preocupada com o controle 1 9 : Materiais e tarefas apelativos e estimulantes 6 10 : Motivação, empenho e colaboração dos alunos 17 11 : Não foi proporcionado um ambiente estimulante, provocado pelos comportamentos dos alunos 3 12 : Pouca colaboração, distração dos alunos 6 13 : Proporcionado um ambiente estimulante de aprendizagem 17 14 : Recurso a exemplos do quotidiano 1 15 : Relação positiva entre docente e alunos (afetiva, empatia) 6 16 : Turma organizada 1 17 : Utilização de reforços positivos 2
Existência de colaboração entre alunos 1 : Alguns alunos apenas aguardavam ajuda 1 2 : Alunos descontraídos e participativos que facilitam um ambiente estimulante à aprendizagem 1 3 : Competição entre pares 1 4 : Contraste entre alunos que se empenham e colaboram e os que não o fazem 1 5 : Discussão, troca de ideias 1 6 : Entusiasmo e cooperação na realização das tarefas 1 7 : Interação dinâmica entre pares 1 8 : Maior colaboração com o docente do que com os pares 1 9 : Não observado 2 10 : Não observado - Conversas paralelas à aula entre os alunos 2 11 : Poderia ter existido solicitação para a colaboração entre pares 1 12 : Pouca colaboração 7 13 : Sem colaboração – trabalho individual 6 14 : Solicitação, interesse da docente para o trabalho colaborativo 2 15 : Trabalho colaborativo e de interajuda entre pares 37 16 : Trabalho colaborativo entre pares, facilitado pela docente 1 17 : Turma solidária 1
Promoção de pensamento próprio, crítico ou reflexivo dos alunos 1 : Constante participação dos alunos e questionamento interventivo 2 : Construção da aprendizagem pelos alunos 3 : Dar atenção aos alunos 4 : Desinteresse dos alunos 5 : Importância do desenvolvimento da capacidade de reflexão com os alunos 6 : Interação entre docente e alunos 7 : Motivação dos alunos para a reflexão, a crítica e a opinião 8 : Não observado 9 : Oportunidade para a exposição de dúvidas e ideias e sua reflexão 10 : Os alunos revelaram capacidade crítica e reflexiva 11 : Pouca reflexão devido às dificuldades sentidas pelos alunos 12 : Pouco aproveitamento do debate para o desenvolvimento do sentido crítico 13 : Preocupação da docente em estabelecer relação entre a teoria e as vivências pessoais 14 : Preocupação da docente na clarificação das dúvidas 15 : Presença de feedback pedagógico e individualizado 16 : Promoção do pensamento próprio, crítico e reflexivo 17 : Questões apropriadas e com objetivos 18 : Raciocínio conduzido pela docente 19 : Reflexão, construção do saber e consciencialização das dificuldades através de exercícios propostos 20 : Solicitado aos alunos opinião, reflexão, relatos de experiências pessoais 21 : Verificada reflexão apenas dos alunos mais empenhados 5 1 2 1 1 3 7 2 2 1 1 1 6 10 2
Existência de feedback (dado aos alunos) 1 : Bom desempenho dos alunos nas tarefas propostas 2 : Correção de falhas através da repetição e de informações individualizadas 3 : Docente completa, reforça e reformula as ideias dos alunos 4 : Esforço feito pelo docente para que os alunos acompanhem a aula, através de questões, chamadas oportunas e relembrar conteúdos 5 : Existência de feedback dado pelo docente e entre alunos e docente 6 : Falta de compreensão das ideias expressadas pela docente 7 : Falta de interação do docente com os alunos menos participativos e interessados 8 : Falta de organização na sala, dificultando o feedback 9 : Interação do docente com os alunos mais participativos e interessados 10 : Interação entre todos 11 : Interesse dos alunos em dar o seu contributo 12 : Não observado 13 : Os alunos dão opiniões e complementam entre si conceitos 14 : Participação dos alunos em momentos de avaliação 15 : Síntese dos conceitos e conhecimentos 16 : Verbalização dos pensamentos, aprendizagens e dúvidas pelos alunos 3 2 3 3 24 1 1 2 1 1 1 5
Envolvimento dos alunos no desenvolvimento das atividades 1 : Alunos com dificuldades de compreensão não manifestam as suas dúvidas 1 2 : Alunos com dificuldades em acompanhar a aula necessitaram da ajuda dos colegas e da docente 1 3 : Boa interação entre os alunos 1 4 : Concentração dos alunos a partir da utilização de outros materiais 5 : Contraste entre os alunos que se envolvem e participam e os que não demonstram interesse ou a mesma motivação 1 6 : Despertar a atenção e o interesse pela atividade 1 7 : Envolvimento dos alunos fomentado pelo docente 4 8 : Envolvimento, motivação, interesse e concentração dos alunos 31 9 : Falta de interesse, preguiça, distração e passividade demonstrada pelos alunos 4 10 : Intervenção apenas dos alunos mais interessados 1 11 : Intervenção do docente quando necessário 2 12 : Não envolvimento dos alunos com mais dificuldades 1 13 : O ritmo acelerado da aula não possibilitou uma maior intervenção dos alunos 1 14 : Participação desadequada, desorganizada por parte dos alunos 2 15 : Persistência dos alunos perante as dificuldades encontradas 1 5
Adequação da intervenção face à existência de comportamentos disruptivos 37 Comportamentos disruptivos q. Eficácia da resposta do docente – 24 q. Sem efeitos visíveis nos resultados – 7 q. Sem informação/Ação sem eficácia - 6 Sem comportamentos disruptivos 44
Conteúdo • Os comentários dos observadores nesta dimensão evidenciam os conteúdos em si mesmos, mas também as estratégias utilizadas pelo professor para os transmitir. • Os observadores dão ênfase também à forma como os alunos interagem com os conteúdos. • Os comentários no que se refere aos conteúdos não aparecem desvinculados da sua relação com as restantes dimensões.
Conteúdo apropriadamente desafiante Categorias de análise Forma como os conteúdos são apresentados é desafiante Interesse e motivação dos alunos pelo conteúdo Existência de conteúdo desafiante Nº de ref. 11 5 4 Conteúdos obrigatórios 4 Novidade dos conteúdos 4 Dificuldade dos conteúdos 3 Desmotivação dos alunos face aos conteúdos 2 Interesse dos conteúdos em si mesmo 2 Conexão entre os conteúdos Falta de planificação Atualidade dos conteúdos 1 1 1 Interdisciplinaridade 1 Consolidação de conhecimentos prévios 1 1 Desatenção dos alunos com mais dificuldades • Grande parte dos observadores considera a existência de conteúdo desafiante, que desperta o interesse e a motivação dos alunos durante a aula. No entanto, o foco é, grande parte das vezes, colocado na forma como os conteúdos são lecionados e não apenas nos conteúdos propriamente ditos. • Em menor número aparecem aspetos relacionados com a conexão entre os conteúdos, a atualidade dos mesmos e a interdisciplinaridade. • Também aparecem referências a dificuldades e desmotivação dos alunos face aos conteúdos.
Conteúdo Contextualização do conteúdo Categorias de análise Realização de contextualização Contextualizados de acordo com os conteúdos da disciplina Relação com conteúdos prévios Contextualização através de atividades ou materiais Dificuldades na contextualização dos conteúdos Contextualização através de exemplos Nº de ref. 15 10 9 6 2 2 Não refere evidências de contextualização 2 Exigência da participação dos alunos 1 • Na maioria dos casos existem comentários que evidenciam a realização de contextualização dos conteúdos abordados, quer de acordo com os conhecimentos prévios, quer de acordo com os conteúdos anteriormente lecionados. • São também referidas algumas estratégias de contextualização dos conteúdos utilizadas pelos professores. • Em poucos casos são referidas as dificuldades de contextualização dos conteúdos ou a sua inexistência.
Conteúdo Valorização dos aspetos fundamentais Categorias de análise Existência de valorização dos aspetos fundamentais Foco nos aspetos mais importantes da aula Nº de ref. 12 7 Sínteses ao longo da aula 3 Não valorização dos aspetos fundamentais 2 Apresentação foca aspetos fundamentais 1 Comportamento e participação dos alunos 1 Materiais relevantes 1 Dificuldades dos alunos 1 Valorização pelos alunos dos aspetos fundamentais 1 • Em maior número é evidenciado o foco que os professores mantêm nos conteúdos ou ideias que são fundamentais para a aprendizagem. • São identificadas algumas estratégias utilizadas para este fim, tais como sínteses ao longo da aula, apresentação que chama a atenção para os assuntos fundamentais ou registos no caderno dos alunos. • São identificados muito poucos casos em que não existe uma valorização dos aspetos fundamentais.
Conteúdo Relação do conteúdo com conhecimentos prévios dos alunos Categorias de análise Existência de ligação com conhecimentos prévios Realização de atividades que levam à ligação com conteúdos anteriores Dificuldades em relacionar com conteúdos prévios Interliga aprendizagens a transmitir e atividades Interdisciplinaridade Revisão de conteúdos Nº de ref. 33 5 3 2 1 1 • A grande maioria dos observadores refere a existência de ligação aos conhecimentos prévios ou experiências anteriores dos alunos. • É também referida a ligação a conteúdos de outras disciplinas. • São identificadas dificuldades em relacionar os conteúdos com os conhecimentos prévios, ainda que em menor número.
Conteúdo Utilização relevante de exemplos Categorias de análise Nº de ref. Utiliza exemplos 19 Diversidade de exemplos 6 Não utiliza exemplos 6 Exemplificação através de atividades e materiais Realização de demonstrações 5 5 Recurso às experiências dos alunos 2 Pouca utilização de exemplos 1 • São reportados comentários que referem a utilização e diversificação de exemplos pelos professores para ilustrar os conteúdos abordados. • Os observadores referem também as estratégias utilizadas pelos professores para exemplificar os conteúdos: materiais, software, experiências pessoais, etc. . • Por outro lado, em alguns casos, é relatada a inexistência de exemplos.
Conteúdo Participação dos alunos na contextualização do conteúdo Categorias de análise Participação dos alunos na contextualização Não participação dos alunos na contextualização Apenas alguns alunos participam Incentivo à participação dos alunos Interação professor aluno em situações e atividades específicas Dificuldade em manter os alunos interessados Nº de ref. 30 7 6 4 2 1 • A grande maioria dos observadores refere a participação adequada dos alunos na contextualização dos conteúdos. • No entanto, é também referido, em alguns casos, que apenas alguns alunos participam nesta tarefa, não existindo um envolvimento global da turma. • Existem ainda alguns casos, em menor número, em que é relatada a não existência desta contextualização pelos alunos.
Atitude do professor • Apesar desta dimensão ser relativa à atitude do professor os observadores referem, na quase totalidade dos casos, a influência desta no comportamento e aprendizagem dos alunos. • Os observadores dão ênfase nos comentários associados a esta dimensão ao comportamento dos docentes face aos alunos com maiores dificuldades.
Atitude do professor Ritmo apropriado Categorias de análise Nº de ref. Respeito pelo ritmo dos alunos 14 Existência de ritmo adequado 12 Ritmo acelerado 6 Dificuldades na gestão do tempo 4 Dificuldades dos alunos para acompanhar as aulas Gestão adequada do ritmo face ao tempo disponível Intervenção adequada do professor Ligação a conhecimentos prévios Aula dinâmica Dificuldade em avaliar este descritor 3 2 2 1 1 1 • Na grande maioria dos casos são reportadas situações em que o professor mantém um ritmo adequado na aula, respeitando o ritmo de aprendizagem dos alunos. • Em alguns casos é também reportada a maior rapidez no desenvolvimento da aula, que dificulta a aprendizagem. • São também evidenciadas dificuldades em manter um ritmo de aula adequado e em gerir o ritmo face ao tempo disponível.
Atitude do professor Atenção à dinâmica global da turma Categorias de análise Atenção ao ritmo de aprendizagem e dificuldades de cada aluno Incentivo à participação de alunos com NEE ou dificuldades de aprendizagem Dificuldades em captar a atenção dos alunos Nº de ref. 11 8 6 Existência de diálogo e interação 6 Empenho e atenção dos alunos 5 Movimentação pela sala 4 Exercício da autoridade Dificuldades com o comportamento dos alunos Acompanhamento individualizado da aprendizagem Incentivo à participação dos alunos 1 1 • São mais comentados pelos observadores os aspetos ligados a dificuldades de alunos em particular – com maiores dificuldades ou NEE – do que aspetos gerais da dinâmica da turma. • São referidos em menor número aspetos relativos à forma como o professor lida com a dinâmica da turma e as estratégias específicas que utiliza.
Atitude do professor Uso adequado da voz e gestos Categorias de análise Nº de ref. Adequação do tom de voz, linguagem e gestos 19 Língua gestual 3 Elevação da voz para controlar comportamentos disruptivos Pouca expressividade 2 2 Pouca intervenção do professor 2 Ritmo acelerado 2 Excesso de expressividade Manutenção do mesmo tom de voz 1 Uso da expressividade Voz alta Voz baixa 1 1 • A grande maioria dos observadores reporta a adequação do uso da voz e dos gestos utilizados durante a aula pelo professor. • Apesar de não ser explicitamente evidenciado nos guiões os observadores comentam também o uso adequado da linguagem. • Em alguns casos são reportadas dificuldades ou desadequação do tom de voz ou do excesso ou falta de expressividade.
Atitude do professor Interação individualizada com alunos Categorias de análise Nº de ref. Acompanhamento individualizado 11 Participação dos alunos nas atividades 10 Acompanhamento dos alunos com dificuldades 9 Interação entre os alunos 4 Acompanhamento do trabalho dos alunos 4 Atenção a comportamentos disruptivos 3 Dificuldades na interação individualizada 3 Inexistência de interação 3 Pertinência da interação Contacto físico 2 1 • Os observadores reportam a interação individualizada como parte do acompanhamento individualizado realizado pelos professores, de uma forma geral ou aos alunos com maiores dificuldades, e da participação dos alunos nas atividades propostas. • São também reportados a inexistência de interação individualizada ou dificuldades em manter uma interação individualizada com os alunos.
Atitude do professor Habilidade para mudar estratégias se os alunos não mostram compreensão esperada Categorias de análise Nº de ref. Inexistência de mudança de estratégia 17 Utilização para colmatar dúvidas 10 Evidência de capacidade do professor para mudar de estratégias Utilização para os alunos com maiores dificuldades Utilização de exemplos 9 8 6 Mudança de termos para melhor explicitação 3 Recurso a uma diversidade de estratégias 3 Adequação das estratégias utilizadas Problemas logísticos 2 Recurso a questões 1 Dificuldades na mudança de estratégia 1 1 • Uma grande parte dos casos relatam a inexistência de mudança de estratégia. • No entanto, a maioria dos observadores comentam a utilização de mudança de estratégia para melhor compreensão dos alunos e explicitam a forma como estes professores a realizam nas aulas. • Em grande parte dos casos em que é utilizada, a mudança de estratégia parece ser consequência da não compreensão dos alunos, que obriga o professor a alterar a forma de explicitar determinado conteúdo.
Atitude do professor Existência de sistematizações que contribuem para a aprendizagem Categorias de análise Nº de ref. Resolução de tarefas 11 Existência e diversidade de sistematização 8 Esquemas, gráficos ou desenhos 7 Inexistência de sistematização 6 Registos dos alunos 4 Materiais manipuláveis diversos 3 Relação com conteúdo anteriores Sínteses no final dos temas 3 Discussão Revisão dos conteúdos Sínteses no quadro ou apresentação Trabalho de grupo Trabalhos de casa 2 2 2 1 1 3 • Na maioria dos casos os observadores referem a existência de sistematizações que contribuem para a aprendizagem e especificam o tipo de estratégias utilizadas. • No entanto, são também reportados alguns casos em que não são realizadas sistematizações.
Atitude do professor Outro descritor relevante na categoria Categorias de análise Nº de ref. Participação e motivação dos alunos 5 Dinâmica da aula 1 Vigilância da professora 1 • Os observadores sugerem três descritores relevantes na categoria Atitude do professor. • O descritor sugerido com maior expressividade é relativo à participação e motivação dos alunos. Este é, de facto, um aspeto muito referido nos comentários desta dimensão, o que expressa a necessidade que os observadores sentiram de dar conta destes aspetos no guião.
Observações sobre a aula – O que chamou à atenção • Aspetos negativos A : aspetos negativos observados 3 1 : A chegada dos alunos à aula demorou muito tempo 2 : Alguns alunos não estão atentos 3 : Dificuldade de comunicação 4 : Falta de dinamismo na participação dos alunos 5 : Os alunos com mais dificuldades são menos estimulados 6 : O professor é permissivo 02/11/202 0 3 1 1 3 1 50
Observações sobre a aula – O que chamou à atenção • Aspetos relativos ao professor 1 : de afetividade 2 : de clareza na explicação A : atitude do professor 5 2 4 3 : de controle do trabalho dos alunos 4 : de distanciamento (negativo) 1 2 5 : de entusiasmo pelos conteúdos 6 : de estímulo 7 : de incentivo 8 : pelo uso do humor 02/11/202 0 3 1 2 51
Observações sobre a aula – O que chamou à atenção • Aspetos relativos alunos 1 : A atenção dos alunos 2 : O interesse e empenho 3 : A participação dos alunos muito ativa A : atitude dos alunos 3 5 3 • Aspetos relativos ao clima da aula Os alunos estão à vontade, existem momentos bem humorados, Bom clima de aprendizagem. • Grau de proeficiência do trabalho dos alunos 02/11/202 0 52
Observações sobre a aula – O que chamou à atenção • Aspetos relativos às estratégias 1 : Apelo à descoberta dos erros 2 : Diferenciação de atividades consoante os alunos 3 : Estratégias diversas e motivantes 4 : Eficácia na motivação 5 : Falar em língua inglesa 6 : Os alunos estão instruídos para algumas tarefas rotineiras 7 : Promoção da interdisciplinaridade 8 : Ritmo dinâmico 9 : Tarefas de prevenção comportamentais 10 : Utilização do jogo 02/11/202 0 A : estratégia pedagógica 1 1 2 1 1 1 2 53
Reflexão final • Avaliação da aula (36 referências) Objeto da reflexão 02/11/202 0 • Condicionantes da aula e da ação do professor (5 r. ) • Verificação da concordância entre pares (3 r) Aula produtiva com um bom desempenho na relação do ensino/aprendizagem Houve, em determinado momento da aula, desadequação de estratégias estimulantes, direcionadas aos alunos menos motivados e/ sem material escolar. Que de facto os programas condicionam a nossa prática. Nem todos tivemos a mesma perceção do que foi a aula no seu conjunto mas estivemos todos de acordo que a professora consegue “; controlar”; o comportamento dos alunos e imprimir um bom ritmo de trabalho. 54
Reflexão final Caraterísticas da reflexão 02/11/202 0 • Existiu um bom diálogo, dei algumas sugestões e ouvi outras muito boas. • Clima de cordialidade e aceitação dos vários pontos de vista apresentados. 55
Reflexão final Efeitos da reflexão 02/11/202 0 • Concluímos que poderia ser diferente basear-se a observação numa atividade mais colaborativa e participativa. • Consciencialização do decorrer da aula. 56
O que é que a OPMUSA nos pode dizer? 02/11/2020 57
Para discutir • Para além do receio de abrir a porta da sala de aula ao olhar dos pares, que parece ter sido ultrapassado pelos participantes, quais são os efeitos da observação na melhoria das práticas ? Como podemos conhecê-los? • Que fatores facilitam a reflexão sobre as práticas pedagógicas próprias? Como é que a observação de pares se relaciona com esses fatores? 02/11/202 0 58
Para memória futura • Quais são os efeitos da observação na melhoria das práticas ? • Que aspetos reteve na memória sobre a apreciação que lhe foi feita acerca da sua(s) aula(s) ? • Que alterações introduziu na sua prática ? 02/11/202 0 59
Saber mais sobre a OPMUSA 02/11/2020 60
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